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Anal Cefal - Cap XID

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Análise Cefalométrica - Diagnóstico e Planejamento Ortodôntico
Caso N~ 6
Figura 6.1 Paciente do sexo feminino, aos 9 anos e 8 meses de idade.
288
-- oI!W '"
Casos Clínicos - Caso NQ6
Figura 6.2 Paciente do sexo feminino, aos 9 anos e 8 meses de idade. Trata-se de maloclusão Classe 11, div.
2, com erro molar de 5,0 mm do lado direito, 2,0 mm do lado esquerdo e trespasse horizontal de 5,6 mm.
289
Análise Cefalométrica - Diagnóstico e Planejamento Ortodôntico
Figura 6.3 Documentação dapaciente no início do tratamento,aos 9 anos e 8 meses de idade. Pelo cefalogra-
ma, constata-se que os incisivos superiores estão em palatoversão. O ideal seria o paralelismo do longo eixo
do incisivo superior com o eixo Y. Os molares superiores estão bem localizados no sentido ântero-posterior;
pois o eixo Y cruza a cúspide mesiovestibular do molar superior.
290
Relação mandibular
Altura facial posterior
Altura fadal anterior
AFP -;-AFA
Ângulo articular
Ângulo goníaco
Âng. articular + Âng. goníaco
Ângulo sela (N.S.Ar)
Ângulo sela (N.S.Ba)
Corpo mandibular
Base anterior do crânio
Norma para os 9 anos
e 8 meses de idade
67,1
113,3
63,5 :t: 1,5
143,0
125,8
273,0
123,0
130,8
63,6
66,5
Paciente do tipo braquifadal com musculatura forte. Mandíbula articulada para trás, na base do
crânio. AFP 5,2% maior que o padrão e a AFA 10,9% menor. O corpo mandibular é 13,4% maior
que o padrão, enquanto a BAC é apenas 4,7% maior.
Levando-se em consideração o comprimento da BAC, constata-se pelo ângulo S.F.A que a man-
díbula está protruída e rotacionada no sentido anti-horário. A AFAI esta diminuída em 12,1%.
Relação intermaxilar PacienteUnidade
de medida
Norma para os 9 anos
e 8 meses de idade
Ângulo A-N . N-B (ANB) grau 2,1 4,0
A relação intermaxilar está diminuída, apesar da protrusão maxilar devido ao corpo mandibular
estar aumentado e rotacionado no sentido anti-horário.
291
Casos Clínicos - Caso NQ6
Unidade Paciente
de medida
mm 70,8
mm 102,1
% 69,4
grau 144,4
grau 114,9
grau 259,3
grau 126,1
grau 134,0
mm 73,5
mm 69,8
Posição da maxila Unidade Paciente Norma para os 9 anos
de medida e 8 meses de idade
Ângulo S-N . N-A (S.N.A) grau. 81,5 81,0
Ângulo S-F . F-A (S.F.A) grau 85,0 81,0
Ângulo linha palatina . S-Na grau 3,4 7,0
AFAI mm 54,4 61,9
AFAI -;-AFAx 100 % 53,3 55,0
Análise Cefalométrica - Diagnóstico e Planejamento Ortodôntico
Incisivos inferiores em linguoversão. Trespasse horizontal aumentado. Observando o cefalograma
da figura 6.3, constata-se que os incisivos superiores estão em palatoversão e os molares supe-
riores bem posicionados no sentido ântero-posterior.
Lábio superior curto, de boa espessura. Lábio inferior evertido para fora. Tecido mole do mento
com boa espessura.
Prognóstico Unidade
de medida
Paciente Norma para os 9 anos
e 8 meses de idade
Base anterior do crânio
Corpo mandibular
BAC -:-Corpo mandibular
Âng. goníaco superior
BPC
Altura do ramo mandibular
BPC -:-Altura do ramo mandibular
Âng. goníaco inferior grau
69,8
73,5
95,0
52,2
32,2
42,1
76,4
62,7
66,5
63,5
100,0
48,8*
31,3
41,4
75,0
66,1**
mm
mm
%
grau
mm
mm
%
*42,5% do ângulo goníaco **57,5% do ângulo goníaco. A estes dois valores deve ser acrescido:f:1,5°.
O corpo mandibular já é grande em relação à BAC, portanto, não deverá ocorrer crescimento
adicional apesar de o ângulo goníaco inferior ser favorável.
A relação da BPC com a altura do ramo mandibular indica que pode ocorrer um pouco de cresci-
mento adicional da altura do ramo mandibular, pois o ângulo goníaco inferior é favorável.
292
..
, '._."...~",-
Relações dentárias Unidade Paciente Norma para os 9 anos
de medida e 8 meses de idade
Inc. inferior - N-B mm 3,0 4,0
Âng. inc. inferior. N-B grau 14,4 25,0
Âng. inc. inferior - Me-Go grau 89,7 90,0 :t 5
Overjet mm 5,6 3,0
Relações estéticas Unidade Paciente Norma para os 9 anos
de medida e 8 meses de idade
Comprimento do Ls mm 18,0 22,0 :t 2,0
Espessura do Ls (nível alveolar) mm 14,0 12,0 :t 2,0
Espessura do Ls (nível dentário) mm 13,0 10,0:t 2,0
Eversão do Ls mm -1,0 -2,0 :t 1,0
Protrusão do Li mm -0,1 -2,0 :t 2,0
Espessura do Li (nível dentário) mm 15,0 12,0 :t 2,0
Espessura do Li (nível alveolar) mm 10,0 10,0 :t 2,0
Eversão do Li mm 5,0 2,0 :t 1,0
Espessura do tecido mole do mento mm 11,0 11,0 :t 1,0
Casos Clínicos - Caso NQ6
Análise de modelo
Lado direito
Espaço requerido Mx
LM Lado esquerdo
Espaço presente Mx
Espaço requerido Md
Espaço presente Md
Espaço requerido
Propósito de movimentação
Lado direito
2,Omm
~
erro molar
Superior
erro molar 5,0 mm
Inferior -i 3 Omm, . 3,0mm~
3,Omm
+
LM Lado esquerdo1,Omm
~
2,0 mm
1,OmmI.
293
L. direito L.esquer-
(mm) do (mm)
38,4 38,9
38,0 39,4
34,0 34,5
38,5 32,0
Mandíbula
Lado direito Lado esquerdo
L Incisivos 11,5 mm 12,0 mm
L Pré-molares e 22,5 mm 22,5 mm
canino
Total 34,0 mm I 34,5 mm
Lado direito Lado esquerdo
Mandíbula
mm mm
Negativo Positivo Negativo Positivo
Discrepância do modelo +4,5 -2,5
Correção da LM 3,0 -3,0 +3,0
Movimento do incisivo +1,5 +1,5 +1,5
Movimento molar 3,0 e 1,0 -3,0 -1,0
Curva de Spee
Expansão-disj unção
Extração
Stripping
Prótese
Outros
-6,0 +6,0 -3,5 +4,5
Maxila
Lado direito Lado esquerdo
L Incisivos 15,5 mm 16,0 mm
L Pré-molares e 22,9 mm 22,9 mm
canino
Total 38,4 mm I 38,9 mm
Lado direito Lado esquerdo
Maxila
mm mm
Negativo Positivo Negativo Positivo
Discrepância do modelo -0,4 +0,5
Correção da LM
Movimento do incisivo -1,5 -1,5 -1,5
Movimento molar 2,0 e 1,0 +2,0 +1,0
Curva de Spee
Expansão-disjunção
Extração
Stripping
I
I
Prótese
Outros
-1,9 +2,0 -1,5 +1,5 I
Análise Cefalométrica - Diagnóstico e Planejamento Ortodôntico
Tabela da largura das..arcadas, segundo McNamara
Korkhaus
Prevista = ~?:?.r:r:.r:r:.
Atual ~ = ~?'.~.~~
Atual6f6 = ~?'.~.~~
Relação entre as arcadas
(Somados 12dentesinferiores) 90.4 x 100= 91,5%
(Somados12dentessuperiores) 98,7
Valor maior que 91,3% (12 dentes inferiores do paciente =) ~4
90.1 = 03 Exc. dentes inferiores
- (12 dentes inferiores da tabela =)
Plano de tratamento
o Alinhar
O Corrigir a sobremordida.
O Corrigir a linha mediana.
O Corrigir a relação molar.
Controlar o crescimento.
Tratamento efetuado
Novembro
Maio
Junho
Setembro
Abril
Agosto
Agosto
Janeiro
Junho
1988
1989
1989
1989
1990
1990
1992
1993
1996
Colocação de aparelho fixo na maxila.
Colocação de aparelho fixo na mandíbula.
Elástico intermaxilar Classe /I unilateral direito.
Elástico intermaxilar Classe /I bilateral.
Remoção do aparelho fixo da maxila. Foi colocada placa de contenção.
Remoção do aparelho fixo da mandíbula. Foi colado contenção inferior
3 a3. .
Dois anos após a remoção dos aparelhos fixos, foram cimentadas
bandas nos molares superior e o aparelho extrabucal com tração
horizontal para o controle de crescimento.
Remoção das bandas molares.
Documentação após o tratamento.
294
Prevista Atual
Homens Mulheres
Primeiro molar superior 37,4 mm 36,2 mm 33,0 mm
Primeiro molar inferior 34,1 mm 32,8 mm 32,0 mm
-~-
-:I "
Casos Clínicos - Caso NQ6
Figura 6.4 Fotos da paciente aos 17anos e 5 meses de idade, 3 anos após remoção dos aparelhos fixos.
295
AnáliseCefalométrica- Diagnóstico e Planejamento Ortodôntico
Figura 6.5 Fotos intrabucais dapaciente, aos 17 anos e 5 meses de idade, 3 anos após remoção dos aparelhos
fixos.
A medição do tamanho dos dentes após a erupção destes constatou que, na mandíbula, o espa-
ço requerido foi 0,5 mm a mais do que o previsto pela tabela de Moyers. Na maxila, o espaço
requerido foi 2,3 mm a menos que a previsão da tabela. Quanto à análise transversal constatou-se
que houve contração de 1 mm, tanto na arcada superior como na inferior.
Espaçorequeridoestimado- Md
Espaço requerido após a erupção - Md
Espaço requerido estimado - Mx
Espaço requerido após a erupção - Md
68,5 mm
69,0 mm
77,3 mm
75,0 mm
296
'I - --
Largura prevista Largura inicial Largura final
MacNamara 6T6 32,8 mm 32,0 mm 31,0 mm
MacNamara 36,2 mm 33,0 mm 34,5 mm
Korkhaus 616 48,5 mm 47,0 mm 46,0 mm
Korkhaus Qk 48,5 mm 47,0mm 46,0 mm
Casos Clínicos - Caso NQ6
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Figura 6.6 Fotos dos,modelos da paciente, aos 17 anos e 5 meses de idade, 3 anos após a remoção dos
aparelhos fixos.
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297
Análise Cefalométrica - Diagnóstico e Planejamento Ortodôntico
Figura 6.7 Documentação da paciente, aos 17 anos e 5 meses de idade, 3 anos após a remoção dos aparelhos
fixos.
298
--- ,illl -Ia ;;;-;,
Relação mandibular
Altura facial posterior
Altura facial anterior
AFP -=-AFA
Ângulo articular
Ângulo goníaco
Âng. articular + Âng. goníaco
Ângulo sela (N.S.Ar)
Ângulo sela (N.S.Ba)
Corpo mandibular
Base anterior do crânio
Casos Clínicos - Caso NQ6
Unidade
de medida
mm
mm
%
grau
grau
grau
grau
grau
mm
mm
Início do Norma para Após o Norma para
tratamento os 9 a e 8 m. tratamento os 17 a e 5 m.
70,8
102,1
69,4
144,4
114,9
259,3
126,1
134,0
73,5
69,8
67,1
113,3
63,5 :t 1,5
143,0
125,8
273,0
123,0
130,8
63,6
66,5
77,5
113,9
68,0
147,1
112,8
259,9
128,4
136,8
79,3
70,9
79,2
124,0
63,5 :t 1,5
143,0
122,9
273,0
123,0
130,8
73,5
71,3
A AFA aumentou 11,9% contra 9,5% da AFP, como conseqüência do aumento do ângulo sela, que
rotacionou a mandíbula no sentido horário. O corpo mandibular cresceu 7,9% contra 1,6% da
BAC. O ângulo articular aumentou.
O ângulo S.F.A, que era de 85,0° diminuiu para 80,5°, como conseqüência da retração da maxila
e parte devido ao pouco crescimento da base anterior do crânio. Houve rotação da maxila no
sentido horário, como desejado. A AFAI aumentou 13,5%, devido ao aumento do ângulo Sela de
123,0° para 128,4°, melhorando a harmonia entre as alturas faciais anteriores, que era de 53,3
para 54,2%.
Relação intermaxilar Unidade Início do
de medida tratamento
Norma para Após o Norma para
os 9 a e 8 m. tratamento os 17 a e 5 m.
Ângulo A-N . N-B (ANB) 2,5grau 2,1 4,0 2,1
Aparentemente, a relação intermaxilar não se alterou, mas, na realidade, o pouco crescimento da
base anterior do crânio fez com que o ponto N permanecesse onde estava, enquanto as demais
estruturas continuaram a crescer. Tal fato aumenta o ângulo A.N.S. Este aumento não é constata-
do devido a ação do aparelho extrabucal, sobre a maxila, inibir o avanço do ponto A para a frente.
299
Posição da maxila Unidade Início do Norma para Após o Norma para
de medida tratamento os 9 a e 8 m. tratamento os 17 a e 5 m.
ÂnguloS-N . N-A(S.N.A) grau . 81,5 81,0 80,8 81,0
Ângulo S-F . F-A(S.F.A) grau 85,0 81,0 80,5 81,0
Ângulo linha palatina . S-Na grau 3,4 7,0 5,8 7,0
AFAI mm 54,4 61,9 61,7 69,0
AFAI-=-AFAx 100 % 53,3 55,0 54,2 55,0
Análise Cefalométrica - Diagnóstico e Planejamento Ortodôntico
A inclinação dos incisivos inferiores melhorou, pois a paciente é do tipo braquifacial e o trespasse
horizontal foi corrigido.
Houve melhora na posição e eversão do lábio inferior.
Prognóstico Unidade Início do Norma para Após o Norma para
de medida tratamento os 9 a e 8 m. tratamento os 17 a e 5 m.
Base anterior do crânio mm
Corpo mandibular mm
BAC -:-Corpo mandibular %
Âng. goníaco superior grau
BPC mm
Altura do ramo mandibular mm
BPC -:-Altura do ramo mandibular %
Âng.goníaco inferior . grau
69,8
73,5
95,0
52,2
32,2
42,1
76,4
62,7
66,5
63,5
100,0
48,8*
31,3
41,4
75,0
66,1**
70,9
79,3
89,4
47,4
33,1
50,5
73,6
65,4
71,3
73,5
100,0
47,9*
33,1
50,5
75,0
64,9**
*42,5% do ângulo goníaco **57,5% do ângulo goníaco. A estes dois valores deve ser acrescido :t1 ,5°.
o corpo mandibular que era 13,4% maior que o padrão terminou 7,3% maior no final do período,
evidenciando que estava adiantado no seu crescimento, o mesmo tendo ocorrido cQma BAC, que
era 4,7% maior e terminou dentro do padrão. O mesmo ocorreu com a BPC e a altura do ramo
mandibular que eram respectivamente 2,7% e 1,6% maiores que o padrão e terminaram exata-
mente dentro do padrão. Não ocorreu, portanto, nenhum crescimento adicional.
300
111 ..
Relações dentárias Unidade Início do Norma para Após o Norma para
de medida tratamento os 9 a e 8 m. tratamento os 17 a e 5 m.
Inc. inferior - N-B mm 3,0 4,0 5,2 4,0
Âng. inc. inferior. N-B grau 14,4 25,0 23,4 25,0
Âng. inc. inferior - Me-Go grau 89,7 90,0:t 5 96,4 90,0 :t 5
Overjet mm 5,6 3,0 2,6 3,0
Relações estéticas Unidade Início do Norma para Após o Norma para
de medida tratamento os 9 a e 8 m. tratamento os 17 a e 5 m.
Comprimento do Ls mm 18,0 22,0 22,0 22,0 :t 2,0
Espessura do Ls (nível alveolar) mm 14,0 12,0 :t 2,0 14,0 12,0 :t 2,0
Espessura do Ls (nível dentário) mm 13,0 10,0 :t 2,0 12,0 10,0 :t 2,0
Eversão do Ls mm -1,0 -2,0 -2,0 -2,0 :t 1,0
Protrusão do Li mm -0,1 -2,0 :t 2,0 -2,2 -2,0 :t 2,0
Espessura do Li (nível dentário) mm 15,0 12,0 :t 2,0 13,0 12,0 :t 2,0
Espessura do Li (nível alveolar) mm 10,0 10,0 :t 2,0 11,0 10,0 :t 2,0
Eversão do Li mm 5,0 2,0 2,0 2,0 :t 1,0
Espessura do tecido mole do mento mm 11,0 11,0 :t 1,0 10,0 11,0:t 1,0
Casos Clínicos - Caso NQ6
Figura 6.8 Superposiçãocefalométrica sobre o ponto S, ao longo da linha S-N. Nesta superposição, se eviden-
cia a predominância do crescimento verticalsobre o horizontal. Observa-se que aumento do ângulo sela deslo-
cou a mandíbula para trás e que o aumento do ângulo articular de 144,4° para 147,1° fez com que borda
posterior do ramo mandibular ficasse numa posição bem mais vertical e, assim, todo crescimento do ramo
mandibular projetou a mandíbula apenas para baixo.
Figura 6.9 Variação do perfil. O aumento da dimensão vertical anterior, juntamente com a correção da eversão
e posição do lábio inferior, foram responsáveis pela melhora do perfil facial.
301
....
Análise Cefalométrica - Diagnóstico e Planejamento Ortodôntico
Figura 6.10 Fotos da paciente, no início do tratamento, aos 9 anos e 8 meses de idade.
Figura 6.11 Fotos da paciente, aos 17anos e 5 meses de idade, 3 anos após a remoção dos aparelhos fixos.
302
~.o;oo_o"oo. o~~",~~'m "'00 - - ..o."',.,'e"",";s,.c"""".oc,,,.,.. "'.. o --... . ..
Casos Clínicos - Caso NQ6
Figura 6.12 Fotos intrabucais da paciente, no início do tratamento, aos 9 anos e 8 meses de idade.
Figura 6.13 Fotos intrabucais da paciente, aos 17 anos e 5 meses de idade, 3 anos após a remoção dos apa-
relhos fixos.
303
--
Análise Cefalométrica - Diagnóstico e Planejamento Ortodôntico
Caso N~ 7
r
Figura 7.1 Fotos da paciente, no início do tratamento, aos 7 anos e 10 meses de idade.
304
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íl ~ ~~, Cí'~-
~~.a
Casos Clínicos - Caso N27
Figura 7.2 Modelos da paciente, no início do tratamento, 'aos 7 anos e 10meses de idade. Trata-sede malo-
clusão Classe 11,div. 1de Angle, com erro molar de 2,5 mm de cada lado. Apinhamento nos segmentos anteri-
ores superior e inferior e mordida cruzada bilateral.
305
Análise Cefalométrica - Diagnóstico e Planejamento Ortodôntico
Figura 7.3 Documentação da paciente, no início do tratamento, aos 7 anos e 10meses de idade. Os incisivos
superiores estão em suave palatoversão e os molares superiores mesializados, quando comparados com a
inclinação do eixo Y.
306
Casos Clínicos- Caso NQ7
Relação mandibular Paciente Norma para os 7 anos
e 10 meses de idade
Unidade
de medida
Altura facial posterior
Altura facial anterior
AFP -:-AFA
Ângulo articular
Ângulo goníaco
Âng. articular + Âng. goníaco
Ângulo sela (N.S.Ar)
Ângulo sela (N.S.Ba)
Corpo mandibular
Base anterior do crânio
mm
mm
%
grau
grau
grau
grau
grau
mm
mm
60,9
101,3
60,1
147,7
129,9
277,6
119,0
127,3
64,4
65,0
65,5
106,6
63,5 :t 1,5
143,0
129,5
273,0
123,0
130,8
61,1
66,1
Paciente do tipo dolicofacial, com musculatura fraca. Mandíbula articulada para a frente na base
do crânio, Corpo mandibular 5,1% maior. Base anterior do crânio 1,7% menor. Ângulo articular
aumentado.
Maxila protruída e girada no sentido anti-horário. A AFAI deveria estar aumentada devido à rota-
ção da maxila no sentido anti-horário, mas não ocorreu devido ao ângulo sela estar diminuído, o
que rotaciona a mandíbula no sentido anti-horário também. A proporção AFAI -:-AFA está aumen-
tado, devido à rotaçãoda mandíbula no sentido anti-horário diminuir a AFA. Quando o comprimen-
to da base anterior do crânio estiver dentro dos valores normais, não há necessidade de utilizar o
fator de correção, por isso, não foi feita a medida do ângulo S.F.A não foi medido.
Relação intermaxilar Paciente Norma para os 7 anos
e 10 meses de idade
Unidade
de medida
Ângulo A-N . N-B (ANB) grau 7,2 5,0
Relação intermaxilar aumentada devido à protrusão maxilar.
307
Posição da maxila Unidade Paciente Norma para os 7 anos
de medida e 10 meses de idade
Ângulo S-N . N-A (S.N.A) grau 87,3 81,0
Ângulo linha palatina . S-Na grau 2,6 7,0
AFAI mm 61,4 61,2
AFAI -:-AFAx 100 % 60,6 55,0
Análise Cefalométrica - Diagnóstico e Planejamento Ortodôntico
Incisivos superiores com suave palatoversão (observação docefalogramada figura 7.3). Incisivos
inferiores com labioversão acentuada. Molares superiores mesializados (observação do cefalograma
da figura 7.3). Trespasse horizontal diminuído.
Lábio superior de bom comprimento e boa espessura. Lábio inferior com protrusão acentuada,
espessura suavemente aumentada e eversão para dentro. Tecido mole do mento com boa espes-
sura.
Prognóstico Unidade
de medida
Paciente Norma para os 7 anos
e 10 meses de idade
grau
65,0
64,4
100,8
55,4
28,5
34,9
81,9
74,5
66,1
61,1
100,0
55,2*
30,3
40,2
75,0
74,7**
Base anterior do crânio
Corpo mandibular
BAC -;-Corpo mandibular
Âng. goníaco superior
BPC
Altura do ramo mandibular
BPC -;-Altura do ramo mandibular
Âng. goníaco inferior
mm
mm
%
grau
mm
mm
%
*42,5% do ângulo goníaco **57,5% do ângulo goníaco. A estes dois valores deve ser acrescido:l:1,5°.
o corpo mandibular é 5,1% maior que o padrão, enquanto a base anterior do crânio é 1,6% menor.
É provável que o corpo mandibular esteja com o crescimento adiantado. Como o ângulo goníaco
superior de 55,4° está dentro do padrão, o corpo mandibular deverá crescer normalmente, deven-
do, pós-crescimento, exceder a BAC em 3 a 5 mm. A altura do ramo mandibular deverá crescer
normalmente porque o ângulo goníaco inferior está dentro do padrão normal. O ângulo articular
aumentado fará com que o deslocamento da mandíbula seja mais no sentido vertical do que no
horizontal.
308
-- - - ---m!hmO --- .;;;
Relações dentárias Unidade Paciente Norma para os 7 anos
de medida e 10 meses de idade
Inc. inferior - N-B mm 10,4 4,0
Âng. inc. inferior. N-B graus 37,3 25,0
Âng. inc. inferior - Me-Go graus 100,7 90,0:!: 5
Overjet mm 2,2 3,0
Relações estéticas Unidade Paciente Norma para os 7 anos
de medida e 10 meses de idade
Comprimento do Ls mm 21,0 22,0:!: 2,0
Espessura do Ls (nível alveolar) mm 13,0 12,0:!: 2,0
Espessura do Ls (nível dentário) mm 11,0 10,0:!: 2,0
Eversão do Ls mm -2,0 -2,0 :!: 1,0
Protrusão do Li mm 4,8 -2,0 :!:2,0
Espessura do Li (nível dentário) mm 14,0 12,0:!: 2,0
Espessura do Li (nível alveolar) mm 14,0 10,0:!: 2,0
Eversão do Li mm 0,0 2,0:!: 1,0
Espessura do tecido mole do mento mm 10,0 11,0:!: 1,0
~[III
II~
iill
- -,
Casos Clínicos - Caso NQ7
I Anãlise de modelo
Lado direito
" Sspaço requerido Mx
LM Lado esquerdo
n
~, Espaço presente Mx
~ISspaço requerido Md
2,Omm
! =
Espaço presente Md
I Espaço requerido
Mandíbula
Propósito de movimentação
2,Omm
+ =
Lado direito
Superior I
erro molar 2,5 mm
Inferior i
LM
I
~12,0 mm
~ . t 2,0 mm
I
2,5 mm erro molar
t-
1,0 mm ~ Lado esquerdo
~ 2,5 mm 3,5 mm ~
309
L.direito L.esquerdo
mm mm
43,2 42,7
40,4 37,0
37,0 37,0
36,0 33,0
Lado direito Lado esquerdo
L Incisivos 13,0 mm 13,0 mm
L Pré-molares e 24,0 mm 24,0 mm
canino
Total 37,0 mm I 37,0 mm
Maxila
Lado direito Lado esquerdo
L Incisivos 19,0 mm 18,5 mm
L Pré-molares e 24,2 mm 24,2 mm
canino
Total 24,2 mm I 24,2 mm
Lado direito Lado esquerdo
Mandíbula
mm mm
Negativo Positivo Negativo Positivo
Discrepância do modelo -1,0 -4,0
Correção da LM -2,0 +2,0
Movimento do Incisivo -2,0 -2,0 -2,0
Movimento molar -2,5 e -3,5 -2,5 -3,5
Curva de Spee
Expansão-disjunção
Extração 34 e 44 +7,5 +7,5
Strippinq
Prótese
Outros
-7,5 +7,5 -9,5 +9,5
Lado direito Lado esquerdo
Maxila
mm mm
Negativo Positivo Negativo Positivo
Discrepância do modelo -2,8 -5,7
Correção da LM 2,0 -2,0 +2,0
Movimento do incisivo -2,0 -2,0 -2,0
Movimento molar -1,0 -1,0
Curva de Spee
Expansão-disjunção
Extração 14 e 24 +7,0 +7,0
Stripping
Prótese
Outros
-6,8 +7,0 -8,7 +9,0
Análise Cefalométrica - Diagnóstico e Planejamento Ortodôntico
Tabela da largura das arcadas, segundo McNamara
Korkhaus
Prevista - 53,0 mm.
Atual ~ = ~~~~.~~.
Atual 6f6 = ~~:~..r:':.r:':.
Diâmetro M-D dos molares
Relação entre as arcadas
(Soma dos 12 dentes inferiores) 95.0 x 100 = 90,9%
(Soma dos 12 dentes superiores) 104,9
Valor menor que 91,3% (12 dentes superiores do paciente =) 104.9 - (12 dentes superiores da tabela =) 104.0
= ~ Exc.dentessuperiores
Plano de tratamento
Tratamento efetuado
310
-- -- -- C""'"':r'!!!ii!.'~:.~~'-"iii~'.'..';""""':"".F"""""""""""'~.'" ,..~. - 1!111: ....
Prevista Atual
Homens Mulheres
Primeiro molar superior 37,4 mm 36,2 mm
Primeiro molar inferior 34,1 mm 32,8 mm
Inferior Superior
direito esquerdo direito esquerdo
11,0 mm 10,0 mm 10,0 mm 9,Omm
Casos Clínicos - Caso NQ7
Figura 7.4 Fotos da paciente, aos 13 anos e 2 meses de idade, após o término do tratamento.
311
Análise Cefalométrica - Diagnóstico e Planejamento Ortodôntico
Figura 7.5 Fotos intrabucais da paciente aos 13anos e 2 meses de idade, após o término do tratamento.
Devido as exodontias e migrações mesiais dos segmentos posteriores, ocorreram contrações
das arcadas. A redução da distância intermolar inferior foi 3,8 mm, segundo McNamara, e 1,0 mm,
segundo Korkhaus. Esta diferênça é devida à verticalização dos molares no sentido vestibulolingual.
A distância intermolar superior diminuiu bem menos, pois os molares mesializaram menos. Segundo
McNamara, a contração foi de 0,5 mm e, segundo Korhaus foi, de 1,0 mm. A mesialização dos
molares inferiores foi maior para a correção da relação molar Classe 11.
312
mo
Largura prevista Largura inicial Largura final
MacNamara 6T6 32,8 mm 32,8 mm 29,0 mm
MacNamara 36,2 mm 30,5 mm 31,0 mm
Korkhaus 6l6 50,0 mm 44,0 mm 43,0 mm
Korkhaus 50,0 mm 45,0 mm 46,0 mm
li!!
Casos Clínicos - Caso NQ7
Figura 7.6 Fotos dos modelos da paciente, aos 13 anos e 2 meses de idade, após remoção dos aparelhos
fixos.
313
Análise Cefalométrica - Diagnóstico e Planejamento Ortodôntico
Figura 7.7 Documentação da paciente, aos 13 anos e 2 meses de idade, após a remoção dos aparelhos fixos.
314
..
CasosClínicos- Caso NQ 7
Relação mandibular Unidade Início do Norma para Após o Norma para.
de medida tratamento os 7 a e 10m. tratamento os 13 a e 2 m.
Altura facial posterior
Altura facial anterior
AFP.;. AFA
Ângulo articular
Ângulo goníaco
Âng. articular + Âng. goníaco
Ângulo sela (N.S.Ar)
Ângulo sela (N.S.Ba)
Corpo mandibular
BAC
mm
mm
%
grau
grau
grau
grau
grau
mm
mm
60,9
101,3
60,1
147,7
129,9
277,6
119,0
127,3
64,4
65,0
65,5
106,6
63,5:t 1,5
143,0
129,5
273,0
123,0
130,8
61,1
66,1
73,0
112,9
64,6
148,2
124,0
272,2
119,9
127,8
73,0
71,4
74,8
121,1
63,5:t 1,5
143,0
124,2
273,0
123,0
130,8
70,6
71,1
A AFP cresceu 19,9%, enquanto a AFA apenas 11,5%, fazendo com que a paciente inicialmente
do tipo dolicofacial se tornasse mesofacial com tendência braquifacial. O ângulo sela não se
alterou. O corpo mandibular cresceu 13,4% e a BAC, 9,8%.
Houve retração e suave rotação da maxila no sentido horário. A AFAI aumentou 5,5% contra os
11,5% da AFA, melhorando a harmonia das alturas faciais anteriores.
Relação intermaxilar Unidade Início do Norma para Após o Norma para
de medida tratamento os 7 a e 10 m. tratamento os 13 a e 2 m.
Ângulo A-N . N-B (ANB) grau 7,2 5,0 4,3 3,1
[ A relação intermaxila foi corrigida.
315
Posição da maxila Unidade Início do Norma para Após o Norma para
de medida tratamento os 7 a e 10 m. tratamento os 13a e 2 m.
Ângulo S-N . N-A(S.N.A) grau 87,3 81,0 84,7 81,0
Ângulo linha palatina . S-Na grau 2,6 7,0 3,7 7,0
AFAI mm61,4 61,2 64,8 66,6
AFAI.;.AFAx 100 % 60,6 55,0 57,4 55,0
Análise Cefalométrica - Diagnóstico e Planejamento Ortodôntico
Ocorreu melhora acentuada da protrusão.do lábio inferior.
Prognóstico Unidade
de medida
MC mm
Corpo mandibular mm
BAC -:-Corpomandibular %
Âng. goníaco superior grau
BPC mm
Alturado ramo mandibular mm
BPC -:-Alt.do ramo mandibular %
Âng. goníaco inferior grau
Início do Norma para Após o Norma pala
tratamento os 7 a, 10m. tratamento os 13 a, 2 NJ..
65,0
64,4
100,8
55,4
28,5
34,9
81,9
74,5
66,1
61,1
100,0
55,2*
30,3
40,2
75,0
74,7**
71,4
73,0
97,8
52,5
34,0
41,9
81,1
71,5
71,1
70,6
100,0
52,?
32,3
47,0
75,0
71 ,3*""
O corpo mandibular cresceu normalmente, e excede a BAC em 1,6 mm, que é normal para a.
idade. A BPC cresceu 19,3% e a altura do ramo mandibular, 20,0%.
316
Relações dentárias Unidade Início do Norma para Após o Norma pala
de medida tratamento os 7 a, 10 m. tratamento os 13 a, 2 a
Inc. inf. - N-B mm 10,4 4,0 6,5 4,0
Âng. inc. infenor . N-B grau 37,3 25,0 23,2 25,0
Âng. inc. inferior- Me-Go grau 100,7 90,0 :t 5 90,8 90,0 ::t 5
Overjet mm 2,2 3,0 3,5 3,0
A labioversão dos incisivos inferiores foi corrigida.
Relações estéticas Unidade Início do Norma para Após o Norma pam
de medida tratamento os 7 a, 10 m. tratamento os 13 a, 2 c..
Comprimento do Ls mm 21,0 22,0 25,0 22,0 :t 2,0
Espessura do Ls (nível alveolar) mm 13,0 12,0 :t 2,0 14,0 12,0 :t 2,0
Espessura do Ls (nível dentário) mm 11,0 10,0 :t 2,0 12,0 10,O::t 2,0
Eversão do Ls mm -2,0 -2,0 -2,0 -2,0 :t 1,0
Protrusão do Li mm 4,8 -2,0 :t 2,0 -0,4 -2,0 :t 2,0
Espessura do Li (nível dentário) mm 14,0 12,0:t 2,0 12,0 12,0 :t 2,0
Espessura do Li (nível alveolar) mm 14,0 10,O::t 2,0 11,0 10,0 :t 2,0
Eversão do Li mm 0,0 2,0 1,0 2,0 :t 1,0
Espessura do tecido mole do mento mm 10,0 11,0 :t 1,0 10,8 11,0:t 1,0
-
CasosClínicos- Caso NQ 7
Figura 7.8 Superposição cefalométrica sobre o ponto S, ao longo da linha S-N. Como a altura do ramo mandi-
bular tem componente vertical, tanto maior quanto maior for o ângulo articular, que neste caso é de 147,7°sua
influência na AFP o foi grande, devido ao crescimento ter sido20,0%. A base posterior do crânio também influe
na altura facial posterior, influência esta, tanto maior quanto menor for o ângulo sela, que neste caso está
diminuído. O crescimento de 19,3%da baseposterior do crânio,juntamente com o ângulo articular aumentado,
não favoreceram o deslocamento da mandíbula para a frente. O uso do aparelho bite bloc e a migração dos
molares devida à remoção dos pré-molares "foram responsáveis pela rotação da mandíbula no sentido anti-
horário.
Figura 7.9 Variação do perfil facial. Houve melhora acentuada do perfil facial devido à mudança da posição dos
lábios em relação à linha E de Ricketts.
317
Análise Cefalométrica - Diagnóstico e Planejamento Ortodôntico
Figura 7.10 Fotos da paciente, no início do tratamento, aos 7 anos e 10meses de idade.
Figura 7.11 Fotos da paciente, após o término do tratamento, aos 13anos e 2 meses de idade.
318
-- --- -~ ~IIIIIIIIIIIIIII~- ......
Casos Clínicos - Caso NQ 7
Figura 7.12 Fotos intrabucais da paciente, no início do tratamento, aos 7 anos e 10 meses de idade.
Figura 7.13 Fotos intrabucais da paciente, após o término do tratamento aos 13anos e 2 meses de idade.
319

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