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Raiva: Sintomas, Transmissão e Prevenção

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30/03/23 
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- Notificação obrigatória 
- Doença viral 
• Vírus envelopado (sobrevive menos no ambiente**) 
• É inativado muito fácil por conta da camada de 
lipídios (lavar com água e sabão inativa o vírus) 
- Afeta o sist nervoso central 
- Baixa morbidade (poucos se infectam), alta mortalidade 
- Não existe cura nem tratamento 
- Existe vacina e soro 
- Existem 7 genótipos do lyssavirus 
• Apenas o genótipo tipo 1 é a raiva clássica 
- Os animais reservatórios são animais silvestres e domésticos 
• O principal reservatório é o morcego 
• Meio urbano: cão e gato 
• O morcego frugívoro também é um reservatório 
da raiva 
- Morcego Desmodus Rotundus 
• Principal espécie de morcego transmissor da raiva 
- O tempo de infecção depende do local da mordida, da carga 
viral etc. 
• Uma mordida no pescoço terá efeito mais rápido do 
que uma no pé 
Patogenia 
- Mordedura – saliva contaminada – vírus irá se 
multiplicar até atingir as terminações nervosas 
periféricas – vírus irá migrar até o sistema nervoso 
central – disseminação no sist nervoso central – lesão 
nervosa 
- Excretado em grandes quantidades na saliva do animal 
- Aparição dos sintomas depende de: 
• Caso seja no pescoço, os sintomas irão aparecer 
mais rápido, pois está mais perto da cabeça 
• A carga parasitária também importa 
• Gravidade da mordida (laceração) 
 
 
 
- Pode ser transmitido por mordedura ou arranhadura 
• Pele lesada 
• A principal forma de transmissão é pela saliva 
contaminada 
- O período de transmissão ocorre um pouco antes da 
manifestação dos sintomas 
- Não precisa necessariamente demonstrar agressão 
• Pode transmitir antes do período agressivo 
- Não há casos de transmissão natural entre pessoas 
• Há um caso na literatura sobre um transplante de 
córnea, onde ambos morreram 
- Após atingir o sistema nervoso central, a pessoa irá a óbito 
dentro de uma semana 
- Os herbívoros tendem a ficar mais isolados (forma 
paralitica) enquanto os carnívoros apresentam agressão a 
outros animais 
Sinais clínicos 
- estado paralitico 
• Paralisia dos masseteres 
• Salivação profusa e incapacidade de deglutição 
• Hidrofobia 
• Diarreia, pois, perde a habilidade de controlar. 
- Em humanos 
• Confusão mental 
• Paralisia progressiva até o coma 
• Hidrofobia 
Controle da raiva e tratamento 
- Vacina 
• Vacinação de cães e gatos de rua 
• Cobertura vacinal de pelo menos 80% da população 
canina e felina 
- Observação 
- Caso o acidente seja com um animal silvestre, além da 
vacina, se preconiza o soro 
- Eliminação de morcegos hematófagos com o uso de 
anticoagulantes 
- Não há tratamento 
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- Prevenção somente por vacina e soro caso seja 
contaminado. 
Diagnóstico 
- O material de diagnostico principal é o cérebro do animal, 
então os exames são feitos após a morte. 
- Exames: 
• Histologia 
• IFD 
• Inoculação e PCR. 
Profilaxia 
- A profilaxia consiste em higienizar o ferimento e entrar com 
a vacina (normalmente 5 doses) e soro. 
- É feito uma quarentena de 10 dias para analisar os sinais 
clínicos no animal. Após os 10 dias, se não apresentado os 
sintomas, o animal é liberado. 
- Em humanos: entrar imediatamente com soro e esquema 
vacinal. 
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