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_Apostila Bases da Medicina - Residência Médica_ Clínica Médica IV - Psiquiatria

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#metodologia
queempodera
Rafael GóisClínica Médica IV
Psiquiatria
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2023
© Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos à Editora Sanar Ltda. pela Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 
1998. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume ou qualquer parte deste livro, no todo ou em parte, sob quaisquer formas 
ou por quaisquer meios (eletrônico, gravação, fotocópia ou outros), essas proibições aplicam-se também à editoração da obra, bem 
como às suas características gráficas, sem permissão expressa da Editora.
Editora Sanar Ltda.
Rua Alceu Amoroso Lima, 172
Caminho das Árvores,
Edf. Salvador Office & Pool, 3º andar.
CEP: 41820-770, Salvador – BA.
Telefone: 0800 337 6262
www.sanarmed.com
atendimento.med@sanar.com
Apostila Bases da Medicina – Residência Médica: Clínica Médica IV - Psiquiatria
Rafael Góis
Thiago Aragão Leite
Gustavo Almeida
Renata Acácio Rocha
Richard Veiga Editoração
Thiago Almeida
Deborah Silva
Renata Panovich Ferreira
Tony Roberson de Mello Rodrigues
Matheus Feliciano da Costa Ferreira
Vinícius Côgo Destefani
Caio Nunes
Título |
Autor |
Coordenador |
Líder Editorial |
Produção Editorial |
Projeto gráfico |
Diagramação |
Capa |
Edição de textos |
Conselho editorial |
FICHA CATALOGRÁFICA
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Tuxped Serviços Editoriais (São Paulo-SP)
Ficha catalográfica elaborada pelo bibliotecário Pedro Anizio Gomes – CRB-8 8846
L533a Leite, Thiago Aragão (coord.).
 Apostila Bases da Medicina – Residência Médica: Clínica Médica IV - Psiquiatria / Coordenador: Thiago Aragão Leite;
 Autor: Rafael Góis. – 1. ed. – Salvador, BA : Editora Sanar, 2023. 
 222 p.; figs.
 E-book: 5.9 Mb; PDF.
 Inclui bibliografia.
 ISBN 978-85-5462-370-8.
 1. Clínica Médica. 2. Medicina. 3. Psiquiatria. 4. Residência. I. Título. II. Assunto. III. Coordenador. IV. Autor.
 CDD 616.89
 CDU 616.89
ÍNDICE PARA CATÁLOGO SISTEMÁTICO
1. Medicina: Psiquiatria.
2. Psiquiatria.
APOSTILA BASES DA MEDICINA – RESIDÊNCIA MÉDICA: CLÍNICA MÉDICA IV - PSIQUIATRIA
LEITE, Thiago Aragão (coord.). Apostila Bases da Medicina – Residência Médica: Clínica Médica IV - Psiquiatria. 1. ed. Salvador, BA: 
Editora Sanar, 2023. E-book (PDF; 5.9 Mb). ISBN 978-85-5462-370-8.
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AUTOR
RAFAEL GÓIS
Graduado na turma de 2012 pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Psiquiatra e Psicogeriatra 
pela Universidade Federal de São Paulo. Especialista em Medicina de Família e Comunidade pela Univer-
sidade Federal de Pelotas.
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COMO GARANTIR UMA APRENDIZAGEM 
EFICAZ E UMA RETENÇÃO DURADOURA?
Tentar aprender muitas informações e conteúdos juntos e rapidamente pode 
diminuir a sua habilidade de reter, relembrar e usar esse aprendizado, pois a 
memorização dos fatos isolados não ajuda a criação de conexões entre os 
conceitos, além de não estimular a interligação entre o conhecimento prévio e 
aprendizados novos. Entender e conectar as informações estudadas é essencial 
tanto para a nossa memória e retenção, quanto para as futuras aprendizagens. Por isso é tão 
importante garantir que você entendeu o que acabou de estudar e criou as conexões necessá-
rias entre os conceitos. Seguem algumas sugestões para que você possa fazer isso de maneira 
rápida e eficaz durante os seus momentos de estudo:
1. MAPAS MENTAIS
O Mapa Mental é uma ferramenta para organizar, memorizar e analisar 
melhor um conteúdo específico.
 u Quando fazer: Quando você precisa entender como os conceitos 
estão inter-relacionados ou memorizar partes importantes do 
assunto.
 u Como fazer: A partir do Título e da sua lista de palavras, comece a criar o seu Mapa:
a) Enquanto estuda um assunto, comece a escrever uma lista de palavras importantes que 
você não pode deixar de entender e reter na sua memória. Enquanto faz isso, pense em 
como essas palavras se conectam entre si.
b) Coloque o título no centro da folha. A partir dele, puxe linhas que conectem as informações 
associadas ao título, que serão algumas das palavras da sua lista.
c) Pense em outras conexões subsequentes e vá conectando as palavras umas com as outras 
seguindo uma lógica, por exemplo: Causa-Efeito, Sintoma-Doença, etc.
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Como garantir uma aprendizagem eficaz e uma retenção duradoura?
d) Utilize formas geométricas para distinguir as palavras do seu mapa por categorias, por 
exemplo, use retângulos para todas as palavras que se encaixam na categoria Causas, use 
eclipses para as palavras que você encaixa em Efeitos.
e) Use cores diferentes para deixar o seu mapa mental ainda mais claro e conectado. Defina 
as cores que você irá utilizar para cada categoria ou cada tipo de conexão.
Ilustração de mapa mental.
Essa tarefa pode até demorar um pouco mais no começo, mas, com um pouco 
de prática, você não vai gastar mais do que 10 minutos para garantir um enten-
dimento aprofundado e uma aprendizagem mais eficaz e duradoura.
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Como garantir uma aprendizagem eficaz e uma retenção duradoura?
2. FLUXOGRAMAS
Para que a aprendizagem seja realmente significativa, precisamos tam-
bém garantir o entendimento dos contextos e das conexões que existem 
entre os diferentes assuntos. Através do seu Mapa Mental, você garantiu 
o seu entendimento e criou as conexões necessárias para entender um 
conceito específico. Construindo o seu próprio Fluxograma, você poderá 
expandir o seu entendimento dos assuntos complexos, conectando vários 
conceitos importantes entre si e com os seus contextos.
 u Quando fazer: Os Fluxogramas são ideais para consolidar processos e passo a passos! Por 
exemplo, você pode começar o seu Fluxograma com uma suspeita diagnóstica, para depois 
passar pela classificação e chegar até o tratamento.
 u Como fazer: A partir do seu objetivo, defina o título e os assuntos que irão entrar no seu 
Fluxograma:
a) Depois de ter estudado um assunto mais amplo, pense no quadro completo que você 
precisa entender e saber. A partir disso, crie a lista de palavras, conceitos e frases mais 
importantes que você precisa incluir para atingir o seu objetivo.
b) Coloque o Título no centro da folha. A partir do título, puxe linhas que conectem as infor-
mações associadas ao título, que serão algumas das palavras ou frases da sua lista.
c) Pense em outras conexões subsequentes e vá conectando as palavras e os conceitos até 
sentir que o processo e o conteúdo estão completos.
d) Defina e siga uma lógica, por exemplo: Sintoma-Suspeita Diagnóstico-Exames-Classifica-
ção-Tratamento.
e) Utilize formas geométricas para distinguir as palavras do seu fluxograma por categorias, 
por exemplo, use retângulos para todas as palavras que se encaixam na categoria Causas, 
use eclipses para as palavras que você encaixa em Efeitos.
f) Use cores diferentes para deixar o seu fluxograma ainda mais claro e conectado. Defina 
as cores que você irá utilizar para cada categoria ou cada tipo de conexão.
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Como garantir uma aprendizagem eficaz e uma retenção duradoura?
No final, você terá um grande Fluxograma que não só vai garantir o seu entendi-
mento, mas facilitará a revisão dos assuntos mais amplos e ajudará o seu cérebro 
a aprender, reter e saber usar as informações estudadas.
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Como garantir uma aprendizagem eficaz e uma retenção duradoura?
3. RESUMOS
Para garantir o entendimento e a retenção das informações estudadas, 
um outro fator importante é a reflexão. Refletir sobre o assunto estudado, 
como os conceitos importantes se conectam entre eles e como aquele 
aprendizado podeser aplicado, ajuda você a fazer as conexões necessárias 
e organizar as informações recebidas para retê-las na memória. Por isso, 
uma outra atividade essencial na sua rotina de estudo é escrever Resumos.
 u Quando fazer: Sempre que estudar! Resumos de fechamento são essenciais para a apren-
dizagem.
 u Como fazer: Para executar essa estratégia você irá precisar só de alguns minutos, mas tam-
bém de concentração e reflexão.
a) Enquanto estiver estudando, leia e escute com atenção.
b) Marque ou grife as palavras chave no texto ou as anote no seu caderno caso você esteja 
assistindo uma videoaula.
c) Assim que terminar de estudar informações novas, olhe para as suas palavras chave e 
reflita sobre 2 perguntas:
• O que acabei de aprender sobre o assunto?
• Como isso se conecta ou se relaciona com o que eu já sabia?
d) Comece a escrever breves respostas de no máximo 10 linhas para cada uma dessas per-
guntas.
e) Garanta que o seu texto seja sucinto, sem repetições e descrições desnecessárias, mas 
que responda bem às perguntas acima.
4. O QUE FAZER COM ESSES MATERIAIS DEPOIS?
Estudos recentes comprovam que a retenção das informações na nossa 
memória depende diretamente da quantidade de vezes que acessamos 
essas informações. Por isso, estudar um assunto pouco a pouco, e não tudo 
de vez, e revisar com frequência é muito importante para garantir que na 
hora da prova você irá conseguir lembrar o que aprendeu sem dificuldades. 
Para aproveitar melhor o seu tempo de estudo e garantir revisões boas e 
frequentes, você pode usar os seus Mapas Mentais, Fluxogramas e Resumos 
criados no momento do estudo para revisar os assuntos já estudados ao longo do ano. Isso irá 
fortalecer as sinapses criadas e garantir a retenção das informações na memória a longo prazo.
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CONHEÇA A APOSTILA
O que você precisa saber: 
Resumo dos principais 
pontos que você precisa 
se atentar ao ler o capítulo, 
direcionando seu estudo para 
o que realmente cai na prova.
Bullets: Conteúdo organizado 
de forma objetiva e direta, 
em listas com marcadores, 
agilizando a localização 
das informações.
Importância/prevalência 
do capítulo: Frequência do 
conteúdo em questões de 
provas de residência.
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Conheça a apostila
Títulos e subtítulos numerados: 
Fácil identificação dos diferentes 
níveis de hierarquia dos tópicos.
Dicas: Parte da escrita 
onde o professor conversa 
com você e que contém 
informações essenciais para 
entender as questões.
Subcapítulos em destaque.
Número do capítulo.
Sumário nas aberturas dos módulos, 
com indicação dos níveis de 
importância de cada capítulo.
importância/prevalência
Indicação da especialidade 
ou área do capítulo.
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Conheça a apostila
Questões comentadas: Questões aplicadas 
nos últimos anos nas principais provas 
de residência médica. Na primeira parte 
apresentamos apenas as questões e na 
segunda o gabarito e os comentários gerais 
do professor sobre todas as alternativas.
Gabarito e comentário das questões, 
com explicação do professor tanto 
da resposta correta quanto do motivo 
de as outras estarem incorretas.
Questões sem o gabarito para 
não direcionar a sua resposta
Indicação dos diferentes graus de dificuldade: 
Indicação da especialidade 
ou área do capítulo.Título do capítulo.
Título do capítulo.
Fácil
Intermediário
Difícil
dificuldade: 
dificuldade:  
dificuldade:   
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Conheça a apostila
Fixe seus conhecimentos!
Ao final da apostila e de alguns capítulos você 
encontrará espaços para construir mapas mentais, 
fluxogramas ou fazer resumos e, assim, fixar seu conhecimento!
Mapas mentais: Ao final de cada 
capítulo você encontrará mapas mentais, 
sintetizando os assuntos abordados.
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SUMÁRIO
PSIQUIATRIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
capítulo 1. TRANSTORNOS DE HUMOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
2. O que é humor e afeto? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
3. Depressão: o que é? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
4. Epidemiologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
5. Etiologia e fisiopatologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
6. Sintomas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
7. Critérios diagnósticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
8. Transtorno bipolar: o que é? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
9. Epidemiologia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
10. Etiologia e fisiopatologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
11. Sintomas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
11.1. Episódios de mania e hipomania . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
11.2. Episódios depressivos do TB (depressão bipolar) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
12. Critérios diagnósticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
13. Tratamento dos quadros de humor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
13.1. Medidas não farmacológicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
13.2. Tratamento farmacológico de depressão unipolar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
14. Tratamento farmacológico do transtorno bipolar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
15. Outros quadros de humor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
Mapa mental . Transtornos de humor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
Bibliografia consultada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
Questões comentadas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
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Sumário
capítulo 2. TRANSTORNOS ANSIOSOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
1. O que é ansiedade?. . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
2. Prevalência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
3. Etiologia e fisiopatologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
4. Os 4 transtornos ansiosos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
5. Tratamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
6. Outros quadros relacionados à ansiedade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
Mapa mental . Transtornos ansiosos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
Bibliografia consultada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
Questões comentadas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
capítulo 3. SAÚDE MENTAL NA CRIANÇA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
2. Depressão e ansiedade na infância. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
2.1. Introdução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
2.2. Ansiedade em criança e adolescente. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
2.3. Depressão em crianças . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
3. Bullying . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
4. Cutting (ou Autolesão Não Suicida - ALNS) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
5. Disforia de gênero . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
Mapa mental 1 . Depressão na criança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76
Mapa mental 2 . Ansiedade na infância . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
Bibliografia consultada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
capítulo 4. PSICOSE E ESQUIZOFRENIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
1. O que é psicose? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
2. Esquizofrenia: o que é? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88
3. Epidemiologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88
4. Etiologia e fisiopatologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89
5. Sintomas e curso clínico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89
6. Tratamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
Mapa mental . Esquizofrenia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95
Questões comentadas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96
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17
Sumário
capítulo 5. TRANSTORNOS ALIMENTARES E TRANSTORNOS SEXUAIS . . 103
1. Transtornos alimentares – Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103
1.1. Epidemiologia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103
1.2. Classificação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104
1.3. Anorexia nervosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104
1.4. Bulimia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106
1.5. Transtorno de compulsão alimentar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 108
2. Transtornos sexuais – Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109
2.1. Quadro clínico e diagnóstico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110
2.2. Classificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110
2.3. Disfunções sexuais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111
2.4. Transtornos parafílicos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112
2.5. Disforia de gênero . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113
Mapa mental 1 . Transtornos alimentares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117
Mapa mental 2 . Problemas sexuais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 118
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119
Bibliografia consultada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119
Questões comentadas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120
capítulo 6. DISTÚRBIOS DO SONO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127
1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127
2. Regulação do sono. . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127
2.1. O sono fisiológico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129
3. Insônia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 130
3.1. Epidemiologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131
3.2. Fisiopatologia e diagnóstico diferencial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131
3.3. Diagnóstico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131
3.4. Tratamento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 132
4. Distúrbios respiratórios do sono . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133
4.1. Epidemiologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133
4.2. Fisiopatologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133
4.3. Diagnóstico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133
4.4. Tratamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 134
5. Parassonias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 134
5.1. Transtornos do despertar (parassonias de sono não REM) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135
5.2. Parassonias de sono REM. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 136
6. Outros transtornos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 137
Mapa mental . Distúrbios do sono . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 138
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 139
Bibliografia consultada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 139
Questões comentadas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 140
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Sumário
capítulo 7. TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 147
1. Transtornos de personalidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 147
1.1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 147
1.2. E o que seria o transtorno de personalidade? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 147
2. Cluster A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 149
2.1. Transtorno da personalidade esquizoide. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 150
2.2. Transtorno da personalidade paranoide . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 150
2.3. Transtorno da personalidade esquizotípica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 151
3. Cluster B. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 151
3.1. Transtorno da personalidade antissocial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153
3.2. Transtorno da personalidade borderline (limítrofe). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154
3.3. Transtorno da personalidade histriônica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 156
3.4. Transtorno da personalidade narcisista. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 157
4. Cluster C . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 158
4.1. Transtorno da personalidade evitativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 159
4.2. Transtorno da personalidade dependente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 159
4.3. Transtorno da personalidade obsessivo-compulsiva (ou anancástica) . . . . . . . . . . . . . . . . . 160
Mapa mental . Transtornos de personalidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 162
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 163
Bibliografia consultada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 163
Questões comentadas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 164
capítulo 8. URGÊNCIAS CLÍNICO‑PSIQUIÁTRICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 171
1. Agitação psicomotora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 171
1.1. Manejo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 172
2. Suicídio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 175
3. Crise de ansiedade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 177
4. Abordagem sindrômica do paciente usuário de substâncias na emergência . . . . . . 178
4.1. O paciente neurofisiologicamente deprimido. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 179
4.2. O paciente agitado, agressivo ou psicótico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 180
4.3. O paciente que busca medicamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 184
Mapa mental . Urgências clínico‑psiquiátricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 185
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 186
Bibliografia consultada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 186
Questões comentadas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 187
capítulo 9.  TRANSTORNOS RELACIONADOS AO USO DESUBSTÂNCIA PSICOATIVA (TUS) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 195
1. Conceitos iniciais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 195
2. Epidemiologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 196
3. Diagnóstico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 197
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Sumário
4. Avaliando o estágio motivacional do paciente. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 197
5. Abordagem geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 199
6. Transtornos por uso de substância relacionados a substâncias específicas. . . . . . . . 199
6.1. Álcool . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 199
6.2. Tabaco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 203
6.3. Cannabis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 205
6.4. Cocaína/crack . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 206
6.5. Opioides . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 208
6.6. Sedativo-hipnóticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 210
6.7. Club drugs. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 211
Mapa mental 1 . Álcool . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 212
Mapa mental 2 . Tabaco, cocaína/crack e opioide . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 213
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 214
Bibliografia consultada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 214
Questões comentadas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 215
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PSIQUIATRIA
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PSIQUIATRIA
Sumário
Prevalência/importância
1. Transtornos de humor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2. Transtornos ansiosos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
3. Saúde mental na criança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
4. Psicose e esquizofrenia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
5. Transtornos alimentares e transtornos sexuais . . . . . . . .
6. Distúrbios do sono . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
7. Transtornos de personalidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
8. Urgências clínico-psiquiátricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
9. Transtornos relacionados ao uso de 
substância psicoativa (TUS) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Capítulo 
1TRANSTORNOS DE HUMOR
O QUE VOCÊ PRECISA SABER?
 u Os quadros de humor incluem os quadros depressivos unipolares (ou depressão maior), os quadros bipo-
lares, a distimia e outros.
 u Humor e afeto naturalmente oscilam ao longo do tempo, mas, quando as oscilações são intensas, dura-
douras e trazem prejuízos, tornam-se patológicas.
 u Os antidepressivos mais usados são os Inibidores Seletivos de Recaptação de Serotonina (ISRS), não 
por serem mais potentes, mas por serem mais toleráveis e terem melhor perfil de efeitos colaterais e de 
interação medicamentosa.
 u O transtorno bipolar deve ser tratado com estabilizadores de humor (lítio, anticonvulsivantes e antipsicó-
ticos atípicos) e não com antidepressivos.
 u Nunca se esqueça das medidas não farmacológicas.
1. INTRODUÇÃO
Se a vida afetiva é o que dá brilho, cor e calor às 
vivências humanas, sem as emoções a vida se 
tornaria vazia, incolor, insossa. No entanto, caso 
essas emoções estejam exageradas, a vida fica 
com brilhos intensos demais e isso também pode 
ser patológico. Os transtornos de humor são exata-
mente alterações dessas vivências afetivas.
Quando se fala em quadros de humor, há 2 princi-
pais: a depressão unipolar e o transtorno bipolar. 
Além desses, há ainda a ciclotimia, a distimia (ou 
transtorno depressivo persistente), o transtorno 
disruptivo da desregulação do humor, o transtorno 
disfórico pré-menstrual, além dos quadros de humor 
induzidos por medicações e drogas ou induzido por 
outras questões médicas.
2. O QUE É HUMOR E AFETO?
 BASES DA MEDICINA
Antes de entrar nas questões clínicas, é importante lem-
brar um assunto da semiologia psiquiátrica. Humor é o 
estado de ânimo, o basal, ou o “tônus afetivo” do indiví-
duo ao longo de um determinado tempo. O afeto seria a 
cor particular de cada momento ou ideia, ampliando ou 
reduzindo a experiência basal do humor. Ou seja, seria o 
sentimento ou a emoção que acompanham cada ideia. 
Fazendo analogia com um filme, o humor seria o todo, a 
ideia ou o tema geral do filme (drama, comédia, aventura 
etc.), enquanto o afeto seria cada parte ou cada cena do 
filme e o que ela representaria.
O humor pode estar modulado para baixo (humor 
hipotímico, hipotimia, humor triste ou humor depri-
mido. Tudo sinônimo, tá?) ou para cima (hipertimia, 
humor hipertímico, humor exaltado ou humor elado). 
O humor normal é chamado de eutímico.
importância/prevalência
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3. DEPRESSÃO: O QUE É?
Tristeza, melancolia, angústia, infelicidade são sen-
timentos próprios e naturais da existência humana. 
Quando esses sentimentos se “acumulam”, come-
çam a ficar intensos, duradouros e a trazer prejuízo, 
estamos diante de um quadro psiquiátrico conhecido 
como depressão. Pode ser chamado de depressão, 
depressão unipolar ou transtorno depressivo maior.
Lembre-se que estamos lidando com comporta-
mento humano e que o comportamento humano 
ocorre num ESPECTRO, indo desde um comporta-
mento normal até um comportamento francamente 
patológico. Esse é o raciocínio para os quadros 
depressivos: o paciente pode estar com uma tris-
teza considerada normal, com uma depressão leve, 
uma depressão moderada, grave ou muito grave. 
Na psiquiatria definimos o ponto a partir do qual 
aquilo ficou patológico, entende? (na psiquiatra, 
definimos a diferença entre doença ou não, e não 
entre o que é normal ou anormal!!).
4. EPIDEMIOLOGIA
A prevalência e a incidência da depressão variam 
um pouco entre locais e idades. No entanto, há um 
caráter universal sendo descritona literatura há 
muitos milênios. A prevalência atual está na faixa 
de 8% a 16,8% na população geral. A incidência 
pode chegar a 30% em um ano. Vale salientar que 
o Brasil é considerado um país de alta prevalência 
desses quadros.
É 2 vezes mais prevalente em mulheres. Tem início 
normalmente entre 20 e 40 anos, com média de 
29 anos, mas pode ocorrer em crianças em idade 
escolar e também em idosos.
Os episódios têm duração e gravidade muito variá-
veis. Sem tratamento, têm tempo médio de duração 
entre 3 e 6 meses. Com tratamento, esse tempo se 
encurta. No entanto, tempo de depressão não tratada 
piora o prognóstico do paciente. Após o 1º episódio, 
o paciente tem cerca de 50% de chance de ter um 
2º. Após o 2º episódio, a chance de recorrência é de 
cerca de 70% e, após o 3º episódio, 90%. À medida 
que a doença progride, o intervalo entre os episódios 
diminui e a gravidade aumenta. Para evitar essas 
recaídas, mantém-se a medicação mais tempo do 
que o apenas necessário para remissão do quadro. 
Por exemplo, após remissão do 1º episódio depres-
sivo na vida, deve-se manter medicação por 6 a 12 
meses para evitar recaídas.
Socialmente, costuma ser tão debilitante quando a 
doença coronariana e mais debilitante que o diabetes 
mellitus, especialmente porque é mais comum em 
jovens, em plena idade produtiva. É a maior causa de 
anos vividos com incapacidade (YLD) e uma das 3 
principais causas de anos de vida perdidos (DALY).
5. ETIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA
Depressão é uma doença multifatorial que envolve 
questões pessoais e psicológicas, questões biológi-
cas e genéticas, além de ambientais. As teorias que 
tentam explicar a depressão perpassam questões 
hormonais (alterações de eixo hipotálamo-hipófise-
-adrenal e/ou tireoidiano), hipóteses relacionadas 
à inflamação e às citocinas, questões genéticas e 
epigenéticas, e questões ambientais, formação de 
personalidade e ocorrências de vida, alterações de 
ritmos biológicos e uso de substâncias psicoativas. 
Ou seja, é complexo e multifatorial.
A principal teoria neurobiológica é a teoria monoa-
minérgica, que postula que a via final comum da 
depressão seria a alteração dos neurotransmissores 
serotonina (5HT), dopamina (DA) e noradrenalina 
(NA). Por isso, a maior parte dos antidepressivos 
atualmente no mercado age em 1 ou mais desses 
neurotransmissores. Perceba que essa teoria pos-
tula que essa é VIA FINAL COMUM e não a causa 
em si.
6. SINTOMAS
A depressão é caracterizada por episódios agudos 
de tristeza intensa, duradoura e pervasiva associa-
dos a outros sintomas. Os 2 sintomas principais 
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Transtornos de humor Cap. 1
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da depressão são: humor depressivo (tristeza) e 
anedonia (falta de prazer, interesse ou motivação), 
podendo ter também alterações de ânimo, apatia 
e cansaço. Um dos 2 primeiros é obrigatório para 
se fazer diagnóstico (ver critérios a seguir).
Outros sintomas podem ocorrer, como sentimento 
de culpa, baixa autoestima, desesperança, pensa-
mentos de morte e ideação suicida, irritabilidade, 
falta de energia, alterações de apetite e sono, altera-
ções sexuais e dores. São muito comuns as altera-
ções cognitivas, como alterações de concentração e 
atenção, alterações de produtividade, psicomotrici-
dade lentificada ou aumentada. Sintomas ansiosos, 
menor capacidade de interação social e isolamento 
também podem ocorrer.
É comum haver ruminações de pensamentos repe-
titivos e costuma haver distorção da realidade (pas-
sada, presente e futura) para o polo negativo, hiper-
valorizando questões negativas e desvalorizando 
questões positivas.
Nos casos graves, pacientes podem evoluir para 
sintomas psicóticos, normalmente congruentes 
com humor. Por exemplo, delírios de ruína e de 
morte, alucinações com vozes de conteúdo nega-
tivo, mandando se matar, xingando ou falando mal.
7. CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
O diagnóstico da depressão é clínico (ver critérios 
no Quadro 1 abaixo). O uso de escalas, seja de ras-
treio, seja de diagnóstico, pode ser útil. Exemplos 
de escalas: PHQ 2, PHQ 9, Escala de Depressão de 
Montgomery Asberg (MADRS), Escala de Hamil-
ton de depressão (HAM-D), Escala de Beck para 
depressão, entre outras. É de bom tom solicitar 
exames para excluir outras causas de alteração 
de comportamento ou para se ter noção da saúde 
basal antes de prescrever medicações. O Quadro 
2 traz 2 diagnósticos diferenciais importantes: luto 
e transtornos de ajustamento (ou de adaptação).
Quadro 1. Critérios diagnósticos de transtorno depressivo maior.
A. Se 5 (ou mais) dos seguintes sintomas estiveram presentes durante o período de 2 semanas e representaram mu-
dança em relação ao funcionamento anterior. Pelo menos 1 dos sintomas é (1) humor deprimido ou (2) perda de 
interesse ou prazer.
1. Humor deprimido na maior parte do dia, quase todos os dias, conforme indicado por relato subjetivo (sente-se 
triste, vazio, sem esperança) ou por observação feita por outras pessoas (parece choroso). Em crianças e ado-
lescentes, pode ser humor irritável.
2. Acentuada diminuição do interesse ou do prazer em todas ou quase todas as atividades na maior parte do dia, 
quase todos os dias (indicada por relato subjetivo ou observação feita por outras pessoas).
3. Perda ou ganho significativo de peso sem estar fazendo dieta (alteração de mais de 5% do peso corporal em 1 
mês) ou redução ou aumento do apetite quase todos os dias. Em crianças, considerar o insucesso em obter o 
ganho de peso esperado.
4. Insônia ou hipersonia quase todos os dias.
5. Agitação ou retardo psicomotor quase todos os dias (observáveis por outras pessoas, não meramente sensações 
subjetivas de inquietação ou de estar mais lento).
6. Fadiga ou perda de energia quase todos os dias.
7. Sentimentos de inutilidade ou de culpa excessiva ou inapropriada (que podem ser delirantes) quase todos os 
dias (não meramente autorrecriminação ou culpa por estar doente).
8. Capacidade diminuída para pensar ou se concentrar, ou indecisão, quase todos os dias (por relato subjetivo ou 
observação feita por outras pessoas).
9. Pensamentos recorrentes de morte (não somente medo de morrer), ideação suicida recorrente sem um plano 
específico, uma tentativa de suicídio ou plano específico para cometer suicídio.
B. Os sintomas causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em 
outras áreas importantes da vida do indivíduo.
C. O episódio não é atribuível aos efeitos fisiológicos de uma substância ou a outra condição médica.
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D. A ocorrência do episódio depressivo maior não é explicada por transtorno esquizoafetivo, esquizofrenia, transtorno 
esquizofreniforme, transtorno delirante, outro transtorno do espectro da esquizofrenia e outro transtorno psicótico 
especificado, ou transtorno da esquizofrenia e outro transtorno psicótico não especificado.
E. Nunca houve um episódio maníaco ou hipomaníaco.
Fonte: American Psychiatry Association (APA)1.
A gravidade do episódio pode ser definida sim-
plesmente pela avaliação clínica, por pontuação 
em uma das escalas diagnósticas citadas acima e 
até pelo número de sintomas (mais sintomas, mais 
grave). Normalmente combinam-se sintomas com 
a gravidade e o com grau de incapacidade funcional 
gerado por eles.
Quadro 2. Diagnósticos diferenciais importantes.
Quadros de ajustamento
Respostas a uma perda significativa (luto, ruína financeira, perdas por um desastre natural, doença grave ou incapaci-
dade) podem incluir os sentimentos de tristeza intensos, ruminação acerca da perda, insônia, falta de apetite e perda 
de peso observados no Critério A, que podem se assemelhar a um episódio depressivo. Embora tais sintomas possam 
ser entendidos ou considerados apropriados à perda, a presença de um episódio depressivo maior vai além da res-
posta normal a uma perda significativa e deve ser cuidadosamenteconsiderada nessas situações. Em alguns casos, 
tais situações estressoras são o fator desencadeante do episódio depressivo. Essa decisão requer inevitavelmente o 
exercício do julgamento clínico baseado na história do indivíduo e nas normas culturais para a expressão de sofrimento 
no contexto de uma perda.
Quadros de luto
Ao diferenciar luto de um Episódio Depressivo Maior (EDM), é útil considerar que, no luto, o afeto predominante inclui 
sentimentos de vazio e perda, enquanto no EDM há humor deprimido persistente e incapacidade de antecipar felicidade 
ou prazer. A disforia no luto pode diminuir de intensidade ao longo de dias a semanas, ocorrendo em ondas, conhecidas 
como “dores do luto”. Essas ondas tendem a estar associadas a pensamentos ou a lembranças da pessoa falecida. 
O humor deprimido de um EDM é mais persistente e não está ligado a pensamentos ou preocupações específicos. 
A dor do luto pode vir acompanhada de emoções e de humor positivos que não são característicos da infelicidade e da 
angústia generalizadas de um EDM. O conteúdo do pensamento associado ao luto geralmente apresenta preocupação 
com pensamentos e com lembranças do falecido, em vez das ruminações autocríticas ou pessimistas encontradas no 
EDM. No luto, a autoestima costuma estar preservada, ao passo que no EDM os sentimentos de desvalia e de aversão 
a si mesmo são comuns. Se presente no luto, a ideação autodepreciativa costuma envolver a percepção de falhas em 
relação a quem faleceu (não ter feito visitas com frequência suficiente, não dizer o quanto o/a amava). Se um indivíduo 
enlutado pensa em morte e em morrer, tais pensamentos costumam ter o foco na pessoa falecida e possivelmente em 
“se unir” a ela, enquanto no EDM esses pensamentos têm o foco em acabar com a própria vida por causa dos sentimen-
tos de desvalia, de não merecer estar vivo ou da incapacidade de enfrentar a dor da depressão.
Fonte: Adaptado de American Psychiatry Association (APA)¹. 
8. TRANSTORNO BIPOLAR: 
O QUE É?
No Transtorno Bipolar (TB), apesar de também 
ser um quadro de alteração de humor crônico, ao 
contrário da depressão unipolar, o humor varia 
entre picos de humor exaltado (episódio de mania, 
maniformes ou períodos de hipomania), momentos 
de humor deprimido e períodos de eutimia. Reforço 
o que falei lá no início, que oscilações de humor 
são naturais e ocorrem em todas as pessoas; no 
TB, estou falando de oscilações de humor intensas, 
prolongadas e que trazem prejuízos.
Lembre-se que o paciente não fica o tempo todo 
oscilando seu humor feito uma montanha-russa. 
Ele pode passar períodos eutímicos (meses e até 
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Transtornos de humor Cap. 1
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anos) entre 2 episódios ou pode ter ciclagens mais 
rápidas (4 ou mais episódios de alteração de humor 
em 12 meses em qualquer polo, com pelo menos 2 
meses assintomático entre os episódios). O paciente 
pode sair de um episódio maniforme “direto” para 
um episódio depressivo. Também pode passar 
anos e anos bem e repentinamente ter um episódio 
maniforme, pode apresentar períodos de distimia 
(tristeza leve e crônica), períodos de hipomania e 
assim por diante. Alguns autores consideram o 
conceito de “espectro bipolar” para pacientes que 
não possuem os quadros clássicos de alterações 
de humor.
Transtorno bipolar é diferente de labilidade emocio-
nal. Labilidade emocional é o que tem aquela pessoa 
com oscilação repentina de humor, na maioria das 
vezes dentro de um mesmo dia (pode fazer parte da 
personalidade da pessoa ou fazer parte de alguma 
doença). É importante salientar que as oscilações 
de humor do TB são longas e não rápidas. Desse 
modo, não é que o paciente acorda de um jeito, à 
tarde está com outro humor e, à noite, com um ter-
ceiro estado. À essa oscilação de humor rápida, até 
mesmo dentro do mesmo dia, damos exatamente o 
nome de labilidade emocional. No bipolar falamos 
de oscilações que duram no mínimo 7 dias ininter-
ruptos, no caso da mania; 4 dias na hipomania e, 
no mínimo, 15 dias nas depressões; e todos eles 
podem durar até semanas ou meses (não há tempo 
máximo, apenas mínimo). 
Figura 1. Representação do padrão de transtorno bipolar.
Fonte: Acervo Sanar.
Figura 2. Representação do padrão de 
labilidade emocional (Está um pouco 
exagerada essa labilidade, ok?).
H
um
or
Tempo
Hipertimia
Eutimia
Hipomania
Fonte: Elaborada pelo autor.
O paciente pode abrir o quadro com qualquer episó-
dio, mas, de maneira geral, ao longo da vida toda, os 
pacientes costumam ter mais episódios depressivos 
que maníacos. Normalmente ao longo dos anos 
e do envelhecimento, os episódios de mania vão 
diminuindo e os de depressão prevalecem. Alguns 
estudos dizem que a maioria dos pacientes tem em 
média 70% de episódios depressivos contra 30% de 
episódios maníacos; nos homens, essa proporção 
pode ser mais igualitária. Na evolução da doença, é 
comum os episódios ficarem mais frequentes e com 
períodos de normalidade mais curtos. Em alguns 
casos (20% a 30%), os sintomas podem permanecer 
patentes mesmo entre crises.
 DIA A DIA MÉDICO
O Transtorno Bipolar (TB) também é conhecido como 
Transtorno Afetivo Bipolar (TAB), segundo a CID 10, trans-
torno do humor bipolar (se você entendeu a diferença entre 
humor e afeto, entendeu por que é uma doença do humor 
e não do afeto) e até simplesmente de bipolaridade. O pri-
meiro nome é o utilizado pelo DSM-5 e deve ser adotado 
pelo CID 11. Por isso, simplesmente transtorno bipolar 
é o nome utilizado aqui e que recomendo ser usado nas 
provas e no dia a dia.
9. EPIDEMIOLOGIA
A prevalência na população varia entre os tipos de 
transtorno bipolar: no tipo I é de 1% e o tipo II fica 
entre 1,1% e 2,4%, a depender do critério usado. 
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Acomete adultos jovens e costuma ter início mais 
precoce, ao redor dos 20 anos. Também pode se 
iniciar na adolescência e mais tardiamente. Iní-
cio no idoso é muito raro, e quadros demenciais 
costumam ser mais prováveis. Apresenta altas 
taxas de morbidade e de mortalidade. Pacientes 
correm maior risco de suicídio que aqueles com 
depressão unipolar.
10. ETIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA
Entre os transtornos psiquiátricos, o TB é um dos 
que costumam ter maior influência genética e her-
dabilidade (por isso, é muito comum história familiar 
positiva!). A herança provavelmente é poligênica.
Não há achados laboratoriais sugestivos. Pode 
estar associado a condições médicas gerais (como 
problemas de tireoide) e ao uso de drogas.
A etiologia costuma também ser multifatorial, e 
a neurobiologia do TB parece ser bem complexa, 
envolvendo neurotransmissores como gaba e glu-
tamato, além das monoaminas. Provavelmente está 
mais relacionado a um excesso de monoaminas do 
que à diminuição (especialmente noradrenalina e 
dopamina) e, por isso, os tratamentos são outros.
11. SINTOMAS
Existem 2 tipos de TB: tipo I e tipo II. O primeiro é o clás-
sico, em que o paciente tem episódios de depressão 
e episódios de mania, hipomania e episódios mistos. 
No TB tipo II, há episódios depressivos com episódios 
de hipomania apenas, mas nunca de mania. Perceba 
que no tipo I o paciente também pode ter sintomas 
de hipomania, e o diferenciador é a ocorrência ou não 
de mania. O tipo II parece ser mais comum e difícil de 
identificar, porque o paciente nunca fica em franca 
mania, que é um quadro mais disruptivo.
 DIA A DIA MÉDICO
Alguns autores defendem o conceito de espectro bipolar. 
Em vez de ver os pacientes em categorias separadas de 
alterações de humor (depressão unipolar, TB tipos I e II), 
enxergam-nos como um continuum (ou um ESPECTRO). 
Entre a depressão unipolar e o TAB tipo II clássico existem 
outros quadros intermediários: psicoses bipolares com 
humor incongruente, personalidade hipertímica com 
episódios depressivos, ciclotimia, distimia com episódios 
de hipomania, mania induzida por antidepressivos,entre 
outros. Mas o entendimento de cada um desses quadros 
deixaremos para o especialista. Aqui só quero que você 
se lembre que nem sempre é possível encaixar o paciente 
em uma caixinha de diagnóstico!
11.1. EPISÓDIOS DE MANIA E HIPOMANIA
Episódio de mania ou hipomania é um período de 
humor alterado persistentemente elevado (alegre) ou 
irritável (disfórico), associado à autoestima elevada 
e à autoconfiança, à aceleração de pensamento e de 
fala, à diminuição de necessidade de sono, às alte-
rações de atenção, ao aumento de comportamentos 
de risco elevado (jogos, uso de drogas, sexo, gasto 
de dinheiro) e à dificuldade de controle de impulsos. 
Podem ocorrer diminuição de concentração, de 
confusão, de pensamento arborizado e “colorido”. 
Sintomas psicóticos são comuns, normalmente 
congruentes com humor (delírios de grandeza ou de 
poder excessivo, vozes de pessoas importantes ou 
Deus). Na hipomania, os sintomas são os mesmos, 
mas é um quadro mais leve, mais curto, com menos 
prejuízo funcional e nunca há sintomas psicóticos. 
Por isso, hipomanias podem passar mais desper-
cebidas, porque é menos disruptivo.
Essa alteração tem que representar um aumento 
claro em relação ao comportamento habitual do 
paciente. Isso é especialmente válido nos episódios 
de hipomania. Não é qualquer período mais feliz ou 
de empolgação que caracteriza mania ou hipoma-
nia. É preciso que seja intenso, duradouro (vários 
dias) e que traga prejuízo funcional ou ocupacional 
(mais na mania e menos na hipomania). É comum 
o paciente perder a crítica e a noção de doença 
nesses episódios.
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11.2. EPISÓDIOS DEPRESSIVOS DO 
TB (DEPRESSÃO BIPOLAR)
Os episódios depressivos do TB têm sintomas 
básicos IDÊNTICOS aos da depressão unipolar. No 
entanto, costumam ser mais graves no TB, ter mais 
ideação suicida e mais sintomas psicóticos. Os esta-
dos mistos são períodos em que o paciente conjuga 
sintomas de ambos os polos em um período único. 
Por exemplo, ele pode ficar triste (humor hipotímico), 
porém acelerado e irritado, ou ficar com anedonia, 
porém com agitação e agressividade. Normalmente, 
para se caracterizar o episódio misto, o paciente 
tem que ter pelo menos 3 critérios do polo oposto.
Para diferenciação da depressão unipolar da depres-
são bipolar, é importante que o clínico investigue 
ativamente durante a anamnese para entender qua-
dros pregressos. O diagnóstico do TB é clínico, e os 
exames são solicitados para excluir causas orgânicas, 
uso de drogas e verificar a saúde basal do paciente 
antes de iniciar a medicação (ou seja, SEMPRE per-
guntem de episódios de exaltação do humor prévio 
se o paciente estiver em episódio depressivo).
12. CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
Os critérios diagnósticos do transtorno bipolar em 
episódio de depressão (depressão bipolar) são os 
mesmos do episódio de depressão unipolar. Obvia-
mente, o paciente tem que ter passado por episódios 
de mania ou hipomania prévios ou posteriores para 
se fechar o diagnóstico (o critério E não existe neste 
caso; ver critérios de episódio depressivo unipolar 
no Quadro 1).
Reforço novamente que nem sempre é fácil fazer 
a diferenciação entre depressão unipolar e bipolar, 
especialmente se o paciente teve apenas episó-
dios de hipomania prévios, que nem sempre são 
percebidos. Para ajudar, uma boa anamnese é 
essencial. Pacientes bipolares deprimidos têm mais 
retardamento psicomotor, mais sintomas atípicos 
(aumento de apetite, hipersonia, falta de energia 
acentuada, reatividade do humor, sensibilidade à 
rejeição interpessoal) e mais sintomas psicóticos. 
Costumam ter início mais precoce da depressão, 
com episódios mais frequentes, inícios mais abrup-
tos e história familiar positiva de TB, assim como 
maior risco de suicídio. Lembre-se sempre de per-
guntar sobre história de vida. Muitas mudanças 
sem motivo aparente (separações, mudanças de 
emprego e cidade, por exemplo) falam a favor de 
paciente bipolares.
Quadro 3. Critérios diagnósticos para mania.
A. Um período distinto de humor anormal e persistentemente elevado, expansivo ou irritável, e aumento anormal e 
persistente da atividade dirigida a objetivos ou da energia, com duração mínima de 1 semana e presente na maior 
parte do dia, quase todos os dias (ou qualquer duração, se a hospitalização se fizer necessária). Durante o período 
de perturbação do humor e do aumento da energia ou atividade, 3 (ou mais) dos seguintes sintomas (4, se o humor 
for apenas irritável) estão presentes em grau significativo e representam mudança notável do comportamento 
habitual:
1. Autoestima inflada ou grandiosidade.
2. Redução da necessidade de sono (sente-se descansado com apenas 3 horas de sono).
3. Mais loquacidade que o habitual ou pressão para continuar falando.
4. Fuga de ideias ou experiência subjetiva de que os pensamentos estão acelerados.
5. Distratibilidade, ou seja, a atenção é desviada muito facilmente por estímulos externos insignificantes ou irrele-
vantes, conforme relatado ou observado.
6. Aumento da atividade dirigida a objetivos (seja socialmente, no trabalho ou escola, seja sexualmente) ou agitação 
psicomotora (atividade sem propósito não dirigida a objetivos).
7. Envolvimento excessivo em atividades com elevado potencial para consequências dolorosas (envolvimento em 
surtos desenfreados de compras, indiscrições sexuais ou investimentos financeiros insensatos).
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B. Perturbação do humor suficientemente grave a ponto de causar prejuízo acentuado no funcionamento social ou 
profissional ou exigir hospitalização, a fim de prevenir dano a si mesmo ou a outras pessoas, ou características 
psicóticas.
C. Episódio não atribuível aos efeitos fisiológicos de uma substância (droga de abuso, medicamento, outro tratamento) 
ou a outra condição médica.
Fonte: American Psychiatry Association (APA)¹.
13. TRATAMENTO DOS 
QUADROS DE HUMOR
Nas depressões leves, existe grande variação de 
recomendações. Algumas diretrizes sugerem ini-
cialmente prática de exercícios físicos e conduta 
expectante. Psicoterapia e uso de medicação fica-
riam restritos aos quadros que não respondem a 
essas medidas.
Na depressão moderada, pode ser recomendada 
psicoterapia OU medicação, e a combinação dos 
tratamentos, caso o paciente não responda à mono-
terapia.
Nas depressões graves, a combinação de medidas 
farmacológicas e não farmacológicas é a mais indi-
cada, muitas vezes com várias medicações e, inclu-
sive, eletroconvulsoterapia, nos casos refratários.
Nos quadros de mania o uso de medicação será 
quase sempre recomendado, mesmo em casos 
leves (hipomania).
13.1. MEDIDAS NÃO FARMACOLÓGICAS
As medidas não farmacológicas para o tratamento 
dos quadros de humor, bipolares ou unipolares são 
bem parecidas. Incluem hábitos de vida saudáveis, 
realização de exercício físico regular, melhora e 
controle do sono e boa alimentação. Nos episódios 
de mania e hipomania do TB, essas orientações são 
difíceis de ser prescritas e obedecidas.
Terapias psicológicas são tratamentos de primeira 
linha nos quadros depressivos, especialmente levan-
do-se em consideração o caráter multifatorial dos 
quadros de humor. Elas ajudam no entendimento 
das causas do quadro, no autoconhecimento, no 
fortalecimento da capacidade de lidar com as crises, 
entre diversas outras ações. Existem várias formas 
de terapia: cognitivo-comportamental, de base 
psicanalítica, interpessoal, breve e muitas outras, 
cada uma com sua indicação e benefícios. Também 
tem surgido evidência científica com as práticas de 
atenção plena (mindfullness). 
Além disso, as práticas alternativas ou integrativas 
também podem ser úteis como adjuvantes, apesar 
da baixa evidência científica: arteterapia, musico-
terapia, florais de Bach, fitoterápicos (valeriana, 
hipericum, entre outros).
 DIA A DIA MÉDICO
De uma maneirageral, para os quadros depressivos, as 
terapias que têm mais evidência atualmente são: terapia 
cognitivo-comportamental, terapia interpessoal e terapia 
de ativação comportamental.
13.2. TRATAMENTO FARMACOLÓGICO 
DE DEPRESSÃO UNIPOLAR
Existem diversas categorias de antidepressivos, 
todos com sua potência particular. A eficácia dos 
antidepressivos de primeira linha parece ser com-
parável. A escolha do antidepressivo a ser usado 
fica sempre condicionada a diversas questões, 
como o próprio quadro clínico, sintomas mais pre-
sentes, idade, sexo, efeitos colaterais (desejáveis ou 
indesejáveis) e posologia da medicação e resposta 
anterior à medicação.
Sempre se deve iniciar o antidepressivo em doses 
baixas e aumentar gradualmente, a depender da 
falta de resposta e da tolerância do paciente. Se o 
paciente melhorar numa determinada dose, essa 
deve ser a dose de manutenção (se não houver gran-
des efeitos colaterais). Deve-se usar a medicação em 
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Transtornos de humor Cap. 1
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dose terapêutica máxima ou máxima tolerada pelo 
paciente durante tempo suficiente (8 a 12 semanas) 
antes de pensar em trocar a medicação. A melhora 
inicial começa a aparecer após 10 a 15 dias usando 
a medicação, e em 2 a 3 semanas espera-se uma 
redução de 20% dos sintomas. A resposta é consi-
derada quando há melhora de 50% dos sintomas 
e remissão quando há melhora de 90% a 100% dos 
sintomas. Em média, 30% a 40% dos pacientes não 
respondem ao tratamento, mesmo adequado, e 
20% não respondem mesmo após 2 tratamentos 
adequados.
Os Inibidores Seletivos de Recaptação de Serotonina 
(ISRS), na maioria das diretrizes, costumam ser 
considerados a primeira escolha porque são bons 
antidepressivos e têm melhor perfil de efeitos cola-
terais, menos interação medicamentosa e melhor 
tolerabilidade. São eles: escitalopram, citalopram, 
sertralina, fluoxetina, paroxetina e fluvoxamina. 
Apesar de existirem pequenas diferenças entre 
eles, em teoria são bem parecidos.
Os Inibidores de Recaptação de Serotonina e Nora-
drenalina (IRSN ou duais), venlafaxina, desvenlafaxina 
e duloxetina também são ótimos, ajudando em 
questões como dores crônicas, além de terem ação 
ativadora. Os Antidepressivos Tricíclicos (ADT) 
são potentes, mas já têm perfil de efeito colateral 
mais intolerável e, portanto, são mais indicados em 
casos refratários. São eles amtriptilina, nortriptilina, 
doxepina, clomipramina, imipramina, maprotilina 
e vários outros. Existem ainda os Inibidores da 
Monoaminoxidase (IMAO), antidepressivos antigos 
e com muita interação, pouco usados atualmente 
(tranilcipromina e moclobemida).
Há diversos outros antidepressivos mais modernos 
e novos, e alguns até com mecanismos de ação que 
não envolvem as monoaminas. Exemplos: mirtaza-
pina (melhora sono e apetite), trazodona (melhora 
sono, sem efeito sexual), vortioxetina (bem parecido 
com os ISRS, mas sem efeitos sexuais), bupropiona 
(inibidor de recaptação de noradrenalina e dopamina; 
tem certo efeito ativador e inibe o apetite, sendo 
usado também para tabagismo), agomelatina (anti-
depressivo melatoninérgico), entre outros. A Tabela 
1 traz uma lista dos principais antidepressivos com 
dose e observações gerais.
Tabela 1. Alguns antidepressivos mais usados e suas doses.
Medicação Apresentação Dose terapêutica Observações
Sertralina 25, 50, 75 e 100 mg 50 a 200 mg Dose única, pela manhã
Fluoxetina 10 e 20 mg Gotas (20 mg/ml) 20 a 80 mg Dose única, pela manhã
Paroxetina 10, 20 e 30 mg 20 a 60 mg Dose única, pela manhã ou noite
Escitalopram 10, 15 e 20 mg Gotas (20 mg/ml) 10 a 30 mg Dose única, pela manhã
Venlafaxina 37.5 mg, 75 e 150 mg 75 a 300 mg Costuma dar sintomas de introdução, 
começar com doses baixas sempreDuloxetina 30 e 60 mg 30 a 120 mg
Amitriptilina 25 e 75 mg 75 a 300 mg
Sonolência, efeito anticolinérgico, 
aumento de apetiteNortriptilina 25 e 75 mg 50 a 200 mg
Clomipramina 25 e 75 mg 75 a 300 mg
Mirtazapina 15, 30 e 45 mg 15 a 45 mg Melhora sono e aumenta apetite
Trazodona 50 mg 150 mg – retard 150 a 450 mg
Dose baixa (50 a 100 mg) 
usada apenas para sono
Bupropiona 150 e 300 mg (XR e liberação imediata) 150 a 300 mg Também usada para tabagismo
Fonte: Adaptado de Cordioli et al.1
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Transtornos de humor Psiquiatria
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 DIA A DIA MÉDICO
A escolha do antidepressivo é uma habilidade que o 
psiquiatra desenvolve durante a residência e aprimora 
durante a sua vida profissional. Alguns antidepressivos, 
além de não influenciarem em algumas comorbidades 
que o paciente apresenta, podem ter efeitos colaterais 
que auxiliam no manejo do quadro clínico. Um exemplo é 
a duloxetina, um antidepressivo dual utilizado em pacien-
tes com quadros dolorosos. Lembramos que o paciente 
possui comorbidades, e que todas as variáveis devem 
ser levadas em consideração para a escolha terapêutica.
14. TRATAMENTO FARMACOLÓGICO 
DO TRANSTORNO BIPOLAR
No TB, as medicações são usadas mais preco-
cemente devido à questão da gravidade geral do 
quadro. Mesmos em quadros depressivos leves 
já podem ser indicadas. Em quadros moderados 
e graves, a indicação é praticamente certa. Nos 
quadros de mania e hipomania, sempre são usadas. 
O uso de medicação só é questionado nas fases 
de manutenção, a depender das características e 
quantidade de episódios anteriores.
As medicações usadas no TB são os ESTABILIZA-
DORES DE HUMOR, independentemente da fase em 
que o paciente esteja (depressão, mania, estados 
mistos ou manutenção). Os principais estabilizado-
res do humor são lítio, alguns anticonvulsivantes 
(ácido valproico, lamotrigina, carbamazepina e oxi-
carbazepina) e antipsicóticos atípicos (quetiapina, 
olanzapina, risperidona, lurasidona, aripiprazol, 
asenapina e ziprasidona). Os antipsicóticos típicos 
(como halperidol) são menos indicados. Eletrocon-
vulsoterapia pode ser indicada em casos refratários, 
em ambos os polos.
O lítio é considerado primeira escolha em qualquer 
fase e foi o primeiro estabilizador do humor do mer-
cado. Por isso, muitos o encaram como a medicação 
de escolha acima das outras. Apesar de ser uma 
ótima medicação, é preciso tomar certos cuidados 
no uso, pois sua excreção é renal e pode afetar a 
função do rim. Também pode afetar a glândula 
tireoide. Sua margem terapêutica é relativamente 
estreita (normalmente 0,6 a 1,2, mas varia conforme 
local e idade) e deve ser monitorado com litemias 
regulares (ou seja, nos exames regulares desse 
paciente lembrar de solicitar função renal, função 
tireoidiana e a própria litemia). Medicamentos podem 
ser fatores precipitantes para a intoxicação por lítio, 
principalmente anti-inflamatórios não esteroidais 
e diurético tiazídico. Na intoxicação, seja intencio-
nal ou não, o paciente pode desenvolver sintomas 
como náuseas, vômitos, diarreia, tremor, além de, 
nos casos graves, alteração de reflexos, sintomas 
cardíacos e neurológicos (como convulsão). A intoxi-
cação é abordada com lavagem gástrica (se chegar 
a tempo), hidratação para acelerar eliminação e 
diálise nos casos graves. Não há antídotos. Efeitos 
colaterais do lítio aparecem nas questões de provas 
de acesso direto.
Os anticonsulsivantes também têm ação estabi-
lizadora do humor. Mas não todos, apenas ácido 
valproico, lamotrigina, carbamazepina e oxicarba-
zepina. Desses, o acido valproico é o mais usado, 
podendo também ser usado em qualquer fase do 
TB (um pouco mais na mania do que da depressão). 
Lamotrigina usamos mais nos episódios depres-
sivos. Carbamazepina e oxcarbazepina, pelo perfil 
de efeitos colaterais e de interação medicamen-
tosa, normalmente não são considerados primeira 
escolha.
Por último, os antipsicóticos atípicos podem ser 
usados no transtorno bipolar, mesmo que o paciente 
não tenha sintomas psicóticos. Todos eles podem 
ser usados, a depender da fase da doença; por 
exemplo, quetiapina e lurasidona são os melhores 
nos quadros depressivos.No Quadro 2, temos o 
que é mais indicado em cada fase. E lembro que os 
estabilizadores de humor podem ser combinados. 
Comum a associação de lítio com acido valproico, 
assim como de um desses 2 com um antipsicótico.
O uso de antidepressivo não deve ser incentivado 
nesses pacientes por causa do risco de indução de 
virada maníaca (paciente sair do episódio depressivo 
para um episódio de mania induzida pela medica-
ção), risco de estados mistos e risco de simples-
mente não tratar, já que as depressões unipolar 
e bipolar possuem fisiopatologias diferentes. Em 
monoterapia, eles NUNCA devem ser usados em 
pacientes bipolares. A associação de estabilizador 
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Transtornos de humor Cap. 1
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de humor + antidepressivo pode ser usada com 
cautela, sempre iniciando o estabilizador de humor 
primeiro para só depois começar o antidepressivo. 
Os antidepressivos com menos risco de virada e, 
portanto, mais indicados são ISRS e bupropiona.
Tabela 2. Alguns dos estabilizadores de humor mais usados.
Medicação Apresentação Dose terapêutica Observações
Lítio 300 e 450 mg 600 a 1.500 mg, a depender da litemia Litemias, função renal e tireoidiana regulares.
Ácido valproico 250, 300 e 500 mg Xarope (250 mg/5 ml) 750 e 2.000 mg Monitorar função hepática e hemograma.
Lamotrigina 25, 50 e 100 mg 100 a 400 mg Começar com doses bem baixas e aumentar bem devagar.
Carbamazepina 200 e 400 mg 400 a 800 mg Muita interação e pouca 
eficácia, menos usados.Oxicarbazepina 300 e 600 mg 600 a 1800 mg
Obs: os antipsicóticos estão na sessão de esquizofrenia.
Fonte: Adaptado de Cordioli et al2.
 DIA A DIA MÉDICO
Como generalistas, vocês não precisam saber exatamente 
o que usar em cada fase do TB. Mas a indicação varia 
conforme a fase, e diretrizes diferentes orientam medica-
ções diferentes. Segundo uma diretriz canadense muito 
utilizada (CANMAT 2018), as medicações de primeira linha 
para cada fase estão na Tabela 6. Outras medicações e 
combinações estão na diretriz, embora não sejam con-
sideradas primeiras escolhas.
Quadro 4. Medicações de primeira 
escolha por fase do TB.
Mania
Risperidona, quetiapina, olanzapina, ase-
napina, aripiprazol, lítio, ácido valproico, 
combinações de lítio OU ácido valproico 
com algum antipsicótico atípico.
Depressão 
bipolar
Quetiapina, lurasidona, lamotrigina, lí-
tio, associação lítio + ácido valproico 
e associação lítio OU ácido valproico + 
lurasidona.
Manutenção
Lítio, quetiapina, aripiprazol, ácido valproi-
co, lamotrigina, asenapina, quetiapina e 
lítio OU ácido valproico + aripiprazol.
Fonte: Yatham et al.³
15. OUTROS QUADROS DE HUMOR
Para finalizar, queria apenas citar rapidamente sobre 
a distimia ou transtorno depressivo persistente. 
Caracterizado por um quadro depressivo leve e 
crônico, habitualmente o paciente precisa de pelo 
menos 2 anos de sintomas para fechar o diagnóstico 
(2 ANOS mesmo!). Normalmente têm que ter humor 
deprimido na maior parte do dia, na maioria dos dias, 
indicado por relato subjetivo ou por observação 
feita por outras pessoas, pelo período mínimo de 
2 anos. Pode ter sintomas como apetite diminuído 
ou alimentação em excesso, insônia ou hipersonia, 
baixa energia ou fadiga, baixa autoestima, concen-
tração pobre ou dificuldade em tomar decisões, 
sentimentos de desesperança. Estes pacientes 
são conhecidos como pessoas muito negativas ou 
pessimistas, às vezes irritadas (ranzinzas). O trata-
mento costuma ser mais psicoterapia, apesar de 
haver estudos com uso de antidepressivos.
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Mapa mental. Transtornos de humor
Transtornos de humor
Transtorno bipolar
Episódios 
depressivos 
+ episódios 
de mania/
hipomania
Depressão 
bipolar e 
unipolar são 
difíceis de 
diferenciar
Tratamento : 
estabilizado-
res do humor
Terapia e 
medidas não 
farmacológi-
cas também 
são úteis
Depressão maior
Humor x afeto Etiologia multifatorial
Diagnóstico é clínico Exames para excluir outras causas
Tristeza 
patológica
5 de 9 
critérios
Tristeza e 
anedonia são 
os sintomas 
principais
Tratamento
Medidas não 
farmacológicas: terapia, 
exercício físico e MEV
Lítio
Antipsicóticos atípicos
Medicamentos = 
antidepressivos = ISRS
Anticonvulsivantes 
= ácido valproico
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Transtornos de humor Cap. 1
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REFERÊNCIAS
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tico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5. 2013. 
5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
2. Cordioli AV, Gallois CB, Isolan L, organizadores. Psicofár-
macos: consulta rápida. 5. ed. Porto Alegre: Artmed; 2015.
3. Yatham LN, et al. Canadian Network for Mood and Anxiety 
Treatments (CANMAT) and International Society for Bipolar 
Disorders (ISBD) 2018 guidelines for the management of 
patients with bipolar disorder. Bipolar Disord [Internet]. 
2018 [acesso em 21 jul 2022]; 20(2):97-170. Disponível 
em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29536616/.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
Forlenza OV, Miguel EC. Compêndio de clínica psiquiátrica. 
Barueri: Manole; 2012.
Moreno R, Cordás T. Condutas em psiquiatria. 2. ed. Editora 
Lemos; 2018.
Rausch J, Johnson M, Kasik K, Stahl S. Temperature regulation 
in depression: functional 5HT1A receptor adaptation differen-
tiates antidepressant response. Neu ropsychopharmacology. 
2006; 31:2274-80. 
Sadock B, Sadock VA, Sussman N. Manual de farmacolo-
gia psiquiátrica de Kaplan & Sadock. 6. ed. Porto Alegre: 
Artmed; 2015. 
Stephen M. S. Psicofarmacologia: bases neurocien tíficas e 
aplicações práticas. 3. ed. MEDSI, 2013. 
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Transtornos de humor Psiquiatria
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QUESTÕES COMENTADAS
Questão 1
(CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIRG – TO - 2021) São critérios in-
dicadores de transtorno depressivo maior segundo 
o DSM-5:
	⮦ Sintomas que causam sofrimento clinicamente 
significativo ou prejuízo no funcionamento social 
ou ocupacional, ou em outras áreas importantes 
da vida do indivíduo. 
	⮧ Ocorrência de episódios maníacos ou hipoma-
níacos. 
	⮨ Tensão motora com tremores, abalos, tensão 
muscular, inquietação, fadiga fácil e dores. 
	⮩ Medo excessivo de humilhação ou embaraço 
em vários contextos sociais.
Questão 2
(HOSPITAL UNIMED RIO – RJ – 2021) Paciente feminina, 58 
anos, deu entrada na emergência com quadro de 
hipotensão, diarreia, tremores e confusão mental há 
cerca de 12 horas. Tem diagnóstico prévio de trans-
torno bipolar, e faz uso de carbonato de lítio há 08 
meses. Na última avaliação apresentava dosagem 
sérica de lítio de 1,1 mEq/L (N: 0,8-1,2). Ao exame: 
desidratada, confusa, com tremores de extremida-
des, nistagmo e ataxia. PA 90 x 50 mmHg. Exames 
laboratoriais: ureia 70 mg/dL; creatinina 1,9 mg/dL; 
lítio 3,8 mEq/L; glicemia 92 mg/dL. Além da hidra-
tação com solução salina, a conduta indicada é:
	⮦ Lavagem gástrica. 
	⮧ Naloxone IV. 
	⮨ Hemodiálise. 
	⮩ Atropina IV. 
Questão 3
(SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS – BH – 2021) Mulher, 28 
anos de idade, é levada pela polícia a uma Unidade 
de Pronto Atendimento, UPA, por quadro de com-
portamento violento (estava atirando pedras nos 
carros que passavam). Vem acompanhada da ge-
nitora que refere alteração do comportamento, há 
dois dias. Relata que nos últimos meses a paciente 
vinha apresentando episódios de irritabilidade, dor-
mindo cerca de 3 horas por dia e fez compras não 
condizentes com a situação econômica da família. 
Nega comorbidades, uso de medicações, drogas 
ou quedas. A paciente apresenta-se com compor-
tamento violento, ameaçando a equipe de saúde, 
e fazendo gestos obscenos. Diz que os familiares 
querem interná-la para ficar com todo o dinheiro 
dela e que é muito rica. Se recusa a receber aten-
dimento médico, não permite ser examinada e não 
aceita tomar nenhuma medicação. Considerando 
o provável quadro de base, identifique o principal

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