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DESCRIÇÃO
Introdução aos conceitos básicos de governo eletrônico. Dimensões e modelos desse governo.
Discussão sobre suas aplicações na administração pública, com apontamentos sobre as limitações ao
acesso impostas pela desigualdade. Critérios para acesso à informação. Infraestrutura para informação.
PROPÓSITO
Descrever as questões importantes em governo eletrônico, assim como aquelas relacionadas a
aplicações desse governo na administração pública.
PREPARAÇÃO
Antes de iniciar a leitura deste tema, certifique-se de ter papel e lápis por perto para acompanhar o texto
e fazer anotações.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
Descrever conceitos básicos sobre governo eletrônico
MÓDULO 2
Identificar aplicações de governo eletrônico para a melhoria da administração pública
INTRODUÇÃO
A internet transformou profundamente a vida das pessoas, oferecendo aplicações cada vez mais
diversas. Isso gerou impactos na formação de identidades, no modo como os indivíduos se relacionam e
na maneira como as pessoas interagem com suas comunidades.
Parte dessas comunidades, o setor público precisa procurar interagir com os cidadãos de maneira mais
adequada diante das diversas ferramentas de informação e comunicação existentes hoje em dia.
Tendo isso em vista, discutiremos neste tema como funciona essa interação.
MÓDULO 1
 Descrever conceitos básicos sobre governo eletrônico
LIGANDO OS PONTOS
Com o advento da tecnologia da inovação, a Administração Pública brasileira viu uma oportunidade de
tornar-se mais eficiente por meio do uso de ferramentas tecnológicas com dois principais objetivos:
democratizar o acesso a serviços e otimizar o uso de recursos públicos. A seguir, vamos, por meio de
um caso prático, entender um pouco mais essa questão.
Imagem: Shutterstock.com
Um grande marco do processo de inovação tecnológica da Administração Pública foi a publicação do
Decreto nº 9.756/2019, que “institui o portal único ‘gov.br’ e dispõe sobre as regras de unificação dos
canais digitais do Governo federal”. Desse modo, diversos serviços foram centralizados em um só portal.
Assim, o cidadão que antes teria de “dar um google” e achar o site do órgão responsável pelo serviço ou
pela informação de interesse, agora, pode encontrar tudo de forma padronizada em um só site. De
acordo com o portal, 5 mil serviços são ofertados, dos quais 73% já são digitais.
Por meio desse portal, diversos serviços que precisariam de formulários longos podem ser realizados
por cliques. Além disso, os processos ganharam mais transparência, uma vez que são gerenciados os
prazos e responsáveis por cada assunto. Por exemplo, o processo de sacar o abono salarial está todo
descrito no portal, desde a legislação até as etapas junto à Caixa Econômica Federal. O cidadão ainda
pode se manifestar no portal sobre o processo para fazer denúncias, sugestões, reclamações etc.
Outro importante avanço foi a solicitação de informações, que também é feita pelo portal gov.br. O órgão
deve obedecer aos prazos legais, e caso não atenda à solicitação, o cidadão tem o direito de questionar
e reclamar junto aos órgãos de controle. Desse modo, o processo se torna democratizado.
Após a leitura do case, é hora de aplicar seus conhecimentos! Vamos ligar esses pontos?
1. UM IMPORTANTE AVANÇO DO GOVERNO ELETRÔNICO FOI O SERVIÇO
“CONSUMIDOR.GOV.BR”, QUE PERMITE A INTERLOCUÇÃO DIRETA ENTRE
CONSUMIDORES E EMPRESAS PARA SOLUÇÃO DE CONFLITOS DE CONSUMO
PELA INTERNET. ASSINALE A SEGUIR A OPÇÃO QUE APONTA UMA DAS
VANTAGENS TRAZIDAS PELO ADVENTO DO GOVERNO ELETRÔNICO, COMO
EXEMPLO DESSE PORTAL.
A) Empresas podem demorar mais a responder ao consumidor (cidadão).
B) Aumenta a burocracia do processo.
C) Democratiza o serviço, pois pode ser acessado em qualquer lugar.
D) Pode ser acessado apenas por computadores dos órgãos públicos.
E) Não é possível acompanhar prazos de respostas.
2. UMA DAS VANTAGENS DO PORTAL “GOV.BR” FOI A UNIFICAÇÃO DE
INFORMAÇÕES E PROTOCOLOS. DESSA FORMA, O CIDADÃO, DE MANEIRA
MAIS CLARA, CONSEGUE ENTENDER SEUS DIRETOS E DEVERES AO
REALIZAR QUALQUER SOLICITAÇÃO DE SERVIÇOS AOS ÓRGÃOS PÚBLICOS.
ASSINALE A SEGUIR A OPÇÃO QUE APONTA, RESPECTIVAMENTE, UMA
VANTAGEM E UMA DESVANTAGEM DO PORTAL “GOV.BR”.
A) Transparência e democracia.
B) Agilidade e diminuição da burocracia.
C) Aumento da democracia e agilidade.
D) Informação organizada e necessidade de internet pelo cidadão.s
E) Transparência e agilidade.
GABARITO
1. Um importante avanço do governo eletrônico foi o serviço “consumidor.gov.br”, que permite a
interlocução direta entre consumidores e empresas para solução de conflitos de consumo pela
internet. Assinale a seguir a opção que aponta uma das vantagens trazidas pelo advento do
governo eletrônico, como exemplo desse portal.
A alternativa "C " está correta.
A principal vantagem do governo eletrônico é a democratização do acesso a serviços. No exemplo, por
meio do portal “consumidor.gov.br”, o cidadão consegue resolver problemas junto a qualquer empresa,
de forma ampla e irrestrita, antes de precisar ingressar na justiça.
2. Uma das vantagens do portal “gov.br” foi a unificação de informações e protocolos. Dessa
forma, o cidadão, de maneira mais clara, consegue entender seus diretos e deveres ao realizar
qualquer solicitação de serviços aos órgãos públicos. Assinale a seguir a opção que aponta,
respectivamente, uma vantagem e uma desvantagem do portal “gov.br”.
A alternativa "D " está correta.
A informação organizada é uma importante vantagem, pois existe um padrão na disposição dos
normativos e fluxos, o que facilita o entendimento do cidadão. Em contrapartida, a necessidade de
acesso à internet pelo cidadão pode ser uma barreira, pois, por mais que cada vez mais a população
tenha acesso à internet, o número de pessoas sem esse acesso ainda é alto. Todos os demais itens –
democracia, transparência, diminuição da burocracia e agilidade – são vantagens do portal “gov.br”.
3. O GOVERNO FEDERAL TEM AVANÇADO, DE FORMA
SUBSTANCIAL, A DIGITALIZAÇÃO. ENTRETANTO, MUITOS
ESTADOS E MUITAS PREFEITURAS AINDA NÃO
CONSEGUIRAM IMPLEMENTAR PRÁTICAS DO GOVERNO
ELETRÔNICO. SE VOCÊ FOSSE O GESTOR DE UMA
PREFEITURA, RESPONSÁVEL POR ESSE PROCESSO, QUE
PRINCIPAIS DIRETRIZES VOCÊ INSTITUIRIA?
RESPOSTA
O primeiro passo é convencer lideranças da importância desse processo, mostrando os ganhos de eficiência
e desburocratização. O segundo é investir em Tecnologia da Informação com o objetivo de desenvolver
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soluções de estrutura e acesso aos serviços. Por fim, é necessário divulgar e desenvolver matérias de apoio
para difundir aos cidadãos essa mudança do físico para o digital.
O QUE É UM GOVERNO ELETRÔNICO?
A internet gerou transformações profundas no dia a dia das pessoas, alterando de maneira definitiva a
forma como elas se relacionam e consomem. Ela modificou, aliás, a rotina de todos nós.
Suas aplicações tornaram-se cada vez mais diversas, impactando na formação de identidades e
relações interpessoais. A própria estrutura e formação das cidades foi influenciada por essa realidade;
afinal, como duas pessoas podem trabalhar juntas em lugares completamente diferentes, a própria
percepção do espaço muda substancialmente.
Nada mais natural que a internet também modificasse a forma como os governos interagem com seus
cidadãos. Surpresa seria se o Estado, diante de todas as mudanças geradas pela internet, não utilizasse
essa ferramenta.
Como podemos definir um governo eletrônico?
Podemos defini-lo como o uso de aplicativos eletrônicos conectados à rede mundial de
computadores para facilitar o acesso a serviços governamentais. Desse modo, ele consegue prover
melhores serviços à população.
Um governo eletrônico também é chamado de e-governo ou, em inglês, e-government . Há diferentes
definições para ele, embora todas envolvam o uso da internet como instrumento para acesso a:
Informações e serviços do governo;
Mudança de processos administrativos;
Aperfeiçoamento da participação dos cidadãosna administração pública.
Sendo assim, o governo digital não pode ser visto somente como uma nova forma de a administração
disponibilizar informações online (ainda que ele também seja isso), mas também como uma reflexão
sobre a forma como o governo provê serviços e os torna mais adequados e convenientes aos cidadãos.
Fonte: Brenda Rocha/Shutterstock
Em outras palavras, o governo digital não é um produto estático provido pelo governo e passivamente
observado pelo cidadão, e sim uma forma de envolver os cidadãos no próprio desenvolvimento do
serviço a ser prestado.
Por isso, bons governos digitais são aqueles centrados no cidadão, aumentando, com isso, a
transparência e o controle social.
Vale observar, no entanto, que nem todos os governos digitais são bons e obedecem a essa lógica
participativa e de controle social. De modo geral, os países economicamente desenvolvidos
aproximaram-se mais deste ideal: o uso da ferramenta como uma construção conjunta entre governos e
população em oposição a decisões unilaterais do setor público.
Também é evidente a seguinte realidade: os países que já tinham uma cultura de participação social
empregaram essas ferramentas online de forma mais completa.
O governo eletrônico redefiniu não somente a forma como as agências governamentais
interagem entre si, mas também a maneira como o governo interage com o público.
Há muito tipos e níveis de e-governo. Eles variam desde ações unilaterais de entrega de apresentação
de informação e dados, quando os cidadãos são consumidores passivos, até sistemas integrados que
permitem a interação dos usuários de serviços públicos e o recebimento de insumos para os tomadores
de decisão e formuladores de políticas públicas.
Há três dimensões possíveis de governo eletrônico:
GOVERNO ELETRÔNICO PARA EMPRESAS (G2B) OU
GOVERNMENT TO BUSINESS
Estão incluídas nesta categoria as iniciativas que tornam o governo digitalmente acessível para
empresas: chamadas para editais online, pregões e leilões online, recebimentos e pagamentos de
recursos, além de acompanhamento digital de cadeias de suprimentos e logística.
GOVERNO ELETRÔNICO PARA O PRÓPRIO GOVERNO
(G2G) OU GOVERNMENT TO GOVERNMENT
Nesta dimensão, é ressaltada a interação entre diferentes agências e órgãos do governo, como ocorre,
por exemplo, no fluxo de informações sem o uso de papel impresso.
Com frequência, essas modernizações melhoram a acessibilidade à informação e aos dados pelos
cidadãos, aperfeiçoam a eficiência dos processos, criam uma sinergia entre os órgãos e geram uma
economia de escala no provimento de serviços governamentais.
O governo eletrônico pode, inclusive, beneficiar o funcionamento do próprio governo. Afinal, ele tem o
potencial de fomentar a democratização da burocracia pública ao promover a migração de um modelo
de gestão que estabeleça controles de forma clássica e hierárquica para modelos mais horizontais,
colaborativas e internamente democráticos.
GOVERNO ELETRÔNICO PARA OS CIDADÃOS (G2C) OU
GOVERNMENT TO CITIZENS
Esta dimensão é a forma mais comum de governo eletrônico. Em sua categoria, enquadram-se diversas
iniciativas:
Coleta digital de impostos;
Voto eletrônico;
Pagamento de contas, multas e taxas;
Cadastro para políticas sociais, autorizações e licenças;
Registro online de empresas e automóveis;
Acesso aos resultados do censo e outros dados públicos;
Voto pela internet (uma aplicação cada vez mais comum em países com democracias avançadas).
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O acesso online ao governo facilita a obtenção de informações relevantes para os cidadãos e diminui
incertezas quanto a elas, além de reduzir a necessidade de deslocamentos e o tempo de espera nos
órgãos governamentais. Em áreas rurais remotas, o governo eletrônico oferece vantagens para pessoas
que, na ausência desse tipo de serviço, não poderiam acessar quaisquer serviços governamentais.
Por exemplo, a telemedicina e o ensino a distância não apenas facilitam esse acesso, mas, em muitos
casos, o possibilitam para essas populações. Em muitas ocasiões, serviços do tipo são o único contato
que populações isoladas têm com serviços governamentais.
O governo eletrônico também é usado por governos locais para aumentar o apelo turístico da região e
atrair investimento estrangeiro. Sites municipais dão acesso a informações relevantes sobre escolas,
bibliotecas, horários de transportes públicos e hospitais. Ao torná-las públicas, o e-governo promove
uma maior transparência e ajuda a criar obstáculos a ações arbitrárias por parte do Estado.
ECONOMIA DE ESCALA
Ela ocorre quando o custo unitário de produção de um bem ou serviço diminui à medida que o
volume de produção aumenta.
TELEMEDICINA
Atendimentos médicos a distância.
Há muitas vantagens na adoção de ferramentas de governo digital.
O e-governo aperfeiçoa a entrega de serviços públicos e pode aumentar o nível de satisfação dos
cidadãos com as administrações públicas.
 EXEMPLO
No Brasil, já é possível checar a situação do nosso cadastro de pessoa física (CPF).
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Se antes essa consulta só podia ser feita presencialmente em agências da Receita Federal, ela, hoje em
dia, assim como boa parte das questões relacionadas ao órgão da União, pode ser resolvida na
plataforma e-CAC (sigla para centro de atendimento virtual). Observemos a figura a seguir:
Fonte: (Receita Federal, 2020)
 Pesquisa sobre a situação fiscal.
Por outro lado, em países cujos governos sofrem com uma corrupção crônica, a eficiência resultante do
crescimento do governo digital pode minimizar o crescimento de práticas ilícitas e aumentar a confiança
no governo.
O pagamento eletrônico de taxas e multas limita as oportunidades de corrupção, enquanto as linhas
diretas digitais permitem que os cidadãos exerçam seu direito à voz nos círculos de governança. Alguns
tipos mais delicados de denúncias até podem ganhar mais peso se forem feitos via online do que
aquelas veiculadas de forma tradicional, como a presencial e a realizada por telefone.
VEJAMOS UM EXEMPLO DESSE TIPO DE ACESSO
A possibilidade de se fazer denúncias de violência contra mulheres foi importante no contexto de
confinamento resultante da pandemia da Covid-19.
Fonte: (Polícia Civil – DF, 2020)
 Página de denúncia da Polícia Civil do Distrito Federal.
Entre as preocupações com o governo eletrônico, destacamos duas: as possíveis invasões de
privacidade que ele pode possibilitar, inclusive aquelas com potencial para ameaçar a segurança local e
nacional (ou seja, o hackeamento de arquivos do governo), e a desigualdade de acesso gerada pela
diferença na possibilidade de acesso digital.
HACKEAMENTO
Invasão de um sistema eletrônico por parte de terceiros não autorizados.
Essa desigualdade pode ser o resultado de redes e cabeamento limitados em determinadas regiões,
incapacidade financeira de acesso a equipamentos e falta de conhecimento e informação dos adultos
(fenômeno conhecido como exclusão digital ).
O sucesso do governo eletrônico depende diretamente da inclusão digital. Com ela, os cidadãos terão,
de fato, um acesso aos serviços públicos disponibilizados de forma eletrônica. Estudaremos essa
questão em detalhes no próximo tópico.
É preciso observar ainda que o governo eletrônico consiste em uma série de práticas diversas que varia
no tempo e no espaço, respondendo a climas políticos e contextos institucionais variáveis.
Segundo experiências obtidas nos Estados Unidos e na União Europeia, é possível determinar a divisão
dos governos eletrônicos em três modelos:
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GERENCIAL
CONSULTIVO
PARTICIPATIVO
GERENCIAL
Maximiza a velocidade e a eficiência da prestação de serviços governamentais aos cidadãos.
CONSULTIVO
Incorpora a contribuição do cidadão de várias maneiras para que as tecnologias da informação sejam
vistas como democratizantes. A votação pela internet, as pesquisas, os referendos e as conferências
eletrônicas com funcionários constituem exemplos disso.
PARTICIPATIVO
Inclui contribuiçõesde atores não estatais, assim como as feitas por empresas e organizações não
governamentais.
As visões apresentadas apontam, na verdade, casos paradigmáticos que servem para facilitar a nossa
apresentação. No mundo real há um contínuo de possibilidades de acesso social em que os modelos
consultivo e participativo são as formas mais socialmente inclusivas.
Ainda é possível classificar os governos eletrônicos de acordo com seus diferentes estágios de
desenvolvimento. Eles variam da simples presença online aos mecanismos sofisticados de interação
com os usuários:
PRESENÇA ONLINE BÁSICA:
Uma página da web.
INTERFACES:
permitem o acesso do cidadão a dados e serviços.
INTEGRAÇÃO VERTICAL:
os cidadãos podem participar ativamente, como, por exemplo, para pedidos de licença.
INTEGRAÇÃO HORIZONTAL:
um ou alguns sites centralizados oferecem ampla gama de serviços governamentais.
Pode-se também entender o governo eletrônico como uma redefinição da gestão da informação no
governo com um forte impacto institucional. Ele também representa uma mudança na forma como as
autoridades públicas prestam serviços aos cidadãos e uma reformulação do que se entende por normal
nas formas de fazer negócios.
O e-governo é, portanto, transformador por natureza, afetando a gestão de recursos e processos
humanos, tecnológicos e organizacionais.
Por fim, as iniciativas de governo eletrônico significam: o uso de tecnologias baseadas na web para
disseminar informações aos cidadãos e, em seguida, gerar um fluxo de comunicação de mão dupla.
Com isso, o processo se inverte: eles também enviam informações ao governo.
OBSTÁCULOS NA IMPLEMENTAÇÃO
O uso da internet não é uniforme entre a população. Seu emprego é caracterizado por divisões digitais,
sociais e espaciais significativas, ou seja, há discrepâncias em termos de facilidade e custo de acesso.
Fonte: Shawn Talbot/shutterstock

Fonte: Rawpixel.com/shutterstock
Para muitas populações econômica e politicamente marginalizadas (pobres, idosos, analfabetos e
minorias étnicas), o ciberespaço é simplesmente inacessível. Globalmente, o acesso à internet reflete
diretamente as geografias de desenvolvimento desigual e as variações de riqueza e poder em diferentes
regiões e países.
A exclusão digital é um grande obstáculo para o sucesso na adoção e implementação do governo
eletrônico.
Ele, afinal, é inútil para quem não tem acesso à internet; portanto, o governo eletrônico e a exclusão
digital são fenômenos que não podem ser dissociados.
Estão excluídas de seus benefícios pessoas sem habilidades técnicas necessárias e a renda devida
para adquirir um computador pessoal em casa, além de escolas ou empregos que oferecem acesso à
internet ou a capacidade de utilizar pontos públicos da internet, como, por exemplo, bibliotecas,
cybercafés e lan houses .
 EXEMPLO
No Brasil, 3,5% da população que reside na região denominada Amazônia Legal (englobando os
seguintes estados: Acre, Amapá, Amazonas, parte do Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia,
Roraima e Tocantins) não tem acesso à energia elétrica. Esse percentual pode parecer pouco, mas ele
indica a existência de 990.103 brasileiros sem energia elétrica. Eles não possuem, informa um estudo do
Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA) de 2019, uma tomada sequer para ligar um refrigerador.
Analisaremos agora o seguinte caso: Uma moradora de uma comunidade afastada do município de
Igaporã, na Bahia, é beneficiada pela organização Litros de Luz, que leva energia elétrica para
comunidades isoladas. Essa organização instala postes e lampiões que funcionam à base de luz solar.
Fonte: HQuality/Shutterstock
Infelizmente, aqueles que mais precisam de serviços governamentais geralmente são os que têm menos
oportunidades de acessá-los. Tendo em vista a exclusão digital, observa-se que a adoção do
governo eletrônico é um problema eminentemente relativo à demanda, e não à oferta.
Segundo Warf (2016), certas pesquisas já demonstram que quem mais se vale dos serviços do governo
tem menos chances de usar a internet. Isso acontece assim porque aqueles que precisam das
informações que a internet oferece normalmente se beneficiam mais delas, enquanto quem conta com
fontes abundantes de informações não depende tanto daquelas oferecidas virtualmente.
A divisão digital pode aumentar – e não apenas refletir – as desigualdades em torno do governo
eletrônico.
Desse modo, existe um risco de o governo eletrônico exacerbar – e não reduzir ou mesmo refletir – as
desigualdades sociais.
OS OBSTÁCULOS PARA A INOVAÇÃO DO
GOVERNO ELETRÔNICO
Neste vídeo, um especialista apontará os principais obstáculos que impedem a implementação do
governo eletrônico.
Retomemos o exemplo da moradora de Igaporã beneficiada por um programa de expansão de energia
elétrica.
Em seu município, ela conta com um portal completo que oferece informações tanto para turistas em
potencial quanto para cidadãos. Existe até uma página virtual para a geração de boletos e pagamentos
de impostos, assim como de multas e taxas online:
Fonte: (Prefeitura de Igaporã, 2020)
 Website do município de Igaporã.
Os papéis de gênero restritivos também são importantes.
No mundo desenvolvido, a exclusão digital de gênero é mais rara de ser observada, porém, em muitos
países em desenvolvimento, onde as mulheres desfrutam significativamente de menos vantagens que
os homens (incluindo a alfabetização), o acesso às tecnologias é especialmente difícil.
A renda e as taxas de alfabetização das mulheres costumam ser substancialmente menores que as dos
homens.
Se tudo isso não bastasse, ainda há a sobrecarga causada pelas demandas de cuidados infantis e
tarefas domésticas.
Nos países onde isso é uma questão, as estratégias para melhorar o acesso à rede mundial de
computadores deveriam ter as mulheres como um alvo específico.
Por fim, a fluência em uma língua não muito difundida restringe o acesso ao conteúdo da internet. A
maior parte do material que os governos colocam na web está em inglês ou em uma língua nativa
dominante.
 EXEMPLO
Para indianos que não falam hindi, filipinos que não dominam o tagalo, minorias em Mianmar que não
conhecem o birmanês e bolivianos não versados em castelhano, a língua é mais um obstáculo ao
acesso ao governo eletrônico. Nem todo país tem a unidade linguística do Brasil.
OS GOVERNOS TAMBÉM TÊM PROBLEMAS INTERNOS QUE
DIFICULTAM A IMPLEMENTAÇÃO DO GOVERNO
ELETRÔNICO:
A liderança pode ser mal coordenada ou carecer de prioridades claras.
Não deve ser desconsiderado o ressentimento de uma parcela dos funcionários públicos.
Para aqueles que ascenderam a cargos por patronagem ou indicação política, para os que tinham a
intenção de receber um suborno ou outras formas de corrupção, ou simplesmente quem já estava
acostumado a operar em uma cultura muito conservadora que considere as mudanças desnecessárias,
o governo eletrônico é uma interferência indesejável.
Muitos funcionários públicos também não possuem as habilidades de tecnologia da informação
necessárias. Agências ou secretarias inchadas podem não gostar da ideia de racionalização e redução
do tamanho.
Desse modo, vale frisar que o governo eletrônico é, em seu cerne, um processo político, e não
simplesmente técnico. Muitas vezes, ele sofre a resistência de burocracias “entrincheiradas” que
corretamente o veem como uma "tecnologia disruptiva”.
TECNOLOGIA DISRUPTIVA
Inovação tecnológica que gera mudanças relevantes em um ambiente.
QUAL É UM DOS BENEFÍCIOS DO GOVERNO
ELETRÔNICO?
RESPOSTA
RESPOSTA
Reduzir a corrupção é um dos benefícios mais elogiados do governo eletrônico. Eis o principal
incentivo para sua implementação em muitos países, como, por exemplo, a China.
Embora a governança baseada na internet possa reduzir a corrupção, o processo inverso também é
verdadeiro:
Hierarquias governamentais corruptas podem frustrar iniciativas de governo eletrônico.
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 EXEMPLO
A corrupção está ligada aofracasso de alguns programas de governo eletrônico na Índia, na Indonésia,
no Paquistão e Bangladesh. Trata-se de países bastante pobres que têm muito a ganhar com aumento
da eficiência do governo.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. ASSINALE A OPÇÃO QUE REPRESENTE OS TRÊS MODELOS POSSÍVEIS DE
GOVERNO ELETRÔNICO DE UM PAÍS:
A) Convidativo, consultivo e gerencial.
B) Ativo, participativo e consultivo.
C) Consultivo, gerencial e participativo.
D) Gerencial, retroativo e participativo.
E) Conservador, técnico e consultivo.
2. INDIQUE A ALTERNATIVA QUE APRESENTE UM OBSTÁCULO À
IMPLEMENTAÇÃO DO GOVERNO ELETRÔNICO EM MUITOS PAÍSES.
A) Grande presença de lan houses em bairros.
B) Uso de celulares em vez de computadores para navegação na internet.
C) A presença de satélites acima do território de um país.
D) Papéis de gênero restritivos.
E) Alta taxa de alfabetização.
GABARITO
1. Assinale a opção que represente os três modelos possíveis de governo eletrônico de um país:
A alternativa "C " está correta.
Não existe modelo convidativo, ativo, conservador ou técnico. Tais características podem ou não estar
presentes em qualquer modelo: consultivo, gerencial ou participativo.
2. Indique a alternativa que apresente um obstáculo à implementação do governo eletrônico em
muitos países.
A alternativa "D " está correta.
A desigualdade de gênero compromete o acesso das mulheres às ferramentas e às oportunidades
necessárias para utilizar o governo eletrônico, como, por exemplo, nas menores taxas de alfabetização
ou de uso de computadores.
MÓDULO 2
 Identificar aplicações de governo eletrônico para a melhoria da administração pública
LIGANDO OS PONTOS
O Portal da Transparência é uma das ferramentas mais importantes para o cidadão. Em resumo, essa
ferramenta é a união de uma gestão governamental democrática com a tecnologia da inovação. A seguir,
vamos entender um pouco melhor esse importante portal.
Imagem: Shutterstock.com
O Portal da Transparência foi lançado pela Controladoria Geral da União (CGU) em 2004. É um site de
acesso livre, no qual qualquer cidadão pode obter informações relacionadas aos gastos públicos. Por
meio desse portal, o cidadão pode gerar relatórios vinculados a diversos assuntos dentro do serviço
público, variando em inúmeras áreas: gastos com pessoal, programas sociais, licitações, contratos
administrativos etc.
Imagine que você deseja saber o gasto de um deputado com diárias e passagens. Por meio desse
portal, você consegue essa informação de forma automatizada. Também é possível, de modo
individualizado, consultar a remuneração de um servidor público, inclusive podendo observar seus
gastos com cartão corporativo. Além disso, podemos consultar gastos do governo com obras e
programas sociais.
Enfim, sob diversas óticas, é possível consultar como o dinheiro do contribuinte é gasto. Esse conceito é
muito interessante, pois aumenta a transparência da informação. Desse modo, o agente público tem
ciência de que todo centavo que ele gerencia pode ser auditado.
Em 2018, o Portal da Transparência recebeu uma grande atualização, o que tornou mais fácil acessar
ou solicitar informações aos órgãos públicos e democratizou ainda mais o acesso. Esse é um importante
exemplo de melhoria da administração pública por meio do governo eletrônico.
Após a leitura do case, é hora de aplicar seus conhecimentos! Vamos ligar esses pontos?
1. O PORTAL DA TRANSPARÊNCIA VEM CRESCENDO E ADICIONANDO, CADA
VEZ MAIS, NOVAS FUNCIONALIDADES. ISSO PERMITE GERAR RELATÓRIOS
AUTOMATIZADOS MAIS DETALHADOS E CONTEXTUALIZADOS. ENTRETANTO,
MUITOS CIDADÃOS NÃO CONHECEM ESSA FERRAMENTA. SE VOCÊ FOSSE O
GESTOR PÚBLICO RESPONSÁVEL PELO PORTAL, QUE PRÁTICA SUGERIRIA
PARA AUMENTAR SUA UTILIZAÇÃO PELA SOCIEDADE?
A) Exigência de cadastro prévio ao usuário.
B) Divulgação de tutoriais e manuais na web.
C) Disponibilização apenas de dados gerais.
D) Inclusão de outros idiomas no portal.
E) Acesso apenas em horário comercial.
2. O GOVERNO ELETRÔNICO TROUXE DIVERSAS VANTAGENS À SOCIEDADE E
ESTIMULO À CIDADANIA, UMA VEZ QUE AUMENTA A TRANSPARÊNCIA NOS
GASTOS PÚBLICOS. SUPONHA QUE O HOSPITAL PÚBLICO DA CIDADE EM QUE
VOCÊ MORA DEIXOU DE FORNECER À POPULAÇÃO REMÉDIOS QUE SEMPRE
FORAM DISTRIBUÍDOS. AO SER QUESTIONADO, O DIRETOR DO HOSPITAL
ALEGOU QUE O GOVERNO FEDERAL DEIXOU DE REPASSAR O VALOR PARA A
COMPRA DESSES MEDICAMENTOS. QUAL SERIA A MELHOR MANEIRA DE
CONFIRMAR ESSA INFORMAÇÃO?
A) Enviar um e-mail para o próprio gestor.
B) Agendar uma reunião com os médicos.
C) Consultar o salário do gestor no Portal da Transparência.
D) Enviar um e-mail para o presidente, solicitando acesso às contas do hospital.
E) Consultar o valor do repasse federal ao hospital no Portal da Transparência.
GABARITO
1. O Portal da Transparência vem crescendo e adicionando, cada vez mais, novas
funcionalidades. Isso permite gerar relatórios automatizados mais detalhados e contextualizados.
Entretanto, muitos cidadãos não conhecem essa ferramenta. Se você fosse o gestor público
responsável pelo portal, que prática sugeriria para aumentar sua utilização pela sociedade?
A alternativa "B " está correta.
Apesar do aumento das funcionalidades do Portal da Transparência, a questão da usabilidade não deve
ser deixada de lado. O cidadão comum não tem experiência em gerar relatórios, os quais, muitas vezes,
podem apresentar vários dados, o que pode prejudicar a análise de forma correta. Por isso, desenvolver
materiais de apoio é essencial no processo de democratização.
2. O governo eletrônico trouxe diversas vantagens à sociedade e estimulo à cidadania, uma vez
que aumenta a transparência nos gastos públicos. Suponha que o hospital público da cidade em
que você mora deixou de fornecer à população remédios que sempre foram distribuídos. Ao ser
questionado, o diretor do hospital alegou que o governo federal deixou de repassar o valor para a
compra desses medicamentos. Qual seria a melhor maneira de confirmar essa informação?
A alternativa "E " está correta.
Por meio do Portal da Transparência, o cidadão pode solicitar diversas informações, inclusive o valor
repassado pelo governo federal ao hospital. Desse modo, é possível confirmar a informação dada pelo
diretor.
3. IMAGINE QUE VOCÊ DESCONFIA QUE UMA OBRA PERTO
DE SUA CASA ESTÁ SENDO MAL GERIDA E GOSTARIA DE
SABER OS GASTOS PÚBLICOS NO CONTRATO. O
PRIMEIRO PASSO PODE SER A CONSULTA NO PORTAL DA
TRANSPARÊNCIA SOBRE O ÓRGÃO RESPONSÁVEL PELA
OBRA, E A SOLICITAÇÃO DE UMA PLANILHA DE GASTOS E
DA LICITAÇÃO. CONSIDERANDO ESSE CONTEXTO,
EXPLIQUE A IMPORTÂNCIA DO PORTAL DA
TRANSPARÊNCIA NO CONTROLE DA POPULAÇÃO SOBRE
O DINHEIRO PÚBLICO.
RESPOSTA
O Portal da Transparência torna esse processo impessoal. Imagina você perguntar ao próprio gestor público
responsável pela obra seus gastos? Seria uma situação tensa para ambos. Com essa ferramenta, o processo
torna-se mais democrático. Somado a isso, por meio da tecnologia, é possível acompanhar prazos e
aumentar o controle interno, uma vez que todas as respostas ficam registradas para órgãos de controle.
GOVERNO ELETRÔNICO NA ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
A implementação do governo eletrônico levou a um aumento da informação, especialmente daquela
nascida digitalmente, o que impõe novas demandas às práticas de gerenciamento de informações e
registros.
O acesso às informações por parte do público em geral e da mídia, afinal, é fundamental para um
governo transparente.
Consta de O Guia Europeu de Acesso aos Documentos Oficiais que:
[...] O PRINCÍPIO BÁSICO É QUE UM AMPLO DIREITO DE
ACESSO AOS DOCUMENTOS OFICIAIS DEVE SER
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CONCEDIDO COM BASE NA IGUALDADE E NA APLICAÇÃO
DE REGRAS CLARAS, ENQUANTO A RECUSA DELE
PRECISA SER A EXCEÇÃO E DEVE SER DEVIDAMENTE
JUSTIFICADA. NÃO SE TRATA APENAS DE RECONHECER A
LIBERDADE DO PÚBLICO DE TER ACESSO ÀS
INFORMAÇÕES QUE AS AUTORIDADES LHES DESEJAM
FACULTAR, MAS ANTES DE GARANTIR UM VERDADEIRO
“DIREITO DE SABER” AO PÚBLICO. OS ESTADOS
PRECISAM ASSEGURAR – COM ODEVIDO RESPEITO ÀS
REGRAS QUE QUALQUER PESSOA PODE, MEDIANTE
SOLICITAÇÃO, DEMONSTRAR – ACESSO AOS
DOCUMENTOS EM PODER DAS AUTORIDADES PÚBLICAS.
(COUNCIL OF EUROPE, 2004, p. 6, grifos e tradução nossa)
Um dos instrumentos mais importantes de controle dos cidadãos sobre as autoridades públicas é,
portanto, este:
Princípio do acesso público à informação governamental
À medida que as instituições governamentais se envolvem no desenvolvimento do governo eletrônico e
passam a usar a tecnologia da informação, elas geram muitas informações, que serão chamadas aqui
de informações do setor público.
Uma nova categoria de dados vem se destacando nos últimos anos. Trata-se do Big Data , que se
caracteriza tanto por seu volume quanto por suas velocidades de transmissão e variedade de formatos.
O poder inovador e transformador dele, no entanto, depende de sua qualidade, que só pode ser
alcançada por meio da governança da informação.
Uma pesquisa constatou que os mercados europeus derivados do PSI acumulam um volume de
negócios cujas estimativas chegam à casa dos 30 bilhões de euros por ano.
BIG DATA
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Pode ser traduzido como “grandes bases de dados”, mas é mais comum encontrar o termo em
inglês.
COMO PODEMOS DEFINIR O PSI?
RESPOSTA
RESPOSTA
Ele pode ser definido, segundo Dragos e Neamtu (2009, p. 4), “como qualquer tipo de informação
que é produzida e/ou coletada por um órgão público e faz parte da função obrigatória da
instituição”.
O PSI pode constituir, por exemplo, dados em sistemas de informação geográfica, cadastro, serviços
meteorológicos públicos e outros tipos de informação criados por administrações públicas.
O acesso ao PSI busca estimular o desenvolvimento dos mercados de informação e melhorar a
qualidade dos serviços de governo eletrônico. No entanto, esses dados não só oferecem oportunidades,
mas também representam riscos para as organizações. Afinal, eles são coletados de diferentes fontes, o
que pode dificultar o rastreamento de sua procedência.
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Além disso, como o volume é grande e flui em alta velocidade, ele dificilmente é submetido à revisão
humana. Dessa forma, é necessário recorrer a métodos estatísticos e computacionais para analisar
esses dados e relacioná-los com outras fontes de informação.
Desse modo, é possível gerar avaliações sobre, por exemplo, a eficiência das políticas públicas. No
entanto, ao mesmo tempo, isso também pode resultar em atividades criminosas que façam uso de
dados sigilosos, o que é potencialmente prejudicial para organizações e Estados.
Para que o governo eletrônico cumpra seus objetivos (entrega de serviço eficaz, maior transparência e
responsabilidade por meio do fluxo livre de informações), é preciso haver uma infraestrutura de
gerenciamento de informações adequada.
O e-government propiciou um aumento na quantidade de informações que as instituições
governamentais precisam administrar bem para garantir que elas sejam – e permaneçam – seguras,
autênticas e confiáveis.
O gerenciamento eficaz de informações é muito importante para o desenvolvimento do governo
eletrônico. Por isso, é necessário acabar com as estruturas hierárquicas e adotar abordagens de
gerenciamento de processos de negócios capazes de criar uma eficiência e de promover o
compartilhamento de informações entre instituições governamentais.
Fonte: Trueffelpix/Shutterstock
O ambiente complexo emergente requer uma colaboração entre diferentes disciplinas e – como
consequência disso – competências que terão de lidar com questões legais, informativas e de
segurança, além de desafios de sistemas.
Para garantir a promoção da transparência, procedimentos, processos e sistemas apropriados são
considerados fundamentais para fornecer e manter informações confiáveis em longo prazo. Se a
informação for usada como um recurso nacional, ela deve ser bem planejada e estruturada.
INFRAESTRUTURA DE INFORMAÇÃO
A informação é a base para que um governo exerça suas funções.
Por isso, o gerenciamento de informações se mostra extremamente importante para o desenvolvimento
de um governo eletrônico cujo objetivo é a entrega de serviços eficazes e com maior responsabilidade e
transparência.
Alguns dos fatores críticos no desenvolvimento dele incluem o gerenciamento de informações e dados e
a colaboração organizacional. Não há como negar a importância de uma infraestrutura de informações
robusta e confiável para o bom funcionamento desse governo.
A INFRAESTRUTURA DE INFORMAÇÕES PODE SER
ENTENDIDA DE QUE MANEIRA?
RESPOSTA
RESPOSTA
Como redes computadorizadas, aplicativos e serviços que os cidadãos podem usar para acessar,
criar, disseminar e utilizar informações digitais.
A governança configura-se como um fator igualmente importante. Uma das questões centrais que deve
ser abordada durante o desenvolvimento do governo eletrônico é a filosofia de gestão da informação.
Essa filosofia fundamenta os investimentos em tecnologia de comunicação da informação (TIC). Uma
estratégia de gerenciamento de informações apropriada precisa estar em vigor para facilitar os
processos de tomada de decisão.
Recomenda-se ainda uma exploração proativa do tesouro de informações públicas em vez de
uma mera resposta reativa aos pedidos de informações. Tal atitude será capaz de moldar uma nova
filosofia na gestão da informação pública.
QUAIS SÃO AS PREOCUPAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO
DO GOVERNO ELETRÔNICO?
Suas maiores preocupações não são meramente técnicas. Questões de política, como, por exemplo, a
coordenação, a colaboração entre os líderes de agências e o pensamento orientado para elas, impedem
o foco nas metas gerais e na falta de comunicação.
As instituições governamentais precisam afastar-se dos modelos tradicionais de gerenciamento
de informações hierárquicas e de “feudos” para promover o compartilhamento de informações.
Isso exigirá delas uma integração de processos e sistemas de informação para substituir aqueles
considerados ineficientes e burocráticos.
Deve-se, portanto, mudar os processos de negócio, as estruturas organizacionais e a gestão dos
sistemas de informação para que o e-governo seja implementado com sucesso. Isso exige uma
superação dos desafios apresentados pela gestão da informação.
A gestão segura e eficaz da informação requer a colaboração entre diferentes competências.
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Embora a transparência e a responsabilidade sejam centrais para o desenvolvimento do governo
eletrônico, a questão do arquivamento e do registro eletrônico ainda é pouco discutida pelos
estudiosos desse tópico.
É um fato que o gerenciamento e o uso eficaz da informação não podem ocorrer sem essas duas
funções. A estrutura de governança aberta das instituições governamentais depende dos processos que
empreendem serem bem documentados.
Desse modo, o arquivamento e o registro eletrônico são essenciais para a prestação de serviços
de qualidade, a rastreabilidade dos casos dos cidadãos e a transparência dos processos de
tomada de decisão.
 EXEMPLO
Na Suécia, a delegação do governo eletrônico atribuiu aos arquivos nacionais suecos a
responsabilidade de desenvolver essas duas áreas. Seu projeto baseou-se na premissa de que, sem
regimes eficazes de gestão da informação, seria difícil manter o direito de acesso às informações do
governo para uso interno e externo.
O objetivo do projeto era desenvolver especificações comuns para agências governamentais a fim de:
Facilitar a transferência de registros digitais entre os sistemas de gerenciamento de registros e um
arquivo eletrônico.
Testar e garantir a qualidade das especificações.
Propor uma organização que administrará esses registros.
Isso constitui um esforço para melhorar a recuperação, a reutilização e a transferência de informações
mantidas por autoridades públicas.
A Suécia, por exemplo, promove um acesso imediato aos registros públicos: não há separação entre os
registros atuais e os arquivísticos. As regras que regem o acesso público aos registrosdo governo têm
quase 250 anos! Elas datam do primeiro Ato de Liberdade de Imprensa, de 1776.
Desse modo, a Suécia proporciona um exemplo para outros países que pretendam implementar
serviços de governo eletrônico dentro da administração pública.
Atualmente, são necessárias algumas medidas para isso:
MEDIDA 01
MEDIDA 02
MEDIDA 01
É importante que as instituições colaborem além das fronteiras. Isso também suscitou o
desenvolvimento de serviços integrados para além dos limites dos Estados nacionais. Deve-se buscar
cada vez mais o desenvolvimento de especificações comuns e padronizações. No ambiente
hierárquico, os sistemas de informação foram criados para atender às funções de determinado
departamento.
MEDIDA 02
Hoje em dia, o foco está em processos e sistemas de informação. Estes, aliás, devem estar alinhados
com aqueles. Como os processos superam as fronteiras departamentais, os sistemas de
informação precisam ser implementados a fim de facilitar o compartilhamento de informações
por meio da integração.
O que está envolvido no bom gerenciamento de informações?
Ele envolve a compreensão dos tipos de informações que uma organização cria para identificar quais
delas são valiosas e o que precisa ser gerenciado em longo prazo. Isso requer auditorias periódicas
para distinguir quais informações existem, onde elas podem ser encontradas, quem é o responsável por
elas e de que modo podem ser usadas.
O gerenciamento de processos de negócios foi adotado por organizações para melhorar o desempenho
dos negócios. O BPM, portanto, promove a melhoria contínua dos processos de trabalho.
A gestão de processos é um pré-requisito para o planejamento estratégico e a coordenação dos
negócios.
INFORMATIZAÇÃO DO PROCESSO ELEITORAL
O Brasil é um caso de sucesso na implementação de processos eletrônicos de votação. Desde 1998,
todo eleitor brasileiro vota em urnas eletrônicas espalhadas pelo país. Apesar disso, seu uso ainda é
limitado na maior parte do mundo.
Urnas eletrônicas têm inúmeras vantagens bem conhecidas:
1
A votação é muito mais rápida e bem mais simples: o eleitor não precisa escrever os nomes e os
números dos candidatos em uma cédula de papel.
2
A apuração é muito mais rápida e menos sujeita a erros, bastando que as autoridades competentes
garantam a segurança dos locais de votação.
No entanto, os processos eleitorais eletrônicos não se restringem às suas urnas. Em uma democracia, é
fundamental haver transparência na apuração dos votos, assim como é necessário que as informações
sobre os processos eleitorais fiquem à disposição do público.
No Brasil, é possível, em tempo real, acompanhar a apuração dos votos em todos os locais do país na
página eletrônica do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O site do TSE oferece informações detalhadas sobre as zonas eleitorais e cada um dos candidatos, bem
como a votação obtida por eles.
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Fonte: rafastockbr/Shutterstock
Essa informação fica armazenada, podendo ser recuperada até anos depois, se for necessário.
Para entendermos a importância dessa transparência, conheceremos agora dois exemplos de
problemas eleitorais ocorridos nos Estados Unidos. O país é considerado a democracia mais antiga do
mundo.
EXEMPLO 1: ELEIÇÃO NO ANO 2000
A disputa presidencial entre George Bush (do Partido Republicano) e Al Gore (Partido Democrata)
acabou nos tribunais. Houve dúvidas a respeito da contagem de votos e, portanto, do vencedor, no
estado da Flórida.
Quem ganhasse na Flórida seria eleito presidente. A primeira contagem indicou que Bush foi o vencedor,
mas foram reportados diversos problemas na apuração. Por conta disso, uma recontagem foi solicitada.
Resultados preliminares indicavam que Al Gore venceria, porém a recontagem foi paralisada e começou
uma disputa jurídica. Legalmente, o governador do estado deveria aprovar a recontagem. Ele, contudo,
era irmão de Bush e proibiu sua conclusão.
Dessa forma, George Bush foi eleito presidente dos Estados Unidos, mesmo com a incerteza sobre
quem venceu no voto. Com o sistema de urnas eletrônicas e o acompanhamento da apuração por toda
a população pela internet, há menos espaço para esse tipo de problema.
EXEMPLO 2: ELEIÇÃO NO ANO 2020
Nos Estados Unidos, é possível votar pelo correio. No entanto, sua apuração é mais lenta e depende do
funcionamento desse serviço.
Por acreditar que os votos enviados pelo correio iriam para o seu oponente, Joe Biden, Donald Trump
criou uma série de dificuldades para seu envio. Ele pôde fazer isso por ser o presidente da república e
ter o poder para dar ordens à companhia dos correios. Além disso, Trump alegou sistematicamente que
os votos pelo correio são fraudados.
Assim como no exemplo anterior, este tipo de situação também seria evitado com a utilização do
governo eletrônico no processo eleitoral. Uma possível solução seria a substituição do voto via correio
pelo que é feito online, tomando, para isso, as devidas medidas de segurança.
Esses exemplos mostram que a transparência obtida com processos eletrônicos não é apenas um
serviço prestado diretamente ao cidadão. Mais que isso: ela é uma ferramenta para a proteção da
própria democracia.
INFORMATIZAÇÃO DA GESTÃO DE SAÚDE
Como vimos, várias aplicações do governo eletrônico em órgãos do próprio governo (G2G) podem
passar desapercebidas pelo cidadão comum.
 EXEMPLO
A gestão centralizada de leitos e de exames hospitalares no setor público.
Quando uma pessoa é atendida em um hospital ou posto de saúde, frequentemente é necessário fazer
algum exame ou procedimento que não está imediatamente disponível no local de atendimento.
Historicamente, são habituais as situações em que um paciente precisa peregrinar por vários hospitais
em busca do atendimento necessário.
Fonte: elenabsl/shutterstock
Isso pode ser reduzido com um sistema que informe a disponibilidade de todo o sistema de saúde para
determinado procedimento. Esse ganho de eficiência é baseado no bom uso das tecnologias de
informação e comunicação, podendo salvar vidas.
Fonte: Pipat Chanchiangma/shutterstock
Um caso particularmente importante ocorreu na pandemia de Covid-19, em que a disponibilidade de
leitos e de respiradores era fundamental. A implementação desse sistema permitiu a alocação de
recursos da forma mais eficiente possível e a distribuição de pacientes entre diferentes unidades.
FINANCIAMENTO DO GOVERNO
De maneira geral, o financiamento dos governos constitui um dos processos mais importantes da
política pública em todos os países do mundo. É difícil para um cidadão comum financiar diretamente
um governo, mas, no Brasil, uma solução foi desenvolvida.
O governo federal brasileiro criou um mecanismo para conseguir obter financiamento
diretamente dos cidadãos. Como isso foi possível?
Resposta: graças à criação de uma plataforma que ofereça aos indivíduos, de forma direta, títulos
emitidos pelo governo federal. Ela os disponibiliza tanto para compra como para venda, o que garante a
liquidez desse mercado.
Ou seja, qualquer um consegue facilmente realizar um investimento ou um desinvestimento. Além disso,
é possível comprar e vender títulos de diversos valores, tornando-os acessíveis para ampla parcela da
população.
Antes dessa plataforma, o financiamento direto ao governo era, na prática, quase impossível. As
pessoas precisavam investir em bancos, os quais, por sua vez, utilizavam o conjunto de depósitos
recebidos para financiar o governo.
Com essa plataforma, o financiamento direto dos cidadãos ao governo gera vantagens para os dois
lados:
Pessoas
Têm mais uma possibilidade de investimento – e, desta vez, sem intermediário – , gerando retornos
melhores. Além disso, há uma maior transparência em relação aos valores obtidos, o que nem sempre é
o caso dos investimentos em bancos.

Governo
Passa a ter acesso a uma gama muito maior de financiadores e a ser menos dependente do setor
bancário.
Não basta, porém, haver a simples disponibilizaçãodeste tipo de investimento: é necessário que ele
seja facilmente disseminado pela população. Isso é feito por meio de uma plataforma online denominada
Tesouro Direto, possuindo uma grande transparência sobre os produtos financeiros disponibilizados.
Podemos compará-lo a uma forma antiga de se financiar projetos específicos do setor público: a
caderneta de poupança. Ela, aliás, funciona até hoje como método de financiamento, especialmente o
de projetos habitacionais.
A poupança, no entanto, configura um produto financeiro típico, contendo toda a burocracia associada
ao setor bancário, além de uma taxa de retorno baixa e difícil de se calcular.
Fonte: Pru Studio/Shutterstock
Notamos novamente que a transparência e a eficiência geradas pelo governo eletrônico têm um grande
potencial de beneficiar tanto a população quanto o próprio governo.
Neste vídeo, um especialista abordará as consequências geradas pelas aplicações de governo
eletrônico na administração pública.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. ESCOLHA A ALTERNATIVA QUE REPRESENTE DA MELHOR FORMA O
PRINCÍPIO BÁSICO DE ACESSO À INFORMAÇÃO.
A) Amplo direito de acesso a documentos oficiais com prioridade para cidadãos com maior renda.
B) Direito apenas a informações devidamente aprovadas por uma junta, sem a necessidade de
justificativa caso o acesso seja negado.
C) Amplo direito de acesso a documentos oficiais com base na igualdade e na aplicação de regras
claras.
D) A informação deve ser enviada por e-mail.
E) A informação precisa ser disponibilizada para todos os interessados.
2. APONTE A ALTERNATIVA CORRETA SOBRE INFRAESTRUTURA DE
INFORMAÇÃO.
A) Sistemas de informação devem ser implementados para facilitar o compartilhamento de informações.
B) É preciso que cada parte do governo tenha o próprio padrão de organização e gerenciamento de
dados.
C) A gestão de informações precisa ser reativa.
D) Quanto maior for o número de autorizações necessárias para acessar dados, melhor será a
infraestrutura de informações.
E) A infraestrutura de informação não depende do formato em que a informação é armazenada (digital
ou em papel).
GABARITO
1. Escolha a alternativa que represente da melhor forma o princípio básico de acesso à
informação.
A alternativa "C " está correta.
Documentos oficiais precisam ser acessíveis à população segundo regras claras, as quais, aliás, devem
valer para todos. Se houver alguma restrição, ela deverá ser apresentada. Exemplo: às vezes, dados
sensíveis para questões de segurança pública podem ter acesso restrito, mas isso tem de estar explícito
nas regras.
2. Aponte a alternativa correta sobre infraestrutura de informação.
A alternativa "A " está correta.
Caso haja dificuldade para o compartilhamento de informações, diferentes bases de dados ficarão
isoladas, sendo, na prática, apenas depósitos de dados sem a possibilidade de divulgação e utilização
em escala relevante.
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pontuamos neste tema que um dos instrumentos mais importantes de controle dos cidadãos sobre as
autoridades públicas é o princípio do acesso público à informação governamental. Além disso,
explicamos por que é fundamental um governo operar de maneira eficiente e ter uma interface funcional
com a população.
Em seguida, destacamos que o governo eletrônico busca responder a essas preocupações com as
tecnologias de informação e comunicação mais recentes. Tendo isso em vista, caracterizamos esse
governo, descrevendo seus modelos e dimensões, assim como as dificuldades para a aplicação dele na
administração pública como um todo.
Salientamos, por fim, que, conforme o desenvolvimento do governo eletrônico continua, as estruturas
hierárquicas das instituições governamentais são cada vez mais continuamente desafiadas e esse
governo, expandido.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
COUNCIL OF EUROPE. Access to official documents: guide. Directorate General of Human Rights
Integrated project “Making democratic institutions work”. Strasbourg: Council of Europe, 2004.
DRAGOS, D. C.; NEAMTU, B. Reusing public sector information-policy choices and experiences in
some of the member states with an emphasis on the case of Romania. In : European Integration
online Papers (EIoP). v. 13. n. 4. 2009.
INSTITUTO DE ENERGIA E MEIO-AMBIENTE. Matriz elétrica limpa e inclusiva: universalizar o
acesso à energia elétrica e reduzir impactos socioambientais negativos da expansão do sistema elétrico.
Consultado em meio eletrônico em: 27 out. 2020.
SVÄRD, P. Enterprise content management, records management and information culture amidst
E-Government development. Amsterdam: Chandos Publishing, 2017.
WARF, B. E-Government in Asia: origins, politics, impacts, geographies. Amsterdam: Chandos
Publishing, 2016.
CONTEUDISTA
Graziella Guiotti Testa
 CURRÍCULO LATTES
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