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Desafio O usufruto é um direito real de gozo ou fruição, que tem como partes envolvidas o nu-proprietário e o usufrutuário, havendo divisão igualitária dos atributos da propriedade. O nu-proprietário tem o direito de reinvindicar e dispor da coisa, enquanto o usufrutuário tem o direito de usar e fruir a propriedade. Maria é usufrutuária de um imóvel residencial e pretende arrendá-lo sem comunicar ao nu-proprietário, de forma que o arrendatário consiga transformá-lo em comércio de roupas e acessórios. Maria lhe procura para tirar algumas dúvidas. Como você avalia a idéia de Maria? É possível arrendar o imóvel conforme pretendido? Padrão de resposta esperado Não é possível arrendar o imóvel como pretendido. O usufrutuário pode arrendar o imóvel, mas não pode alterar a destinação econômica sem autorização do nu-proprietário. Assim, considerando que Maria não comunicará ao nu-proprietário a alteração da destinação econômica, não seria possível arrendar conforme pretendido. 1. O usufruto é modalidade de direitos reais de gozo ou fruição em que há como partes o usufrutuário e o nu-proprietário, sendo que o primeiro pode usar e fruir a propriedade e o segundo pode reivindicar e dispor desta. Dito isso, é correto afirmar que: Resposta incorreta. A. o nu-proprietário pode locar o imóvel. O nu-proprietário pode reivindicar e dispor da propriedade. O usufrutuário pode usar e fruir. Sendo assim, quem pode locar e usar o imóvel é o usufrutuário, e não o nu-proprietário. O nu- proprietário pode vender e reivindicar. No caso da ação possessória, ambos podem ingressar, pois são possuidores direto e indireto desta, respectivamente. Você não acertou! B. O nu-proprietário pode usar o imóvel. O nu-proprietário pode reivindicar e dispor da propriedade. O usufrutuário pode usar e fruir. Sendo assim, quem pode locar e usar o imóvel é o usufrutuário, e não o nu-proprietário. O nu- proprietário pode vender e reivindicar. No caso da ação possessória, ambos podem ingressar, pois são possuidores direto e indireto desta, respectivamente. Resposta incorreta. C. O usufrutuário pode vender o imóvel. O nu-proprietário pode reivindicar e dispor da propriedade. O usufrutuário pode usar e fruir. Sendo assim, quem pode locar e usar o imóvel é o usufrutuário, e não o nu-proprietário. O nu- proprietário pode vender e reivindicar. No caso da ação possessória, ambos podem ingressar, pois são possuidores direto e indireto desta, respectivamente. Resposta incorreta. D. O usufrutuário pode reivindicar o imóvel. O nu-proprietário pode reivindicar e dispor da propriedade. O usufrutuário pode usar e fruir. Sendo assim, quem pode locar e usar o imóvel é o usufrutuário, e não o nu-proprietário. O nu- proprietário pode vender e reivindicar. No caso da ação possessória, ambos podem ingressar, pois são possuidores direto e indireto desta, respectivamente. Resposta correta. E. Usufrutuário e nu-proprietário podem ingressar com ação possessória para proteger o imóvel. O nu-proprietário pode reivindicar e dispor da propriedade. O usufrutuário pode usar e fruir. Sendo assim, quem pode locar e usar o imóvel é o usufrutuário, e não o nu-proprietário. O nu- proprietário pode vender e reivindicar. No caso da ação possessória, ambos podem ingressar, pois são possuidores direto e indireto desta, respectivamente. 2. O usufruto é o direito real de gozo ou fruição por excelência, já que há entre usufrutuário e nu-proprietário a divisão igualitária dos atributos da propriedade. Sobre características do usufruto, pode-se afirmar: Resposta incorreta. A. o usufruto pode recair apenas sobre um único bem. O usufruto pode recair sobre um único bem ou vários bens de um mesmo patrimônio, podendo ser temporário ou vitalício, total ou parcial, voluntário ou legal. Além disso, o usufruto é intransmissível, podendo apenas ser objeto de cessão. Resposta incorreta. B. o usufruto somente pode ser vitalício. O usufruto pode recair sobre um único bem ou vários bens de um mesmo patrimônio, podendo ser temporário ou vitalício, total ou parcial, voluntário ou legal. Além disso, o usufruto é intransmissível, podendo apenas ser objeto de cessão. Você acertou! C. o usufruto pode ser total ou parcial. O usufruto pode recair sobre um único bem ou vários bens de um mesmo patrimônio, podendo ser temporário ou vitalício, total ou parcial, voluntário ou legal. Além disso, o usufruto é intransmissível, podendo apenas ser objeto de cessão. Resposta incorreta. D. o usufruto não pode ser voluntário. O usufruto pode recair sobre um único bem ou vários bens de um mesmo patrimônio, podendo ser temporário ou vitalício, total ou parcial, voluntário ou legal. Além disso, o usufruto é intransmissível, podendo apenas ser objeto de cessão. Resposta incorreta. E. o usufruto é transmissível. O usufruto pode recair sobre um único bem ou vários bens de um mesmo patrimônio, podendo ser temporário ou vitalício, total ou parcial, voluntário ou legal. Além disso, o usufruto é intransmissível, podendo apenas ser objeto de cessão. 3. O direito de superfície surgiu ainda no direito romano e passou a ser regido pelo Código Civil de 2002. Sendo assim, é correto afirmar que: Você acertou! A. está previsto nos arts. 1.369 e 1.377 do Código Civil e veio para subsitituir a enfiteuse. O direito de superfície está mesmo previsto nos arts. 1.369 e 1.377 do Código Civil e veio para subsitituir a enfiteuse, podendo ser de forma gratuita ou onerosa, concedendo o direito de construir ou plantar em imóvel alheio, constituindo-se sempre sobre bens imóveis, sendo o fundieiro aquele quem cede o imóvel e o superficiário aquele quem recebe o bem. Resposta incorreta. B. é possível apenas de forma gratuita. O direito de superfície está mesmo previsto nos arts. 1.369 e 1.377 do Código Civil e veio para subsitituir a enfiteuse, podendo ser de forma gratuita ou onerosa, concedendo o direito de construir ou plantar em imóvel alheio, constituindo-se sempre sobre bens imóveis, sendo o fundieiro aquele quem cede o imóvel e o superficiário aquele quem recebe o bem. Resposta incorreta. C. refere-se ao direito de habitar em determinado imóvel. O direito de superfície está mesmo previsto nos arts. 1.369 e 1.377 do Código Civil e veio para subsitituir a enfiteuse, podendo ser de forma gratuita ou onerosa, concedendo o direito de construir ou plantar em imóvel alheio, constituindo-se sempre sobre bens imóveis, sendo o fundieiro aquele quem cede o imóvel e o superficiário aquele quem recebe o bem. Resposta incorreta. D. pode recair sobre móveis. O direito de superfície está mesmo previsto nos arts. 1.369 e 1.377 do Código Civil e veio para subsitituir a enfiteuse, podendo ser de forma gratuita ou onerosa, concedendo o direito de construir ou plantar em imóvel alheio, constituindo-se sempre sobre bens imóveis, sendo o fundieiro aquele quem cede o imóvel e o superficiário aquele quem recebe o bem. Resposta incorreta. E. o fundieiro é aquele quem recebe o bem. O direito de superfície está mesmo previsto nos arts. 1.369 e 1.377 do Código Civil e veio para subsitituir a enfiteuse, podendo ser de forma gratuita ou onerosa, concedendo o direito de construir ou plantar em imóvel alheio, constituindo-se sempre sobre bens imóveis, sendo o fundieiro aquele quem cede o imóvel e o superficiário aquele quem recebe o bem. 4. Os direitos reais de garantia são o penhor, a hipoteca e a anticrese. Há ainda a alienação fiduciária em garantia, que constitui um direito real de garantia sobre coisa própria. São características desses direitos: Resposta incorreta. A. divisibilidade. Os direitos reais de garantia têm como características: preferência, indivisibilidade, sequela e excussão. Além disso, diferenciam-se da garantia pessoal, em que a dívida é garantida por uma pessoa. Você acertou! B. preferência. Os direitos reais de garantia têm como características: preferência,indivisibilidade, sequela e excussão. Além disso, diferenciam-se da garantia pessoal, em que a dívida é garantida por uma pessoa. Resposta incorreta. C. Impossibilidade de sequela. Os direitos reais de garantia têm como características: preferência, indivisibilidade, sequela e excussão. Além disso, diferenciam-se da garantia pessoal, em que a dívida é garantida por uma pessoa. Resposta incorreta. D. não excussão. Os direitos reais de garantia têm como características: preferência, indivisibilidade, sequela e excussão. Além disso, diferenciam-se da garantia pessoal, em que a dívida é garantida por uma pessoa. Resposta incorreta. E. garantia pessoal. Os direitos reais de garantia têm como características: preferência, indivisibilidade, sequela e excussão. Além disso, diferenciam-se da garantia pessoal, em que a dívida é garantida por uma pessoa. 5. A hipoteca é o direito real de garantia sobre coisa alheia com maior repercussão na prática. Sobre ela, é possível afirmar que: Resposta incorreta. A. incide sobre bens imóveis e móveis. A hipoteca incide apenas sobre bens imóveis, não havendo transmissão da posse, que se mantém com o devedor, sendo nula a cláusula que proíbe ao proprietário alienar o imóvel. Ainda, extingue-se a hipoteca pela extinção da obrigação principal, pelo perecimento da coisa, pela resolução da propriedade, pela renúncia do credor, pela remição, pela arrematação ou pela adjudicação. Resposta incorreta. B. transmite a posse. A hipoteca incide apenas sobre bens imóveis, não havendo transmissão da posse, que se mantém com o devedor, sendo nula a cláusula que proíbe ao proprietário alienar o imóvel. Ainda, extingue-se a hipoteca pela extinção da obrigação principal, pelo perecimento da coisa, pela resolução da propriedade, pela renúncia do credor, pela remição, pela arrematação ou pela adjudicação. Resposta incorreta. C. não permite que o proprietário aliene o imóvel durante a hipoteca. A hipoteca incide apenas sobre bens imóveis, não havendo transmissão da posse, que se mantém com o devedor, sendo nula a cláusula que proíbe ao proprietário alienar o imóvel. Ainda, extingue-se a hipoteca pela extinção da obrigação principal, pelo perecimento da coisa, pela resolução da propriedade, pela renúncia do credor, pela remição, pela arrematação ou pela adjudicação. Você acertou! D. extingue-se pela remição. A hipoteca incide apenas sobre bens imóveis, não havendo transmissão da posse, que se mantém com o devedor, sendo nula a cláusula que proíbe ao proprietário alienar o imóvel. Ainda, extingue-se a hipoteca pela extinção da obrigação principal, pelo perecimento da coisa, pela resolução da propriedade, pela renúncia do credor, pela remição, pela arrematação ou pela adjudicação. Resposta incorreta. E. com o perecimento da coisa, a hipoteca deve ser renovada. A hipoteca incide apenas sobre bens imóveis, não havendo transmissão da posse, que se mantém com o devedor, sendo nula a cláusula que proíbe ao proprietário alienar o imóvel. Ainda, extingue-se a hipoteca pela extinção da obrigação principal, pelo perecimento da coisa, pela resolução da propriedade, pela renúncia do credor, pela remição, pela arrematação ou pela adjudicação.
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