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Anomalias dentárias

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Resultam de distúrbios ocorridos durante as fases de 
formação e desenvolvimento dentário 
 
 Iniciação e proliferação (lâmina dentária, fases de botão e 
capuz) 
 Histodiferenciação (fase de campânula inicial) 
 Morfodiferenciação (fase de campânula avançada) 
 Aposição 
 Calcificação 
 
 
 
 Etiologia: Agenesia de botões epiteliais da lâmina dentária 
- Agenesia de um ou alguns poucos elementos dentários. 
- Rara na dentição decídua (geralmente acomete ILS) 
- Comum na dentição permanente (variação da normalidade), 
os dentes mais acometidos são: 3° M, ILS e 2° PM 
 
- Agenesia (comum) de vários elementos dentários. 
Geralmente associada a síndromes ou anomalias sistêmicas 
 
- Agenesia de todos os elementos dentários 
 
 
 
 Etiologia: 
- Formação de botões epiteliais supranumerários na lâmina 
dentária 
- Divisão bem sucedida de um germe dentário 
 
- Presença de dentes supranumerários 
- Raro na dentição decídua 
- Mais comum na dentição permanente 
- Localização mais comum em ambas as dentições: entre os 
ICS (mesiodens) 
 
Os dentes supranumerários são responsáveis por: 
 Alterações na oclusão e na erupção 
 Giroversões em outros dentes 
 Deslocamentos e diastemas 
 Retenções 
 Reabsorções radiculares externas 
 Cistos dentígeros 
 
Dentais natais e neonatais 
 Podem ser supranumerários ou série decídua normal (deve 
 ser avaliado por meio do RX) 
 Dentes natais: Presentes ao nascimento 
 Dentes neonatais: Irrompem entre 0 e 30 dias de vida 
 
- É a tentativa de divisão de um germe dentário por 
invaginação, resultando na formação incompleta de dois 
dentes 
- A extensão da invaginação determina o grau de clivagem 
(quando total dá origem a um dente supranumerário) 
- Pode ocorrer tanto na dentição decídua quanto na 
permanente, sendo mais comum na decídua 
Segue um padrão hereditário 
- Aspecto clínico: Coroa bífida 
- Aspecto radiográfico: Canal radicular único 
 
- É a tentativa de união de dois germes dentários 
independentes (um deles pode ser supranumerário) 
- Pode ocorrer tanto na dentição decídua quanto na 
permanente 
- Segue um padrão hereditário 
- Aspecto clínico: Coroa bífida 
- Aspecto radiográfico: União das coroas e/ou das raízes, mas 
câmaras pulpares e canais radiculares independentes 
 
- União de dois dentes pelo cemento, durante a formação 
radicular 
- Diagnóstico: exame radiográfico 
 
- Tumor congênito causado pela: 
 * Proliferação anormal das células do órgão do esmalte ou 
 * Germinação continuada do germe dentário 
- Há formação de esmalte e dentina, no entanto estes tecidos 
são depositados sob um padrão anormal 
- Pode ocorrer tanto na dentição decídua quanto na 
permanente 
- Pode ser: 
o Composto: Formação irregular dos tecidos do dente 
o Complexo: Massa sem forma 
 
 
 
 
 
 
 
- Ocorrem devido a uma falha na diferenciação celular, 
resultando na formação de matrizes orgânicas defeituosas 
- Possuem caráter hereditário 
- Acometem todos os dentes 
- Podem ser: 
 
- Os ameloblastos não se diferenciam de forma adequada 
- Logo, a matriz de esmalte formada é defeituosa, embora a 
mineralização ocorra de forma normal 
- Pode afetar tanto a dentição decídua quanto a permanente 
- Hereditária: Na arcada inteira, e não somente em 1 elemento 
- As alterações estruturais limitam-se ao esmalte, de modo 
que a dentina e a polpa estão normais 
- O esmalte é defeituoso quanto à: Espessura (fino) e quanto 
à superfície (rugosa, com pontos ou fissuras verticais 
horizontais/anômalas) 
 
 
 
- Os odontoblastos não se diferenciam de forma adequada 
- Logo, a estrutura da dentina formada é defeituosa 
- Os túbulos dentinários estão reduzidos em número, além de 
serem irregulares e, muitas vezes, ramificados 
- Os dentes são opacos, de cor acastanhada ou cinza- azulada 
- Ao exame radiográfico, observa-se raízes delgadas, câmara 
pulpar muito reduzida ou ausente e canais radiculares estreitos 
- Pode afetar tanto a dentição decídua quanto a permanente 
 
 
 
 
 
(Na dentição decídua e permanente) 
 
 Microdontia 
 Incisivos laterais conoides 
 Incisivos de Hutchinson 
 - Em forma de chave de fenda 
 Molares intercuspidados (em amora) 
 
 Macrodontia 
 Taurodontismo: 
 - Câmara pulpar alongada e canais radiculares curtos 
 Dens in dente 
 Raízes supranumerárias 
 Tubérculos dentários 
 
 
 
 
 Ocorre devido à presença de algum transtorno capaz de 
afetar a atividade ameloblástica, detendo a aposição da matriz 
orgânica do esmalte 
 Tal transtorno pode ser de ação sistêmica ou local 
 Se de ação sistêmica (febre e infecções), afeta grupos 
dentários diferentes que se formam na mesma época 
 Se ação local (intrusão por trauma e infecção periapical), 
afeta um ou alguns poucos dentes da mesma região 
 Podem ocorrer pontos, linhas ou áreas hipoplásicas 
 É um registro permanente de algum transtorno ocorrido 
em um dado momento 
 
 Rara 
 Caráter hereditário 
 Afeta ambas as dentições 
 Aspectos microscópicos normais (não há problema de 
diferenciação) 
 Aspectos macroscópicos deficientes (forma e estrutura) 
 Aspecto clínico normal, deficiência visualizado apenas por RX 
 Caracteriza-se por: 
- Padrão de erupção normal 
- Dentes normais em relação à cor e forma 
- Esmalte normal 
- Câmaras pulpares e canais radiculares obliterados 
- Raízes curtas e pontiagudas 
 
 
 
 
 
 
 Pérolas de esmalte 
 Hipercementose 
 
 
 
 
 
 
 
 Etiologia desconhecida 
 Afeta a dentição permanente 
 Evento sistêmico 
 Dentes com tamanho e forma normais, mas com áreas 
opacas demarcadas no esmalte 
 Nas áreas opacas, o esmalte é hipomineralizado e, portanto, 
poroso e friável, além de apresentar uma textura rugosa 
 As áreas opacas são inicialmente esbranquiçadas, mas 
tendem a tornar-se amarelo-acastanhadas 
 Afeta cúspides dos 1° molares e superfícies vestibulares dos 
incisivos 
 Em região posterior (1° molares) pode haver 
desmoronamento das áreas brancas opacas proveniente das 
forças oclusais, formando assim, cavidades que ficam 
propensas ao acúmulo do biofilme e a formação de cáries 
 Na região anterior: Problema apenas estético, não há 
desmoronamento das áreas opacas (já que a superfície é lisa 
e não há interferência de forças oclusais) 
 
 
 É causada pela falha na união dos glóbulos de sais de Ca, 
deixando áreas interglobulares de matriz não calcificada 
 
 
 Defesa do complexo dentino-pulpar 
 Os sais de cálcio se depositam dentro dos túbulos 
dentinários, ocluindo-os afim de proteger a polpa e bloquear a 
progressão da cárie (injúria bacteriológica)

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