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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUÍZO DA VARA CIVEL DA CAMARCA DE..., JOÃO..., Pessoa física nacionalidade ..., profissão ..., estado civil ..., inscrito no CPF nº ..., com endereço eletrônico..., residente e domiciliado na Rua ..., número..., Bairro..., CEP ..., Cidade ..., Estado ..., vem, perante à honrosa presença da vossa Excelência, por intermédio do seu advogado regulamente inscrito na OAB, sob o número..., cuja procuração infra assinada e anexada, com endereço profissional na..., bairro..., cidade..., Estado..., e-mail..., que indica para os fins do artigo 77, inciso V e 287 do Código Processo Civil , com fundamento no artigo 5º, inciso LXIX E LXX, CF/88 e Lei nº 12016/09, vem perante a vossa excelência impetrar: MANDADO DE SEGURANÇA COM PEDIDO DE LIMINAR Em face de PREFEITO MUNICIPAL, nacionalidade..., estado civil..., profissão..., portadora cédula de identidade RG número..., devidamente inscrito no CPF número..., residente e domiciliado na..., Bairro...,Cidade..., Estado..., vinculado à PREFEITURA MUNICIPAL, pessoa jurídica de direito público, inscrita no CNPJ de número..., com endereço eletrônico ..., com sede na Rua..., número..., Bairro ..., CEP ..., Cidade ..., Estado ..., por meio de seus representantes judiciais, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos: I. DOS FATOS O impetrante João, pessoa de muita fé, com conhecimentos das regras legais vigentes, observando a necessidade de construir um templo para realização de reunião de orações onde representa a religião que pratica. Em razão das reuniões proferidas no intervalo das atividades dentro do templos o prefeito municipal instaurou um processo administrativo para apurar as atividades desenvolvidas dentro do templo, sob alegação que devido a insatisfação de alguns gestores, foi solicitado a apuração do que estava acontecendo, onde caucionou um boletim editado pelo próprio João, no qual era descrita a situação desses serviços Principalmente a respeito de suas instalações, do nível do atendimento e do tempo de espera da resposta referente as cobranças sobre a autoridade constituída. Devido algumas reuniões proferidas pela direção de Joao, onde era discutido a deficiência provocada pela a administração do prefeito atual, devido algumas desinformações chegou ao conhecimento do impetrado, onde decide cessar o alvará concedido a João, que paralisa imediatamente todas as atividades, sob pena de aplicação de muita. II. DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS II-I DA COMPETÊNCIA De acordo com a legislação brasileira, a competência para processar e julgar o mandado de segurança é definido pelo ato do órgão ou entidade publica da viabilização na Constituição Federal. A autoridade coatora em questão trata-se do prefeito municipal, razão pela qual de acordo com o ordenamento jurídico vigente, se a autoridade coatora for Estadual ou municipal: a competência dependerá da constituição do estado. Nesse sentido é legitimo o órgão competente ao qual se endereça preferido remédio constitucional, a competência para julgar o respectivo mandado de segurança conforme exposto nos artigo 5º, inciso, LXIX, da Constituição da República Federativa do Brasil e artigo 1º, e seguintes da Lei número 12.016/09. II.III DA LEGITIMIDADE ATIVA Conforme exposto na Constituição federal em seu artigo 5º inciso LXX , “b” e o artigo 21 da lei número 12.016/2009 prescreve que a organização sindical possui legitimidade ativa para impetrar mandado de segurança em defesa dos interesse de seus membros, bem como a legitimidade ativa de João pessoa física é legitima para impetrar o mandado de segurança cuja proteção postula. II-IV DA LEGITIMIDADE PASSIVA Deve figurar no polo passivo do mandado de segurança a autoridade ou o agente de pessoa jurídica que agiu com ilegalidade ou abuso de poder. Art. 1o Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça. § 1o Equiparam-se às autoridades, para os efeitos desta Lei, os representantes ou órgãos de partidos políticos e os administradores de entidades autárquicas, bem como os dirigentes de pessoas jurídicas ou as pessoas naturais no exercício de atribuições do poder público, somente no que disser respeito a essas atribuições. No caso em questão o impetrado é o prefeito municipal sujeito legitimo para configurar no polo passivo da demanda II-V DO CABIMENTO A autoridade coatora que se trata do prefeito municipal em razão pela qual de acordo com o ordenamento jurídico vigente, artigo. 5º, inciso LXIX, da Constituição da República Federativa do Brasil. O direito líquido e certo está lastreado em prova pré- constituída, decorrente da notificação formal de João, realizada pelo Prefeito Municipal, restringindo atividades religiosas, reuniões e a publicação de boletins. II-VI PARTICULARIDADE Conforme o artigo 5º inciso LXIX da Constituição Federal da República Federativa do Brasil e do artigo 1º da lei 12.016/2009, será constituída o mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, sempre que a ilegalidade ou abuso de poder, qualquer pessoa física sofrer violação por parte de autoridade. III – DO DIREITO LÍQUIDO E CERTO Os direitos ora cerceados são a manifestação de pensamento exposto no artigo 5º inciso LXIX, ou no artigo 1º, caput da lei número 12.016/2009, da Constituição Federal, conceder se a mandado de segurança para proteger direito liquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade publicado ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do poder público. Ou seja, a situação em questão trata-se de um abuso de autoridade emanado por uma autoridade publica que viola um direito líquido e certo. Nesse caso conforme prova em anexo pré-constituída, a petição encontra-se devidamente instruída com documentos necessários para amparar o direito violado. Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público; Art. 1o Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça. V. DIREITO V.I- DO LIVRE EXECICIO DO CULTOS RELIGIOSOS A constituição Federal consagre como direito fundamental a liberdade de religião, prescrevendo que o Brasil é um país laico. Com essa afirmação queremos dizer que, consoante a vigente Constituição federal, o estado deve se preocupar em proporcionar a seus cidadoas a compreensão e segurança de proferir a religião que lhe sentir vontade de seguir, não podendo existir nenhuma religião oficial, devendo porem o estado prestar proteção e garantir o livre exercícios de todas as religiões. Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes noPaís a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias; A luz da liberdade religiosa foi assegurada que a liberdade religiosa faz parte do rol dos direitos fundamental, portanto, eximir-se de obrigação legal garantindo na forma da lei a prestação aos locais de culto e suas liturgias. V.II- DA LIBERDADE DE REUNIÃO Conforme o artigo 5º inciso XVI, da Constituição federal afirma que todos podem reunir-se pacificamente sem qualquer tipo de autorização previa do estado. Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente; Ao afirmar a constituição Federal para o direito fundamental de livre manifestação ativa das pessoas nos debates públicos independentemente de autorização que forem de seu interesse. V.III- DA LIBERDADE DE EXPRESSAO Constitui o direito no artigo 5º, incisos IV, VI da Constituição Federal, que constitui o direito de toda pessoa de manifestação de expressão. Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias; Dessa forma é nítido que a liberdade de expressão esta ligada ao direito de manifestação do pensamento, possibilitando o indivíduo de emitir suas opiniões e ideias. V.IV- DA LIBERDADE DE PUBLICAÇÃO Portanto, pode-se concluir que conforme o artigo 220, e parágrafo 6º da constituição Federal, que a manifestação do pensamento e a criação a expressão não sofrerão qualquer restrição, observado apenas o que nela está disposto. Art. 220. A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição; § 6º A publicação de veículo impresso de comunicação independe de licença de autoridade. Devido a decisão proferida pelo prefeito Municipal é inconstitucional pois afrontou João, na medida que foi editado o boletim, no qual era descrito a situação a respeito desses serviços que fere o direito exposto na constituição Federal, principalmente a liberdade de publicação que abrange tanto o direito informar quanto o de ser informado. VI. PEDIDO DE LIMINAR Presente os requisitos legais, conforme artigo 5º, inciso LXIX, da Constituição República Federativa do Brasil, o mandado de segurança concedido para proteger direito líquido e certo, sempre que haja ilegalidade ou abuso de poder por parte de autoridade. Verifica-se que é nítido a violação a liminar de João, tendo em vista que o abuso de poder público, o direito líquido e certo está lastrado em prova pré-constituída, decorrente da notificação formal de João realizada pelo prefeito municipal, restringindo atividades religiosas, reuniões e a publicação de boletins. VII. DOS PEDIDOS Posto isso, requer o Impetrante que Vossa Excelência: a) conceda, in limine, a segurança requerida, com a expedição do competente ofício determinando que a autoridade coatora suspenda o ato lesivo e cumpra as determinações legais (art. 9.o da Lei n. 12.016/2009), assegurando-se ao Impetrante o direito de até o julgamento do mérito do presente mandado; b) acate as provas que demonstram o direito líquido e certo do impetrante que acompanham a presente petição inicial, confirmando a prova pré-constituída como exigência no mandado de segurança (cópia do ato impugnado); c) determine a notificação da autoridade coatora para prestar informações no prazo legal de dez dias, entregando-lhe a segunda via da petição inicial acompanhada dos documentos reproduzidos por cópia (art. 7.o, I, da Lei n. 12.016/2009); d) intime pessoalmente o representante judicial da pessoa jurídica a qual está vinculada a autoridade coatora, nos termos do art. 7.o, II, da Lei n. 12.016/2009; e) determine a oitiva do membro do Ministério Público para oferecer parecer (art. 12, caput, da Lei n.12.016/2009); f) fixe multa, nos termos do§2.o do art. 77 do Código de Processo Civil e art. 26, Lei 12016/09. Requer, ao final, a concessão definitiva da segurança e a ratificação da liminar deferida assegurando-se o direito líquido e certo (especificar) do impetrante. Dá-se a causa o valor de R$ 1.000,00 Termos em que, Pede e espera deferimento. LOCAL/DATA DR.(A)..., OAB/PI n° ...
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