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Atividade Complementar Aula 4 Módulo 7 Papiloscopia

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ATIVIDADE COMPLEMENTAR (AULA 4) MÓDULO 7
Curso: Papiloscopia 
Aluna: Gabriela Valente Araújo Barros 
· CROMATOGRAFIA é um processo de separação e identificação de componentes de uma mistura. Essa técnica é baseada na migração dos compostos da mistura, os quais apresentam diferentes interações através de duas fases.
Sobre esse tema, Cromatografia, faça um resumo de no máximo 30 linhas.
A cromatografia é uma técnica de análise muito usada para separar mistura de substâncias químicas. A origem do nome vem do grego chroma, que significa cor e, graphein, escrever.
A técnica da cromatografia visa separar elementos químicos orgânicos e bioquímicos familiarizados. Ela foi usada pela primeira vez como método científico por volta de 1903, quando o cientista russo Mikhail Tsvet a aplicou para separar pigmentos coloridos de plantas. Desde então, essa técnica auxilia no processo de identificação dos componentes de uma mistura, servindo, principalmente, para uso de separação laboratorial.
A cromatografia é dividida por tipos como líquida, gasosa, de troca iônica e de afinidade, sendo que todos empregam os mesmos princípios básicos. Independentemente do tipo, a cromatografia tem duas fases: móvel e estacionária.
A fase móvel é aquela em que os componentes, quando ficam isolados, movem-se por um solvente fluido, que pode ser líquido ou gasoso.
A fase estacionária é aquela em que o componente em seu processo de separação ou identificação irá ficar fixo na superfície de outro material líquido ou sólido.
Portanto, por meio dessa técnica, torna-se possível a identificação de substâncias, purificação de compostos e separação de componentes de misturas.
O processo da cromatografia é feito pela passagem da fase móvel sobre a fase estacionária, dentro de uma coluna ou sobre uma placa. 
A partir dessa passagem, os componentes da mistura são separados pela diferença de afinidade. Com isso, cada um dos componentes da mistura é seletivamente retido pela fase estacionária, o que resulta em migrações diferenciais destes componentes. A força de adesão, também chamada de afinidades diferenciais, dos componentes do analito (mistura cujos componentes individuais devem ser separados e analisados) que movem-se em direção às fases estacionária e móvel resulta na separação diferencial dos componentes. A afinidade é ditada por duas propriedades da molécula: “Adsorção” e “Solubilidade”. A adsorção é a propriedade em que um componente da mistura adere à fase estacionária. Quanto maior for a adsorção à fase estacionária, mais lentamente a molécula se moverá pela coluna. Já a solubilidade é a propriedade em que um componente da mistura se dissolve na fase móvel. Quanto maior for a solubilidade na fase móvel, mais rapidamente a molécula se moverá pela coluna. Nesse contexto, a adsorção e a solubilidade de uma molécula podem ser manipuladas escolhendo a fase estacionária e a fase móvel apropriadas. Nessa técnica, o analito é carregado sobre o leito de sílica (embalado na coluna) e adere a ela. Assim, a sílica age como a fase estacionária, ou seja, a substância fica fixa dentro da coluna. Na separação das misturas, os diferentes componentes do analito têm vários graus de adesão à sílica. Por isso, movem-se em diferentes velocidades através da fase estacionária conforme o solvente flui através dela. No entanto, os componentes que aderem mais fortemente à fase estacionária movem-se com mais lentidão em comparação com aqueles que têm uma adesão mais fraca. 
A cromatografia divide-se por tipos a partir da forma física do sistema e da fase (móvel ou estacionária). Agora vou falar de forma mais resumida.
1- Formas físicas do sistema cromatográfico
Cromatografia em coluna: é a técnica mais antiga da cromatografia, cuja aplicação serve para separar componentes em duas fases: sólida e líquida. 
Com base na capacidade de adsorção e solubilidade, esse processo ocorre em uma coluna de vidro ou metal, em que preenche-se o reservatório com um adsorvente adequado que permitirá o fluxo do solvente.
Cromatografia planar: envolve a cromatografia em papel e a cromatografia em camada delgada.
A cromatografia em papel é uma técnica líquido para líquido, em que um deles é fixo a um suporte sólido. Nesse processo, a separação e identificação dos componentes da mistura ocorre sobre a superfície de um papel filtro.
A cromatografia em camada delgada é uma técnica líquido para sólido, em que a fase líquida ascende por uma camada fina de adsorvente sobre um suporte, geralmente, uma placa de vidro colocada dentro de um recipiente fechado. 
2. Fase móvel empregada
Cromatografia gasosa: é um método que ocorre em um tubo estreito, por onde os componentes da mistura irão passar por uma corrente de gás. Esse processo visa separar componentes da mistura por meio de uma fase gasosa móvel sobre um solvente.
Cromatografia líquida: envolve a cromatografia líquida clássica e a cromatografia líquida de alta eficiência.
Na cromatografia líquida clássica é uma técnica muito utilizada para isolar produtos naturais e purificar produtos de reações químicas. Essa técnica ocorre por meio de uma coluna constituída por um tubo de vidro em posição vertical. Nesse processo, adiciona-se à coluna uma pequena quantidade de solvente e deposita-se um chumaço de algodão para impedir a passagem de partículas da fase estacionária.
Já na cromatografia líquida de alta eficiência utiliza-se bombas de alta pressão para dissolver a fase móvel. Com isso, pode-se realizar a análise de várias amostras em pouco tempo. 
3. Fase estacionária empregada
Fase estacionária líquida: nesse processo o líquido é adsorvido sobre um suporte sólido ou imobilizado sobre ele.
Fase estacionária sólida: é quando a fase fixa trata-se de um sólido. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
SALATINO, M. L. F.; Técnicas Básicas de Cromatografia. Instituto de Química – USP, 2016.

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