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Os pacientes apresentam SINAIS que podem dar suspeitas de micoses, então é importante a solicitação de exame micológico Pitiríase não pega muito fácil, mas você está exposto à uma carga fúngica, então existe um risco de contato com escamas epidérmicas da camada córnea Cada micose vista, nós aprendemos as características clínicas para um raciocínio clínico Primeiro é preciso fazer uma anamnese detalhada do paciente De acordo com as características apresentadas cabe a nós escolhermos o tipo de exame correto Giovanna Lopes Exame de cultura e direto – para micoses superficiais e subcutânea (exames principais e que se complementam) = existe um setor ou ambiente de análise só para isso, pois existem uma rotina, procedimentos específicos... Exame direto = analisar a amostra (com técnicas de remoção específicas) direto na observação microscópica a presença ou ausência de estruturas fúngicas Exame de cultura (até 15 dias – esperar o fungo crescer em forma de colônia) = conhecer o agente etiológico, cultivando o fungo, aguardar o crescimento em colônia, fazer uma lâmina de micromorfologia e identificar o gênero causador Exame histopatológico = casos onde se acredita que é um câncer ou outra doença e se descobre um fungo. Normalmente é encaminhado ao laboratório em formol. Após essa suspeita, é encaminhado a um exame direto ou de cultura (exames mais específicos). O formol mata o fungo. Imagens = pedir quando existem micoses mais invasivas (da subcutânea em diante), pra saber se chegou até fáscias, músculos, ossos... Podem chegar até aos órgãos também. Esses exames determinam a dimensão da infecção fúngica. Lâmpada de Wood = dá pra identificar a micose no ambulatório mesmo Sorologia = identificação de anticorpos, ELISA, imunoeletroforese... Abrange vários tipos, mas é indicada para micoses sistêmicas, não para micoses subcutâneas. Hemocultura = colocar o sangue pra crescer MO = suspeita de sepse = serve pra bactérias e fungos Às vezes você já pode passar o remédio e o tratamento da micose É necessário informar o paciente sobre os passos do exame = estar apto Às vezes é necessário a repetição dos exames devido à falta de material coletado ou para descartar falsos negativos Impregnações de substâncias podem vir no exame e mexem com o metabolismo do fungo = alteração do exame Quando limpa ou toma banho, o material de coleta pode ser retirado Essas precauções devem ser feitas dias antes do dia da coleta Tudo deve estar esterilizado Água salina é usada em coletas com swab Expectoração = escarro do paciente Tudo depende dos sinais e sintomas Debridamento = retirada de tecidos necrosado para análise Tudo coletado é identificado Coleta da borda = é onde tem mais fungos (fungos em expansão) Coleta na unha = na borda junto com o tecido sadio = coleta de material menos contaminado Fita adesiva, remove, cola na lamínula, cora e observa no microscópio na hora ou no retorno do paciente Também pode ser identificar com mais calma no laboratório Tudo que for coletado deve ser identificado e datado Podem ser usados em dermatofitoses e em Tinea Nigra A fresco = escarro, sangue... Só precisa da lâmina e lamínula KOH = é um clarificante = destaca a parede fúngica Contraste = tinta nanquim = coloca junto ao líquido cefalorraquidiano aspirado Corado = se faz esfregaço antes = destaca a parede fúngica Prata, HE e K-tinta = histopatológico Acontece no mesmo dia para observar as estruturas fúngicas A lâmina com KOH dura até 3 dias. Após isso pode ressecar, criar cristais... A lâmina é observada em zigue-zague (pra frente e pra trás) Coleta líquida = swab na solução salina Coleta de secreção oral = líquida É colocado no meio de cultura um antibiótico = isola fungos das bactérias da amostra oral = diferencia infecção de colonização Quanto maior a cápsula, maior a virulência da levedura Coleta sólida é feita em Placa de Petri = armazenada, aguarda o crescimento, colônia purificada, armazenamento em tubos de ensaio 7 pontos com a mesma característica de colônias (cremosa, pastosa, irregular...) Técnicas de isolamento de uma colônia, purifica e identifica Algodonoso = tipo algodão Identificar o gênero = 15 dias Dermatófitos são mais rápidos Meio bile de boi = pobre em nutriente = faz com que o clamidósporo surja Mudar a cor da colônia Precisa-se de um laboratório especializado Existem meios de cultura sintético e natural (purê de batata, leite, óleo de oliva, fubá, tomate...) Os fungos são exigentes quanto ao meio de cultura Calcular os níveis de risco Vidraria com fungos não vão para o lixo = é preciso primeiro autoclavar para matar o fungo e depois é descartado Contagem de unidades formadoras de colônias = se tiver muitas ou poucas, isso pode indicar a infecção É preciso espalhar bem a amostra pela placa para o fungo fixar melhor Em dermatofitoses é encontrado fragmento de hifas
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