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T2-DireitoGuerra

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DIREITO DA GUERRA 
DIREITO DA GUERRA 
NORMAS FUNDAMENTAIS 
Responsabilidade pela observância 
Respeitar as regras do Direito da Guerra é uma obrigação precípua de todo militar. 
Cada combatente é individualmente responsável pela sua observância, mas os Comandantes são os únicos responsáveis por fazerem com que seus subordinados as respeitem. 
Antes de dar a ordem para uma ação militar, o Comandante deve avaliar o risco de cada uma das alternativas para cumprir a missão recebida e verificar se elas não violam nenhuma das regras do Direito da Guerra. 
Evitar sofrimentos inúteis 
O Direito da Guerra também rege a conduta do combate e o uso de certas armas, com o fim de evitar sofrimentos ou males que sejam excessivos em relação à vantagem militar que possam proporcionar. A necessidade militar não admite a crueldade, quer dizer infligir um sofrimento sem motivo, ou por vingança. 
DIREITO DA GUERRA 
NORMAS FUNDAMENTAIS 
Limitar os danos e destruições 
O Direito da Guerra estabelece que os danos e as destruições devem se limitar ao necessário para impor a sua própria vontade ao adversário. Não podem ser excessivos em relação à vantagem militar prevista. Por conseguinte, só se utilizarão armas, métodos e meios de combate que causem os danos inevitáveis para cumprir a missão recebida. 
Atacar somente objetivos militares 
Segundo as regras que regem os conflitos armados, são objetivos militares os combatentes e os seus equipamentos, bem como os estabelecimentos e meios de transporte militares (exceto os estabelecimentos e meios de transporte que tenham o emblema da Cruz Vermelha ou de uma outra instituição humanitária), as posições das forças inimigas e os bens que, por sua natureza, localização e finalidade, contribuam para a ação militar. 
É considerada deslealdade, por exemplo, fingir a condição de protegido, simular rendição para enganar o adversário ou ganhar a sua confiança com a intenção de traí-lo. 
Os bens civis (objetos sem finalidade militar e que não servem de apoio à ação militar) não constituem objetivos militares e merecem proteção. 
DIREITO DA GUERRA 
NORMAS FUNDAMENTAIS 
Lutar só contra combatentes 
Somente combatentes, ou seja, os membros das forças armadas (salvo os pertencentes aos serviços de saúde e religioso), têm o direito de combater e podem ser atacados. Como membros das forças armadas devem ser consideradas todas as pessoas que estiverem usando uniformes militares característicos das partes em conflito, conduzindo armamento, ou participando, de qualquer forma, em operações ou atividades militares. 
Respeitar os combatentes inimigos que se renderem 
Esta regra é derivada do princípio no qual fica estipulado o respeito e a proteção ao inimigo que já não pode ameaçar ou atacar, ou que esteja fora de combate. 
Capturando-o, já se consegue alcançar o propósito de incapacitá-lo para o combate. 
O inimigo que se rende, manifesta claramente a sua intenção de não prosseguir combatendo. Em geral, lança suas armas ao chão, levanta as mãos, retira seu capacete, agita uma bandeira branca ou sinaliza essa intenção com outras atitudes evidentes. 
Em um conflito armado entre países, um soldado inimigo capturado é considerado prisioneiro de guerra (PG). Em outras modalidades de conflito (uma guerra civil por exemplo), o inimigo capturado não tem a condição de PG e pode ser processado judicialmente, mas tem, no entanto, o direito a um tratamento humano. 
DIREITO DA GUERRA 
NORMAS FUNDAMENTAIS 
Proteger os combatentes inimigo feridos, doentes ou fora de ação 
O combatente ferido ou doente que já não pode lutar, também está fora de combate e, conseqüentemente, não constitui uma ameaça. Será tratado como prisioneiro, e terá o direito de ser protegido e receber assistência. 
Respeitar e proteger os civis 
Os civis não podem participar diretamente das hostilidades, devendo ser respeitados e protegidos contra maus tratos, as ameaças, humilhações, vingança e ataques indiscriminados que causem danos excessivos às pessoas e aos seus bens. 
Os civis também não podem ser tomados como reféns. 
Seus bens e propriedades devem ser respeitados. A pilhagem é crime. 
Respeitar o pessoal, os veículos e as instalações do serviço de saúde militar ou civil e da Cruz Vermelha 
O Direito da Guerra protege especialmente os feridos e doentes, tanto amigos como inimigos, assim como os prisioneiros. Por conseguinte, é lógico prever a proteção ativa de quem está encarregado de recolher e/ou assistir a essas vítimas, nas zonas de combate ou na retaguarda. 
A utilização de veículos e instalações do serviço de saúde com fins militares de disfarce ou escudo de proteção, ou, ainda, o uso indevido do emblema da Cruz Vermelha ou de outra organização humanitária, são exemplos de violações graves ao Direito da Guerra. 
ADSUMUS!
DIREITO DA GUERRA

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