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Curso-Pedagogia Disciplina- Gestão Educacional Aluna: Cláudia Maria Dias de Souza Matrícula- 01195328 ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA Para começar, analise com atenção o texto e, em seguida, elabore sua resposta! Então, para a gestão educacional, as décadas de 1980 e 1990, que temos o uso da nomenclatura “educação básica” e começa a engatinhar uma Política Educacional que contemple os nossos alunos. Agora a luta é pela universalização da educação básica, no Governo do Presidente José Sarney, foi produzido um documento orientador para a política educacional do nosso país, chamado: Educação para todos: caminhos para mudança (BRASIL/MEC, 1995). É com o estabelecimento da LDBEN (9394/96) que se retira o uso das denominações primeiro e segundo grau, para o que ela denomina de educação básica: Educação infantil (creche e pré-escola), Ensino Fundamental e Médio, tendo como finalidade o pleno desenvolvimento do educando, e assegura a formação comum necessária ao exercício da cidadania e o desenvolvimento de meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. (Art.22, LDBEN 9394/96). Desenvolvimento do indivíduo, pois é através dela que o aluno vai buscar adquirir conhecimentos básicos, com a intencionalidade de progredir socialmente e o ideal seria que em estivesse nesta escola, trilha-se para formar um cidadão crítico e atuante em nossa sociedade. A LDBEN N.9.394/96, assegura para os alunos, no Capítulo I, Art. 24 a educação básica será organizada com regras, tais como uma carga horária de 800 horas, para o ensino fundamental e médio, distribuídas em 200 dias de aula, no ano letivo, excluindo daí o tempo reservado a exames finais, quando houver. Mas, não podemos esquecer o que determina o Art. 21, da LDBEN, N. 9394/96, informa os níveis e modalidades de ensino. 2. Com base na interpretação do texto acima, juntamente com seus conhecimentos adquiridos ao longo da disciplina, elabore o seu texto argumentativo-dissertativo, respondendo aos questionamentos abaixo: Quais são os níveis e modalidades da educação e comente o que cada um desse representa na devida área. AS MODALIDADES DE ENSINO DA EDUCAÇÃO BÁSICA Além dos diferentes níveis e etapas da educação escolar, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação também apresenta as modalidades de ensino da Educação Básica brasileira. Dentre a variedade preconizada na LDB, vamos apresentar a seguir a Educação de Jovens e Adultos, a Educação Profissional e Tecnológica e a Educação Especial. EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é a modalidade da educação que atende a indivíduos que por qualquer motivo não tiveram acesso à educação na escola convencional na idade apropriada. Segundo a LDB, esta modalidade destina-se: “ Art. 37. (…) àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos nos ensinos Fundamental e Médio na idade própria e constituirá instrumento para a educação e a aprendizagem ao longo da vida. (BRASIL, 1996) A Educação de Jovens e Adultos deve respeitar as características e necessidades dos alunos e garantir as condições para acesso e permanência na escola. Destinada a jovens, adultos e idosos, ela perpassa todos os níveis da Educação Básica do país. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA A Educação Profissional e Tecnológica é destinada ao desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva e profissional. Ela ocorre a partir da oferta de cursos de formação inicial e continuada, permitindo que o aluno desenvolva conhecimento acerca de determinada profissão. Segundo a LDB: “ Art. 39. A educação profissional e tecnológica, no cumprimento dos objetivos da educação nacional, integra-se aos diferentes níveis e modalidades de educação e às dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia. (BRASIL, 1996) EDUCAÇÃO ESPECIAL Essa modalidade busca tornar acessível o ensino a indivíduos com algum tipo de deficiência, seja ela física ou mental. Ela deve ser desenvolvida de forma inclusiva, com apoio complementar específico, quando necessário. Segundo a LDB: “ Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades. (BRASIL, 1996) A Educação Especial é uma modalidade de ensino que requer currículos, métodos e técnicas específicos, considerando a inclusão do aluno ao ambiente escolar e ao convívio social. Esse deve ser um compromisso de todos os agentes da educação – professores, gestores, pais e responsáveis, alunos e comunidade -, como falaremos a seguir! ESCOLA INCLUSIVA: UMA EDUCAÇÃO PARA TODOS Atendendo aos marcos regulatórios da educação do país, a escola deve ser um espaço de aprendizagem e de democracia inclusiva, ou seja, deve matricular todos os alunos, sem distinções, e oferecer condições estruturais e didático-pedagógicas para todos. Para ser efetivamente uma escola inclusiva, é preciso assegurar o atendimento à diversidade humana e ser capaz de prover uma educação de alta qualidade a todas as crianças. Para isso, o primeiro passo é eliminar qualquer tipo de prática excludente, pressupondo a igualdade de oportunidades, garantindo o acesso, a participação e a aprendizagem de todos, sem exceção. Além disso, é preciso observar os princípios da educação inclusiva e investir na formação de educadores. Essas são as modalidades de ensino descritas na legislação educacional. Existe uma discussão com relação à inclusão de outras modalidades, porém a maioria dos profissionais que atuam com o Direito Educacional acreditam que essa inclusão não deve acontecer em breve. São exemplos de modalidades que estão em discussão: educação para a população em situação de rua, educação para os ciganos, educação ambiental, dentre outras. Referências: CURY, C. R. J. A educação básica como direito. Cadernos de Pesquisa, Rio de Janeiro, n. 134, p. 293-303, mai./ago. 2008a. CURY, C. R. J. A educação básica no Brasil. Educação e Sociedade, Campinas, v. 23, n. 80, p. 168-200, set./2002. VIEIRA, S. L. Organização e estrutura do sistema educacional brasileiro: perspectivas da nova LDB. In: CASTRO, M. H.; DAVANZO, A. M. Q. (Org.) Situação da educação básica no Brasil. Brasília: INEP, 1999. p. 9-20.
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