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Cadu – 3° β / TIII · Solidificação do sangue no interior dos vasos sanguíneos ou das câmaras cardíacas, em um indivíduo vivo.TROMBOSE TROMBO X COÁGULO TROMBO · Massa sólida de sangue que se forma pela coagulação sanguínea. · Pode se formar em qualquer área do sistema cardiovascular. - CARACTERÍSTICAS · Foscos. · Friáveis / sofrem fragmentação. · Aderem à estrutura na qual se forma. - TIPOS · Oclusivos - Causam obstrução total. · Semioclusivos - Causam oclusão parcial da luz. · Parietais / murais - São aqueles que se formam em locais em que a luz é muito grande, de modo que não obstruem completamente. · Assépticos - Não possuem microrganismos. · Sépticos - Possuem microrganismos. · Vermelhos - Possuem predominância de hemácias. · Brancos - Têm composição maior de fibrina. · Mistos - Possuem composição “balanceada” de hemácias e de fibrina. COÁGULO · Se formam após a morte, quando o sangue entra em contato com o ar e após hemorragias (hematomas). - CARACTERÍSTICAS · Elásticos. · Brilhantes. · Não aderentes. ETIOPATOGÊNESE LESÃO / DISFUNÇÃO ENDOTELIAL · Consegue, sozinho, promover o desenvolvimento da trombose. O endotélio tem capacidades tanto coagulantes quanto anticoagulantes, mas o desenvolvimento de processos agressivos sobre ele pode potencializar a sua capacidade de pró-coagulação, dado que haverá elevação da produção dos fatores de coagulação e ativadores de plaquetas, visto a redução de sua ação anticoagulante ou perda do revestimento contínuo dos vasos sanguíneos. Quando ocorre a lesão endotelial, o colágeno exposto é reconhecido pelos sítios do FVW (glicoproteína multimérica), mesmo em seu formato globular, no qual muitos de seus receptores estão indisponíveis. Com isso, o FVW sofre alterações conformacionais, pelo fluxo sanguíneo, que resultam no desenvolvimento de uma estrutura alongada e ativa, isto é, com os seus receptores evidentes para processos de ligação. Em decorrência disso, o FVW passa a atuar como um sensor do dano à parede vascular, causando a hemostasia primária, ou seja, é iniciada a adesão plaquetária no local do dano endotelial que promove a formação do tampão / agregado plaquetário. Ao final da hemostasia primária, a protease ADAMS13 degrada os multímeros do FVW, de modo a evitar a continuidade da agregação plaquetária. A hemostasia secundária é iniciada pelo transporte e proteção proteolítica, pelo FVW, do fator VII da coagulação. Quando esse fator é liberado na circulação, ele adquire a sua forma ativa, VIIa, que desencadeia a cascata de coagulação. Ao fim da cascata, o fator X é convertido em fator Xa, que vai até a protrombina e a converte em trombina, a qual transforma o fibrinogênio em fibrina. Sendo assim, as plaquetas presentes no agregado sofrem alterações em seu citoesqueleto que causam sua contração. Para finalizar, é preciso que ocorra a fibrinólise. Nesse sentido, o endotélio sintetiza e libera o ativador de plasminogênio, que é convertido em plasmina, cuja função é degradar a fibrina. ALTERAÇÃO DO FLUXO / VELOCIDADE DO SANGUE · Aumento ou redução da velocidade do sangue. · Turbulência do fluxo sanguíneo. - Lesão, diretamente, o endotélio. · Independentemente de qual a causa dessa alteração, alteração da velocidade ou turbulência, o endotélio é ativado e o fluxo sanguíneo laminar deixa de existir, fazendo com que plaquetas e outros componentes sanguíneos circule mais próximos do endotélio. · A estase sanguínea dificulta a remoção dos fatores pró-coagulantes e diminui a chegada dos fatores anticoagulantes. ALTERAÇÃO DOS ELEMENTOS DO SANGUE · Aumento da quantidade de plaquetas. · Maior quantidade de fatores pró-coagulantes. · Redução da quantidade dos anticoagulantes. DESTINO DOS TROMBOS · Os pequenos sofrem trombólise espontânea por meio do sistema fibrinolítico. · Podem se tornar oclusivos ou semioclusivos. - Nos oclusivos pode ocorrer, ainda, o restabelecimento parcial da circulação, pelo processo de recanalização do trombo. Isso ocorre por meio da proliferação endotelial que forma canais que permitem o fluxo de sangue através do trombo. · Organização. Pode ocorrer o desenvolvimento de um processo inflamatório em que os fibroblastos são ativados e com isso há a síntese de fibrose, resultando em organização do trombo / adesão do trombo à parede do local em que foi formado. - Impede a formação de êmbolos. · Calcificação. · Formação de colônias bacterianas ou fúngicas. · Êmbolos.