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UNITPAC- CENTRO UNIVERSITÁRIO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA MÓDULO: TICS TURMA: XLVI 2º PERÍODO JOSÉ ANTONIO DE SOUSA NETO PROFESSORA: LILIAN CRISTIAN FERREIRA DOS SANTOS ROCHA AMAMENTAÇÃO Araguaína – TO 2022 • Quais os estímulos necessários para uma amamentação eficaz? • Quais as contraindicações para amamentação? O leite é secretado de maneira contínua nos alvéolos das mamas, mas não flui facilmente dos alvéolos para o sistema de ductos e, portanto, não vaza continuamente pelos mamilos. Em vez disso, o leite precisa ser ejetado dos alvéolos para os ductos, antes de o bebê poder obtê-lo. Essa ejeção é causada por um reflexo neurogênico e hormonal combinado, que envolve o hormônio hipofisário posterior ocitocina. Quando o bebê suga, ele não recebe quase nenhum leite por mais ou menos 30 segundos. Primeiramente, é preciso que impulsos sensoriais sejam transmitidos através dos nervos somáticos dos mamilos para a medula espinal da mãe e, então, para o seu hipotálamo, onde desencadeiam sinais neurais que promovem a secreção de ocitocina, ao mesmo tempo em que causam secreção de prolactina. A ocitocina é transportada no sangue para as mamas, onde faz com que as células mioepiteliais (que circundam as paredes externas nos alvéolos) se contraiam, assim transportando o leite dos alvéolos para os ductos, sob uma pressão de +10 a 20 mmHg. Em seguida, a sucção do bebê fica efetiva em remover o leite. Assim, dentro de 30 segundos a 1 minuto depois que o bebê começa a sugar, o leite começa a fluir. Esse processo é denominado ejeção ou descida do leite. O ato de sugar uma mama faz com que o leite flua não só naquela mama, mas também na oposta. É especialmente interessante que, quando a mãe pensa no bebê ou o escuta chorar, muitas vezes isso proporciona um sinal emocional suficiente para o hipotálamo provocar a ejeção de leite (GUYTON, 2017). O aleitamento materno é contraindicado quando a mãe apresenta doenças cardíacas, renais, pulmonares ou hepáticas graves, depressão e psicose grave ou uso de drogas incompatíveis com a amamentação, infectadas pelo HIV ou pelo vírus T-linfotrópicos humanos tipo I ou II, na quimioterapia/ radioterapia oncológica materna, em crianças com galactosemia, doença rara em que ela não pode ingerir leite humano ou qualquer outro que contenha lactose, dentre outras condições que impossibilitam a amamentação temporariamente ou definitiva. Nas demais doenças causadas por outros vírus, bactérias e fungos, o profissional de saúde deve realizar uma avaliação, mas na maioria dos casos, o aleitamento materno é mantido, pelo efeito protetor que oferece. RELAÇÃO TÉORICO – PRÁTICA Há de se entender que o processo se aleitamento materno e amamentação é de extrema importância porque, conforme vários estudos e comprovações científicas é o melhor alimento a se oferecer ao bebê. Assim, deve o médico entender a necessidade de continuidade do aleitamento até o período recomendado, tendo apenas exceções, os casos particulares em que isso se inviabiliza. No entanto, conhecer esses fatores estimulantes do aleitamento e as contraindicações é de utilidade máxima na clínica médica, porque favorece a tomada de decisões médicas no momento que surgir casos parecidos, ajudando dessa forma, o diagnóstico de possíveis problemas bem como a rápida intervenção para mitigar possíveis percalços advindos, além de evitar possíveis contaminações do bebê por aleitamento inadequado, devido ao diagnóstico de doenças contraindicadas para o aleitamento, o que torna esse tema de grande importância na prática médica. REFERÊNCIAS SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. Porto Alegre: ArtMed, c2016. GUYTON, A.C. e Hall J.E.– Tratado de Fisiologia Médica. Editora Elsevier. 13ª ed., 2017. -MENAKER, L. ALMEIDA, JAG. Amamentação: um híbrido natureza-cultura [online]. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 1999. 120 p. ISBN: 978-85-85239-17-4. Available from. SciELO Books <http://books.scielo.org >. Acesso em 05 de outubro de 2022.
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