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AÇAO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO 
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARTIDO POLÍTÍCO BETA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ 
sob o nº..., inscrição no TSE sob o nº..., com endereço eletrônico..., com sede em..., 
representado por seu diretório Nacional, com sede na rua..., bairro..., estado..., representado 
por seu presidente do DIRETÓRIO NASCIONAL, pessoa física, nacionalidade..., 
profissão..., estado civil..., inscrito no CPF sob nº..., Cidade..., Estado...,vem perante á honrosa 
presença da vossa excelência, por intermédio do seu advogado regulamente inscrito na OAB, 
sob o número..., cuja procuração infra assinada e anexada, com seu endereço profissional 
localizado na rua..., número..., Bairro..., CEP: ..., e-mail..., Cidade..., Estado..., que indica para 
fins do artigo 77, inciso V, do código processo civil, com fundamento no artigo 102, inciso I, 
“a” e “p” da Constituição Federal de 1988, e demais pertinentes a matéria propor: 
 
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE COM PEDIDO DE MEDIDA 
CAUTELAR 
 
Em face da ASSEMBLEIA LESLATIVA DO ESTADO ALFA, pelos motivos e 
fundamento a seguir expostos: 
 
I. DOS FATOS 
 
O estado Alfa, com objetivo de uniformizar a atividade promulgou a 
Lei, XX que entrará em vigor dentro de 30 dias, de acordo com outros artigos 
citado, 1º,da lei XX e seguintes, solicitando a aplicação aos contratos de 
concessão em curso, realizando-se as adaptações, que se fizessem necessária na 
prestação do serviço. 
O estado alfa feriu a constituição por não ser apenas uma lei que inova 
automaticamente na ordem jurídica, 
O Partido Político Beta, com representação na Câmara dos Deputados 
e que defende liberdade fortemente o liberalismo econômico, impôs vários 
despontamentos a respeito da Lei estadual número XX, ao seu conhecimento 
percebe-se inconstitucional, a sua implantação poderia levar à ruína econômica 
das sociedades empresárias, sendo assim nenhuma lei pode ultrapassar os limites 
e nem invadir a competência da lei que especifica e se destina. 
 
II. DOS FUNDAMENTOS 
 
II.I- CABIMENTO 
O presente remédio jurídico é cabível ação direta inconstitucional contra lei ou ato 
normativo estadual ou federal contrário a constituição da república exposto no artigo 102, I, 
“a” e “p” da Constituição federal, abrangido tanto vícios formais e materiais. 
 
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, 
precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: 
I - Processar e julgar, originariamente: 
p) o pedido de medida cautelar das ações diretas de 
inconstitucionalidade; 
 
Dessa forma, não há dúvida em relação à adequação da via eleita pelo requerente. 
 
II.II- LETITIMIDADE 
A legitimidade do partido decorre no artigo 103, inciso VIII, da Lei 9.868/1999, da 
constituição Federal, pode propor ação direta de inconstitucionalidade. 
 
II.III- COMPETÊNCIA 
na forma do artigo 102, inciso I, aliena a, e o artigo 1ºda lei 9.868/1999, da 
constituição federal, é de competência originaria do Supremo Tribunal Federal, o 
processamento e julgamento da Ação Direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo 
federal ou estadual. 
Resta-se que se trata de norma editada pelo estado, uma vez aprovada pela 
Assembleia Legislativa vem gerando efeitos sobre os estabelecimentos comerciais do estado, 
razão pela qual, dúvida não há quanto a competência originaria do Supremo Tribunal Federal 
na presente ação. 
 
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, 
precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: 
I - Processar e julgar, originariamente: 
a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato 
normativo federal ou estadual e a ação declaratória de 
constitucionalidade de lei ou ato normativo federal; (Redação 
dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993) 
 
 
II.IV- DA MEDIDA CAUTELAR 
 
No caso em questão, o presente estão os requisitos para a concessão da medida, 
conforme preceitua o artigo 10 da lei 9.868/1999. 
 O fumus boni iuris, reside no fato de que o ato normativo interfere diretamente no 
direito à propriedade privada, violando competência privada da união. 
O periculum in mora, pode ser constatado no perigo iminente de aplicação de multa 
e gradação administrativa da punição pelo órgão fiscalizado, bem como, no prejuízo monetário 
aos estabelecimentos comerciais que sejam sujeitos a lei. 
 
III. DO DIREITO 
A finalidade da ação direta inconstitucionalidade, tem por objeto principal a 
declaração da inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, os artigos 1º, 2º e 3º da lei XX, é 
dissonante da Constituição Federal, pelos seguintes motivos; 
 
O artigo 1º, da Lei estadual número XX, viola o artigo 
30º inciso I, ou inciso V, da Constituição Federal de 1988, que 
confere competência aos municípios para legislar sobre assuntos 
de interesse local ou para organizar e prestar os serviços publico 
de interesse local incluindo o de transporte coletivo. 
Por sua vez o artigo 2º da lei estadual número XX, viola 
o artigo 22, inciso XXVII, da Constituição Federal, que confere 
Competência privativa à união para legislar sobre normas gerais 
de licitações. 
 
Já o artigo 3º, da lei estadual XX, viola o artigo 30, 
inciso V, da Constituição Federal 1988, que confere 
competência aos municípios para organizar e conferir por meio 
de convenção os serviços públicos de interesse local, incluído o 
de transporte coletivo. 
 
Dessa forma os vícios dos artigos, 1º 2º,e 3º da Lei 
Estadual número XX, configura inconstitucionalidade formal. 
 
IV. DOS PEDIDOS 
Em face do exposto, o partido requer: 
a) A concessão da medida cautelar para suspender a eficácia da lei estadual 
número XX, nos termos do artigo 10 da lei número 9.868/1999; 
b) Ao final, a procedência do pedido para que seja declarada a 
inconstitucionalidade da lei estadual número XX; 
c) Que sejam solicitadas informações ao governador e à Assembleia Legislativa 
do Estado Alfa, nos termos do artigo 6º da Lei número 9.868/1988; 
d) A citação do advogado-geral da União, nos termos do artigo 8º da Lei número 
9.868/1999; 
e) A oitiva do Procurador-Geral da República, nos termos do artigo 8.868/1999; 
f) A juntada dos documentos em anexo, nos termos do artigo 3º da Lei número 
9.868/1999; 
 
V. DAS PROVAS 
 
Requer a produção de todos os meios de provas admitidas, em direito na forma do 
artigo 3º paragrafa único, da Lei 9.868/1999, especial e documental superveniente. 
 
Dá-se a causa o valor de R$ 1.000,00 
Termos em que, 
Pede e espera deferimento. 
Local ... data ... 
DR.(A)..., 
OAB/PI n° ...

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