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Aula 1
Abrangência da Dinâmica de Grupo. Kurt Lewin e a Dinâmica de Grupo
Nesta primeira aula, iremos conceituar dinâmica de grupo e descrever os métodos, técnicas e orientação didática da dinâmica de grupo e os aspectos relevantes da teoria de Kurt Lewin.
Considerações sobre a Dinâmica de Grupo
Kurt Lewin (1890-1947): 
psicólogo alemão-americano
No final do séc. XIX, através de Augusto Comte, que considerava a psicologia como uma ciência inútil, surgiu a denominação “Psicologia Social”, uma vez que Comte pensava o indivíduo como alguém que era, ao mesmo tempo, causa e consequência da sociedade.
Logo após a segunda guerra mundial, a Psicologia Social passou a ter mais espaço. O psicólogo Kurt Lewin passa a trabalhar com novos objetivos em relação à dinâmica dos fenômenos de grupo, em suas dimensões concretas e existenciais.
Para Kurt Lewin, os fenômenos de grupos precisariam ser trabalhados inseridos no próprio campo psicológico, e não em laboratórios. Foi então que surgiu o termo “pesquisa-ação” para esse procedimento.
K. Lewin demonstrou ainda a diferença entre o chamado “Psicogrupo” – (grupo de formação, estruturado, orientado e dirigido pelos próprios membros que o constituem) e “Sociogrupo” – (grupo formado, organizado e orientado em decorrência da necessidade da realização de uma tarefa).
 Psicogrupo Sociogrupo
 
A dinâmica de grupo, vista numa abordagem de ciência empírica dos processos científicos, requer uma atenção especial para a observação, a quantificação, a mensuração e a experimentação. Pois não são apenas os grupos que são considerados seu objeto de estudo, mas sim a questão que envolve a vida coletiva, de forma dinâmica, viva, acompanhada de seus fenômenos e princípios, sendo capazes de intervir no processo de desenvolvimento dos indivíduos e, em decorrência disso, no crescimento de suas organizações.
· Nas organizações de trabalho, por exemplo, podemos identificar as forças psicológicas e sociais que atuam em determinado grupo percebendo a coesão, a coerção, a atração, a pressão social, a resistência à mudança, a interdependência, a rejeição, o equilíbrio e o quase-equilíbrio.
Kurt Lewin e a Dinâmica de Grupo
 Lewin se refere à representação do grupo e seu ambiente como um campo social, sendo, inclusive, o instrumento básico para avaliarmos a vida do grupo.
Numa organização, por exemplo, os grupos tendem a se apoiar em relação à determinada tarefa, quando seus integrantes percebem a necessidade desse apoio para que a tarefa tenha êxito. Cabe aos líderes e gestores conhecerem melhor como se dá a formação desses grupos, em prol de um aumento da capacidade produtiva, sempre dentro da ética e mantendo as boas relações interpessoais.
· Nesse caso, o uso de dinâmicas de grupo que possam vir a facilitar, tanto a formação quanto o desenvolvimento desses grupos, se torna saudável, na medida em que terão uma supervisão por parte de seus gestores.
	Logo, também os líderes e gestores devem buscar conhecer mais e melhor sobre qual dinâmica de grupo deverão aplicar, e devem escolher tal dinâmica juntamente com sua equipe de gestão, a fim de que se torne um momento lúdico, de aprendizagem, e não algo que seja encarado como cansativo e sem sentido para o grupo.
A Teoria de Campo
Para Kurt Lewin, a construção fundamental passou a ser denominada de Teoria de Campo.
Lewin nos alerta para o fato de que o nosso comportamento poderá variar de acordo com as mudanças que vão ocorrendo em nosso campo, em nosso espaço de vida, em determinado momento.
 
Já em relação ao grupo, seu espaço de vida se refere aos seus elementos e o meio onde esse grupo estiver inserido naquele momento.
Aula 2
A contribuição de Moreno ao Psicodrama
Moreno e os Trabalhos de Grupo
 Jacob L. Moreno, um dos iniciadores do trabalho de grupo, introduziu a terminologia própria em dinâmica de grupo, como o psicodrama, o sociodrama, a sociometria, o sociograma, o desempenho de papéis etc.
Para Moreno, a estrutura latente dos grupos tem relação com a questão da realidade afetiva e cognoscitiva, uma vez que representa, para cada membro do grupo, uma ideia da forma de como vivem o grupo e seus membros.
Para ele, a forma como um indivíduo se posiciona dentro do grupo, a forma como esse indivíduo percebe os demais e ainda, a distância social vivenciada em relação a eles influenciam na forma como é percebido pelos outros integrantes do grupo.
· Dentro das organizações, por exemplo, é importante levarmos em conta a forma como as relações entre as pessoas são estabelecidas e como essas relações interferem na nossa forma de nos colocarmos diante desses grupos, que também irão influenciar as representações que temos do grupo e dos demais membros.
Logo, a atividade global do grupo, seus objetivos, suas metas, suas esperanças e até mesmo as suas limitações interferem na forma com que seus membros se apercebem entre si, se aliam ou se excluem.
 Mais uma vez, cabe aqui ressaltar a importância dos líderes e gestores, no tocante a identificar como se comportam esses grupos, de modo a poder interferir de forma positiva, quanto ao uso de dinâmicas de grupo que possam promover e provocar o desenvolvimento de seus integrantes.
O Psicodrama
No Psicodrama de Moreno, o indivíduo é caracterizado pelas dimensões de sua existência, uma vez que cada um pensa, age e sente em função de uma multiplicidade de papéis, no desempenho dos quais o indivíduo se sente mais ou menos participante e representativo para o grupo.
Moreno demonstra que, dentro dos meios sociais, a organização tem bastante representatividade, momentos em que desempenhamos e representamos diferentes papéis, mesmo que isso não seja percebido de forma clara e objetiva.
 Diferentes papéis desempenhados dentro dos grupos de trabalho.
Como exemplos desses diferentes tipos de papéis representados por nós, dentro dos grupos, estão: o papel de pacificador, sabotador, unificador, animador, sensor, coordenador... Representados de acordo com nossas condutas e atitudes, dentro desses nossos grupos, formando assim a dinâmica do grupo, uma vez que se influenciam mutuamente.
 
 Diferentes percepções ajudam na construção dos objetivos individuais e organizacionais.
A maturidade organizacional consiste em saber assumir os papéis necessários, sendo capaz de mudar de papel conforme a necessidade da situação.
Logo, usar o psicodrama, que é tido como uma terapia de grupo, inclusive com a intensidade emocional desejada, como dinâmica de grupo, para que os indivíduos de uma determinada equipe possam trocar de papéis, passa a ser de grande relevância na medida em que cria a oportunidade de as pessoas poderem experimentar como são os papéis de seus colegas de trabalho, por exemplo, de modo que seja uma experiência enriquecedora, transformando essa dinâmica de grupo num momento de aprendizagem organizacional e mais ainda, em uma aprendizagem para a vida.
Os conflitos existentes entre os membros desse grupo também serão dramatizados de forma intensa, a fim de que se observem os comportamentos e as atitudes demonstradas.
Geralmente, durante a dinâmica do psicodrama, observamos comportamentos de tolerância, compreensão recíproca e uma maior comunicação entre os membros participantes, acontece uma espécie de comunhão, que Moreno chamou de - tele, na qual o grupo se transforma num espaço de trocas afetivas reais.
Aula 3
Piaget e a Formação de Grupos
A formação dos Grupos segundo Piaget
Apesar de Piaget não ter trabalhado com dinâmica de grupo, seus estudos foram de grande valia para a evolução do pensamento, principalmente em relação às condições intelectuais das crianças, demonstrando como são capazes de cooperar no grupo, fator que tende a ser determinante na formação de suas mentes.
Ao observar as crianças, Piaget constatou que na interação umas com as outras, elas raciocinam de forma maislógica. E, ainda, quando se relacionam entre si, da mesma forma que acontece com os adultos, elas tendem a melhor organizar seu próprio pensamento.
 Crianças em grupo... organizam melhor o pensamento
Logo, as escolas poderiam aplicar as dinâmicas de grupo desde o início da vida escolar dessas crianças, de modo a facilitar o convívio, preparando-as para as diferentes formas de relações grupais que elas terão pela frente, quer seja na própria escola, na faculdade, no ambiente de trabalho e na vida, de uma forma geral.
Piaget nos mostra também que tanto o valor como a dificuldade do intercâmbio cultural no grupo estão baseados na posição do indivíduo em relação aos pontos de vista diferentes dos seus, o que torna necessário que cada membro do grupo compreenda o ponto de vista alheio. Pois o fato é que, a partir de um referencial não rígido, sobre seu próprio ponto de vista, o indivíduo passa a entender e aceitar melhor o ponto de vista do outro, facilitando a interação grupal.
Ainda segundo Piaget, outro tipo de comportamento desenvolvido no grupo é a reciprocidade, que se refere aos aspectos de ajuda mútua, de colaboração, tão necessários nas organizações atuais.
Para ele, um grupo só se percebe em condições intelectuais de cooperação quando seus integrantes são capazes de reconhecer e compreender os pontos de vista dos demais, sendo ainda capazes de contribuírem de forma ativa e verbal para o crescimento grupal. Para Piaget, isso é pensar operativamente, sendo então característica fundamental para o equilíbrio do grupo.
Desta forma, os indivíduos que começarem, desde cedo, a trabalhar em grupo, certamente terão mais condições de continuarem a desenvolver sua cooperação e reciprocidade, dentro do ambiente organizacional.
Para tanto, professores, líderes e gestores devem promover as dinâmicas de grupo necessárias para que os grupos de trabalho possam se desenvolver como grupos, a partir também do desenvolvimento individual de cada membro.
Grupos Formais
São aqueles que são criados, determinados pela organização formal. Geralmente se apresentam como permanentes ou temporários.
Os grupos formais não dependem das crenças e valores individuais, uma vez que são definidos pela estrutura das organizações, por exemplo, e as tarefas de trabalho atribuídas. Desta forma, as atitudes e os comportamentos dos indivíduos são estipulados e dirigidos em função das metas organizacionais.
 
Como exemplos de grupos formais, temos:
 
 
 
Nos grupos formais também podem ocorrer relações informais entre seus membros. Como exemplo disso, temos as relações entre as pessoas de um mesmo departamento, no dia a dia do trabalho, que, apesar de terem metas organizacionais a cumprir, também desenvolvem relações sociais informais.
Grupos Informais
São os grupos que surgem de forma espontânea. Podem ser:
Esses grupos informais têm sua origem na interação entre as pessoas e seus relacionamentos uma vez estabelecidos. São grupos informais que, numa organização, não aparecem no organograma, mas possuem laços de amizade e identificação, estabelecendo relações pessoais fora do ambiente de trabalho. 
São como alianças não estruturadas formalmente, uma vez que não são determinadas pela organização, mas são geradas espontaneamente, devido às relações de interação entre as pessoas em seus locais de trabalho, sendo geralmente de natureza social.
Encerramento
Resumo da Unidade
A dinâmica de grupo é uma ferramenta importante no desenvolvimento das habilidades e competências dos indivíduos, dentro das organizações, sendo de grande valia para líderes e gestores que desejam ampliar os conhecimentos e desenvolver atitudes positivas em sua equipe de trabalho.
Diante de um cenário de grande competitividade, cabe a esses líderes e gestores, escolherem as melhores formas para promover e provocar esse desenvolvimento. Nesta Unidade, vimos como a dinâmica de grupo pode servir de ferramenta importante dentro das organizações que desejam melhor qualificar e preparar os integrantes de sua equipe. Além de conhecer a trajetória dessa ferramenta, através de Augusto Comte, Kurt Lewin, Moreno e Piaget.

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