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6. Compreenda os tipos de insulina com enfoque na NPH e como é sua administração (antes e depois do parto). Estude o uso dos hipoglicemiantes orais
durante a gestação. 1
💉
6. Compreenda os tipos de insulina com enfoque na 
NPH e como é sua administração (antes e depois do 
parto). Estude o uso dos hipoglicemiantes orais 
durante a gestação.
Terapêutica medicamentosa de escolha: insulina exógena 
ação ideal: mimetizar ação da insulina endógena (2 componentes)
nível basal, mais baixo, secretado entre as refeições, durante a noite e em jejum
nível pós-prandial
💡 A chamada terapia basal utiliza uma ou duas injeções diárias de insulinas de ação intermediária ou prolongada. A 
terapia de bolus constitui-se de múltiplas injeções diárias de insulinas de ação rápida, geralmente administradas 
junto às refeições. A terapia dita bifásica combina insulinas de diferentes durações em pré-misturas
O uso de todas elas objetiva controlar níveis glicêmicos, mantendo valores de fração específica de hemoglobina glicosilada 
(HbA1c) em faixa que permita retardar a progressão da doença
Deve ser indicada quando o controle glicêmico não ocorrer com a dieta
As mais utilizadas durante a gestação são caracterizadas de acordo com o tempo de ação:
Intermediárias: insulina neutral protamine hagerdorm (NHP) - Insulina Humana Recombinante NPH
Rápidas: insulina regular
preconizada na terapia em bolus (controle de glicemia prandial) em pacientes com DM tipo 1 e 2
Ultrarrápidas: lispro e asparte (análogas da insulina humana se mostram seguras, com passagem transplacentária mínima e 
sem evidências de teratogênese)
6. Compreenda os tipos de insulina com enfoque na NPH e como é sua administração (antes e depois do parto). Estude o uso dos hipoglicemiantes orais
durante a gestação. 2
NPH
Suspensão cristalina
Insulina com adição de protamina → prolonga seu efeito (ação intermediária)
Seu uso dá-se em combinação com a insulina regular ou com a insulina análoga monomérica de ação rápida
Mecanismo de ação: o efeito da insulina sobre a diminuição da glicose sanguínea deve-se à absorção facilitada de glicose, após a 
ligação da insulina aos receptores nos músculos e nas células gordurosas e da simultânea inibição da produção de glicose pelo 
fígado.
Farmacocinética: a insulina tem uma meia-vida de poucos minutos, mas processo de absorção é influenciado por vários fatores 
(por exemplo, dose de insulina, via e local de administração), razão pela qual são observadas variações intra e inter paciente. O 
início da ação ocorre em aproximadamente 1 hora após a administração subcutânea, atinge o pico entre 4 e 6 horas após a 
administração e tem uma duração de 12 a 20 horas.
Efeitos adversos (?)
*EAC1
Na DM pré-gestacional
DM tipo 2: Podem apresentar bom controle glicêmico apenas com adequação de dieta
DM tipo 1: Necessidade de associação com a insulina humana NPH e insulina de ação rápida (30 minutos antes das refeições) e 
ultrarrápida (aplicada 15 minutos antes das refeições)
Necessidade diária de insulina varia sensivelmente durante a gestação
Mantém-se próxima à pré-gestacional nas primeiras 7 semanas 
diminui entre 7 e 15 semanas
volta a subir consideravelmente entre 28 e 32 semanas
Fatores que condribuem para necessidades maiores: peso antes da gestação e ganho de peso durante a gestação
HCFMUSP
DM tipo 1: 
1° trimestre: 0,6U/kg/dia
2° trimestre: 0,8U/kg/dia
3° trimestre: 1U/kg/dia
DM tipo 2:
1° trimestre: 0,5U/kg/dia
2° trimestre: 0,7U/kg/dia
3° trimestre: 0,9U/kg/dia
2/3 da dose total com NPH
1/3 da dose total com insulina ultrarrápida
6. Compreenda os tipos de insulina com enfoque na NPH e como é sua administração (antes e depois do parto). Estude o uso dos hipoglicemiantes orais
durante a gestação. 3
Na DMG
Uso de insulina ocorre quando a terapêutica dietética e atividade física não são suficientes para alcançar controle metabólico 
desejado
Uso de NPH fracionada em 3 tomadas: jejum, almoço e 22h
dose inicial: 0,5U/kg/dia 
1/2 dose pela manhã
1/4 dose no almoço
1/4 dose 22h
Caso necessário, introduzir insulina de ação rápida antes das refeições
Hipoglicemiantes orais
Atualmente, na literatura mundial, vários estudos apresentam uma alternativa, os hipoglicemiantes orais, que sempre foram 
contraindicados durante 
a gestação, devido ao aumento da incidência de malformações, hipoglicemia neonatal e óbito, resultados estes baseados em 
estudos com pequena casuística, em série de casos ou caso-controle.
Revisando a literatura foram encontrados vários estudos randomizados, controlados, com um grande número de casos, 
comparando a glibenclamida e a metformina com a insulinoterapia, mostrando que estas drogas são eficazes no controle 
glicêmico e não diferem da insulinoterapia quanto às complicações perinatais.
Classificados em 5 grupos
Meglitinida: age estimulando secreção de insulina; não há trail que avalie efeitos na gravidez → classe C
Tiazolidinonas: age aumentando sensibilidade periférica à insulina ; efeitos colaterais: ganho de peso edema, anemia, 
hepatotoxicidade → classe C
Acarbose e miglitol: inibidores da α-glucosidase (impede quebra de carboidratos), atrasa absorção de carb. e reduz 
hiperglicemia pós-prandial; causa desconforto intestinal, cetoacidose e disfunção renal → não foi testada na gestação 
Metformina: diminui gliconeogênese hepática e absorção da glicose, aumentando sua utilização periférica; não é 
teratogênica; utilizada em casos de ovários policísticos
Glibenclamina: age ligando-se aos receptores da célula-β, bloqueando o canal de potássio e abrindo o canal de cálcio, o que 
aumenta o cálcio intracitoplasmático e estimula a liberação da insulina. Porém podem também reduzir a produção hepática da 
glicose, que contribui para hiperglicemia de jejum. Como efeito secundário, a droga pode aumentar a sensibilidade nos 
tecidos periféricos
Hipoglicemiantes orais têm sido considerados opção terapêutica para pacientes com DM tipo 2 ou DMG
Glubirida não ultrapassa barreira placentária (uso na gestação parece seguro)
Metformina (ainda não liberada pelo FDA durante a gestação)
estudo HCFMUSP: menor freq. de hipoglicemia neonatal, sem complicações maternas e fetais, 30% precisou de insulina 
complementar
medicamento atravessa barreira placentária e não há estudos que assegurem a segurança a longo prazo

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