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SEGURANÇA DO PACIENTE MANUAL DE PRÁTICAS DE A SEGURANÇA DO PACIENTE DEPENDE DE TODOS! INSTITUTO DR. JOSÉ FROTA 3255.5162 gerenciarisco.ijf@ijf.fortaleza.ce.gov.br GERÊNCIA DE CONTROLE DE RISCO NÚCLEO DE SEGURANÇA DO PACIENTE SEGURANÇA DO PACIENTE Assistência à saúde de qualidade é um direito do indivíduo e os serviços de saúde devem oferecer uma atenção que seja efe�va, eficiente, segura, com a sa�sfação do paciente em todo o processo. Preocupação com a segurança do paciente vem desde os tempos mais an�gos, com o postulado de Hipócrates (460-370 a.C.) que dizia: Primum non nocere (Primeiro não cause dano). Em 1999, a divulgação do relatório do Ins�tuto de Medicina (IOM) dos Estados Unidos, “To err is human: building a safer health system”, trouxe mais relevância ao tema. Figura 1. Dados referentes ao Relatório do IOM “To err is human: building a safer health system”, 1999. Em 2004, a Organização Mundial de Saúde (OMS) preocupada com o tema de segurança do paciente, cria a World Alliance for Patient Safety(Aliança Mundial para a Segurança do Paciente), que estabelece alguns Desafios Globais a par�r de 2005. Figura 2. Desafios Globais ins�tuídos pela Aliança mundial para a Segurança do Paciente, da OMS. Nesse contexto,o Ministério da Saúde ins�tuiuo Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), por meio da Portaria MS/GM nº 529, de 1° de abril de 2013, com o obje�vo geral de contribuir para a qualificação do cuidado em saúde, em todos os estabelecimentos de saúde do território nacional. O PNSP tem quatro eixos: es�mulo a uma prá�ca assistencial segura; envolvimento do cidadão na sua segurança; inclusão do tema no ensino; e incremento de pesquisa sobre o tema. A cultura de segurança do paciente é elemento que perpassa todos esses eixos, devendo ela ser amplamente difundida e valorizada. Primeiro desafio global 2005/2006 - Promover a higiene das mãos como método sensível para a prevenção das IRAS. 5 de Maio Dia Mundial de Higiene das Mãos Segundo desafio global 2007/2008 - Promover a segurança dos pacientes em cirurgias Diminuir a morbimortalidade por intervenções cirúrgicas Implementação de checklist Terceiro desafio global 2018 “Medicação sem danos” - Reduzir em 50% os danos evitáveis relacionados a medicamentos, desenvolvimento de sistemas de saúde mais seguros. Figura 3. Conceitos de cultura de segurança do paciente na Portaria MS/GM nº 529/2013, con�dos no Documento de referência para o PNSP. A Gerência de Controle de Riscos foi implantada no Ins�tuto Dr. JoséFrota (IJF) conforme a Portaria N° 730/2013 de 27/09/2013, seguindo a Portaria Interministerial do Ministério da Saúde e Ministério da Educação N°2.400, de 02 de outubro de 2007. O Núcleo de Segurança do Paciente (NSP)foi implantado no IJF través da Portaria N° 074/2014 de 05/02/2014, com base na Portaria do Ministério da SaúdeN° 529/2013 e RDC Anvisa N° 36 de 25/07/2013, que estabelece a obrigatoriedade de implantação do NSP nos serviços de saúde em todo o país. Cultura na qual todos os trabalhadores, incluindo os envolvidos na assistência e os gestores, assumem responsabilidades pela sua própria segurança, de seus colegas, dos pacientes e dos familiares. Cultura que prioriza segurança acima de metas financeiras e operacionais. Cultura que encoraja e recompensa a iden�ficação, a no�ficação e a resolução dos problemas relacionados a segurança dos pacientes. Cultura que, a par�r da ocorrência de incidentes, promove o aprendizado organizacional. Cultura que proporciona recursos, estrutura e responsabilização para manutenção efe�va de segurança. As metas internacionais de segurança do paciente foram criadas em 2006 pela OMS junto com a norte-americana Joint Commission International (JCI), uma das principais acreditadoras hospitalares, ou seja, organizações que prezam por altos padrões internacionais de segurança em saúde. A razão foi ins�tuir padrões globais para aumentar a segurança dos pacientes em quaisquer ambientes de saúde. Esta prá�ca da assistência segura em saúde engloba a eliminação de alguns comportamentos que podem causar danos aos pacientes. Figura 4.Metas internacionais da OMS para promoção de Segurança do Paciente A qualificação do cuidado nos estabelecimentos de saúde consegue reduzir os riscos de danos desnecessários. Por isso, a implantação de protocolos básicos de segurança é uma estratégia importante para a minimização de eventos adversos que poderiam ser evitados durante a assistência. Além de melhorar a sa�sfação do paciente, refleteno fortalecimento da cultura da segurança ins�tucional. Acesse nossos Protocolos de Segurança do Paciente disponíveis na Intranet e ajude a disseminar as Prá�cas de Segurança do Paciente em nossa ins�tuição. IDENTIFICAÇÃO SEGURA COMUNICAÇÃO EFETIVA MEDICAÇÃO E SANGUE CIRURGIA SEGURA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS PREVENÇÃO DE LESÕES SEGURANÇA DO PACIENTE INSTITUTO DR. JOSÉ FROTA PREVENÇÃO DE QUEDAS PREVENÇÃO DE QUEDA A ocorrência de queda é considerada quando o paciente é encontrado no chão ou quando, durante o deslocamento, necessita de amparo, ainda que não chegue ao chão. Diversos fatores de risco e múl�plas causas interagem como agentes determinantes e predisponentes, tanto para quedas acidentais quanto para quedas recorrentes, impondo aos profissionais de saúde, o grande desafio de iden�ficar e agir sobre os fatores de risco modificáveis, e tratar os fatores e�ológicos e comorbidades presentes. O Protocolo de quedas obje�va reduzir a ocorrência de queda dos pacientes e o dano delas decorrente, através do desenvolvimento de medidas que contemplem a avaliação de risco individualizada, a garan�a ao cuidado mul�profissional e ao ambiente seguro, promoção da educação do paciente, familiares e profissionais. GRUPOS DE RISCO A avaliação do risco de quedas deve ser feita no momento da admissão do paciente, ser repe�da diariamente e sempre que houver transferência de setor, até a alta do paciente. Na admissão deve-se também avaliar a presença de fatores que podem contribuir para o agravamento do dano em caso de queda, especialmente risco aumentado de fratura e sangramento. U�lizando a escala de Morse para os pacientes adultos e a escala de Humpty Dumpty para crianças menores de 13 anos. Crianças e idosos Pacientes obesos e desnutridos Pacientes com história recente de queda Pacientes com redução da mobilidade Pacientes com distúrbios de marcha ou de equilíbrio Pacientes em pós- operatório Pacientes com incon�nência urinária CLASSIFICAÇÃO DO RISCO DE QUEDA FATORES QUE PREDISPÕEM A QUEDA Demograáficos Crianças < 5 anos e idosos > 65 anos Psico-cogni�vos Declínio cogni�vo, depressão, ansiedade, inquietação Condições de saúde e presença de doenças crônicas AVC, hipotensão arterial postural, convulsões, síncope; dor intensa; baixo índice de massa corpórea; anemia; incon�nência ou urgência miccional; incon�nência ou urgência para evacuação; alterações metabólicas Funcionalidade Necessidade de disposi�vo de auxílio à marcha; fraqueza muscular e ar�cular; deformidades nos membros inferiores; síndromes neurológicas que alterem a marcha Comprome�mento sensorial Visão; audição; tato; propriocepção Equilíbrio corporal Marcha alterada Uso de medicamentos Benzodiazepínicos; an�arrítmicos; an�-histamínicos; digoxina; diuré�cos; laxa�vos; vasodilatadores; hipoglicemiantes orais; polifarmácia (uso de 4 ou mais medicamentos) História prévia de queda História de queda anterior Baixo: 0 a 24 pontos Moderado: 25 a 44 Elevado: >54 pontos Checar o bom funcionamento e integridade das camas Solicitar ao acompanhante, caso este necessite se ausentar, que informe a equipe de enfermagem o período em que o usuário permanecerá sozinho No�ficar ao Núcleo de Segurança do Paciente no formulário de no�ficação de incidente, evento adverso e/ou queixa técnica MEDIDAS INDIVIDUAIS • Avaliar diariamente todos os pacientes quanto ao risco de queda • Comunicar à equipe mul�disciplinar e ao paciente ou familiar o surgimento de queda • Definir estratégias para orientar profissionais, pacientes e familiares sobre o risco de queda e de dano por queda, e também sobre como prevenir sua ocorrência; • Adotar medidas preven�vas para quedas de acordo com as necessidades individuais de cada paciente. As mesmas devem ser prescritas em prontuário; • Estabelecer, durante passagem de plantão, processos para assegurar a comunicação efe�va entre profissionais e serviços sobre os pacientes com risco de queda, bem como as ações preven�vas que deverão ser adotadas; • Reavaliar os pacientes quanto ao risco de queda nos casos de transferência de setor, mudança do quadro clínico ou episódio de quedas durante a internação. CUIDADOS RELACIONADOS AO AMBIENTE Não deixar o ambiente totalmente escuro (orientar paciente e/ou familiar a u�lizar a luz auxiliar) Dispor de escada de dois degraus próximo ao leito, se a cama não for eletrônica Manter a unidade do usuário limpa e organizada, sem acúmulo de materiais e equipamentos desnecessários Manter o trajeto no quarto/enfermaria livre Manter grades das camas elevadas, independente do risco Manter camas baixas e travadas MEDIDAS A SEREM TOMADAS APÓS OCORRÊNCIA DE UMA QUEDA Na ocasião de uma queda o paciente deve ser atendido imediatamente com aferição dos sinais vitais e avaliação do nível de consciência. Em seguida deve ser levado ao leito com os devidos cuidados de imobilização se houver necessidade. Uma avaliação médica deve ser realizada imediatamente pelo plantonista da unidade ou pelo médico do Time de Resposta Rápida com a finalidade de detectar a presença de eventuais lesões, solicitar exames complementares que possam ser necessários para inves�gar a extensão do dano e avaliar a presença de fatores precipitantes que possam ser corrigidos. O registro em prontuário deve ser realizado contendo informações sobre a hora e local do evento, se havia cuidador presente, se havia um profissional presente, se a queda foi amparada, o mecanismo de queda (tropeço, escorregão, impacto, pré-síncope, perda de sustentação ou desequilíbrio), possíveis fatores contribuintes iden�ficados (de acordo com os fatores de risco), achados do exame �sico, eventuais lesões e as condutas adotadas, classificação de dano de acordo com a tabela a seguir: DA N O L EV E - Pequenas escoriações, lacerações sem necessidade de sutura, hiperemia, hematoma pequeno. DA N O M O DE RA DO - Laceração com necessidade de sutura ou cura�vo complexo, luxação ou necessidade de imobilização de um membro. DA N O G RA VE - Fratura, trauma�smo cranioencefálico com sangramento intracraniano, hemorragia ou hematoma com necessidade de abordagem cirúrgica. 3255.5162 gerenciarisco.ijf@ijf.fortaleza.ce.gov.br GERÊNCIA DE CONTROLE DE RISCO SEGURANÇA DO PACIENTE INSTITUTO DR. JOSÉ FROTA CIRURGIA SEGURA CIRURGIA SEGURA O Protocolo de Cirurgia Segura consiste em estabelecer barreiras para reforçar as prá�cas de segurança que assegurem etapas no pré, trans e pós- operatório, e que sejam empreendidas de maneira eficiente. Tem como obje�vo estabelecer ações para reduzir a ocorrência de incidentes, eventos adversos e a mortalidade cirúrgica, possibilitando o aumento da segurança em procedimentos cirúrgicos. O Protocolo para Cirurgia Segura deverá ser aplicado em todos os pacientes que forem encaminhados ao Centro Cirúrgico. O Formulário do Processo Cirúrgico Seguro será parte integrante do prontuário e deverá ser preenchido inicialmente no setor de origem do paciente (salvo no setor de Emergência em situações de extrema emergência), e encaminhado para complementação no Centro Cirúrgico. Essas barreiras serão norteadas por uma lista de verificação que divide a cirurgia em três fases: Antes da indução anestésica Antes da incisão cirúrgica Antes da saída do paciente da sala cirúrgica Cada fase corresponde a um momento específico do fluxo normal de um procedimento cirúrgico. Para a u�lização da Lista de Verificação, um profissional deverá ser responsável pela checagem dos itens. Em cada fase, o condutor deverá confirmar se a equipe completou suas tarefas antes de prosseguir para a próxima etapa. Caso algum item checado não esteja em conformidade, a verificação deverá ser interrompida e o paciente man�do na sala de cirurgia até a sua solução. LISTA DE VERIFICAÇÃO DE SEGURANÇA CIRÚRGICA Ficar atento para situações de: A não realização do banho pré-operatório, ausência da demarcação do sí�o cirúrgico, visita pré-anestésica, ausência do Termo de Consen�mento Informado – Procedimento Cirúrgico, Processo Cirúrgico Seguro – Unidade de Origem, são consideradas barreiras para a transferência do paciente para o Centro Cirúrgico. O 1. IDENTIFICAÇÃO: Perguntar e conferir o nome completo do paciente com a pulseira, placa e prontuário. 2. IDENTIFICAÇÃO MÉDICA: Solicitar que o paciente informe o nome do cirurgião responsável e a cirurgia proposta. 3. ALERGIAS: Verificar se o paciente possui algum �po de alergia, e sinalizar de caneta AZUL ou PRETA. 4. USO DE ANTICOAGULANTE: Verificar a suspensão prévia de an�coagulantes e registrar a data e hora da úl�ma dose. 5. COMORBIDADE E MEDICAMENTOS EM USO: Verificar se o paciente possui necessidade especial, doença crônica e se faz uso con�nuo de medicamento. 6. JEJUM E PESO: Confirmar o jejum, registrando o horário e sinalizando no leito do paciente com a placa iden�ficadora, além de registrar o peso também. 7. RESERVA DE SANGUE: Conferir reserva de sangue no Núcleo Transfusional conforme Protocolo do Comiê Transfusional de reserva cirúrgica. 8. VAGA DE UTI: Solicitar vaga de UTI na no�ficação de cirurgia e encaminhar ao Núcleo Interno de Regulação. 9. PREPARO INTESTINAL: Verificar a indicação na prescrição médica, observar eficácia, repe�r se necessário e registrar. 10. BANHO PRÉ- OPERATÓRIO: Realizar o banho pré-operatório com clorexidina degermante a 2% duas horas antes da cirurgia. A demarcação em procedimentos da neurocirurgia deverá ser u�lizado um marcador “eletrodo” no lado frontal da face a ser operada, e após a tricotomia realizada no Centro Cirúrgico, realizar a demarcação padrão. • AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA ANESTÉSICA - A visita pré-anestésica deverá ser realizada no dia anterior a cirurgia, por um residente de anestesiologia previamente escalado pelo coordenador da anestesia. Deve ser registrada em prontuário, e o “Termo de Consen�mento Informado – Procedimento Anestésico”. ENFERMAGEM - Deverá iniciar a avaliação pré-operatória na noite anterior à cirurgia, sinalizando as informações necessárias presentes no “Processo Cirúrgico Seguro” e procedendo a con�nuidade da assistência de Enfermagem no “Processo Cirúrgico Seguro”, antes de o paciente ser encaminhado ao Centro Cirúrgico. LA TE RA LI DA DE - Visivelmente no sí�o operatório ou próximo dele LA TE RA LI DA DE - Realizada pelo cirurgião ou residente, antes do paciente ser encaminhado ao Centro Cirúrgico. Deverá ser sinalizado no formulário de “Processo Cirúrgico Seguro" LA TE RA LI DA DE - Padronizada com um sinal de alvo desenhado na pele, apontando o local da cirurgia, com o uso de caneta dermográfica que ficará sob responsabilidade do Enfermeiro do setor. Administração e checagem de pré-anestésico Checar do prontuário os exames e anexos do Processo Cirúrgico Seguro Assegurar que o paciente não seja encaminhado com adornos, próteses e lentes ADMISSÃO DO PACIENTE NO CENTRO CIRÚRGICO Momento OURO da CIRURGIA Com o paciente em sala, o circulante de sala deverá iniciar e conduzir o processo de verificação dos três passos de Cirurgia Segura, registrando no formuário do Processo Cirúrgico Seguro e no quadro de verificação presente na sala operatória. Antes da indução anestésica Presença do Cirurgião – nenhum paciente será anestesiado sem que o Cirurgião esteja presente no Centro Cirúrgico. Com o paciente: iden�ficação, sí�o cirúrgico e procedimento. Antes da incisão cirúrgica Circulante de sala deverá confirmar Iden�ficação de todos os integrantes da equipe de sala, iden�ficação do paciente, sí�o cirúrgico e procedimento a ser Admissão do paciente no Centro Cirúrgico 1. Iden�ficação segura do paciente (prontuário e pulseria) 2. Confirmação verbal da iden�ficação do paciente e cirurgia a ser realizada 3. Confirmação do banho operatório, jejum e suspensão de an�coagulante 4. Existência de alergias, doença de base e demarcação do sí�o cirúrgico 5. Re�rada de Adornos e peças ín�mas 6. Termos de Consen�mentos Informados preenchidos e assinados 7. Avaliação pré- anestésica Antes do paciente sair da sala cirúrgica Circulante de sala deverá confirmar se os registros cirúrgicos estão completos, assinados e carimbados. A contagem correta de instrumentais, compressas e gazes assim como revisão dos equipamentos durante a cirurgia, registro de funcionamento inadequado ou questões que necessitam ser solucionadas. Unidade de des�no Equipe de Enfermagem deverá confirmar com o Anestesiologista se o paciente será encaminhado para a UTI, Sala de Recuperação ou Unidade de origem. 3255.5162 gerenciarisco.ijf@ijf.fortaleza.ce.gov.br GERÊNCIA DE CONTROLE DE RISCO SEGURANÇA DO PACIENTE INSTITUTO DR. JOSÉ FROTA PREVENÇÃO DE LESÃO POR PRESSÃO PREVENÇÃO DE LESÃO POR PRESSÃO A Lesão por Pressão é um dano �ssular resultante da compressão con�nua do tecido mole entre uma proeminência óssea e uma super�cie externa ou relacionada ao uso de disposi�vo médico ou outro artefato. Obje�va prevenir a ocorrência de Lesão por Pressão e outras lesões da pele em pacientes de risco hospitalizados no IJF; iden�ficar e classificar os pacientes com risco para Lesão por Pressão; implementar ações preven�vas nos pacientes com risco para Lesão por Pressão. Lesão por pressão e seus estágios Estra�ficação de risco Cada paciente admi�do será classificado quanto ao risco para o desenvolvimento de lesão por pressão, por meio da Escala de Braden, instrumento validado e frequentemente usado nos hospitais brasileiros. A escala será pontuada pelo enfermeiro na admissão do paciente e diariamente com registro no prontuário eletrônico. Para avaliação do risco em criança com idade de 1 a 5 anos deverá ser u�lizada a escala de Braden Q. ES TÁ G IO 1 - Pele íntegra com eritema localizado que não embranquece ao toque. ES TÁ G IO 2 - Perda da pele em sua espessura parcial com exposição da derme. Pode apresentar-se como bolha intacta (com exsudação serosa) ou rompida. E ST ÁG IO 3 - Perda da pele em sua espessura total na qual a gordura é visível. Presentes com frequência tecido de granulação e epíbole (bordas enroladas). ES TÁ G IO 4 - Perda da pele em sua espessura total e perda �ssular com exposição ou palpação direta da fáscia, músculo, tendão, ligamento, car�lagem ou osso. N ÃO C LA SS IF IC ÁV EL / ES TA DI ÁV EL - Perda da pele em sua espessura total e perda �ssular na qual a extensão do dano não pode ser confirmada, porque está encoberta pelo esfacelo ou escara. LE Sà O T IS SU LA R PR O FU N DA - Pele intacta ou não, com área localizada e persistente de descoloração vermelha escura, marrom ou púrpura que não embranquece ou separação epidérmica que mostra lesão com leito escurecido ou bolha com exsudato sanguinolento. Escala de BRADEN A escala de Braden é a escala padronizada para aferição do risco para o desenvolvimento de Lesão por Pressão. O escore da escala de Braden varia de 6 a 23 pontos, com valores maiores indicando menor risco. A escala de BRADEN Q é aplicada para mensurar o risco de desenvolvimento de lesão por pressão em crianças de 1 a 5 anos. Compreende as seis subescalas de escala de Braden, incluindo uma sé�ma variável, perfusão/oxigenação tecidual. Deve ser aplicada até 4h após a admissão da criança e reavaliada a cada 24h. Locais mais comuns para o surgimento de lesão por pressão • Ações preven�vas As ações preven�vas deverão ser implementadas de acordo com a avaliação dos fatores de risco presentes no momento da avaliação do paciente. Todas as ações preven�vas constarão prescritas na Sistema�zação da Assistência de Enfermagem (SAE), devendo ser checadas e registradas em prontuário. • Cuidados com a pele A inspeção da pele deve ser realizada na admissão do paciente e Risco Baixo: 15 a 18 pontos Risco Moderado: 13 a 14 pontos Risco Elevado: 10 a 12 pontos Risco Muito Elevado: Menor ou igual a 9 pontos Risco Baixo: 22 a 25 pontos Risco Elevado: 16 pontos ou menos Risco Moderado: 17 a 21 pontos NA INSPEÇÃO VERIFICAR: - Alterações na integridade de pele: sinais de hiperemia não rea�va, maceração, descamação da epiderme, calor e tumefação - Presença de lesões, principalmente em áreas de maiores riscos (regiões occipital, escapular, sacra, isquiá�ca, trocanter, calcâneo e maléolo) - Em peles escuras realizar o toque nas regiões de risco, inves�gando temperatura elevada, edema, dor e alterações de textura da epiderme IMPORTANTE NOTIFICAR E REGISTRAR - Quaisquer alterações na pele do paciente anotando a localização, dimensões, estadiamento e aspectos dos tecidos avaliados. - Lesões com estágio 01, para adotar intervenções preven�vas e tratamento urgentes para evitar a deteriorização �ssular que poderá evoluir para os estágios 2, 3, e 4. 3255.5162 gerenciarisco.ijf@ijf.fortaleza.ce.gov.br GERÊNCIA DE CONTROLE DE RISCO Intervenção de boas prá�cas Sempre que o risco de lesão por pressão é for iden�ficada, essa informação deverá ser compar�lhada com o paciente e/ou seu cuidador, deverá ser entregue um folder explica�vo. Os fatores de risco iden�ficados e o plano ações preven�vas a ser implementado devem ser explicados de forma clara. Sempre que apresentar ap�dão �sica e capacidade cogni�va adequada, o cuidador deve ser incen�vado a par�cipar do plano de prevenção monitorando a implementação das ações e colaborando para a sua execução. No entanto, é importante ressaltar que durante a internação a responsabilidade pela prevenção das lesões por pressão é da ins�tuição e não deve ser transferida ao cuidador. Avaliação de Risco – AR AR • Aplicar escala de Braden na admissão e diariamente AR • Registrar a classificação do risco no prontuário AR • Sinalizar o risco do paciente (na placa informa�va para riscos, acima da cabeceira do leito) AR • Supervisão da pele - Inspecionar a super�cie da pele na admissão e diariamente, registrando alterações (hiperemia não rea�va, calor, edema, dor) SEGURANÇA DO PACIENTE INSTITUTO DR. JOSÉ FROTA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO SEGURA SEGURANÇA NA PRESCRIÇÃO, USO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS A segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos é uma das metas do Programa Nacional de Segurança do Paciente,ins�tuída pelo Ministério da Saúde através da Portaria n˚ 529, de 1˚ de abril de 2013. O Protocolo de Aplicação Medicamentosa Segura visa promover prá�cas seguras no manuseio, dispensação e uso de medicamentos no Ins�tuto Dr.José Frota (IJF). Eventos adversos evitáveis relacionados a medicamentossão extremamente comuns nas ins�tuições de saúde. Erros podem acontecer em todas as etapas do processo. Como essas ocorrências podem ser prevenidas, torna-se relevante atuar em cada etapa da cadeia terapêu�ca. ETAPAS DA CADEIA TERAPÊUTICA DEFINIÇÕES IMPORTANTES • Medicamentos de alta vigilância – Potencial de provocar dano grave ao paciente na ocorrência de erro na sua administração. • Incidentes com medicamentos – São todas as ocorrências inesperadas ou evitáveis, produzidas ou não por erro. • Erro de medicação – Qualquer evento evitável que produziu, ou teve potencial de produzir, dano devido ao uso inapropriado da medicação. • Eventos adversos relacionados ao medicamento – Dano ou lesão causado pela intervenção relacionada ao medicamento, produzida pelo uso ou falta do uso. • Reação adversa ao medicamento – Efeito prejudicial ou indesejado relacionado à administração de medicamentos com fins profilá�co, diagnós�co ou terapêu�co. Prescrição Dispensação Preparação Administração Monitorização PRÁTICA DE VERIFICAÇÃO PADRONIZADA E DUPLA CHECAGEM – DC Erro de Medicação Erro de Omissão Erro de Horário Erro de Dose Erro de Administração Erro de Adesão Erro de Transcrição Erro de Dispensação Medicação Impropria para Uso 3255.5162 gerenciarisco.ijf@ijf.fortaleza.ce.gov.br GERÊNCIA DE CONTROLE DE RISCO DISPENSAÇÃO SEGURA DISPENSAÇÃO SEGURA RELACIONADA AO PROCESSO DE AQUISIÇÃO Seleção e padronização-->Comissão de Farmácia e Terapêu�ca do IJF Aquisição--> segue os tramites da Lei Nº 8.666/90, buscando medicamentos e produtos farmacêu�cos que apresentem qualidade e eficácia assegurada. • DISPENSAÇÃO SEGURA RELACIONADAS AO PROCESSO DE ARMAZENAMENTO Recebimento -->Estocagem --> Fracionamento --> Distribuição para farmácias satélites • DISPENSAÇÃO SEGURA RELACIONADAS À PRESCRIÇÃO U�lização de prontuário eletrônico que reduz erros de medicação e eventos adversos, através de alguns mecanismos: DISPENSAÇÃO SEGURA RELACIONADAS AO PROCESSO DE AQUISIÇÃO RELACIONADAS À PRESCRIÇÃO RELACIONADAS AO PROCESSO DE ARMAZENAMENTO SEGURANÇA DO PACIENTE INSTITUTO DR. JOSÉ FROTA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS A higiene das mãos é amplamente reconhecida como uma das principais estratégias para a prevenção das infecções relacionadas à assistência à saúde – IRAS (PRICE et al., 2018). Com obje�vo de Ins�tuir e promover a higiene das mãos com o intuito de prevenir e controlar as infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS), visando à segurança do paciente e dos profissionais de saúde. Intervenções As mãos devem ser higienizadas nos momentos essenciais e necessários dentro do fluxo de cuidados assistenciais para prevenir IRAS causadas por transmissão cruzada pelas mãos, seguindo os “Meus cinco momentos” (WHO, 2009a): Recomendação para higienização das mãos Indicações: Quando as mãos es�verem visivelmente sujas ou manchadas de sangue ou outros fluidos corporais ou após uso do banheiro e quando a exposição a potenciais patógenos formadores de esporos fortemente suspeita ou comprovada, inclusive surtos de C. Difficile. Em todas as outras situações, nas quais houver impossibilidade de obter preparação alcoólica. Finalidade: Remover os micro-organismos que colonizam as camadas superficiais da pele, assim como o suor, a oleosidade e as células mortas, re�rando a sujidade propícia à permanência e à proliferação de micro-organismos. Antes de tocar o paciente Antes de realizar procedimento assép�co Após o risco de exposição a fluidos corpóreos Após tocar super�cies próximas ao paciente Após contato com o paciente Duração do procedimento: A higienização simples das mãos deve ter duração de 40 a 60 segundos. 3255.5162 gerenciarisco.ijf@ijf.fortaleza.ce.gov.br GERÊNCIA DE CONTROLE DE RISCO SEGURANÇA DO PACIENTE INSTITUTO DR. JOSÉ FROTA IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE O Protocolo de Iden�ficação do Paciente consiste em assegurar a iden�ficação correta do paciente em todo o ambiente hospitalar, prevenindo a ocorrência de erros e enganos que o possam lesar. Tem como obje�vo garan�r a correta iden�ficação do paciente, a fim de reduzir os erros e ampliando o número de prá�cas seguras no ambiente hospitalar. FLUXO DE IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE Para assegurar que todos os pacientes sejam corretamente iden�ficados, o processo de identificação na Ins�tuição, deverá u�lizar pulseiras de cor branca e placas de iden�ficação no leito/maca, contendo os descritores de alerta de risco. RECEPÇÃO DA EMERGÊNCIA Cadastro completo do paciente no sistema ArsVitae ACOLHIMENTO / CLASSIFICAÇÃO DE RISCO Classificação de risco do paciente com impressão da pulseira de iden�ficação NÚCLEO INTERNO DE REGULAÇÃO Fornece pulseiras para o ambulatório de egresso, além de situação de extravio e/ou danificadas CENTRO CIRÚRGICO Impressão da pulseira de iden�ficação em cirurgias de emergência sem iden�ficação prévia DEMAIS SETORES Conferência da pulseiria no momento da admissão no setor e registro na placa de iden�ficação padronizada DESCRITORES DA PULSERIA DE IDENTIFICAÇÃO - As pulseiras de iden�ficação do IJF deverão ser de cor branca, contendo os seguintes descritores: ATENÇÃO: - De acordo com o Programa Nacional de Segurança do Paciente, o número do quarto, enfermaria ou leito do paciente, NÃO pode ser usado como um iden�ficador, em função de trocas no decorrer da estadia do paciente no serviço de saúde. - As pulseiras coloridas de classificação de risco NÃO devem ser u�lizadas como iden�ficadoras do paciente, devido ao aumento dos riscos de erros de iden�ficação. OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: O nome do paciente deverá ser preenchido conforme documento legal e a troca de pulseiras será realizada quando apresentar falhas na iden�ficação, sujidade, elegibilidade, erros de iden�ficação e de acordo com as necessidades do paciente: edemas, amputações, presença de disposi�vos vasculares, presença de queimaduras, presença de fixadores, entre outros; DESCRITORES Nome completo do paciente Nome completo da mãe Número do prontuário Data de nascimento Ficar atento para situações de: PLACA DE IDENTIFICAÇÃO DO LEITO Serão sinalizados os riscos considerados relevantes para o perfil Ins�tucional e baseados nos Protocolos de Segurança recomendados pelo Ministério da Saúde e aplicados no hospital. Em paciente desconhecido • Na indisponibilidade de informações do paciente na admissão e quando não houver informação do nome completo, deverá ser u�lizado o nome desconhecido, número do prontuário, sexo, data, hora e local da ocorrência. Caso o paciente esteja consciente e orientado, porém sem documento de iden�ficação, a pulseira deverá ser sinalizada com a observação (SEM DOC.) Em paciente recém nascido • Apesar de não ser o perfil de paciente do IJF, os pacientes recém nascidos, deverão ser iden�ficados minimamente com a informação da mãe e o número do prontuário do RN. Em paciente grande queimado • Na impossibilidade do paciente grande queimado colocar a pulseira nas áreas indicadas, o mesmo deverá ser iden�ficado na placa do leito, coferindo a iden�ficação com o prontuário sempre que a equipe mul�disciplinar realizar algum procedimento. Em caso de óbito • Em situação de óbito, o paciente deverá permanecer com a pulseira de iden�ficação. 3255.5162 gerenciarisco.ijf@ijf.fortaleza.ce.gov.br GERÊNCIA DE CONTROLE DE RISCO OBS: Em casos de não aceitação de qualquer �po de iden�ficação visual por parte do paciente ou familiar, deverá ser u�lizada alterna�va para confirmar os dados do paciente antes da prestação dos cuidados, como fixação da pulseira de iden�ficação no prontuário do paciente. RECOMENDAÇÕES: Os incidentes e não conformidades envolvendo iden�ficação do paciente devem ser no�ficados em formulário e encaminhados ao Núcleo de Segurança do Paciente. Iden�ficação do paciente antes do cuidado Nome completo Número do prontuário Data de nascimento Data de internação hospitalar Data de admissão na unidade Alergias Gerenc. riscos Iden�ficação Segura do Paciente Administração de Medicamentos Administração de Hemocomponente s/Hemoderivados Coleta de material para exames Entrega da dieta Reaização de procedimentos invasivos AVALAIAÇÃO DO CATETER VENOSO CENTRAL (CVC) • Avaliar a indicação de inserção de CVC • Ulizar a precaução de barreira máxima • Realizar anssepsia com clorexidina da pele • Selecionar de forma óma o local de inserção • Realizar curavo após inserção de forma adequada • Registrar a indicação de permanência do CVC • Aderir a técnica assépca no manuseio do cateter • Realizar a manutenção do sistema de infusão de acordo com as recomendações vigentes do país • Aderir à técnica correta de curavo ASPECTOS RELACIONADOS À INSERÇÃO DO CATETER VENOSO CENTRAL (CVC) Avaliar a indicação de inserção de CVC Ulizar a precaução de barreira máxima Realizar anssepsia com clorexidina da pele Selecionar de forma óma o local de inserção Realizar curavo após inserção de forma adequada • Use técnica assépca para realizar curavo; • Documentar data do curavo, preferencialmente no próprio curavo • Tipo de cateter e sío de inserção adequados, evitando veias femorais sempre que possível, • Priorizar nova inserção de cateter, em vez de usar fio guia para reposicionar/manipular o cateter existente. • Realizar anssepsia da pele do paciente com solução alcoólica de clorexidina a = > 0,5%. Fricção por 30 segundos e deixar secar espontaneamente por 2 minutos. • Se sujidade, realizar degermação prévia com solução degermante de clorexidina 2% a aplicar solução alcoólica de clorexidina a 0,5% após. ASPECTOS RELACIONADOS À MANUTENÇÃO DO CATETER VENOSO CENTRAL (CVC) Registrar a indicação de permanência do CVC Aderir a técnica assépca no manuseio do cateter Realizar a manutenção do sistema de infusão de acordo com as recomendações vigentes Aderir a técnica correta de curavo • Trocar o curavo convencional (gaze e fita adesiva) a cada 48hs ou antes se houver sujidade; • Trocar a cada 7 dias se o curavo for transparente e estéril (antes se houver sujidade ou descolado da pele). • USO DE ANTIMICROBIANOS • ADMISSÃO EM UTI • DOENÇAS PULMONARES CRÔNICAS • INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL • SONDA NASOGÁSTRICA • POSIÇÃO SUPINA • PATOLOGIAS PULMOARES GRAVES • INSTABILIDADE HEMODINÂMICA • IDADE • CONDIÇÕES DE BASE COMO IMUNOSSUPRESSÃO OU DESNUTRIÇÃO FATORES QUE AUMENTAM A COLONIZAÇÃO DA OROFARINGE E ESTÔMAGO POR MICROORGANISMOS CONDIÇÕES QUE FAVORECEM ASPIRAÇÃO OU REFLUXO GASTROESOFAGICO CONDIÇÕES QUE REQUEREM TEMPO PROLONGADO DE VENTILAÇÃO MECÂNICA CONDIÇÕES DO PRÓPRIO HSOPEDEIRO VIGILANCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS IRAS TREINAMENTO EQUIPE MULTIDISCIPLINAR MEDIDAS GERAIS VISITA MULTIDISCIPLINAR HIGIENIZAÇÃO ADEQUADA DAS MÃOS HIGIENE ORAL ROTINEIRA REDUÇÃO DA SEDAÇÃO POSSIBILIDADE EXTUBACÃO PRESSÃO DO CUFF SISTEMA DE VM CONFORME RECOMENDAÇÕES CABECEIRA CAMA ELEVADA • REALIZAR IDEALMENTE 3X AO DIA • CLOREXIDINE 0,12% EM PACIENTES EM VM • MANTER ELEVAÇÃO 30° A 45° SE POSSÍVEL • MEDIR E REGISTRAR O ÂNGULO • REALIZAR DESPERTAR DIÁRIO • SEDAÇÃO COM METAS (USO DE ESCALAS- SAS OU RASS • VERIFICAR DIARIEMNTE POSSIBILIDADE • UTILIZAR TESTE DE RESPIRAÇÃO ESPONTÂNEA • MEDIR E REGISTRAR PERIODICAMENTE PRESSÃO BALONETE • MANTER ENTRE 20 A 30 MMHG • NÃO SE RECOMENDA TROCA ROTINEIRA DE SISTEMA • MANTER CIRCUITOS SEM CONDENSADOS Pelo menos um dos seguintes sinais ou sintomas em pacientes adultos ou pediátricos > 1 ano Paciente com CVD há mais de 48h no momento do diagnósco de ITU ou este havia sido removido 24h antes do diagnósco Apresenta pelo menos UM dos seguintes sinais e sintomas, sem outras causas reconhecidas Febre (Temperatura > 38°C) Dor ou Desconforto suprapúbico Dor ou desconforto lombar Urgência miccional* Disúria* Disúria* Aumento da frequência miccional* E E Cultura de urina posiva com até duas espécies microbianas** com ≥ 105 UFC/mL Os sinais/sintomas e a primeira urocultura posiva ocorreram no Período de Janela de Infecção * Em paciente que removeu o cateter no dia anterior à data da infecção. ** Cultura de urina com isolamento apenas de Cândida spp, levedura não especificada, fungos dimórficos ou parasitas não devem ser consideradas para o diagnósco de ITU associada à cateter vesical de demora. Considerar esses microrganismos, para fins de noficação, apenas quando idenficados na cultura de urina juntamente com outra espécie microbiana com ≥ 105 UFC/mL. • Indicar o uso de cateter vesical apenas quando for apropriado • Cumprir a técnica assépca na inserção de cateter vesical • Manter o sistema de drenagem fechado • Executar a técnica correta durante manipulação do sistema de drenagem • Cumprir a técnica assépca na inserção de cateter vesical • Verificar diariamente a necessidade de manter o cateter vesical • Reunir o material para higiene ínma, luva de procedimento e luva estéril, campo estéril, sonda vesical de calibre adequado, gel lubrificante, anssépco preferencialmente em solução aquosa, bolsa coletora de urina, seringa, agulha e água deslada; • Higienizar as mãos com água e sabonete líquido ou preparação alcoólica para as mãos; • • Realizar a higiene ínma do paciente com água e sabonete líquido (comum ou com anssépco); • Rerar luvas de procedimento, realizar higiene das mãos com água e sabão; • Montar campo estéril fenestrado com abertura; •• Organizar material estéril no campo (seringa, agulha, sonda, coletor urinário, gaze estéril) e abrir o material tendo o cuidado de não contaminá-lo; • Calçar luva estéril; • Conectar sonda ao coletor de urina (avidade), testando o balonete (sistema fechado com sistema de drenagem com válvula an-refluxo); •• Realizar a anssepsia da região perineal com solução padronizada, parndo da uretra para a periferia (região distal); • Introduzir gel lubrificante na uretra em homens; • Lubrificar a ponta da sonda com gel lubrificante em mulheres; • Seguir técnica assépca de inserção; •• Observar drenagem de urina pelo cateter e/ou sistema coletor antes de insuflar o balão para evitar lesão uretral, que deverá ficar abaixo do nível da bexiga, sem contato com o chão; observar para manter o fluxo desobstruído; • Fixar corretamente o cateter no hipogástrio no sexo masculino e na raiz da coxa em mulheres (evitando traumas); •• Assegurar o registro em prontuário e no disposivo para monitoramento de tempo de permanência e complicações; • Gel lubrificante estéril, de uso único, com ou sem anestésico (dar preferência ao uso de anestésico em paciente com sensibilidade uretral); •• Ulizar cateter de menor calibre possível para evitar trauma uretral. • Após a inserção, fixar o cateter de modo seguro e que não permita tração; • Manter o sistema de drenagem fechado e estéril; • Não desconectar o cateter ou tubo de drenagem, exceto se a irrigação for necessária; • Trocar todo o sistema quando ocorrer desconexão, quebra da técnica assépca ou vazamento; • • Para exame de urina, coletar pequena amostra através de aspiração de urina com agulha estéril após desinfecção do disposivo de coleta; levar a amostra imediatamente ao laboratório para cultura; • Manter o fluxo de urina desobstruído; • • Esvaziar a bolsa coletora regularmente, ulizando recipiente coletor individual e evitar contato do tubo de drenagem com o recipiente coletor; • Manter sempre a bolsa coletora abaixo do nível da bexiga; • Não há recomendação para uso de anssépcos tópicos ou anbiócos aplicados ao cateter, uretra ou meato uretral; • • Realizar a higiene roneira do meato e sempre que necessário; • Não é necessário fechar previamente o cateter antes da sua remoção. A Infecção do Sío Cirúrgico (ISC) é uma das principais infecções relacionadas à assistência à saúde no Brasil, ocupando a terceira posição entre todas as infecções em serviços de saúde e compreendendo 14% a 16% daquelas encontradas em pacientes hospitalizados. Infecções do Sío Cirúrgico (ISC) para cirurgias em Infecções do Sío Cirúrgico (ISC) para cirurgias em pacientes internados e ambulatoriais são infecções relacionadas aos procedimentos cirúrgicos, sendo classificadas conforme os planos acomedos. Ocorre nos primeiros 30 dias após o procedimento cirúrgico (sendo o 1º dia a data do procedimento), envolve apenas pele e tecido subcutâneo, e apresenta pelo menos UM dos seguintes critérios: • Drenagem purulenta da incisão superficial; • Cultura posiva de secreção ou tecido da incisão superficial, obdo assepcamente; •• A incisão superficial é deliberadamente aberta pelo cirurgião na vigência de pelo menos um dos seguintes sinais ou sintomas: dor, aumento da sensibilidade, edema local, hiperemia ou calor, EXCETO se a cultura for negava; • Diagnósco de infecção superficial pelo cirurgião ou outro médico assistente. Ocorre nos primeiros 30 dias após a cirurgia (sendo o 1º dia a data do procedimento) ou até 90 dias, se houver colocação de implantes, envolve tecidos moles profundos à incisão (ex.: fáscia e/ou músculos) e apresenta pelo menos UM dos seguintes critérios: • Drenagem purulenta da incisão profunda, mas não originada de órgão/cavidade; • Deiscência espontânea profunda ou incisão aberta pelo cirurgião e cultura posiva ou não realizada, quando o paciente apresentar pelo menos 1 dos seguintes sinais e sintomas: febre (temperatura ≥ 38ºC), dor ou tumefação localizada; sintomas: febre (temperatura ≥ 38ºC), dor ou tumefação localizada; • Abscesso ou outra evidencia de infecção envolvendo tecidos profundos, detectado durante exame clínico, anatomopatológico ou de imagem; • Diagnósco de infecção incisional profunda feito pelo cirurgião ou outro médico assistente. Ocorre nos primeiros 30 dias após a cirurgia ou até 90 dias, se houver colocação de implantes, envolve qualquer órgão ou cavidade que tenha sido aberta ou manipulada durante a cirurgia e apresenta pelo menos UM dos seguintes critérios: • Cultura posiva de secreção ou tecido do órgão/cavidade obdo assepcamente; • Presença de abscesso ou outra evidência que a infecção envolve os planos profundos da ferida idenficada em reoperação, exame clínico, anatomopatológico ou de imagem; • Diagnósco de infecção de órgão/cavidade pelo médico assistente. A Infecção de Sío Cirúrgico (ISC) permanece nos dias atuais como um dos principais riscos à segurança dos pacientes nos serviços de saúde no Brasil Ocorrem no pós-operatório em cerca de 3 a 20% dos procedimentos realizados, tendo um impacto significavo na morbidade e mortalidade do paciente A ocorrência das ISC ocupa o 3º lugar entre as Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) Esma-se que as ISC podem ser evitadas em até 60% dos casos As Infecções de sío cirúrgico podem prolongar a estadia do paciente em média de sete a onze dias, além de aumentar a chance de readmissão hospitalar, cirurgias adicionais e, consequentemente, elevar exorbitantemente os gastos assistenciais com o tratamento.Fundamentado nestes dados elaborados de acordo com a ANVISA, as seguintes recomendações, organizadas neste protocolo com a finalidade de prevenir ou minimizar os riscos deste po de infecção relacionada a assistência à saúde Banho pré-operatório• Banho com Clorexidina 2% duas horas antes do procedimento cirúrgico. Nas cirurgias de urgência o banho fica a critério da avaliação da equipe assistente. • Níveis glicêmicos < 180 mg/dl. Controle de glicemia no pré-operatório e no pós-operatório imediato Anssepsia Cirúrgica das Mãos • O procedimento deve ser feito com anssépco degermante (Clorexidina 2%); • Abrir a torneira, molhar as mãos, antebraços e cotovelos; recolher, com as mãos em concha, o anssépco e espalhar nas mãos, antebraço e cotovelo por 2 a 3 minutos, enxaguar as mãos em água corrente, no sendo das mãos para cotovelos, rerando todo resíduo do produto. Fechar a torneira com o cotovelo, joelho ou pés, se a torneira não possuir foto sensor. Preparo intra-operatório da pele • Realizar degermação com clorexidina 2% do membro ou local próximo da incisão cirúrgica antes de aplicar solução anssépca; • Realizar a anssepsia no campo operatório no sendo centrífugo circular (do centro para a periferia) e ampla o suficiente para abranger possíveis extensões da incisão, novas incisões ou locais de inserções de drenos, com solução alcoólica de clorexidina. Paramentação Cirúrgica • A equipe de campo cirúrgico deve fazer uso de paramentação completa (avental e luvas estéreis, touca, óculos, máscara). O avental cirúrgico, juntamente com as luvas constui barreira contra a liberação de microrganismos da pele da equipe e Tricotomia • Realizar somente quando necessário; • Não ulizar lâminas; • Se os pelos verem que ser removidos, deve-se fazê-lo imediatamente antes da cirurgia, ulizando tricotomizadores elétricos, e fora da sala de cirurgia. Anbiocoprofilaxia • Indicação apropriada; • Escolher a droga adequada levando em consideração o sío a ser operado; • Administrar dose efeva em até 60 minutos antes da incisão cirúrgica: • Vancomicina e Ciprofloxacina: iniciar infusão 1 a 2 horas antes da incisão; • Atenção especial em relação ao uso de torniquetes (administrar a dose total antes de insulflar o torniquete); •• Desconnuar em 24 horas; • Ajustar a dose para pacientes obesos; • Reper as doses em cirurgias prolongadas; • Vide anexo anbiocoprofilaxia cirúrgica. • ≥ 35,5°C. Manutenção da normotermia em todo perioperatório • A inserção dos drenos deve ser feita em uma incisão separada, diferente da incisão cirúrgica, com uso de sistema de drenagens fechados, sendo a remoção o mais breve possível. Drenos • A escolha do curavo depende do po de ferida, estágio de cicatrização e processo de cicatrização de cada paciente, sendo a troca do curavo realizada após 24h do ato cirúrgico exceto em situações especificas que exijam outro prazo para a troca. Curavo