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EXAME FÍSICO GERAL

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SEMIOLOGIA CAMILA SANTIAGO 
 
 
SEMIOLOGIA | MEDICINA 
semiologia: PROVA PRÁTICA 
Exame físico geral 
Percussão: dígito digital; punho percussão; percussão 
por piparote – diagnóstico de ascite 
- Tipos de som: 
1. Maciço – sem ar (coxa, fígado, baço, coração), 
sensação de resistência 
2. Sub maciço – presença restrita de ar 
3. Timpânico – área com ar (intestinos, fundo do 
estomago) 
4. Claro pulmonar – ar nas estruturas pulmonares 
 
Nível de consciência: avaliação do coma 
- Fase precoce: comprometimento acima do tálamo, 
resposta motora a estímulos dolorosos 
- Comprometimento do tálamo: decorticação – flexão e 
rotação interna das pernas 
- Comprometimento mesencefálico: descerebração – 
extensão de braços e pernas 
- Comprometimento da ponte: morte cerebral 
 
Fala e linguagem: 
- Disfonia ou afonia: alteração no timbre problema no 
órgão fonador – voz rouca/bitonal) 
- Dislalia: troca de letras (disritmolalia – gagueira ou 
taquilalia) 
- Disartria: alteração nos músculos da fonação; defeito 
na elaboração cortical 
 
Fáscies 
- Hipocrática (desnutrido) 
- Cushingóide (excesso de cortisol) 
- Acromegálica 
- Mixedematosa (hipotireoidismo) 
- Hipertireoidiana (Basedow-Graves) 
- Edemaciadas (insuficiência renal, síndrome nefrótica, 
glomerulonefrite) 
- Miastenicas (síndrome de DiGeorge) 
- Leoninas (lepra/hanseníase) 
- Esclerodérmica ou de múmia 
- Adenoidiana 
 
Hirsutismo: distribuição masculina do cabelo, 
incluindo face, corpo e púbis – pacientes com diabetes 
resistentes à insulina e com ovário policístico 
Cloasma gravídico (Melasma): marca na testa, 
bochechas, queixo e nariz 
Xantelasma: depósitos de triglicerídeos nos olhos 
Sinal de romaña: inflamação na região de entrada do 
protozoário (Chagas); típico no olho, lesão 
furunculóide 
Disostoses craniofacial: suturas cranianas não fecham 
adequadamente 
 
Atitudes: 
Ortopneia: avalia a falta de ar quando a pessoa está 
deitada 
Genupeitoral (prece maometana): alívio do derrame 
pericárdico, facilita o retorno venoso 
- Tríade de Beck: enchimento limitado dos 
ventrículos → hipotensão + pressão venosa jugular 
elevada + bulhas cardíacas abafadas 
Atitude de cócoras (Squatting): diminui a dispneia; 
aumenta a resistência periférica – reduz o retorno 
venoso e aumenta a circulação pulmonar 
- Reduz shunt D e E 
 
Decúbitos: 
Lateral: adotado por dor pleurítica; diminui o atrito 
pleural entre as pleuras parietal e visceral – deita sobre 
o lado da dor 
Dorsal: adotado em processos inflamatórios pélvicos; 
pernas fletidas sobre as coxas e estas sobre a bacia 
SEMIOLOGIA CAMILA SANTIAGO 
 
 
SEMIOLOGIA | MEDICINA 
Ventral: adotado em casos de cólica intestinal (alivia a 
tensão das vísceras); paciente deitado de bruços, as 
vezes com travesseiro de baixo do ventre 
 
Atitudes involuntárias: 
Posição em gatilho: hiperextensão da cabeça, flexão 
das pernas sobre as coxas, encurvamento do tronco 
concavidade para diante (em C) – irritação das 
meninges 
Opistótono: para trás; contratura da coluna lombar, 
apoio na cabeça e calcanhares – tétano e meningite 
Emprostótono: para frente; arco com concavidade 
adiante – tétano, meningite e raiva 
 
Circulação colateral 
Síndrome de Cruveller-Baumgarten: recanalização 
da artéria umbilical, única condição que provoca sopro 
ou frêmito 
Circulação do tipo cava superior: de cima para 
baixo, procura VCI 
- Tórax-abdômen 
- Compressão, invasão ou trombose da VCS 
- Cianose e edema de face, pescoço e porção superior 
do tronco 
Circulação do tipo cava inferior: de baixo para cima, 
procura VCS 
- Abdômen-tórax 
- Compressão extrínseca por neoplasias 
Circulação do tipo porta: de baixo para cima 
- Abdômen-tórax 
- Síndrome de Budd-Chiari (coágulos que obstruem o 
fluxo de sangue do fígado), cirrose, pileflebite 
- Cabeça de medusa: circulação colateral umbilical de 
onde irradia; frequentemente acompanhada de ascite 
- Paciente com ascite + icterícia + hemorragia 
digestiva alta → circulação tipo porta 
- Paciente tabagista + emagrecimento + massa 
pulmonar → circulação tipo cava superior 
 
Icterícia: pigmentação amarelada da pele e da mucosa 
por deposição de bilirrubina 
- Exame físico: esclerótica, mucosa jugal, frênulo da 
língua 
Hiperbilirrubinemia: 
Não conjugada: problemas até a conjugação 
- Aumento da bilirrubina indireta 
- Síndrome de Crigler-Najjar e Gilbert 
- Kermicterus no RN: ↑ bilirrubina indireta 
Conjugada: problemas na excreção 
- Síndrome de Dubin Johnson e Rotor, doença de 
Caroli 
 
Tríade de Charcot: sinais da colangite aguda 
- Icterícia + dor abdominal + febre com calafrios 
 
Pêntade de Reynolds: colangite mais grave: 
- Tríade + confusão mental + choque séptico com 
hipotensão arterial 
 
Sinal de Courvoiser: define a presença de icterícia + 
vesícula biliar distendida sem a presença de dor 
- Massa ovalada no hipocôndrio direito: sugestivo de 
tumor na vesícula biliar 
- Vesícula biliar palpável em paciente ictérico = 
obstrução prolongada do colédoco terminal → forte 
indicativo de câncer pancreático 
 
Hemobilia: hemorragia digestiva alta – sangramento 
na arvore biliar oriundo de uma fístula de vasos 
esplâncnicos 
- Tríade clássica: dor em hipocôndrio direito + icterícia 
+ sangramento gastrointestinal 
 
 
SEMIOLOGIA CAMILA SANTIAGO 
 
 
SEMIOLOGIA | MEDICINA 
Linfonodos: 
Maligno: coalescente, duro e fixo 
Gânglio de Virchow (sinal de Troisier): gânglio 
único, duro e indolor em fosse supraclavicular 
esquerda (final do ducto torácico) 
- Indica metástase – estomago, fígado e pulmão 
Gânglio de Irish: axilar anterior esquerdo 
- Indica adenocarcinoma gástrico 
Nódulo da irmã Maria José: periumbilical 
- Metástases de canceres nas regiões de abdômen e 
pelve; câncer pancreático 
 
Exame físico abdominal 
 
Ausculta: busca-se escutar borborigmos 
- Se em 1 min não escutar no mínimo 5 → paciente em 
silencio abdominal (ílio paralítico) 
- Pontos de ausculta das artérias renais: aorta, 
abdominal ilíaca e femoral 
 
- Sopros: obstrução do vaso 
 
Percussão: 
- Som normal: timpanismo 
- Macicez: zona hepática, espaço de Traube ocupado, 
vísceras sólidas, vísceras ocas com líquido, ascite, 
hepatimetria 
- Sinal de Jobert: timpanismo na região da linha 
hemiclavicular direita onde normalmente há macicez 
hepática, caracteriza pneumoperitôneo (abdômen 
agudo perfurativo) – ar livre na cavidade abdominal 
por perfuração da víscera oca 
- Macicez móvel: ascite 
- Espaço de Traube – fundo do estômago; macicez 
quando está ocupado; normalmente é timpânico 
- Sinal de Torres Homem: sinal de abcesso hepático; 
percussão extremamente dolorosa 
 
Palpação: 
- Técnicas palpação do fígado: método de 
Mathieu/garra, método de Lemos Torres, palpação 
com a mão em pinça 
- Sinal de Blumberg: dor à descompressão brusca na 
parede abdominal no ponto de McBurney; suspeita de 
apendicite 
- Sinal de Murphy: irritação peritoneal onde não há 
descompressão brusca; colicistite aguda 
- Sinal de Rovsing: palpação do quadrante inferior 
esquerdo do abdômen do paciente pode resultar em dor 
no quadrante inferior direito 
Síndromes congestivas: palidez cutânea, edema 
palpebral e de membros; abaulamento global nos 
flancos, protusão da cicatriz umbilical; cacifo e 
piparote positivo; macicez na percussão; ausculta 
incaracterística 
SEMIOLOGIA CAMILA SANTIAGO 
 
 
SEMIOLOGIA | MEDICINA 
Síndrome da irritação peritoneal: fácies de dor ou 
apreensão, marcha com flexão de tronco, respiração 
torácica e rápida, comprometimento sistêmico grave; 
inspeção abdominal imóvel com poucos movimentos 
respiratórios; aumento da tensão superficial, abdome 
em tábua; compressão e descompressão dolorosa 
(descompressão brusca positiva – dor, sinal de 
Blumberg positivo); percussão com impedimento do 
ato; diminuição dos movimentos na ausculta 
Síndromeobstrutiva: vômitos e resíduos gástricos, 
por vezes sinal de desidratação e colapso periférico, 
ausência de eliminação das fezes; abaulamento 
localizado ou global, ondas peristálticas visíveis; 
tensão aumentada; hipertimpanismo em alguns casos; 
peristaltismo de luta na ausculta 
Síndrome de aumento de órgão maciço: aspecto 
normal ou de doença consuptiva, emagrecimento, 
anemia, febre, sangramentos, lesões cutâneas, etc.; 
abaulamento localizado; aumento da tensão só no local 
da massa ou em todo abdome; macicez na percussão e 
ausculta incaracterística 
 
Doenças abdominais: 
Ascite: líquido na cavidade abdominal 
- Causas comuns: cirrose, síndrome nefrótica, 
neoplasias, hepatopatia alcóolica 
- Graus: 
III: severa – vários litros, sintomas locais e gerais, 
aumento globoso, piparote positivo, edema MMII 
II: moderada – sintomas abdominais, 1,5 litros, 
aumento volume abdominal, macicez móvel em 
decúbito 
I: mínima – assintomático, menos de 1,5 litros, 
diagnostico clinico pela macicez periumbilical em 
prece maometana 
Hérnia: protusão de vísceras abdominais através de 
orifícios naturais ou adquiridos 
- Fraqueza na parede abdominal, facilmente 
detectáveis à inspeção 
- Percussão: timpânica; presença de alças 
- Ausculta: ruído hidroaéreo na região inguinal 
Vias biliares: constituída pela via biliar intra e extra 
hepática e vesícula biliar 
- Não é palpável em condições normais 
- Palpável: obstruções ou tumores da vesícula 
Sinal de Courvoiser: sugestivo de tumor na via biliar 
Define a presença de icterícia + vesícula biliar 
distendida sem a presença de dor 
- Massa ovalada no hipocôndrio direito: sugestivo de 
tumor na vesícula biliar 
- Vesícula biliar palpável em paciente ictérico = 
obstrução prolongada do colédoco terminal → forte 
indicativo de câncer pancreático 
- Colecistite: inflamação na vesícula biliar; Sinal de 
Murphy: irritação peritoneal onde não há 
descompressão brusca; colicistite aguda 
 
Úlcera péptica: 
- Ulcera duodenal: dor abdominal mesogástrica 
(meio) bem localizada, baixa intensidade que melhora 
com alimentação. Sazonal, aparece em períodos de 
estresse emocional 
- Úlcera abdominal perfurada: dor abdominal súbita, 
intensa, acompanhada de sinais de choque, peritonite, 
palidez e desidratação; emergência cirúrgica; abdome 
em tábua 
- Hemorragia digestiva: perfuração da parede 
posterior do duodeno com lesão da artéria 
gastroduodenal. Hemorragia maciça, melena (fezes 
com sangue). – Maior responsável por mortes na 
doença péptica 
- Obstrução: inflamação agudo do duodeno. Retardo 
do esvaziamento gástrico com vômitos alimentares 
precoces, náuseas e desidratação. Alcalose metabólica 
hipoclorêmica 
- Úlcera gástrica: causam dor, sangramento, 
obstrução e podem perfurar. Hemorragias acontecem 
em mais idosos 
 
SEMIOLOGIA CAMILA SANTIAGO 
 
 
SEMIOLOGIA | MEDICINA 
Câncer gástrico: 
- Fatores de risco: H. pylori, carne, peixes salgados, 
gordura animal e carboidratos complexos, operação 
gástrica previa 
- Tipos histológicos: adenocarcinoma, escamoso 
- Não apresenta sinais clínicos específicos, evolução 
lenta da doença. Desconforto epigástrico vago e 
indigestão. Dor epigástrica semelhante às ulceras 
benignas, dor constante, não irradia e não melhora com 
alimentação. Doença avançada – anorexia, perda 
ponderal e saciedade precoce 
- Linfonodo supraclavicular palpável (sinal de 
Virchow), linfonodo periumbilical (irmã Maria José), 
metástases peritoneais palpáveis no toque retal 
(plataforma de Blummer), massa ovariana palpável 
(tumor de Krukenberg) 
 
Respiratória 
Formação do tórax: 
 
A – Normal 
B – Em tonel – enfisema 
C – Tórax infundibuliforme 
D – Tórax cariniforme 
Ângulo de Charpy (biotipo): junção dos rebordos 
costais – Â = 90º - normolineo, Â < 90º - longilíneo, Â 
> 90º - brevelíneo 
Pele: cianose – periférica: fenômeno de Reynaud; 
central: associada a pneumopatias e shuntes VD-VE 
Baqueteamento digital: causada por hipoxemia 
crônica; DPOC 
Tabagismo: DPOC (instala após quadro de bronquite 
ou enfisema) e enfisema (perda da elasticidade dos 
bronquíolos, aprisionando ar) 
DPOC: tosse produtiva diariamente por 3 ou mais 
meses nos últimos 2 anos seguidos; paciente acima do 
peso e cianótico, hemoglobina elevada, edema 
periférico, sons: ronco e chiado; principal causa: 
cigarro; expiração prolongada, obriga a manter os 
lábios semicerrados 
Enfisema: paciente idoso e magro, dispneia severa, 
raio x: hiper inflamação e diafragma flácido, sons: 
peito quieto 
Batimento das asas do nariz: indicativo de 
pneumonia grave 
- Sinal de Lemos Torres: abaulamento dos espaços 
intercostais durante a expiração – derrame pleural 
(principalmente em idosos) 
 
Ritmo respiratório: 
- Respiração de Cheyne-Stokes: apneia do sono (sem 
padrão de sono restaurador) 
Causas: IC, hipertensão intracraniana, AVC, trauma 
cranioencefálico 
 
- Respiração de Biot: 2 fases: apneia + movimentos 
anárquicos (expiratório e inspiratório) 
Quase sempre indica grave comprometimento cerebral 
 
SEMIOLOGIA CAMILA SANTIAGO 
 
 
SEMIOLOGIA | MEDICINA 
- Respiração de Kussmaul: 4 
Distúrbios metabólicos, intoxicação a certos tipos de drogas, 
acidose diabética 
 
- Respiração suspirosa: tensão emocional e ansiedade 
 
- Dispneia: movimentos rápidos e amplos 
 
 
Palpação: 
Alterações na pele 
Expansibilidade da caixa torácica 
Frêmito toracovocal: sensação provocada pela voz na 
parede torácica 
- Afecções pleurais: frêmito ↓ 
Anormalidades que impedem a transmissão do som: 
interposição entre o pulmão e a parede torácica → derrame 
pleural, pneumotórax, espessamento pleural 
- Afecções parenquitomatosas: frêmito ↑ 
Consolidações – substituição do ar por exsudato/líquido → 
pneumonia 
 
Percussão: 
- Barra grega 
- Tonalidades do som: claro pulmonar, timpânico (espaço de 
Traube), submaciço (inferior ao esterno), maciço (infra 
mamária direita – macicez hepática; também na região 
precordial) 
- Enfisema: aprisionamento de ar no bronquíolo lesado → 
hiper sonoridade (timpanismo) 
- Atelectasia: colapso pulmonar → macicez; afecção 
parenquimatosa (reduz ar dos alvéolos) 
- Pneumonia: substituição do ar por líquido → macicez 
- Pneumotórax: ar aprisionado entre as pleuras → super 
timpânico 
- Derrame pleural: água entre as pleuras → maciço 
- DPOC: limitação do fluxo de ar → hipertimpanismo 
 
Ausculta: 
Sons anormais: 
1. Descontínuos: 
Estertores: ruídos; semelhante ao atrito de cabelos 
- Estertores finos/crepitantes: no final da inspiração, 
agudos e curtos; não são alterados pela tosse 
Representam abertura das vias anteriormente fechadas 
devido à pressão pela presença de líquido/exsudato no 
parênquima, ou alteração no tecido da parede brônquica 
Pneumonias, congestão pulmonar na ICC, doenças 
intersticiais pulmonares 
- Estertores grossos/bolhosos: no inicio da inspiração e 
toda expiração 
Alterados pela tosse, podem ser ouvidos em todas as regiões 
do tórax 
Abertura e fechamento das vias respiratórias contendo 
secreção espessa ou por afrouxamento da estrutura de 
suporte da parede brônquica 
Bronquite crônica e bronquiectasias 
- Roncos (graves) e sibilos (agudo, miado): na inspiração e 
expiração; surgem a aparecem em curto período de tempo 
Conteúdo gasoso 
Asma brônquica, bronquite, bronquiectasias e obstruções 
- Estridor: produzido pela semi obstrução da laringe ou 
traqueia 
Difteria, laringites, câncer da laringe e estenose da traqueia 
- Atrito pleural: pleurite (pleura com exsudato) – ruído 
irregular, descontinuo 
 
 
SEMIOLOGIA CAMILA SANTIAGO 
 
 
SEMIOLOGIA | MEDICINA 
Sons vocais: 
- Broncofonia: som sem nitidez 
- Egofonia: broncofonia de qualidade nasalada e metálica – 
balido de cabra 
- Pectoriloquia fônica (ausculta a voz com nitidez) e 
afônica (ausculta-se a voz mesmo se cochichada)Ressonância vocal: sons produzidos pela voz, auscultados 
na parede torácica 
- Normais: sons incompreensíveis 
- Consolidação: transmissão facilitada 
Parênquima pulmonar normal absorve os componentes 
sonoros, a consolidação facilita a transmissão 
- Espessamento pleural e derrames: diminui a 
ressonância; coincide com o frêmito 
 
Síndromes brônquicas 
- Asma brônquica: sibilos, redução da expansibilidade; 
produção de muco – dificuldade para respirar, obstrução dos 
bronquíolos, falta de ar 
- DPOC / bronquite crônica: estertores grossos, roncos e 
sibilos, tórax em tonel, redução bilateral da expansibilidade, 
↓ frêmito 
Tosse com expectoração mucopurulenta de pequeno 
volume, persiste por meses, alterna ente melhora e piora 
- Bronquiectasia: roncos e estertores grossos, hemoptises, 
dilatação irreversível dos brônquios, tosse produtiva, 
expectoração mucopurulenta abundante, principalmente pela 
manha 
Resumo síndromes brônquicas: dispneia e tosse, frêmito 
normal ou ↓, percussão normal ou hipersonoridade, ausculta: 
↓ MV, sibilos predominantemente expiratórios, pode haver 
roncos e estertores grossos 
 
Síndromes parenquitomatosas ou pulmonares 
- Consolidações: pulmão ocupado por líquido/exsudato 
Pneumonias, tromboembolismo pulmonar (TEP), 
tuberculose 
Dispneia e tosse (seca ou produtiva), expectoração 
(mucopurulenta/hemoptoico), hemoptise, dor pleurítica 
Expansibilidade ↓, frêmito ↑, percussão: macicez, ausculta: 
broncofonia ou egofonia, pectoriloquia e estertores 
- Atelectasias: colapso dos alvéolos 
Expansibilidade ↓ e frêmito ↓ ou abolido, macicez, 
ressonância ↓ 
- Hiperaeração / enfisema: dispneia se agrava lentamente, 
expansibilidade ↓ e tórax em tonel, frêmito ↓, 
hipersonoridade na percussão, ressonância ↓ 
- Congestão pulmonar: insuficiência ventricular esquerda 
Liquido acumula -se no interstício causando dispneia 
paroxística noturna 
Expansibilidade normal e frêmito normais, estertores finos, 
broncoespasmo, ressonância normal 
- Cavitações: escavação de áreas que sofreram necrose 
Tuberculose fúngica, abcessos bacterianos 
Tosse seca e vômica 
 
Síndromes pleurais 
- Pleurite: tuberculose, pneumonias 
Dor torácica, expansibilidade e frêmito ↓, sub macicez, 
atrito pleural na ausculta 
- Derrame pleural: dispneia, tosse seca, dor torácica, 
expansibilidade ↓, frêmito abolido, macicez na percussão, 
egofonia e estertores finos 
- Pneumotórax: dor no hemitórax comprometido, tosse seca 
e dispneia 
Abaulamento dos espaços intercostais, expansibilidade e 
frêmito ↓, hipersonoridade ou timpanismo na percussão, 
ressonância vocal ↓

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