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UNITPAC- CENTRO UNIVERSITÁRIO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA MÓDULO: TICS TURMA: XLVI 2º PERÍODO JOSÉ ANTONIO DE SOUSA NETO PROFESSORA: LILIAN CRISTIAN FERREIRA DOS SANTOS ROCHA DISPOSITIVO INTRA-UTERINO Araguaína – TO 2022 • Como funciona este método contraceptivo (DIU)? • Quais as pacientes que possuem riscos ou contraindicações a este método contraceptivo? Os métodos contraceptivos agem de forma a evitar a fecundação e consequentemente, a gravidez. O DIU (dispositivo intra-uterino) pode agir de duas maneiras, a primeira seria dificultando que o espermatozoide atinja as trompas, sendo esse o canal por onde passa o óvulo ao ser expelido pelo ovário, e onde também acontece a fecundação ou impedindo a nidação do óvulo fecundado no útero. Dessa forma, ele impede que a gravidez prossiga desencadeando uma reação inflamatória no útero onde está implantado. Outrossim, situações que contraindicam o uso do DIU, são: mulheres com processos inflamatórios pélvicos agudos (endometrite, cervicite mucopurulenta, tuberculose pélvica); mulheres nos primeiros dois anos da primeira menstruação; aleitamento; depressão; enxaquecas; fumantes e mulheres com mais de 35 anos de idade. A maioria das mulheres, inclusive as que nunca tiveram filhos e as adolescentes, podem usar DIUs. Porém, os DIUs não devem ser usados quando houver um dos seguintes quadros clínicos: uma infecção pélvica como, por exemplo, uma infecção sexualmente transmissível ou doença inflamatória pélvica, uma anomalia estrutural que distorça o útero, sangramento vaginal inexplicado, doença trofoblástica gestacional, câncer de colo do útero ou câncer do revestimento do útero (endométrio) e gravidez. No caso de DIUs liberadores de levonorgestrel, câncer de mama ou alergia a levonorgestrel no caso de DIUs de cobre, doença de Wilson ou alergia a cobre, ter tido uma infecção sexualmente transmissível, doença inflamatória pélvica ou uma gravidez fora do útero (ectópica) não impede que a mulher use um DIU. De modo geral, o uso do DIU pode causar dores na pélvis e aumentar o risco de infecções vaginais, apesar destes sintomas serem raros. Em geral, cada tipo possui efeitos colaterais específicos. Entre as vantagens do DIU está o fato de ele ser um dispositivo que fica fixo por um longo período no útero e funciona sozinho, não havendo risco de ser mal usado e, por isso, ter sua eficácia reduzida. RELAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA Na prática médica fica evidente que o DIU só pode ser colocado por um ginecologista, profissional capacitado para esse procedimento. Além disso, deve ser realizado exames antecipadamente para descartar qualquer tipo de impedimento. O https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/doen%C3%A7as-sexualmente-transmiss%C3%ADveis-dsts/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-doen%C3%A7as-sexualmente-transmiss%C3%ADveis-dsts https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/infec%C3%A7%C3%B5es-vaginais-e-doen%C3%A7a-inflamat%C3%B3ria-p%C3%A9lvica/doen%C3%A7a-inflamat%C3%B3ria-p%C3%A9lvica-dip https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/sintomas-de-dist%C3%BArbios-ginecol%C3%B3gicos/sangramento-vaginal https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/c%C3%A2nceres-do-sistema-reprodutor-feminino/pinta-hidatidiforme https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/c%C3%A2nceres-do-sistema-reprodutor-feminino/pinta-hidatidiforme https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/c%C3%A2nceres-do-sistema-reprodutor-feminino/c%C3%A2ncer-do-colo-do-%C3%BAtero https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/c%C3%A2nceres-do-sistema-reprodutor-feminino/c%C3%A2ncer-do-%C3%BAtero https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/c%C3%A2nceres-do-sistema-reprodutor-feminino/c%C3%A2ncer-do-%C3%BAtero https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/dist%C3%BArbios-de-mama/c%C3%A2ncer-de-mama https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-nutricionais/minerais/doen%C3%A7a-de-wilson https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/complica%C3%A7%C3%B5es-da-gravidez/gravidez-ect%C3%B3pica https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/complica%C3%A7%C3%B5es-da-gravidez/gravidez-ect%C3%B3pica médico precisa ter domínio desse assunto e de todo o processo de escolha, acompanhamento e colocação do DIU para proporcionar aos seus pacientes mais comodidade e clareza da importância e benefícios desse método, além de orientar os pacientes na melhor escolha do tipo de DIU a ser usado baseado nas condições de saúde de cada paciente, que é um fator ímpar de cada um. REFERÊNCIAS GIORDANO, Mario Vicente; GIORDANO, Luiz Augusto; PANISSET, Karen Soto. Dispositivo intrauterino de cobre. Femina, p. 15-20, 2015. KLEBIS, Helen Juliana Comitre et al. DIU e pílula do dia seguinte: Aborto permitido? Intertems ISSN, p. 1677-1281, v. 5, n. 5, 2003.
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