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Instrumentos endodônticos 
 
1. Histórico dos instrumentos 
 
O conhecimento da morfologia e da 
composição dos instrumentos irá auxiliar no 
maior aproveitamento do mesmo na técnica. 
 
A endodontia começa 3500 A.c com a teoria 
de Gusano, o qual seria esse o mal do dente, 
um ser que vive dentro do dente e o come. 
 
Seguido disso houve outros autores: 
➢ Pierre Fouchard (1728): introduziu o 
primeiro instrumento no dente, 
considerado o pai da odontologia. 
➢ Maynard (1838): fez o primeiro 
instrumento endodôntico a partir de 
uma mola de relógio; conseguiu 
extirpar um nervo e alargar o canal 
de forma cônica. Em 1875 começa a 
fabricação industrial, porém sem um 
padrão, cada empresa fazia de um 
jeito. 
➢ August Maillefer (1889): Criou o 
extirpa nervos. Porém não eram 
instrumentos muito bons, tinham 
baixa resistência a fratura, removia 
somente a polpa e não alargavam os 
canais. 
➢ Industria Keer Manufacturing Co. 
(1915): é criada a primeira lima que 
se torna útil para remoção de 
dentina. 
➢ Ingle (1955): publica um estudo que 
mostra a discrepância do tamanho 
das limas e dos cones de guta percha 
e padroniza os instrumentos. Em 
1961 ele publica o primeiro trabalho 
sobre os instrumentos padronizados. 
➢ 1958 e 1959 o comitê de ética de 
endodontia padroniza os 
instrumentos e contata os 
fabricantes, as regras para 
padronização incluem: 
I. Padronização do diâmetro e 
conicidade dos instrumentos. 
II. Padronização do aumento 
gradual dos instrumentos 
III. Um novo sistema de 
classificação dos instrumentos 
a partir de seus diâmetros. 
Ingle mostra que a instrumentação 
inadequada dos canais pode estar associada 
a falta de uniformidade dos instrumentos. 
Essas regras são usadas até hoje. 
 
2. Limas endodônticas 
 
As limas são compostas por cabo, ponta 
ativa, parte ativa (enroscada, sempre 
constante 16mm), cursor (medir o quanto 
você quer entrar com a lima) e intermediário 
(medindo 5, 9, ou 15 mm; responsável por 
dar tamanhos diferentes as limas). 
 
 
 
A cor das limas também é padronizada. As 
limas de série especial (06, 08 e 10) não 
possuem uma cor específica, somente a 10 é 
padronizada com a cor roxa. Já as limas de 1ª 
série, 2ª série e 3º série variam de acordo 
com o tamanho em branco, amarelo, 
vermelho, azul, verde e preto. 
A numeração segue a regra de 5 em 5 da 10 
até a 60 e de 10 em 10 da 60 até a 140. 
O comprimento das limas varia em 21 mm, 
25 mm e 31 mm. Tanto 1º série (15 a 40), 2º 
série (45 a 80), 3º série (90 a 140) e série 
especial possuem esses tamanhos. 
 
 
 
A conicidade do instrumento varia de acordo 
com seu tamanho inicial (D0) e final (D16). 
Para entender a conicidade dos instrumentos 
é importante entender o que é TIP e TAPER. 
 
TIP: diâmetro (largura) da ponta do 
instrumento. O valor do TIP está 
correlacionado ao número da lima, por 
exemplo: 
Lima 30 = TIP 0,30 
Lima 45 = TIP 0,45 
 
Resumindo, o número do cabo representa 
em centésimos de milímetros o tamanho do 
diâmetro inicial da lima (D0). 
 
TAPER: conicidade do instrumento. A cada 
mm (D0 a D16) você ganha conicidade, que é 
o TAPER. Essa conicidade é padronizada em 
0,02mm, ou seja, a cada TAPER (ex: D0 a D1) 
aumenta-se 0,02mm de diâmetro. 
 
 
 
Seguindo o exemplo anterior: 
 
Lima 30 = Tem o D1 com valor de 0,32mm. 
Lima 45 = Tem o D1 com valor de 0,47 mm. 
 
Portanto o D16 de cada lima vai variar de 
acordo com sua numeração, dessa forma, o 
diâmetro de cada lima varia de acordo com 
seu número. 
A variação do diâmetro e característica 
cônica das limas são assim definidas porque a 
anatomia do canal é cônica, assim como sua 
largura varia de dente para dente, e pessoa 
para pessoa. 
 
 
 
 
O cálculo do diâmetro de uma lima é feito a 
partir da fórmula: 
 
DX: Comprimento x conicidade (=0,02) + 
ponta TIP 
 
Por exemplo: 
 
D16 de uma lima 30 = 16 x 0,02 + 0,30 = 0,62 
D14 de uma lima 40 = 14 x 0,02 + 0,40 = 0,68 
 
IPC: Outros instrumentos possuem taper 4% 
 
e 6%. 
 
 
Quanto ao tipo de material elas são do tipo 
aço inoxidável e Níquel titânio. 
Aço inoxidável: são compostas por ferro e 
teores de cromo acima de 12%; elas não 
oxidam e são mais resistentes à fraturas, 
possuem grande dureza, com pouca 
elasticidade e flexibilidade. 
Níquel titânio (NiTi): não oxida, possuem boa 
compatibilidade biológica, super elasticidade, 
memoria elástica e muita flexibilidade. 
 
Quanto ao tipo de uso elas são manuais ou 
mecanizadas. 
Instrumentos manuais: Extirpa nervos, 
Hedstroem, Lima K, Flexofile, K de Niti e C+. 
Intrumentos mecânicos: Gattes Gliden, largo, 
espirais lentulho, NiTi rotatórios ou 
reciprocrantes. 
 
Limas tipo K (keer) 
 
São limas que foram fabricadas pela indústria 
Keer. 
As limas kerr são de aço inoxidável, com um 
quadrado vazio no cabo, podem ser de 1º, 2º, 
3ª série ISO e série especial. São usadas para 
exploração, alargamento e limagem. A 
secção transversal é quadrangular e a 
instrumentação é feita com ¼ de volta. 
 
 
 
Limas tipo K Flexofile 
 
Possuem só a primeira série ISO, são feitas 
também de aço inoxidável, a secção 
transversal é triangular, aumentando a sua 
flexibilidade e sua capacidade de corte; 
somente um terço de volta é necessário para 
o corte da dentina. São usadas em canais 
mais atrésicos, duros, que possuem uma 
deposição contínua de dentina terciária as 
quais comprimem a poupa. São identificadas 
por um quadrado cheio na ponta; muito 
usadas para limagem e alargamento. 
 
 
 
O corte da lima K Flexofile é maior devido a 
sua secção transversal, que permite que o 
ângulo de torção seja maior, promovendo um 
corte maior. 
 
 
 
Limas tipo Hedstrõem 
 
As limas hedstrõem também são de aço 
inoxidável de 1º. 2º e 3º série ISO, sua secção 
tem formato circular (em formato de virgula), 
possuem um circulo no cabo para 
identificação. Possuem alto poder de corte e 
são usadas apenas para limagem, a qual 
consiste apenas em penetrar e tracionar 
removendo dentina, tal característica é 
facilitada por sua secção transversal ser um 
pinheiro. 
 
 
 
 
 
Limas C+ 
 
São limas mais resistentes, usadas para 
canais calcificados. São de número 6 a 15, de 
tamanho 21 e 25 mm. 
 
Limas C Pilot 
 
São para canais mais atrésicos, de aço 
inoxidável, comprimento de 19, 21 e 25 mm. 
Número 6 a 15 (incluindo o número 12,5). 
 
Limas Niti Flex 
 
É um exemplo de limas manuais de Níquel 
titânio, usada para instrumentação de canais 
com curvatura moderadas e acentuadas. 
 
Instrumentos mecanizados 
 
➢ Gattes glidden 
 
Prepara o terço médio e cervical do dente 
Remove material restaurador 
Pode ser de aço inoxidável ou NITI 
Tem uma ponta inativa (cuidado com dentes 
curvos) 
Ponta ativa com formato de pêra 
Secção transversal em tríplice U 
Números de 1 a 6 (correspondente ao 
número de ranhuras da haste, gattes com 2 
ranhuras e gattes 2) 
Comprimento de 28 a 32 mm 
Cinemática de penetração e retrocesso (enfia 
e tira) 
 
As gattes não provocam desvios no canal, 
mas podem perfurar o canal (hiatregenia), 
dependendo da anatomia dele e do diâmetro 
da broca. 
Todas têm um tip que corresponde a uma 
lima. Como por exemplo: Gattes 1 
corresponde a lima 50, Gattes 2 corresponde 
a lima 70, e assim por diante. 
Começa sempre da maior para a menor, 
porque o canal afina em sentido apical. Em 
molares e pré-molares começa com a quatro 
até a dois, em anteriores começa com a 6 e a 
5. 
 
➢ Largo 
Correponde a gattes e a lima partindo da 
dois. Comparando a gattes com a largo a 
largo tem a ponta ativa maior que a gattes. 
Preparo do terço cervical, é de aço inoxidável 
ou NITI, tem ponta inativa, forma cilíndrica, 
secção transversal em tríplice U, nº de a 1 a 6 
(ranhuras na haste), tem comprimento de 28 
a 32 mm, tem cinemática de penetração e 
retrocesso (entra e sai). 
 
➢ Lentullo 
 
Gattes 1 2 3 4 5 6 
Largo --- 1 2 3 4 5 
Lima 50 70 90 110 130 150 
Diâmetro 0,50 0,70 0,90 0,110 0,130 0,150 
 
3. Cirurgia de acesso endodôntico 
A cirurgia de acesso endodôntico visa 
encontrara poupa, “cair no vazio”. Contudo, 
quando a poupa sofre reação e produz 
 
dentina, não cai no vazio. 
 
O acesso é feito a partir da abertura 
coronária. Quando cair no vazio usa a sonda 
Heim, se não cair tenta encontrar com ela. 
Depois de cair no vazio, faz a remoção do 
teto salientando a forma de contorno e 
conveniência. 
 
Passo a passo para o acesso: 
 
I. Anestesia: um tubete de 
infiltrativa ou mentoniana. 
II. Exame radiográfico: a tomada 
radiográfica é vertical para 
incisivos e caninos e horizontal 
para pré-molares e molares. 
III. Ponto de eleição: o ponto de 
eleição é feito com uma broca 
esférica 1012 ou 1014, consiste 
em entrar com a broca em linha 
reta até ter uma profundidade 
igual a sua ponta ativa. O objetivo 
do ponto de eleição é facilitar o 
acesso a câmara pulpar. É 
importante preservar o cíngulo e 
as cristas marginais e as bordas 
marginais, pois, se as retirar ele 
perde a função do dente de 
apreender os alimentos. 
IV. Direção de trepanação: com uma 
broca 1014, 1016 faz uma janela 
no esmalte em direção a 
vestibular isso em dentes 
anteriores (a posição da broca é 
45º) e em posteriores vai em 
direção a raiz. 
V. Remoção do teto: quando 
encontrar a câmara pulpar, vai 
varrendo o teto com a broca 
esférica ou a endo Z, de modo que 
seja facilitado a visualização do 
canal. 
VI. Forma de contorno: depois de 
fazer o teto delimita a forma de 
contorno que varia de dente para 
dente. 
 
O passo a passo a ser seguido é o mesmo em 
todos os dentes, contudo varia as formas de 
contorno e a forma de acesso. 
 
Grupo I: Incisivos centrais superiores 
 
I. Exame radiográfico: tomada 
radiográfica vertical 
II. Ponto de eleição: acima do cíngulo 
palatino e entre as cristas marginais. 
III. Direção de trepanação: após o ponto 
de eleição, inclina-se a broca a 45º até 
cair no vazio. 
IV. Remoção do teto: remove o teto com 
a broca esférica ou a endo Z. 
V. Forma de contorno: triangular com 
base voltada para incisal. 
 
 
 
Grupo I: Incisivos laterais superiores 
 
I. Exame radiográfico: tomada 
radiográfica vertical 
II. Ponto de eleição: acima do cíngulo 
palatino e entre as cristas marginais. 
Mais mesializado devido a anatomia 
do dente. 
III. Direção de trepanação: após o ponto 
de eleição, inclina-se a broca a 45º até 
cair no vazio. 
IV. Remoção do teto: remove o teto com 
a broca esférica ou a endo Z. 
V. Forma de contorno: triangular com 
base voltada para incisal. 
 
 
 
Grupo I: Caninos superiores 
 
I. Exame radiográfico: tomada 
radiográfica vertical 
II. Ponto de eleição: acima do cíngulo 
palatino e entre as cristas marginais. 
III. Direção de trepanação: após o ponto 
de eleição, inclina-se a broca a 45º até 
cair no vazio. 
IV. Remoção do teto: remove o teto com 
a broca esférica ou a endo Z. 
V. Forma de contorno: oval no sentido 
cervico- incisal por conta de sua 
anatomia. 
 
 
 
Grupo II: 1º Pré-molar superior 
 
I. Exame radiográfico: tomada 
radiográfica horizontal 
II. Ponto de eleição: no centro do sulco 
central. 
III. Direção de trepanação: após o ponto 
de eleição, segue com a broca reta 
em direção ao corno pulpar. 
IV. Remoção do teto: remove o teto com 
a broca esférica ou a endo Z, até ver 
os dois canais que esse dente pode 
ter. 
V. Forma de contorno: oval no sentido 
vestíbulo-lingual por conta de sua 
anatomia de ter duas raízes, um 
vestibular e uma palatina. 
 
Cada cúspide possui um corno pulpar, os 
cornos pulpares são extensões da polpa em 
direção às cúspides. 
 
 
 
 
 
Grupo II: 2º Pré-molar superior 
 
I. Exame radiográfico: tomada 
radiográfica horizontal 
II. Ponto de eleição: no centro do sulco 
central. 
III. Direção de trepanação: após o ponto 
de eleição, segue com a broca reta 
em direção ao corno pulpar. 
IV. Remoção do teto: remove o teto com 
a broca esférica ou a endo Z, até ver o 
canal. Esse dente possui apenas um 
canal. 
V. Forma de contorno: oval no sentido 
vestíbulo-lingual por conta de sua 
anatomia. 
 
Cada cúspide possui um corno pulpar, os 
cornos pulpares são extensões da polpa em 
direção às cúspides. 
 
 
 
 
 
 
Grupo III: Molares superiores 
 
I. Exame radiográfico: tomada 
radiográfica horizontal 
II. Ponto de eleição: no centro do sulco 
central, mais para a mesial. 
III. Direção de trepanação: após o ponto 
de eleição, segue com a broca reta 
em direção ao corno pulpar. 
IV. Remoção do teto: remove o teto com 
a broca esférica ou a endo Z, até ver 
os três canais do dente, podem ter 
até cinco canais devido a variação 
anatômica. 
V. Forma de contorno: triangular com 
vértice voltado para vestibular por 
conta de sua anatomia tendo duas 
raízes na vestibular e uma na lingual. 
Pode ter formato oval quando houver 
os canais MV1 e Mv2 e for segundo 
molares. 
 
Cada cúspide possui um corno pulpar, os 
cornos pulpares são extensões da polpa em 
direção às cúspides. 
 
 
 
 
Anatomia de primeiros molares 
superiores 
 
 
 
 
Anatomia de segundos molares 
superiores 
 
Grupo IV: Incisivos centrais e laterais 
inferiores 
 
I. Exame radiográfico: tomada 
radiográfica vertical 
II. Ponto de eleição: acima do cíngulo 
palatino e entre as cristas marginais. 
III. Direção de trepanação: após o ponto 
de eleição, inclina-se a broca a 45º até 
cair no vazio. 
IV. Remoção do teto: remove o teto com 
a broca esférica ou a endo Z. 
V. Forma de contorno: triangular 
pequena com base voltada para 
incisal. 
 
Pode haver dois condutos abaixo do 
cíngulo. 
 
 
 
 
 
Grupo IV: Caninos inferiores 
 
I. Exame radiográfico: tomada 
radiográfica vertical 
II. Ponto de eleição: acima do cíngulo 
palatino e entre as cristas marginais. 
III. Direção de trepanação: após o ponto 
de eleição, inclina-se a broca a 45º até 
cair no vazio. 
IV. Remoção do teto: remove o teto com 
a broca esférica ou a endo Z. 
V. Forma de contorno: oval no sentido 
cervico-incisal por conta de sua 
anatomia. 
 
 
 
 
 
Grupo V: 1º Pré-molar inferior 
 
I. Exame radiográfico: tomada 
radiográfica horizontal 
II. Ponto de eleição: no centro do 
sulco central. 
III. Direção de trepanação: após o 
ponto de eleição, segue com a 
broca reta em direção ao corno 
pulpar. 
IV. Remoção do teto: remove o teto 
com a broca esférica ou a endo Z, 
até ver os dois canais que esse 
dente pode ter. 
V. Forma de contorno: oval no 
sentido vestíbulo-lingual por 
conta de sua anatomia, podendo 
ter dois condutos, um vestibular e 
um palatino. 
 
Cada cúspide possui um corno pulpar, os 
cornos pulpares são extensões da polpa em 
direção às cúspides. 
 
 
 
 
 
Grupo V: 2º Pré-molar inferior 
 
I. Exame radiográfico: tomada 
radiográfica horizontal 
II. Ponto de eleição: no centro do 
sulco central. 
III. Direção de trepanação: após o 
ponto de eleição, segue com a 
broca reta em direção ao corno 
pulpar. 
IV. Remoção do teto: remove o teto 
com a broca esférica ou a endo Z, 
até ver os dois canais que esse 
dente pode ter. 
 
V. Forma de contorno: oval no 
sentido vestíbulo-lingual por 
conta de sua anatomia, podendo 
ter dois condutos, um vestibular e 
um palatino. 
 
Cada cúspide possui um corno pulpar, os 
cornos pulpares são extensões da polpa em 
direção às cúspides. 
 
 
 
 
 
Grupo VI: Molares inferiores 
 
VI. Exame radiográfico: tomada 
radiográfica horizontal 
VII. Ponto de eleição: no centro do 
sulco central, “poço”. 
VIII. Direção de trepanação: após o 
ponto de eleição, segue com a 
broca reta em direção ao corno 
pulpar. 
IX. Remoção do teto: remove o teto 
com a broca esférica ou a endo Z, 
até ver os três canais do dente, 
podem ter até cinco canais devido 
a variação anatômica. 
X. Forma de contorno: triangular 
com vértice voltado para distal 
quando tiver somente três 
condutos, e quadrado quando 
tiver até quatro condutos. O 
segundo molar inferior 
geralmente é menor por isso a 
forma de contorno também será 
menor. 
 
Cada cúspide possui um corno pulpar, os 
cornos pulpares são extensões da polpa em 
direçãoàs cúspides. 
 
 
 
 
Primeiro molar inferior 
 
 
 
 
Segundo molar inferior 
 
4. Anatomia interna dos dentes 
 
Existe uma rede de canais dentro do dente, 
mas usamos o canal principal para acessar, 
pois é o mais largo e o que acessa a polpa. 
 
 
 
 
1- Canal principal: canal que acessamos 
2- Canal colateral: é o canal adjacente ao 
canal principal que é ligado ao canal 
principal por um interconduto; tem 
acesso direto com o ápice. 
3- Canal lateral: Canal ligado ao canal 
principal na horizontal. 
4- Canal secundário: é o que dá origem 
ao acessório, tem contato direto com 
o principal. 
5- Canal acessório: tem contato direto 
com o ápice, tem origem no 
secundário. 
6- Interconduto: liga um canal a outro 
7- Canal recorrente: sai do principal e 
retorna ao mesmo. 
8- Canais reticulares: rede de canais que 
se encontram próximo ao ápice. 
9- Canal delta apical: é o canal principal 
que tem contato direto com o ápice. 
 
Preparo bem-feito e ampliamento dos canais 
auxilia na irrigação efetiva de outros canais, 
uma vez que aumenta a embocadura do 
canal. 
PUE é uma ponta de ultrassom, usada 
endodontia para irrigar os canais 
O termo correto não é canal radicular e sim 
sistemas de canais. 
 
Incisivo central superior 
 
Possui um ombro palatino na altura do 
cíngulo que deve ser removido para realizar o 
acesso. Tem um canal principal um lateral (as 
vezes). 
 
Incisivo lateral superior 
 
Pode ter uma curvatura para distovestibular, 
assim, para acessar essa curvatura deve ser 
feito um alivio para mesial para conseguir 
alcançar o ápice. Geralmente é menor que o 
incisivo central superior. Tem também um 
ombro palatino que deve ser removido. São 
comuns canais acessórios e anomalias. 
 
Canino superior 
 
Tem uma raiz e um canal de comprimento 
aproximado de 27,2 mm. Pode apresentar 
desvio para distal ou para vestibular. E 
necessário um cuidado maior para acessar 
esses dentes pois estão bem próximos do 
canal nasal. 
 
Incisivos inferiores 
 
São os menores dentes da boca. Devido a 
formação de dentina o canal pode ser mais 
achatado e até mesmo formar dois condutos 
a partir de um, isso ocorre porque a 
deposição de dentina o faz virar dois. 
 
 
 
Como pode ser visto na imagem acima a 
secção transversal é achatada. É mais comum 
ter dois canais em incisivos laterais inferiores. 
 
Caninos inferiores 
 
É menor que o canino superior. Pode ter uma 
ou duas raízes no sentido vestíbulo-lingual, 
pode ter também um ou dois condutos 
 
seguindo a anatomia radicular. Geralmente 
tem 25 mm de comprimento. 
1º pré-molar superior 
 
Possui duas raízes, um vestibular e uma 
lingual, dessa forma, apresenta dois condutos 
radiculares também. Tem comprimento 
aproximado de 21,4 mm. O CAD para esses 
dentes é um só pois a radiografia apresenta 
uma só raiz. 
As raízes podem estar fusionadas, porém os 
canais estarem bifurcados no terço médio, 
formando dois canais, pode ocorrer também 
das raízes se interconectarem por istmos 
(porção estreita que liga uma ou mais 
estruturas) no terço apical. 
Além disso, pode haver bifurcações das raízes 
e canais no terço médio, havendo uma 
variação de 1 a 3 canais e raízes no 1º pré-
molar superior. Nesses casos são duas 
vestibulares e uma lingual. 
 
2º pré-molar superior 
 
Possui uma raiz e uma canal, tem 
comprimento aproximado de 21,8 mm. Em 
30% dos casos, pode haver dois condutos no 
terço médio unidos por istmos, geralmente 
quando há dois condutos o palatino é o que 
tem acesso direto a polpa. A presença de 
curvatura apical é comum, além disso, pode 
ter canais acessórios, porém é menos que em 
incisivos. 
 
1º pré-molar inferior 
 
Tem comprimento aproximado de 21,6mm, é 
mais comum ter uma raiz e um canal 
radicular, contudo, pode haver variações e 
ter dois condutos e dois canais. É mais 
comum a variação de canais, ficando mais 
difícil o acesso pois se tornam mais atrésicos. 
 
2º pré-molar inferior 
 
Tem comprimento aproximado de 22,1 mm, 
com uma raiz e um conduto radicular. Possui 
menos variações que o 1º pré inferior, porém 
pode apresentar duas raízes e dois canais no 
sentido vestíbulo-lingual. Apresenta 
inclinação coroa/raiz. 
1º molar superior 
 
Apresenta comprimento aproximado de 
21,5mm, possui três raízes e quatro canais. É 
internamente mais complexo. Pode sofrer 
variações e ter até 5 canais, isso ocorre 
porque a raiz mesio vestibular é achatada e 
com isso gerar a deposição de dentina e a 
divisão dela até três canais, MV, MV1 e MV2. 
Os três canais mais comuns são mesio 
vestibular, disto vestibular e palatino, sendo 
o palatino o maior deles. 
 
2º molar superior 
 
Tem comprimento aproximado de 21 mm, 
possui três raízes e até quatro canais, é um 
molar menor e a chance maior é de ter três 
canais, seu acesso é mais oval. Um canal 
mesio vestibular, um disto vestibular (mais 
abaixo do MV por isso é mais oval) e um 
palatino. Tem mais chance das raízes se 
fusionarem e por esse motivo os canais 
estrem dispostos em linha reta com MV e DV 
mais próximos. 
 
1º molar inferior 
 
Tem comprimento aproximado de 21,6mm, 
com duas raízes, uma mesial e outra distal, 
com três canais (2 mesiais e 1 distal). Pode 
ocorrer variação de até quatro canais (dois 
mesiais e dois distais, determinando a forma 
de contorno quadrada. Pode ocorrer um 
terceiro canal na mesial, o mesio mesial, 
totalizando cinco canais. Os dois canais 
mesiais podem convergir e apresentar 
forame único no terço apical. 
 
2º molar inferior 
 
Sua morfologia é extremamente parecida 
com a do 1º molar inferior, porém tem raízes 
mais curtas e mais curvas com comprimento 
aproximado de 21,6 mm, com duas raízes 
mesio distal, podendo estar fusionadas, é 
comum de dois a quatro canais, sendo mais 
 
comum três canais. 
 
5. Limpeza e modelagem dos 
sistemas de canais 
 
Técnica de acesso se difere da técnica de 
instrumentação. 
Limpeza e modelagem: remover o teto para 
tirar o que está sujo e contaminado. 
Técnica instrumental: preparar o canal para 
receber o material obturador. 
Obturação: Selar o canal 
Restauração: devolver função e estética para 
o dente. 
 
Depois de realizar o acesso (cirurgia que visa 
acessar o canal radicular) faz-se a limpeza da 
cavidade com hipoclorito de sódio. A 
irrigação com hipoclorito visa retirar os 
debris (restos de dentina infectada) que são 
deixados pela broca no acesso e promover a 
desinfecção do canal, matar todos as células 
bacterianas presentes. 
 
A. Preparo químico mecânico: o preparo 
químico mecânico inicia com solução 
irrigadora de hipoclorito de sódio e 
EDTA. Nesse processo é feita a 
desinfecção com hipoclorito que mata 
as bactérias e remoção dos debris, 
por conseguinte faz-se a dissolução de 
tecidos com EDTA que dissolve tecido 
inorgânico, a lima também pode 
dissolver, e com hipoclorito que 
dissolve tecido inorgânico da polpa e 
da dentina. Por fim, outra ação do 
preparo químico mecânico é a 
lubrificação com hipoclorito que tem 
efeito detergente, facilitando a 
entrada dos instrumentos 
endodônticos. O hipoclorito também 
sessa sangramento e clareia a 
cavidade melhorando a visualização 
do canal. Esse preparo é feito com 
injeção e aspiração consecutivas que 
auxiliam na remoção de debris. 
 
B. Preparo químico mecânico – 
Modelagem: consiste no preparo do 
interior do canal com limas e brocas. 
Tem como função fazer a limpeza do 
canal trazendo conicidade ele e 
preparando o para receber o material 
obturador. Na polpa a quantidade de 
microrganismos é maior que a 
imunidade do organismo, não sendo 
possível que o sistema imune os 
combata, assim, a modelagem é o 
procedimento que visa diminuir a 
infecção, abrindo os canais e 
removendo o máximo de 
microrganismos possível para que o 
sistema imune consiga combater. 
 
6. Técnicas de instrumentação: 
 
Técnica de instrumentação seriada de Ingle: 
os instrumentos endodônticos são usados em 
ordem crescente em toda a extensão do 
canal, sempre antes de cada lima é feito a 
lavagem do canal. 
 
 
 
Técnicasescalonadas: Existem dois tipos de 
técnicas escalonadas a ápice-coroa que 
começa com uma lima de maior 
comprimento e vai diminuindo, começa com 
a de 31mm, vai para a de 25mm e finaliza 
com a 21mm. 
 
A segunda técnica é a técnica coroa-ápice 
que vai da coroa até o ápice. Essa técnica foi 
 
proposta por Schilder em 1974, ele propôs o 
conceito de limpeza e modelagem. 
 
Limpeza e modelagem de Schilder: visa 
desenvolver uma forma cônica-progressiva 
do canal; manter o canal mais estreito 
apicalmente para não extravasar hipoclorito 
no meio externo e obter o preparo cônico em 
múltiplos planos. 
Schilder fala que é importante manter a 
anatomia do canal e manter o forame o mais 
fino e limpo possível para não extravasar 
hipoclorito. 
O conceito de limpeza e modelagem de 
Schilder visa usar o sistema de irrigação como 
ação química e os instrumentos como ação 
mecânica. 
 
 
 
Vantagens da técnica coroa-apice (CROWN-
DOWN): 
 
▪ Favorece o sistema de irrigação 
porque trabalha primeiro o terço 
cervical e depois o terço médio e por 
difusão o terço médio vai sendo 
descontaminado pelo hipoclorito. 
▪ Permite liberar os instrumentos 
apicalmente, vai alargando os canais 
aos poucos. 
▪ Melhor condição de obturação do 
canal radicular. 
▪ Menor formação de degrau, 
perfuração e fratura do instrumento. 
▪ Maior facilidade de colocação de 
medicação (mesma coisa do 
hipoclorito e a guta) 
▪ Menor dor pós-operatória, pois há um 
menor risco de extravasamento (do 
ápice para o meio externo) de restos 
necróticos e microrganismo. 
▪ Oferece maior exatidão para 
estabelecer o calibre na região apical, 
pois permite melhor acesso ao ápice. 
 
Passo a passo da técnica escalonada CROWN- 
DOWN: 
 
1) Radiografia inicial e planejamento 
2) Anestesia 
3) Descontaminação coronária e acesso 
(remoção do teto juntamente a 
remoção de tecido cariado) 
4) Isolamento absoluto (um canal não 
tem sucesso sem o isolamento 
absoluto) 
5) Com a radiografia inicial você vai 
determinar o CAD, que é o 
comprimento aparente do dente e 
selecionar a limpa para fazer o 
cateterismo. O CAD é medido usando 
uma régua que terá seu ponto zero na 
cúspide mais alta da radiografia após 
medi-la irá tirar 1mm do valor 
encontrado, visto que a radiografia 
não é precisa quanto ao tamanho. Pós 
isso, irá selecionar a lima que vai usar 
se é de 31mm. 25mm ou de 21mm. 
6) Com o acesso feito e removido todo 
tecido cariado presente, realiza-se a 
lavagem e aspiração com hipoclorito 
que vai fazer a desinfecção, 
dissolução dos tecidos e lubrificação 
do canal. 
7) Pós isso, é feito o CATETERISMO com 
a lima 10, o cateterismo é feito 
visando o reconhecimento do canal, 
saber se ele amplo ou atrésico, curvo 
ou reto. 
Lavagem e aspiração com hipoclorito 
para promover desinfecção, 
dissolução dos tecidos e lubrificação. 
8) Feito o cateterismo dá-se início a 
LIMPEZA PASSIVA. A limpeza passiva 
consiste em entrar com a lima 15 com 
2/3 do CAD, por exemplo se o CAD 
deu 21 vai entrar com a lima medida 
em 14 mm. 
Lavagem e aspiração com hipoclorito 
para promover desinfecção, dissolução 
 
dos tecidos e lubrificação. 
 
9) Feito a limpeza passiva acha-se a 
PATÊNCIA, que é a lima até o ápice 
livre e desimpedida. Na lima 15 vai ser 
medido o CAD e delimitado com o 
cursor e vai com ela até o ápice. 
10) RADIOGRAFIA para descobrir se é 
comprimento real (CR). Se na 
radiografia a lima 15 estiver atingindo 
o ápice o CAD será igual ao CR. 
Lavagem e aspiração com hipoclorito 
para promover desinfecção, dissolução 
dos tecidos e lubrificação. 
11) Descoberto o comprimento real 
realiza-se o ALARGAMENTO DO 
ÁPICE, para não perder a patência, 
durante a instrumentação. O 
alargamento é feito com até a lima 
25mm, que é o máximo que pode 
alargar o ápice. Atingido a patência 
com a lima 15 e lavado e aspirado 
com hipoclorito, vai com a lima 20, 
lava e aspira com o hipoclorito e vai 
com a lima 15 novamente para não 
perder a patência e entra com a lima 
25 a última lima usada para alargar o 
ápice. 
Lavagem e aspiração com hipoclorito 
para promover desinfecção, dissolução 
dos tecidos e lubrificação e patência com 
a lima 15. 
 
 
 
12) O PREPARO DO CORPO DO CANAL é 
feito com a Gates Glidden em um 
avanço decrescente crown down. Em 
pré-molares e molares segue-se a 
sequência de gates 4, 3, 2 e quando 
são anteriores segue a sequência 
6,5,4,3,2 (até a curvatura em canais 
curvos). A gates 4 vai ficar restrita ao 
terço cervical, a gates 3 fica restrita 
ao terço médio e a gates 2 vai até o 
terço apical onde começa a 
instrumentação. O movimento da 
gates é de entrada e saída e cada 
gates é feita a lavagem e aspiração 
com hipoclorito e a patência com a 
lima 15. 
13) A DETERMINAÇÃO DO CT 
(COMPRIMENTO DE TRABALHO) é 
feita a partir do comprimento real e 
ele auxilia, de acordo com Schilder, a 
não perfurar o forame. CT é o 
comprimento real menos 1mm, que 
seria a distância mínima para não 
perfurar o ápice. 
 
𝐶𝑇 = 𝐶𝑅𝐷 − 1𝑚𝑚 
 
14) Pós determinação do CT começa a 
instrumentação com a lima 60, uma 
vez que a gates 2 corresponde a lima 
70, vai diminuído as limas de até 
conseguir atingir o comprimento de 
trabalho, a lima que atingir o 
comprimento de trabalho é a LIMA 
DO DIÂMETRO ANATÔMICO 
(geralmente é a lima 40). A cada lima 
lavar e aspirar com hipoclorito e fazer 
patência com a lima 15. RADIOGRAFIA 
DA LIMA DO DIÂMETRO ANATÔMICO. 
 
 
 
15) Achado a lima do diâmetro anatômico 
é necessário alargar o canal para que 
 
a guta entre facilmente, tirando o 
máximo de dentina infectada e 
ajudando que a guta chegue até 70. 
Para alargar o canal uso duas limas 
acima da lima do diâmetro 
anatômico, por exemplo se a lima for 
a 40 vou alargar com a 45 e a 50, e a 
lima 50 será minha LIMA DE 
MEMÓRIA. A lima de memória é a 
última lima a atingir o CT. Se a lima do 
diâmetro anatômico for a 50 não 
alargar mais, alargar no máximo ate 
55. 
 
 
 
16) RADIOGRAFIA DA LIMA DE MEMÓRIA, 
pós ter encontrado a lima de 
memória é feito radiografia dela no 
canal. 
17) Se eu alarguei até a 50 eu 
preciso devolver a conicidade ao 
canal em um movimento 
determinado RECUO ESCALONADO, 
no qual eu vou recuando um 
milímetro a partir do CT com limas 
maiores. O recuo é feito com três 
limas acima da lima de memória, por 
exemplo, a lima de memória é 50 
recuo com 60, 65 e 70. A cada lima 
lava e aspira com o hipoclorito e faz 
patência com a lima 15. 
 
 
 
 
 
 
 
Istmo = porção estreita que liga uma coisa a 
outra. 
Carreamento = levar. 
Largar (lançar) mão: unir alguma coisa 
 
2º etapa 
 
7. Alterações da Polpa: 
Existem três formas de alterações do tecido 
pulpar: 
Física: Restaurações, caneta mal refrigerada 
etc. 
Química: adesivo, ácido, gel clareador (prova 
pulpite), são tóxicos e agridem o dente. 
Bacteriológica: bactéria que agridem o dente, 
nesse caso é chamado de grangrena. 
 
Já em algumas restaurações o fato de você 
fazer o preparo (mecânico) e restaurar 
aquele dente, com adesivos, ácidos e outros 
 
materiais restauradores você vai afetar a 
polpa, pois, existe comunicação dos túbulos 
dentinários com a polpa. Sendo assim, 
quanto maior for a cárie ou a injuria (fratura) 
mais fácil será de acometer a polpa. 
 
A dor a noite indica que existe uma alteração 
da polpa, já que a polpa se manifesta com 
alterações de temperatura, por exemplo, em 
que a temperatura está mais baixa. 
 
Quando se tem dor exacerbada ao frio e faz o 
teste térmico e ele da um pulo da cadeira, 
tem uma inflamação ali, que com um 
estímulo de gelado e quente ela vai doer. 
Quando essa pulpite é inicial ele vai sentir 
dor ao frio, quando ela está mais avançada 
vai sentir dor ao quente e alívio ao frio. 
 
O aumento das células de defesa na presença 
de uma injuria aumenta o volume sanguíneo 
dentro da polpa, consequentemente, 
aumenta o volume da polpa. 
 
Uma hiperemia é o aumento de volume 
sanguíneo em uma região do corpo, com 
objetivo de combater uma injúria. 
 
Pulpite reversívelA inflamação provoca aumento de volume 
sanguíneo (hiperemia) que pode regredir 
sem deixar estigmas (cicatrizes, rastros, 
feridas). Quando ainda não rompeu o feixe 
vásculo nervoso, consigo curá-la só 
removendo a causa. 
 
Pulpite irreversível 
 
Nessa pulpite rompe-se o feixe vásculo 
nervoso e pode haver relatos de dor, quando 
ela ainda é aguda. Nesses casos o tratamento 
é a realização do canal. 
 
Na tentativa de eliminar uma injuria, 
aumenta-se o número de células de defesa, 
logo, de sangue naquela região, isso, provoca 
uma pressão no interior da polpa, 
provocando dor e a tornando sensível a 
qualquer estímulo. Quando a pressão 
aumenta muito, ocorre o rompimento do 
feixe vásculo - nervoso (característica de uma 
pulpite irreversível), ocorrendo isso, a pessoa 
para de sentir dor, contudo, quando isso 
ocorre existem regiões sem sangue ficam 
sem oxigênio e tem morte celular. 
 
Em crianças que a polpa é mais ampla, a 
resposta a estímulos, quando isso ocorre, é 
mais comum, porque tem como o sangue 
circular dentro da polpa, entretanto, em 
pessoas mais velhas que a polpa é estreita, a 
circulação sanguínea fica mais dificultada. 
Ainda, é importante dizer que em canais 
finos o rompimento do feixe vásculo - 
nervoso provoca uma necrose mais rápida, 
ocasionando também, aumento de bactérias 
naquele local. 
 
As células que combatem a agressão são os 
neutrófilos, células polimorfonucleares, elas, 
por apoptose, agem combatendo e matando 
tudo que estiver causando injuria. Assim, 
corpos necróticos vão se acumulando no 
forame e extravasando para a região externa, 
causando um espessamento do ligamento 
periodontal. 
 
Anacorese é o movimento de entrada das 
bactérias na polpa devido a uma injuria 
externa, pela circulação sanguínea elas 
encontram na polpa já inflamada um 
ambiente favorável para progressão. 
 
Outra forma de infecção é pela porta de 
entrada que é a boca, a partir de uma carie as 
bactérias que estão na boca invadem a polpa. 
 
Também é comum por janelas, que é quando 
uma injuria no periodonto progride até afetar 
a polpa. 
 
Diante dessas três formas de infecção fica 
claro que não é necessário ter cárie para ter 
canal, atentar-se a essas outras formas de 
infecção. 
 
As bactérias que atingem a polpa, depois de 
 
consumir toda a polpa orgânica, tornam-se 
anaeróbias pelo chip microbiano. Nesse 
estágio, as células que vão agir são os 
macrófagos, que vão fagocitar essas células 
mortas, aumentando o volume de células 
necróticas e formando mais exsudato, esse 
exsudato vai enraizando para o tecido 
periodontal até formar uma fistula (sinaliza 
uma inflamação) e/ou um abcesso (a 
drenagem ocorre de forma espontânea). 
Quando um exsudato não sai ele fica 
causando patologias no osso, tais como um 
cisto, um granuloma etc. 
 
Tipos de pulpite irreversível 
 
❖ Pulpite Irreversível Aguda 
 
Sintomatologia muito alta, característica 
exacerbada, processo de cicatrização lento 
porque tem muito tecido pulpar, o processo 
inflamatório é gritante. Geralmente, o dente 
se encontra fechado. 
Tem um ligeiro espessamento do ligamento 
periodontal, sendo uma desorganização 
óssea, dado que a tendencia do osso na 
presença de uma bactéria, uma inflamação, é 
se afastar dessa agressão, caracterizando 
uma reabsorção óssea, ocorrendo o esse 
espessamento. 
 
❖ Pulpite Irreversível Crônica 
 
É uma inflamação que persiste por um 
período longo, com morte tecidual maior, no 
qual os fenômenos inflamatórios ocorrem em 
lentidão. Tais características são mais vistas 
em dentes que se encontram abertos, 
podendo também ocorrer em dentes 
fechados. 
Pode haver resposta do dente ao teste de 
vitalidade, dado que, ainda pode existir vida 
dentro da polpa. 
 
BIZU: Na Pulpite não é possível ver nada na polpa, ela é vista 
e diagnosticada clinicamente, apenas o espessamento do 
ligamento periodontal pode ser visto. 
 
A polpa em contato com o meio externo ela 
sofre uma reação. Com relação a pulpite 
crônica esse tipo de reação a subdivide em 
duas: 
 
➢ Pulpite crônica Ulcerativa 
 
Tecido branco em volta do dente, formado 
por células de defesa (glóbulos brancos), que 
tem dor quando mexe, porque o exsudato 
pode extravasar, uma vez que ele usa a coroa 
como uma via de drenagem, sangra 
facilmente. 
É uma úlcera tópica de aspecto granuloso, 
com uma barreira abaixo dela leucocitária. 
 
➢ Pulpite crônica Hiperplásica 
 
Mesmo que pólipo pulpar. É característico o 
crescimento exacerbado de tecido conjuntivo 
(tecido pulpar cresce para fora da coroa). É 
mais comum em pacientes jovens com ampla 
abertura coronária, pois, esse tem uma polpa 
mais espessa. E é mais comum em molares 
que tem mais tecido pulpar. A polpa exposta 
apresenta-se com pólipo avermelhado ou 
rósea. 
É esperado ter um teste de percussão 
positivo, porque a região de Periápice está 
inflamada. 
 
Diagnóstico 
 
Paciente chega deve ser perguntado como é 
a dor, ela dói sozinha ou dói quando mastiga. 
 
Quanto ao aparecimento da dor: 
Provocada: quando mastiga, quando faz a 
percussão com o cabo do espelho, quando 
dói a noite – a polpa é formativa, nutritiva e 
sensorial, por isso, a noite que é mais frio ela 
pode doer - e na presença de endo ice. 
Espontânea: quando ela dói a qualquer 
momento. 
Se provoca a dor e a pessoa sente e para na 
hora a polpa está saldável. 
Duração da dor: 
Declínio rápido: a dor provocada passa 
rápido, pois a polpa está viva. 
Lento: a dor provocada é exacerbada e indica 
que a polpa está inflamada. Nesse caso tem 
 
que tratar canal. 
 
Frequência da dor: 
Intermitente: é intermitente quando sofre 
um estímulo como, doer a noite ou quando 
bebe algo gelado. 
Continua: quando dói o dia todo, sendo uma 
dor espontânea. 
 
Sede da dor: 
Localizada: é característico de uma pulpite 
reversível, dói um dente só. 
Difusa: dói mais de um dente, característica 
de uma pulpite irreversível porque a dor é 
muito exacerbada. 
 
Testes clínicos 
 
Teste térmico: frio (endo ice), polpa viva e 
inflamada vai reagir, a necrosada não, algo 
sério da acontecendo com ela/calor 
Teste elétrico: pulpo teste (não usa mais) 
Percussão: com cabo de espelho, se doer é 
inflamação. 
Palpação: pressiona o dedo na ponta das 
raízes. 
 
Características da Hiperemia 
 
Hiperemia é o aumento do fluxo sanguíneo 
que de início tem uma dor controlável que 
consegue ser tratada removendo a causa da 
agressão (pulpite reversível), contudo, 
quando ela é agravada a dor torna-se mais 
intensa e espontâneas o tratamento deve ser 
endodôntico (pulpite irreversível). 
Tem dor provocada por um doce, teste de 
percussão, alimentos ácidos, caracterizando 
uma pulpite reversível. 
Os dentes hiperêmicos, ainda que 
restaurados, são sensíveis às mudanças 
súbitas de temperatura, por algum tempo. 
A dor é deflagrada pelo frio e sessa assim que 
se estabelece o equilíbrio térmico. 
 
BIZU: A pulpite irreversível dói ao quente e melhora com o 
gelado, se intensificando com o calor. 
 
BIZU: Formar crista óssea apical tem que fazer reposição de 
hidróxido de cálcio. 
8. Protocolos farmacológicos para 
procedimentos eletivos e de 
urgência endodôntico 
 
Medicação é um conforto paliativo, não 
resolve, só tira a dor do paciente, o que 
resolve é extração e tratamento de canal. 
 
Paciente com dor, sabe-se que tem uma 
inflamação ou uma infecção. 
Fazem parte de procedimentos eletivos, 
(podem ser marcados, tem um pré 
agendamento) os pacientes assintomáticos. 
Nas urgências estão os pacientes que sentem 
dor, que são sintomáticos, e exigem o pronto 
atendimento. Nas urgências faz-se a abertura 
coronária e uma cirurgia de acesso aos canais 
radiculares. O objetivo do acesso é esvaziar o 
canal, com uma lima 15 entra 2/3, irriga e 
aspira e vai com toda a lima, pode alargar o 
canal com lima 20 e 25. 
 
Antibioticoterapia não é indicado quando o 
paciente tem dor ou abcesso. O antibiótico 
inibe ou mata os microrganismos da infecção 
local, para que seja mais fácil o sistema 
imunológico combater a infecção.Contudo, 
nas infecções intracanais o sistema 
imunológico não consegue combater e nem 
os antibióticos, por isso, tem o momento 
certo de receitá-los. 
 
Se o paciente chega com dor é preciso tornar 
ele assintomático para que seja possível 
agendar uma consulta e realizar o 
tratamento com calma, tornando os 
tratamentos favoráveis. 
Pacientes previamente assintomáticos os 
tratamentos feitos são favoráveis, espera-se 
nesses casos apenas o desconforto no 
período pós-operatório, após o tratamento 
de canal, nesses casos a sintomatologia é 
prevenida com a indicação de um analgésico. 
 
O analgésico indicado é dipirona 1g de 8 em 
8 horas. 
Se ele for alérgico a dipirona receita-se 
ibuprofeno 200mg ou paracetamol 700mg de 
6 em 6 horas. 
 
Posologia: receitar a primeira dose após o 
atendimento, com os respectivos intervalos, 
durante três dias, que é o tempo que a dor 
pode persistir no organismo. 
 
Pacientes previamente assintomáticos com 
tratamento desfavorável são comuns em 
tratamentos de molares e em casos de 
retratamento, porque são procedimentos 
que demandam mais tempo, tem curvatura 
de raiz, a raiz é mais atrésica, raízes com 
cálculo pulpar, dificultando o procedimento, 
sendo necessário mais anestesias. Nesses 
casos, os mediadores inflamatórios devem 
manter-se inibidos por um período 
prolongado, aumentando o tempo de 
trabalho com o controle da dor, assim, é 
indicado analgesia perioperatória. 
 
Previamente a consulta, 40min antes, 
receita-se: 
Dexametasona (decadron) 4mg (1comp) 
Ou pode ser receitado Betametasona 4mg 
(2comp/2mg) 
Pós a consulta é feita a analgesia com: 
Dipirona sódica 1g de 8 em 8 horas ou de 
500mg de 4 em 4 horas por três dias. 
Em caso de alergia ibuprofeno 200mg ou 
paracetamol 700mg de 6 em 6 horas por três 
dias. 
 
Pacientes previamente sintomáticos 
apresentam alguma condição pulpar (pulpite 
irreversível aguda) ou uma condição 
periradicular (necrose pulpar que 
compromete o periapice, como 
pericementite aguda e abcesso apical agudo). 
As pulpites irreversíveis remove-se a dor com 
o tratamento de canal, removendo a causa, 
por meio de um acesso ou tratamento 
endodôntico. 
Assim, após o procedimento de pulpectomia, 
deve-se receitar um analgésico para controle 
da dor residual. 
 
Pode ser necessário a prescrição de anti-
inflamatórios em alguns casos, para realizar o 
controle da dor e posteriormente o 
tratamento em uma semana depois ou 3 a 4 
dias depois, a literatura afirma que uma hora 
antes pode ser feito: 
Betametasona ou trometamina 10mg 
sublingual por cinco dias. 
Ou dexametasona (decadron) de 4mg por 
cinco dias. 
 
Bizu: deve ser realizado a checagem do controle da dor 
24hrs depois. 
 
Dipirona sódica 1g de 4 em 4 horas 
Ibuprofeno 200mg ou paracetamol 750mg DE 
6 em 6 horas. 
Ambos durante três dias. 
 
As necroses pulpares podem apresentar-se 
sem envolvimento periapical, como 
periodontites apicais agudas (pericementites) 
e abcessos apicais agudos. 
 
Nesses casos deve ser feito a prescrição de 
medicamentos perioperatórios: 
Dexametasona (decadron) 4mg (1comp) 1 
hora antes do procedimento. 
Ou Betametasona 4mg (2comp/2mg) 1 hora 
antes do procedimento. 
No pós-operatório: 
Dipirona 1g de 4 em 4 horas por três dias. 
Ou ibuprofeno 200mg e paracetamol 700mg 
de 6 em 6 horas por 3 dias. 
A anestesia local é infiltrativa, intraóssea ou 
intraligamentar, optar por lidocaína com 
epinefrina, mais de um tubete sempre. Se 
realizar o bloqueio diretamente no nervo não 
precisa das técnicas complementares como 
intrapulpar e intraligamentar. 
 
Uso de antibiótico como terapia 
complementar para pacientes portadores de 
doença sistêmica que induzem alterações 
metabólicas ou imunossupressão. 
 
Bizu: não receita antibiótico para abcesso, pois, esse resseca 
o ponto de flutuação e pode causar insucessos do 
tratamento. Em casos de abcessos o correto é realizar a 
drenagem, para aliviar a dor dele. Se o paciente estiver com 
abcesso e com trismo manda para o hospital. Quando uma 
infecção que é local e começa a disseminar deve ser recitado 
o antibiótico ou encaminha para o médico. 
 
1) Diabetes descompensado 
 
2) Doença renal crônica 
3) Lúpus eritomatoso sistêmica 
4) Alteração na válvula cardíaca por 
condição congênita. 
 
Nos casos citados acima e em casos de 
disseminação local, como o trismo, o 
antibiótico é indicado como complementar a 
técnica. 
 
Os sintomas de disseminação de uma 
infecção local, é uma celulite, linfadenite, 
limitação de abertura de boca, febre, 
taquicardia, falta de apetite, mal-estar geral. 
E necessário receitar um antibiótico ou 
encaminhar para o médico. 
 
Abcessos 
apicais em 
fase inicial 
Amoxicilina 500 mg de 8 
e 8 horas 
Pacientes 
com histórico 
de alergia a 
penicilina 
Claritromicina 
ou 
Azitromicina 
500 mg a 
cada 8 horas 
ou 
500mg a 
cada 24 
horas 
Infecções 
disseminadas 
(presença de 
celulite) 
Amoxilina + 
metronidazol 
500mg a 
cada 8 horas 
+ 
250mg a 
cada 8 hora 
Quando 
amoxicilina+ 
Metronidazol 
não dá certo 
Amoxicilina 
com 
clavulanato 
de potássio 
(k) 
500mg a 
cada 8 horas 
Pacientes 
com história 
de alergia às 
penicilinas 
clindamicina 300 mg a 
cada 8 horas 
 
Paciente que amoxicilina com metronidazol 
não funcionou já encaminha para o médico. 
 
Pacientes com histórico de ansiedade sente 
dores mais elevadas que o paciente normal, 
cerca de 10x mais, sem ter como controlar. 
Para controle, encaminha para o psicólogo ou 
trata com o ansiolítico. 
 
O protocolo farmacológico para controle da 
dor em paciente com histórico de ansiedade 
é: 
Oprazolan, clonazepan, rivotril ou midazolam 
7,5mg. O Midazolam é mais forte é melhor 
indicar os outros. 
 
9. Obturação dos sistemas de canais 
radiculares 
 
É necessário selar todo o preparo feito para 
que não haja maior disseminação de 
microrganismos. 
O cone de guta percha precisa chegar no CT, 
preenchendo todo o canal radicular por toda 
extensão do canal. O selamento deve ser 
hermético e tridimensional (em todas as 
faces, de forma 3d, sem bolha e sem espaço). 
O reparo apical também deve ser bem-feito 
para que o reparo periapical tenha uma 
resposta efetiva. 
A obturação é uma junção de todas as etapas 
e para isso todas as etapas devem ser bem-
feitas. 
No que tange aos objetivos, eles podem ser 
técnicos biológicos, para que a bactéria não 
retorne para o canal radicular. Outrossim, ele 
tem o objetivo de preenchimento e 
selamentos, bem selado, sem espaços vazios 
para não haver reinfecção. 
A irrigação deve ser efetiva e feita 
constantemente para alcançar regiões de 
istmos e reentrâncias, de modo que o 
cimento encontre esses locais e selem esses 
espaços. 
A manipulação do cimento é feita em placa 
de vidro com espátula 24, a proporção é no 
“olhômetro”, após condicionar o pó ao 
líquido é importante meche-lo fazendo 
movimentos em formato de oito, até ele 
desgrudar da placa fazendo uma linha. 
Como é feita a obturação – passo a passo da 
Técnica Hibrida de Tagger: 
Avaliar o canal e se ainda estiver atrésico 
alargar até 50 (canais mesiovestibular vai até 
40 com a lima de memória). 
1) Seleção do cone principal – corta o 
cone com a lâmina de bisturi duas 
 
vezes, para que o corte seja reto, uma 
vez pode ter bisel cortando uma vez 
só. Medindo com a régua calibradora 
no tapper anterior ao da lima de 
memória. O cone deve fechar de 
forma hermética o canal, havendo 
mais cone do que cimento, pois o 
cimento ajuda na adesão e essa 
adesão acaba, por isso, deve haver 
sempre MAIS CONE DO QUE 
CIMENTO. O cone deve estar em 
contato com todas as paredes do 
canal. O cone usado geralmente é o 
M fechado em tapper 40 ou 50. 
2) Colocação do cone- passa o cone no 
cimento e vai pressionando-o dentro 
do canal, de modo que o cimento se 
encontre em todas as paredes. Logo, 
passa o cimento no cone e coloca ele 
dentro do canal e espera secar. 
Quando o cimento está seco corta o 
cone na embocadura do canal com 
cortador de guta percha aquecido 
3) Condensaçãolateral apical - O cone 
oddus d’ deus M não precisa de cone 
acessório sempre, os cones acessórios 
são colocados com o auxílio do 
espaçador digital, coloca ele e vai 
colocando o cone acessório, esse 
movimento é determinado 
condensação lateral apical. 
4) Compactador - Condensa com os 
condensadores de Paiva (do menor 
para o maior) em um movimento 
chamado condensação vertical ou 
hidráulico. Ter cuidado com para não 
extravasar a guta percha ou muito 
cimento, extravasar um pouco de 
cimento pode. 
 
10. Alterações do periápice 
 
Quando se tem uma hiperemia ou uma 
inflamação da polpa e o feixe vasculo 
nervoso é rompido, dá-se início a uma pulpite 
irreversível aguda, nessa fase a polpa começa 
a sofrer morte celular. Quando a pulpite não 
e tratada o tecido pulpar entra em estado 
necrótico, e a infecção passa para o osso, 
causando alterações do periapice. 
 
O espaçamento do ligamento periodontal é 
característico da pulpite aguda e da 
periodontite apical aguda, dessa forma, deve 
ser avaliado a diferença de ambos com o 
exame clínico. Dor constante, dor ao gelado 
que demora passar, dor a noite e dor ao 
quente (clássico de pulpite irreversível) é 
característico de uma pulpite aguda, em uma 
periodontite apical aguda o tecido encontra-
se necrosado então não há dor constante, 
nem dor exacerbada ao aplicar o endo-ice. 
 
Os fatores etiológicos das alterações 
perirradiculares, são: 
Biológicos: microbianos 
Físicos: Trauma dentário e oclusão; 
instrumentação extra foraminal e 
movimentação dentária induzida. 
Químicos: medicação intracanal; solução 
irrigadora e materiais obturadores. 
 
Periodontite apical aguda: os sinais e 
sintomas são dor localizada e sensação de 
dente crescido(o espessamento do ligamento 
periodontal é maior, por isso, o dente fica 
mais afastado do alvéolo); o teste pulpar é 
positivo por conta da inflamação do 
periapice; teste de percussão é positivo para 
muita dor; dor ao mastigar e dor ao tocar no 
dente; a resposta a palpação é normal; nos 
achados radiográficos existe a ausência de 
lesão e leve espessamento do ligamento 
periodontal e o tratamento é a pulpectomia. 
 
Periodontite crônica é quando a periodontite 
apical aguda não é tratada e ela se torna 
crônica, nesse caso, não há presença de dor, 
ela é silenciosa. Contudo, ela pode agudizar, 
tornando-se um abcesso fênix e ter dor. 
 
Abcesso dento alveolar agudo: os sinais e 
sintomas são dor localizada, hiperemia, 
edema, purulento; positivo para o teste 
pulpar; positiva para o teste de percussão – 
muita dor e sensível ao toque -; a palpação é 
positiva, já que está em uma área que 
aumentou de volume; os achados 
 
radiográficos tem o espessamento do 
ligamento periodontal e sem lesão e o 
tratamento é por meio do reconhecimento 
do ponto de flutuação realizar a drenagem 
externa, pós isso, fazer o acesso e realizar a 
drenagem intracanal, fazer a medicação 
intracanal e quando estiver sequinho faz a 
pulpectomia. 
 
Abcesso dento alveolar crônico: os sinais e 
sintomas são ausência de dor e fistula, em 
uma fase silenciosa sem achados clínicos; o 
teste pulpar é negativo; o teste de percussão 
depende da morfologia do canal radicular 
(paciente sem luz do canal ou mais velho não 
vai sentir nada, um paciente mais novo pode 
sentir porque tem mais tecido, se o canal for 
mais amplo pode sentir porque tem 
bactéria); o teste de palpação não sente nada 
por que não está inchado, se não tem 
abcesso não sente dor; o exame radiográfico 
uma imagem radiolúcida periapical bem 
delimitada, com lesão na região e o 
tratamento é verificar se é necessário 
drenagem do canal (acesso), se tiver bolsa 
pode fazer pelo suco, se tem fistula tem que 
fazer a fistolografia, que é um exame que 
consiste em enfiar uma guta percha na fistula 
e radiografar, e se ela for para o canal é da 
polpa e se for pro periodonto é uma doença 
periodontal, e por fim faz uma pulpectomia. 
 
Periodontite apical crônica: os sinais e 
sintomas consiste em ausência de dor; teste 
pulpar negativo; teste de percussão é 
negativo; teste de palpação é negativo; no 
exame radiográfico tem presença de lesão 
periapical bem delimitada e o tratamento é a 
pulpectomia. 
 
Granuloma apical: nos sinais e sintomas há 
ausência de dor, o teste pulpar é negativo; 
teste de percussão é negativo e o teste de 
palpação é também negativo; nos achados 
radiográficos tem uma lesão periapical 
radiolúcida bem evoluída (maior), 
acometendo dentes vizinhos, e o tratamento 
é a pulpectomia. 
 
Cisto radicular: os sinais e sintomas tem 
ausência de dor; o teste pulpar é positivo; 
teste de percussão positivo; teste de 
palpação é positivo; nos achados 
radiográficos tem uma imagem radiolúcida 
bem delimitada por halo radiopaco e o 
tratamento é a pulpectomia. 
 
Abcesso fênix: é um diagnóstico crônico que 
agudizou, apresentou todos os sinais de um 
processo agudo. Os sinais e sintomas dor 
localizada exacerbada; teste pulpar positivo; 
teste de percussão positivo (com muita dor, 
sensível ao toque); teste de palpação 
positivo; no exame radiográfico tem uma 
lesão radiolúcida delimitada por halo 
radiopaco e o tratamento é pulpectomia. 
 
Bizu: não há evidências cientificas que provem que a 
periodontite apical cística pode regredir ou não com o 
tratamento de canal. O diagnóstico de cisto não é 
clínico é feito por biopsia ou extração. 
 
Bizu: diagnóstico de cisto é feito com exame 
histopatológico e NUNCA por raio-x. 
 
Bizu: se tem fistula é um processo crônico.

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