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revisão parasitologia clínica

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Doença de Chagas
(Inseto barbeiro – Protozoário: Trypanosoma Cruzi)
Epimastigotas – são as formas responsáveis pela multiplicação do parasita no tubo digestivo do vetor (o hospedeiro invertebrado). Formato fusiforme e um longo flagelo.
Amastigotas – são as formas do parasito que fazem a multiplicação intracelular obrigatória no hospedeiro invertebrado. Formato arredondado e não apresenta flagelo livre.
Fase Aguda – Apresenta chagoma de inoculação ou sinal de romaña, febre, fígado e baço aumentados e miocardite.
Fase Crônica – O indivíduo pode permanecer assintomático ou seu quadro pode evoluir para cardiopatia chagásica crônica, megaesôfago ou megacólon.
Diagnóstico – Sorológico (detecção de anticorpos das classes IgM e IgG); Xenodiagnóstico (exposição do material infectado a um vetor para analisa-lo; Hematoscopia (exame direto do sangue, por esfregaço sanguíneo) 
Transmissão – Vertical, parenteral, horizontal e alimentar (70%) pelo vetor.
	Giardíase
(Protozoário: Giárdia Lamblia)
Duas formas – cisto e trofozoíto
Estrutura axonema em seu citoplasma
Parasitas flagelados presentes no intestino delgado.
Diagnóstico – exame de fezes pelo método FAUST. Pessoas com giardíase, em razão da diarreia provocada pela doença, podem apresentar desidratação.
Transmissão – Ingestão de água e alimentos contaminados pelos cistos e também de pessoa para pessoa através da passagem de cistos presentes nas fezes do paciente para uma pessoa sadia.
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Leishmaniose
(Protozoário: Leishmania)
Transmissão – Pela picada de mosquitos do gênero Lutzomyia.
Dividida em dois tipos: 
Visceral (Calazar) – Ataca órgãos internos.
Tegumentar americana – Ataca a pele e as mucosas.
Diagnóstico: Exame direto ou cultivo de material obtido dos tecidos infectados.
	Trichomonas Vaginalis 
(Classe Mastigophora)
Infecção sexualmente transmissível (IST) da vagina nas mulheres e uma IST do trato urinário nos homens e nas mulheres.
Tratamento – Antibiótico metronidazol ou tinidazol
Sintomas – Secreção vaginal de cor amarelo-esverdeada, espumosa, com odor de peixe.
Diagnóstico – Exame e às vezes cultura de uma amostra da secreção ou de urina
	Amebíase
(Protozoário: Entamoeba histolytica e coli)
É uma infecção do intestino grosso e, por vezes, do fígado e outros órgãos.
Duas formas – cisto e trofozoíto
Os trofozoítas são dotados de uma parede muito fina e sobrevivem fora do organismo do hospedeiro.
Transmissão – De pessoa para pessoa, ou pelos cistos em alimentos ou água.
Diagnóstico – Análise das fezes, colonoscopia, ultrassonografia e exames de sangue.
	Toxoplasmose 
(Protozoário: Toxoplasma Gondii)
Fase assexuada – Linfonodos e tecidos de vários hospedeiros.
Fase coccidiana – Células de epitélio intestinal de gatos jovens não imunes.
O gato é o hospedeiro definitivo, para transmissão o gato precisa ingerir os oocistos esporulados presentes nas carnes cruas contaminadas ou eliminados nas fezes de outro animal infectado.
Diagnóstico – Métodos sorológicos, histológicos, biológicos e moleculares.
Manifestações clínicas – Comprometimento do sistema nervoso central.

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