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TICS PARATORMÔNIO, CALCITRIOL E CALCITONINA

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UNITPAC- CENTRO UNIVERSITÁRIO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO 
CARLOS 
 
 
 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA 
MÓDULO: TICS TURMA: XLVI 
2º PERÍODO 
 
 
 
 
 
JOSÉ ANTONIO DE SOUSA NETO 
 
 
 
 
 
 
PROFESSORA: LILIAN CRISTIAN FERREIRA DOS SANTOS ROCHA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARATORMÔNIO/CALCITRIOL E CALCITONINA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Araguaína – TO 
2022 
Quais os efeitos do Paratormônio, Calcitriol e Calcitonina na atividade 
osteoblástica, osteoclástica e na absorção do cálcio, respectivamente? 
 
O paratormônio (PTH) promove a liberação do cálcio para o plasma. Ele 
aumenta a concentração sérica de cálcio através do estímulo ao processo de 
absorção óssea e redução da excreção de cálcio nos rins. Esse hormônio possui dois 
efeitos sobre o osso, um rápido e um mais lento. O efeito rápido recebe o nome de 
osteólise e ocorre por meio da ativação intensa da bomba de cálcio levando à saída 
dos sais de fosfato de cálcio do osso. O efeito lento ocorre por ativação indireta dos 
osteoclastos, já que essas células não possuem receptores de PTH. Assim, as células 
ativadas são os osteoblastos e os osteócitos, que enviam sinais para os osteoclastos. 
Um desses sinais é o ligante osteoprotegerina, liberado pelos osteoblastos, que ativa 
os receptores das células pré-osteoclastos, induzindo-os a se transformar em 
osteoclastos maduros para promover a absorção óssea. Quando há uma liberação 
excessiva de PTH, ocorre uma destruição importante do osso, levando ao 
enfraquecimento ósseo e, por outro lado, ocorre também estímulo à ação 
osteoblástica na tentativa de corrigir esse enfraquecimento. Entretanto, a ação dos 
osteoclastos é superior. 
O calcitriol (ou 1,25-dihidroxicolecalciferol) atua aumentando a absorção de 
cálcio e fosfato para o líquido extracelular. Ele promove essa absorção na medida em 
que aumenta a formação da proteína ligante do cálcio, a calbindina que fica na borda 
em escova das células epiteliais intestinais e transporta cálcio para dentro da célula. 
Além disso, o calcitriol potencializa o efeito do PTH, pois estimula os osteoblastos a 
liberarem o ligante de osteoprotegerina, que, por sua vez, estimula a ação dos 
osteoclastos. Ele apresenta efeitos significativos sobre a absorção e a deposição 
ósseas, de modo que em grande quantidade o calcitriol causa absorção do osso e em 
pequena quantidade causa calcificação óssea 
A calcitonina tem um efeito oposto ao do PTH. Ela age diminuindo a 
concentração plasmática do cálcio. Como efeito imediato, os osteoclastos são 
induzidos a reduzir sua atividade de absorção e ocorre mais deposição de cálcio. 
Entretanto, como efeito mais prolongado, ocorre a diminuição da formação de novos 
osteoclastos e, consequentemente e com menos intensidade, cai o número de 
osteoblastos. O efeito da calcitonina é mais importante durante a infância, quando a 
atividade das células ósseas está mais intensa. No adulto, a regulação do cálcio 
plasmático é mais influenciada pelo PTH. 
 
RELAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA 
Com o entendimento do efeito hormonal do paratormônio, calcitriol e 
calcitonina, é possível se identificar desde a infância, doenças que afetam uma 
disfunção hormonal, como por exemplo, problemas na formação e deposição óssea 
que possam acometer o pleno desenvolvimento dessas pessoas. Nos adultos, o ponto 
mais importante a ser observado é que a deficiência hormonal pode causar 
osteoporose e até mesmo artrite reumática. 
Na prática clínica, pode se observar também a presença de cálculos renais 
provindos da disfunção desses hormônios, o que torna de grande importância o 
conhecimento do efeito destes no organismo para um maior e melhor intervenção 
clínica, promovendo assim, um tratamento mais eficiente ou até mesmo prevenindo a 
futura ocorrência de patologias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
TORTORA, G. J. Princípios de Anatomia Humana. 10 ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2007. 
GUYTON, A.C. e Hall J.E.– Tratado de Fisiologia Médica. Editora Elsevier. 13ª ed., 
2017.

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