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T3-DireitoGuerra

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DIREITO DA GUERRA 
DIREITO DA GUERRA 
REGRAS DE COMPORTAMENTO 
Em relação aos combatentes inimigos 
Nunca atacar um militar inimigo que se renda ou que tenha sido capturado, ferido ou se encontre doente. 
No trato com os PG, observar os seis procedimentos padronizados: revistá-los, guardá-los, mantê-los em silêncio, separá-los, protegê-los e evacuá-los para retaguarda, com brevidade. Um PG não pode ser morto, torturado ou maltratado, pois isto consiste numa grave violação das leis da guerra e a perda de uma fonte vital de dados sobre o inimigo. Ao se maltratar os PG, estar-se-á desencorajando outros soldados inimigos a se renderem e motivando a continuidade da resistência. Se, ao contrário, eles forem bem tratados, além de incentivar o inimigo à rendição, contribuirá para que eles tratem bem os seus prisioneiros (nossos companheiros). Tratamento humano dos PG é correto, honroso e prescrito nas leis que regem os conflitos armados. 
DIREITO DA GUERRA 
REGRAS DE COMPORTAMENTO 
Em relação aos combatentes inimigos 
O inimigo pode usar diferentes sinais para indicar que está se rendendo, porém essa indicação deve ser clara e perceptível. É crime atirar num inimigo que tenha deposto sua arma e oferecido rendição. 
Prover sempre cuidados médicos para os combatentes feridos, sejam eles amigos ou inimigos. De acordo com o Direito da Guerra, é necessário proporcionar ao inimigo doente ou ferido tratamento médico da mesma qualidade que o proporcionado ao próprio pessoal. 
Quando se captura alguém, nem sempre é possível ter certeza se este indivíduo é um inimigo. A confirmação, em caso de dúvida, só poderá ser obtida por pessoal especialmente adestrado para esse fim em Postos de Comando de escalões mais elevados. O captor, contudo, pode interrogar seus prisioneiros sobre informações militares de valor imediato para o cumprimento de sua missão, porém sem nunca ameaçar, torturar ou empregar qualquer outra forma de coerção para obter esses conhecimentos. Por sua vez, o PG, quando interrogado, só é obrigado a dizer seu nome, posto ou graduação, data de nascimento e número de matrícula. Ou seja, os dados constantes de sua placa de identificação em campanha. 
DIREITO DA GUERRA 
REGRAS DE COMPORTAMENTO 
Em relação aos combatentes inimigos 
Não se pode tomar de um PG seus bens pessoais, exceto aqueles itens claramente de valor militar ou de interesse para a produção de informações, tais como: armas, canivetes, equipamentos de sapa, de orientação e de comunicações, sinalizadores, lanternas, cartas geográficas e documentos militares. Nesse caso, a retirada desses bens só se fará após o prisioneiro ter sido colocado sob segurança, separado e mantido em silêncio. Nada que não tenha algum valor militar lhe poderá ser tomado. Somente por ordem de um oficial poderá ser retirado dinheiro de um prisioneiro. Nesse caso, será fornecido recibo assinado pelo elemento responsável pela custódia, no qual serão registrados os dados que permitam a perfeita identificação do emitente. 
Os PG podem realizar vários tipos de trabalhos, desde que estes não estejam relacionados ao esforço de guerra da parte captora. O trabalho aceitável que pode ser executado pelos PG deve ser limitado, admitindo-se, entretanto, que cavem tocas de raposa e abrigos coletivos destinados à sua própria proteção. 
DIREITO DA GUERRA 
REGRAS DE COMPORTAMENTO 
Em relação aos combatentes inimigos 
Segundo as leis que regulam os conflitos armados, não é permitido utilizar prisioneiros: como escudo ou medida de proteção no ataque ou defesa contra o inimigo; na localização, limpeza ou lançamento de minas ou armadilhas; ou, ainda, para transportar munição ou equipamentos pesados. 
Não é permitido atacar localidades. Porém, admite-se engajar o inimigo que nelas se encontre, bem como destruir qualquer equipamento ou suprimento que o mesmo lá possua, quando a sua missão assim exigir. Em qualquer caso, as destruições devem se limitar ao absolutamente necessário para o cumprimento da missão. Caso se empregue o apoio de fogo numa área urbana, só os alvos militares devem ser atacados. 
DIREITO DA GUERRA 
REGRAS DE COMPORTAMENTO 
Em relação aos combatentes inimigos 
Os prédios e instalações protegidos não devem ser atacados. Embora uma edificação possa parecer de menor importância para quem a ataca, na verdade pode apresentar importância relevante para determinado país. Exemplos de edificações protegidas: prédios dedicados às atividades religiosas, artísticas, científicas ou caritativas; monumentos históricos; hospitais e lugares onde os doentes e feridos são concentrados e tratados; escolas e orfanatos. Se o inimigo, no entanto, utilizar esses lugares para seu refúgio ou com propósitos ofensivos, o Comandante deverá comunicar ao seu superior, que decidirá sobre um ataque a essas posições, após analisar toda a situação. Em caso afirmativo, a destruição causada à edificação protegida deve ser a menor possível, compatível com as necessidades ditadas pelo cumprimento da missão. 
Pára-quedistas isolados (como, por exemplo pilotos ou tripulação de aeronaves abatidas ou em pane) são considerados desamparados até que alcancem o solo. De acordo com as regras da guerra, não é permitido atirar neles até que cheguem ao chão. Só então, se eles resistirem com armas ou não se renderem, poderão ser atacados. Tropas pára-quedistas, por outro lado, são sempre consideradas combatentes e podem ser atingidas enquanto ainda estiverem no ar. 
DIREITO DA GUERRA 
REGRAS DE COMPORTAMENTO 
Com relação aos civis 
Não violar os direitos civis nas zonas de guerra. Se cada combatente tiver algum conhecimento sobre a cultura e as práticas do povo que vive nessas áreas, serão pequenos os problemas de identificação dos seus direitos civis. Convém lembrar que os civis são protegidos contra atos de violência, ameaças e insultos, quer do inimigo, quer de nossas forças. 
Eventualmente pode ser necessário movimentar ou reposicionar civis, em virtude da urgência exigida pelas atividades militares. Sob nenhuma circunstância pode ser destruída uma propriedade civil sem aprovação do Comandante do mais alto escalão. Da mesma forma, nada pode ser retirado ou tomado dos civis sem autorização expressa de autoridade competente. A não observância dessas regras é uma grave violação das leis sobre o Direito da Guerra. 
Sob nenhuma circunstância, também, pode-se abrir fogo sobre pessoal médico ou equipamentos empregados pelos serviços de saúde públicos ou militares do inimigo. A maioria do pessoal e das instalações de saúde são distinguidos pelo símbolo da Cruz Vermelha. É proibido o uso deste símbolo por qualquer tropa ou instalação que não as de saúde e de assistência humanitária. 
DIREITO DA GUERRA 
REGRAS DE COMPORTAMENTO 
Outras normas 
Segundo as leis que regem os conflitos armados, não é permitido o uso de veneno ou meios tóxicos. Entretanto, podem ser empregados meios não tóxicos para destruir os estoques de alimentos e água do inimigo, de forma a impedir que ele disponha desses recursos em combate. 
Não é permitido modificar as características das armas com o propósito de causar sofrimento desnecessário ao inimigo. Também não podem ser utilizadas munições alteradas para infligir a máxima destruição ao inimigo. 
ADSUMUS!
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