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Prévia do material em texto

INTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTONIO CARLOS 
ESCOLA DE MEDICINA, BRAGANÇA, PARÁ, BRASIL 
 
 
 
 
 
 
 
MÉTODOS DE ESTUDO E PESQUISA I 
APOSTILA DE ESTUDOS – N1 
 
 
 
 
 
 
Diego Simeone 
Biólogo, Doutor em Biologia Ambiental 
Laboratório de Bioestatística – ITPAC Bragança 
Laboratório de Conservação da Biodiversidade e das 
Águas – UFPA Bragança 
Lattes ID: http://lattes.cnpq.br/2647483416558959 
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-0190-6659 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bragança, Pará 
2023 
http://lattes.cnpq.br/2647483416558959
https://orcid.org/0000-0003-0190-6659
Ensino 
IES 
Pesquisa Extensão 
Ensino, Pesquisa e extensão no Ensino Superior 
 
Conhecidas como o tripé das Instituições de Ensino Superior (IES), esses eixos são 
as bases que norteiam as atividades dentro das IES. Esses eixos estão interconectados e 
não devem ser vistos de forma isolada. 
 
 
 
➢ Pesquisa: são ações desenvolvidas com o objetivo de fomentar as atividades de 
pesquisa dentro das universidades. Geralmente acontecem através da monografia, 
no Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) ou Iniciação Científica, e pela produção 
de artigos científicos. 
 
➢ Ensino: corresponde as atividades voltadas ao aprendizado dos alunos, como as 
horas destinadas às aulas em sala, laboratórios, atividades de monitoria. 
 
➢ Extensão: promove a associação da universidade com a comunidade na qual ela 
está inserida. 
Pensamento Popular - superficial e sensitivo 
Pensamento científico 
Conhecimento Filosófico 
Conhecimento Religioso 
Tipos de conhecimentos ou pensamentos 
Podemos determinar quatro tipos principais de conhecimento ou pensamentos, que 
são mais aceitos e podem diferir em termos de ideias. 
 
• Valorativo - embasado nas emoções 
• Reflexivo - familiaridade com o objeto/história de vida 
• Assistemático - baseado em experiências próprias 
• Verificável - baseado no que se pode observar no dia a dia 
• Falível e Inexato: se conforma com a observação do objeto 
• Real - lida com ocorrências ou fatos: veracidade ou falsidade conhecidas e testáveis 
• Sistemático - saber ordenado logicamente 
• Verificável a tal ponto que hipóteses que não podem ser confirmadas ou refutadas não 
fazem parte desse conhecimento 
• Falível por não ser definitivo 
• Exato: novas hipóteses podem ser criadas. 
• Valorativo: parte de hipóteses que não podem ser testadas 
• Por esse motivo ele é não verificável 
• Sistemático: suas hipóteses visam uma observação coerente 
• Infalível e exato: suas hipóteses e postulados não são submetidos ao decisivo teste da 
experimentação 
• Doutrinas valorativas baseadas no sobrenatural (inspiracional) 
• Considerado sistemático por ter sido obra de um criador divino que o torna infalível e 
exato 
• Porém suas evidências não são verificáveis 
 
 
 
Ciência é uma sistematização de conhecimentos, um conjunto de proposições 
logicamente correlacionadas sobre o comportamento de certos fenômenos que se deseja 
estudar: “A ciência é todo um conjunto de atitudes e atividades racionais, dirigidas ao 
sistemático conhecimento com objeto limitado, capaz de ser submetido à verificação” 
Método científico 
As ciências caracterizam-se pela utilização de métodos científicos, mas nem todos os 
ramos de estudo que empregam esses métodos são ciências. A utilização de métodos 
científicos não é, portanto, da alçada exclusiva da ciência, mas não há ciência sem o 
emprego de métodos científicos. 
Método é o conjunto das atividades sistemáticas e racionais que, com maior 
segurança, permite alcançar o objetivo de produzir conhecimentos válidos e verdadeiros, 
traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as decisões do cientista. 
 
 
 
 
Um exemplo bem generalizado pode ser observado na figura acima, onde um 
observador analisa determinado fato, formula uma hipótese e a testa através de uma 
metodologia eficiente e bem planejada. Com os resultados em mãos, o observador poderá 
construir suas teorias. 
Um exemplo voltado para a nossa área de estudo pode ser observado na figura 
abaixo: 
 
 
Na imagem, uma observadora analisa o aparecimento de várias pessoas acometidas 
por uma doença. Porém, o que está causando isso? Através dos levantamentos desses 
questionamentos, a observadora pode elaborar suas hipóteses, testá-los e analisar seus 
dados para descobrir o agente causador da doença. 
Neste sentido, o método científico pode ser embasado de acordo com processos 
mentais que levam o investigador a respostas generalizadas ou predições mais restritas. 
Nisso, o método científico pode se materializar através do: 
 
1. Método indutivo: processo mental por intermédio do qual, partindo de dados 
particulares, suficientemente constatados, infere-se uma verdade geral ou universal. 
O objetivo dos argumentos indutivos é levar a conclusões cujo conteúdo é muito 
mais amplo do que o das premissas nas quais se basearam. 
 
Regras que norteiam o método indutivo: 
a) Observação dos fenômenos. Nessa etapa, observamos os fatos ou fenômenos e os 
analisamos com a finalidade de descobrir as causas de sua manifestação. 
 
b) Descoberta da relação entre eles. Na segunda etapa, procuramos, por intermédio da 
comparação, aproximar os fatos ou fenômenos, com a finalidade de descobrir a 
relação constante existente entre eles. 
c) Generalização da relação. Nesta última etapa, generalizamos a relação encontrada 
na precedente, entre fenômenos e fatos semelhantes, muitos dos quais ainda não 
observamos (e muitos inclusive inobserváveis). 
 
Para que não se cometam equívocos facilmente evitáveis, três regras orientam o 
trabalho de indução: 
 
a) Certificar-se de que é verdadeiramente essencial a relação que se pretende 
generalizar; isso evita confusão entre o acidental e o essencial. 
 
b) Assegurar-se de que sejam idênticos os fenômenos ou fatos dos quais se pretende 
generalizar uma relação; isso evita aproximações entre fenômenos e fatos 
diferentes, cuja semelhança é acidental. 
 
c) Não perder de vista o aspecto quantitativo dos fatos ou fenômenos. Essa regra se 
impõe porque a ciência é primordialmente quantitativa, motivo pelo qual é possível 
um tratamento objetivo, matemático e estatístico. 
 
 
O processo indutivo pode ser facilmente refutado quando se possui amostras insuficientes 
ou tendenciosas. 
 
 
2. Método dedutivo e hipotético-dedutivo: No método dedutivo se parte de teorias, 
para na maioria das vezes, predizer a ocorrência dos fenômenos particulares. O 
método hipotético-dedutivo inicia-se pela percepção de uma lacuna nos 
conhecimentos, acerca da qual se formula hipóteses e, pelo processo de inferência 
dedutiva, testa a predição da ocorrência de fenômenos abrangidos pela hipótese. 
 
Etapas do método hipotético-dedutivo segundo Popper 
 
 
 
No processo investigatório, segundo Popper, temos: 
 
 
1. Surgimento de um problema, originário, em geral, de conflitos ante expectativas e 
teorias existentes. 
 
2. Solução proposta que consiste numa conjectura (nova teoria); dedução de 
consequências na forma de proposições passíveis de teste. 
 
3. Testes de falseamento que são tentativas de refutação, entre outros meios, pela 
observação e experimentação. 
 
Método hipotético-dedutivo segundo Bunge 
Para Bunge, as etapas desse método são: 
a) Colocação do problema: 
b) Construção de um modelo teórico: 
c) Dedução de consequências particulares: 
d) Teste das hipóteses: 
e) Adição ou introdução das conclusões na teoria 
 
 
 
Operadores Booleanos para pesquisa de referências 
São basicamente três, e podem ser usados para facilitar e filtrar a busca de referências 
nas principais bases de busca. Por exemplo, você está realizando uma busca sobre 
arboviroses. Porém, você pode encontra outras doenças que possuem mosquitos como 
vetores, tais como a febre amarela. Nesta busca, você pode usar os operadores: 
 
AND: significa “E” e retorna arboviroses e febre amarela no resultadode busca. 
OR: significa “OU” e retorna arboviroses ou febre amarela no resultado de busca. 
NOT: significa “NÃO” e pode retornar arboviroses, mas não febre amarela no resultado de 
busca. 
 
 
Instrumentos para coleta de dados 
Para coletar dados em estudos na área da saúde podem ser utilizadas duas formas de coleta 
de dados: 
A entrevista: usada para transcrição da fala completa da pessoa entrevistada, geralmente 
coletando respostas mais intimas. Geralmente utiliza perguntas abertas. 
O questionário: podendo conter perguntas abertas e fechadas. Geralmente seque um 
roteiro preestabelecido de questões. 
 
Desta forma, um roteiro pode ser: 
Estruturado: roteiro preestabelecido de questões. Normalmente as questões são 
estabelecidas após um conhecimento prévio da população. Nesre tipo de roteiro, as questões 
se mantém as mesmas, sem a introdução de novas questões. 
Semiestruturado: também possui um roteiro preestabelecido, porém flexível, podendo ser 
introduzidas novas questões com o andamento de sua aplicação. 
Não estruturado: geralmente questões abertas, que são estabelecidas ao longo da 
entrevista. 
 
Antes de toda entrevista ou aplicação de questionários, deve ser utilizado o Termo de 
Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE. O mesmo deve ser assinado pelo entrevistado, 
tomando ciência do conteúdo do trabalho, como também de que forma seus dados serão 
utilizados. 
 
 
Fontes de informação 
 
 
 
 
Fontes de informação são todas as publicações, ferramentas e recursos que disponibilizam 
informação a pessoa que dela necessita. É o local onde você encontrará a informação que 
procura. Um periódico científico, por exemplo, é uma fonte de informação da mesma forma 
que uma base de dados ou um catálogo de bibliotecas. 
 
Tipos de fontes de informação 
As fontes de informação podem ser classificadas de diversas formas. A tipologia mais 
conhecida no meio acadêmico é: fontes primárias, secundárias e terciárias. 
 
Fontes de informação primárias 
Fontes de informação primárias são as publicações 
originais, o documento propriamente dito, a literatura 
escrita pelo autor, sem interferência e análise de 
outros meios. 
Normalmente, serão as fontes primárias que você 
utilizará na leitura e no embasamento de sua pesquisa 
e/ou trabalho acadêmico: 
 
Periódicos 
científicos Tese 
Dissertação 
Anais de congresso 
Trabalho de evento 
Normas técnicas 
Patentes 
Entrevista 
 
Fontes de informação secundárias 
Fontes de informação secundárias são aquelas que contêm as fontes primárias. Elas organizam e facilitam 
o acesso à literatura primária. Também são fontes secundárias análises, interpretações, resumos e sínteses das 
fontes primárias. 
Você utilizará muito as fontes de informação secundárias para encontrar artigos, trabalhos de eventos e outras 
publicações relevantes para sua pesquisa ou trabalho acadêmico. 
Exemplos: 
Bases de dados Bancos de dados 
Bibliografias e índices 
Catálogos de Bibliotecas 
 Biografia 
Dicionários e enciclopédias 
Centros de pesquisa e laboratórios 
Museus 
Livros e manuais. 
 
 
Fontes de informação terciárias 
Fontes de informação terciárias são as que compilam e remetem às fontes secundárias e primárias, 
indicando e organizando-as para facilitar o acesso. 
Exemplo: 
Diretório 
Portais 
Mecanismos de busca (Google, BING) 
Catálogos coletivos 
Bibliografias 
Bibliotecas 
Revisões de literatura 
Serviços de indexação e resumo. 
 
 
Como identificar se uma fonte de informação é confiável? 
Com a quantidade de informação disponível na Web e com a desinformação em alta, é 
necessário saber identificar se uma fonte de informação é confiável ou não, principalmente as 
fontes disponíveis na internet. 
Confira alguns critérios importantes para a identificação de fontes de informação relevantes 
e confiáveis para sua pesquisa acadêmica: 
 
Autoridade 
Pode-se identificar a qualidade da fonte de informação pela reputação do autor e/ou 
instituição. É aconselhável pesquisar conteúdos e publicações provenientes de 
instituições de renome na sua área de atuação, tais como: sociedades científicas, 
conselhos, etc. 
Ao buscar conteúdos e publicações em mecanismos de busca, selecione os de autoria de 
pesquisadores reconhecidos na sua área. Escolha artigos de periódicos científicos que 
tenham revisão por pares e/ou sejam publicados por editoras ou sociedades científicas 
reconhecidas nacional e/ou internacionalmente. 
Caso você queira usar informações disponíveis em sites ou blogs, verifique se há 
informações suficientes sobre a instituição responsável (sobre nós, missão, visão, contato, 
etc.) que possa confirmar a autoridade no assunto. 
 
Atualidade 
A atualidade é um critério que deve levar em conta a área do conhecimento. Em algumas 
áreas há uma rápida atualização do conhecimento enquanto em outras as informações 
permanecem válidas por muitos anos devido à natureza da própria área. 
Apesar da atualidade variar conforme a área, é aconselhável pesquisar conteúdos novos 
e identificar fontes de informação que estejam sendo constantemente atualizadas. Fontes 
de informação, tais como sites, com datas de publicações muito antigas e que 
apresentem links quebrados devem ser muito bem analisadas antes de se optar pelo seu 
uso. 
 
Precisão e objetividade 
Precisão e objetividade estão relacionados à informação exata, sem erros de ortografia ou 
de conteúdo. A fonte de informação deve apresentar um texto bem escrito, claro e 
objetivo, que facilite a leitura, compreensão e interpretação. 
Ela também precisa ser imparcial, apresentar fatos consistentes e verdadeiros. 
Caso você acesse uma fonte de informação digital e encontre erros básicos, confira a 
autoridade do autor ou instituição. Não é recomendável o uso de fontes de informação 
que apresentem algum tipo de inconsistência.

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