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Socialização_Fitoterapia (1)

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Nome do Tutor (a): Sandra Regina Gressler Righi
Nome dos alunos (as): Eleandro Herdman
				Jeferson Correia Lopes
				Silvana Luzia Damacena
1
FITOTERAPIA
SEMINÁRIO PRÁTICAS INTEGRATIVAS
				RESUMO
A fitoterapia uma ciência que engloba além das preparações fitofarmacológicas e dos medicamentos fitoterápicos e o uso popular das plantas em si, faz parte da prática da medicina popular, que complementa o tratamento usualmente empregado para a população de menor renda. Este trabalho visa analisar o conhecimento sobre fitoterapia, e a diferença entre medicamento fitoterápico bem como a utilização desse fármaco na saúde pública onde é necessário ter todo o conhecimento, desde o cultivo até a prescrição, melhorando o uso racional desses medicamentos, sendo que foi desenvolvido a partir de pesquisa bibliográfica todas as informações. A realização segura desses atendimentos está vinculada ao conhecimento prévio do profissional de saúde sobre a terapêutica com fitoterápicos ou plantas medicinais. A orientação para uma utilização adequada, sem perda da efetividade dos princípios ativos localizados nas plantas e sem riscos de intoxicações por uso inadequado é fundamental para o tratamento correto.
Palavras-chave: Fitoterapia, Ciência, Medicamentos, Saúde, Intoxicação.
INTRODUÇÃO
A fitoterapia ou terapia pelas plantas é uma das mais antigas práticas terapêuticas da humanidade. Ela remonta há cerca de 8.500 a.c. e apresenta origens tanto no conhecimento popular (etnobotânica) como na experiência científica (etnofarmacologia).As plantas contêm princípios ativos capazes de curar diversas doenças e foi a partir do reconhecimento destas propriedades terapêuticas que se deu o surgimento da medicina alopática moderna, é uma prática que utiliza partes de plantas, como folhas, caules, raízes, flores e sementes como matéria-prima para tratamento e/ou prevenção de doenças. O termo fitoterapia foi dado à terapêutica que utiliza os medicamentos cujos constituintes ativos são plantas ou derivados vegetais, e que tem a sua origem no conhecimento e no uso popular. As plantas utilizadas para esse fim são tradicionalmente denominadas medicinais (DE PASQUALE, 1984).
Os medicamentos fitoterápicos são preparações elaboradas por técnicas de farmácia em que são utilizados os extratos das plantas, sendo produtos industrializados. Já a Fitoterapia é uma ciência que engloba além das preparações fitofarmacológicas e dos medicamentos fitoterápicos, o uso popular das plantas em si. 
Todo medicamento, inclusive os fitoterápicos, deve ser usado segundo orientação médica. Mas há ainda muitas plantas cujos efeitos não são bem conhecidos e seu uso indiscriminado pode prejudicar a saúde. Por outro lado, vários estudos científicos comprovam que a fitoterapia pode oferecer soluções eficazes e mais baratas para diversas doenças.
5
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
A fitoterapia tem se tornado cada vez mais popular entre os povos de todo o mundo. Há inúmeros medicamentos no mercado que utiliza em seus rótulos o termo “produto natural” eles prometem, além de maior eficácia terapêutica, ausência de efeitos colaterais, Mas ao se utilizar as plantas como medicamentos é preciso ter cautela. A crença popular de que as plantas não fazem mal, estimulada por fortes apelos de marketing, acaba distorcendo os usos e reais benefícios das plantas.
Todo medicamento, inclusive os fitoterápicos, deve ser usado segundo orientação médica. Mas há ainda muitas plantas cujos efeitos não são bem conhecidos e seu uso indiscriminado pode prejudicar a saúde. Por outro lado, vários estudos científicos comprovam que a fitoterapia pode oferecer soluções eficazes e mais baratas para diversas doenças.
o conceito de uso dos fitoterápicos vem sendo modificado graças a produtos que os próprios médicos vêm utilizando e que têm base científica comprovada: “O crescimento do uso de fitoterápicos deve-se à competência científica de estudar, testar e recomendar o uso de determinadas plantas para usos específicos”.
					O uso racional é o processo que compreende a 						prescrição apropriada; a disponibilidade oportuna e a 						preços acessíveis; a dispensação em condições 						adequadas; e o consumo nas doses indicadas, nos 						intervalos definidos e no período de tempo indicado 						de medicamentos eficazes, seguros e de qualidade 						(BRASIL, 2001)
FITOTERAPIA COMO OPÇAO DE PRÁTICA INTEGRATIVA
FITOTERAPIA POPULAR
É a tradição de uso doméstico e comunitário de plantas medicinais, transmitida oralmente em cada realidade local, de geração para geração. Todo território ou unidade de saúde pode identificar com facilidade, na comunidade adscrita, aquelas pessoas que detêm conhecimentos familiares quanto aos tratamentos com plantas medicinais e alguns de seus derivados caseiros. Essa sabedoria popular, além de fonte estratégica de “pistas” de eficácia ou toxicidade das plantas medicinais a inspirar os subsequentes estudos científicos, que depois se multiplicam nas universidades e no mercado farmacêutico.
FITOTERAPIA TRADICIONAL
Ao contrário da vertente popular, a fitoterapia tradicional no mais das vezes conta com registro escrito de sua prática, que, a depender de sua origem, já existe há décadas, séculos ou mesmo milênios. Mas o que a delimita mesmo como matriz para a fitoterapia, seria o fato de não ser praticada de forma isolada, como simples recurso ou método terapêutico, porém sempre “acoplada” a um contexto, integrante de “sistemas médicos” originários de culturas peculiares, no contexto de um “campo de conhecimento e prática de saúde”, reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como “medicina tradicional” (WHO, 2000) ou, como chamamos hoje no Brasil, de diferentes racionalidades médicas, ou seja, é aquela que integra as práticas de sistemas complexos ou racionalidades, tais como a medicina tradicional chinesa, a antroposófica, a ayurvédica e, na América do Sul, as medicinas tradicionais indígena e afro-americana.
FORMAS FARMACÊUTICAS DE FITOTERÁPICOS 
PÓ: É a forma farmacêutica obtida após a estabilização, secagem, trituração e tamisação da droga. Pode ser dispensado para uso na preparação de chás ou adicionado à alimentação (leite, sucos, mel etc.). O envase e armazenamento devem ser realizados de forma a evitar a absorção de umidade, contaminação com outras espécies e exposição à luz solar.
TINTURAS: São soluções alcoólicas ou hidroalcoólicas dos constituintes químicos solúveis das drogas secas, em que o processo extrativo ocorre à temperatura ambiente. São preparadas por processo extrativo de maceração ou maceração seguida de percolação.
EXTRATOS: São formas farmacêuticas obtidas por um ou mais dos processos extrativos (digestão, maceração, percolação, turbolização,etc.), diferindo das tinturas, fundamentalmente, na concentração e na intervenção do calor, que se faz para a extração propriamente dita e/ou para a concentração do extrato até atingir a concentração ou consistência desejada.
OUTRAS FORMAS EXTRATIVAS
Chás – recebem essa denominação as formas líquidas obtidas pela extração a quente com água, preparadas para uso imediato a partir de plantas frescas ou secas. Dependendo da parte da planta utilizada e dos seus constituintes ativos, são preparados por infusão ou por decocção. 
Óleos essenciais – também denominados essências e óleos etéreos, são obtidos por processos extrativos diferenciados, tais como arraste a vapor, extração em fluido supercrítico, além daqueles processos tradicionais como coobação e enfleurage.
Alcoolatura – forma extrativa obtida a partir da planta no seu estado fresco, empregando processos idênticos aos da preparação das tinturas. 
Extratos glicólicos – formas extrativas nas quais se empregam glicóis (notadamente o propilenoglicol) juntamente com água e, às vezes, o álcool, como líquido extrator.
Resinas – recebem essa denominação os exsudatos secos obtidos de plantas. Algumas vezes, são obtidas pelo simples recolhimento da superfície das plantas, recebendo-se a denominação de gomas (goma arábica, alcátira,tragacanto).
FORMAS LÍQUIDAS DE USO ORAL
Xarope: É uma solução de açúcar com elevada concentração, próxima à saturação.
Elixir: São soluções hidroalcoólicas agradavelmente edulcoradas destinadas ao uso oral. A presença de açúcar e álcool distingue o elixir de outras categorias.
		FORMAS SEMISSÓLIDAS
Pomadas: São preparações semissólidas destinadas ao uso externo. Devem ser prontamente espalháveis; sua viscosidade plástica pode ser controlada por modificações na formulação. As bases para pomadas podem ser do tipo oleaginosa e de absorção.
 Pastas: São as formas semissólidas carregadas de sólidos insolúveis com teor acima de 40% p/p, podendo ser do tipo hidrofílica ou hidrofóbica. 
Cremes: Podem ser emulsões de água em óleo (a/o), que são insolúveis e não laváveis em água, mas podem absorvê-la por causa da sua fase interna aquosa; e emulsões de óleo em água (o/a), que têm fase interna insolúvel em água, mas são laváveis e absorvem água.
Géis: São formas farmacêuticas que têm como veículo uma dispersão de polímero com água/ álcool, que resulta num meio de elevada viscosidade, tomando a consistência gelatinosa. 
			FORMAS SÓLIDAS
Cápsulas: É a forma farmacêutica obtida pela deposição ordenada da droga seca, triturada e tamisada ou de extratos secos em cápsulas gelatinosas duras, ou ainda pelo encapsulamento de líquidos ou semissólidos de natureza lipofílica em cápsulas gelatinosas moles
Comprimidos: Forma farmacêutica sólida de dose unitária obtida por compressão, sendo a forma e tamanho definidos pelo fabricante, e empregando o ferramental (punções e matrizes) adequado.
Supositórios e óvulos: Formas farmacêuticas sólidas para serem introduzidas nas cavidades corporais, respectivamente reto e vagina, onde devem liberar o conteúdo ativo para exercer efeito local ou sistêmico.
METODOLOGIA
Este trabalho foi desenvolvido por meio exclusivamente bibliográfico mediante levantamento de artigos científicos, realizado através de consulta em bases de dados de relevância de conhecimento em saúde: “Scientific Electronic Library Online” (SciELO) e Google Acadêmico, a partir de bases de dados eletrônicas, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Science Direct, PubMed/Medline, e o Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior (CAPES). Os estudos pertinentes à Fitoterapia foram selecionados e descritos conforme o conteúdo exposto nas bibliografias pesquisadas. Por fim, após análise do material selecionado, foi realizada a síntese do material e compilação dos dados de forma exploratória e descritiva.
				RESULTADOS E DISCUSSÃO
No transcorrer desse trabalho foi possível perceber que a utilização de plantas medicinais de forma apropriada vem ao encontro das proposições da Organização Mundial de Saúde (OMS), que tem incentivado a valorização das terapias tradicionais, sendo estas reconhecidas como recurso terapêutico muito útil nos programas de atenção primária à saúde, podendo atender muitas das demandas de saúde da população.
CONCLUSÃO
Destaca-se a importância da formação/qualificação dos profissionais para atuação nos programas, em conformidade com as diretrizes da Política de Educação na Saúde e da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares. Aliadas a isso, devem ser consideradas as estratégias de capacitação promovidas pelos Estados e municípios em conformidade com a política nacional. Além disso, ampliar investimento em pesquisas, priorizando aquelas voltadas às demandas dos serviços, como custo-efetividade na utilização de plantas medicinais e fitoterápicos nos serviços de saúde; e desenvolvendo e inovando produtos (fitoterápicos), priorizando espécies da flora brasileira.
REFERÊNCIAS
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria nº 2.488, de 21 de outubro de 2011. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da atenção básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Diário Oficial da União, seção 1, nº 204, 24 de outubro de 2011, p. 48-55.
 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 63 p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos). (Série Pactos pela Saúde 2006, v. 4).
  BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Coordenação Nacional de Práticas Integrativas e Complementares. Relatório de Gestão 2006/2010: Práticas Integrativas e Complementares no SUS. Brasília: Ministério da Saúde, 2011.
 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica. A fitoterapia no SUS e o Programa de Pesquisa de Plantas Medicinais da Central de Medicamentos. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 148 p. (Série B. Textos Básicos de Saúde).
 CAMPOS, G. W. de S. A clínica do sujeito: por uma clínica reformulada e ampliada. In: CAMPOS, G. W. de S. Saúde paideia. São Paulo: Hucitec, 2003.
DE PASQUALE, A. Pharmacognosy: oldest modern science. Journal of Ethnopharmacology, [S.l.], v. 11, p. 1-6, 1984.
FINTELMANN, V.; WEISS, R. F. Manual de fitoterapia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010, 526 p.
 Leite SN. Além da medicação: a contribuição da fitoterapia para a saúde publica [dissertação]. São Paulo (SP): Universidade de São Paulo; 2000.
 LUZ, T. M. Novos Saberes e Práticas em Saúde Coletiva. São Paulo: Editora Hucitec, 2003.
 ______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS, PNPIC, SUS. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 92 p. (Série B. Textos Básicos de Saúde)
 ______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Relatório do 1º Seminário Internacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde: PNPIC. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 196 p. (Série C. Projetos, Programas e Relatórios)

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