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FORMAS DE CONHECIMENTO 
• Empírico (ou Popular) 
• Científico 
• Filosófico 
• Teológico (ou Religioso) 
 
Conhecimento Empírico 
 Esse tipo de conhecimento surge a partir da 
interação e observação do ser humano com 
ambiente que o rodeia. Por ser baseado nas 
experiências, o conhecimento empírico não 
costuma apresentar a legitimidade da 
comprovação científica. 
 
 Ao contrário do conhecimento científico, não 
há uma preocupação em refletir 
criticamente sobre o objeto de observação, 
limitando-se apenas a dedução de uma ação. 
 
 Justamente por ser adquirido unicamente por 
observação e com base em deduções simples, o 
conhecimento empírico é muitas vezes 
suscetível a erros. 
 
Exemplo: durante muitos séculos, aceitou-se 
como fruto do conhecimento empírico que o Sol 
girava em torno da Terra, tendo a ciência mais 
tarde vindo a demostrar que, contrariamente ao 
que possa indicar a nossa percepção é, na 
realidade, a Terra que gira em torno do Sol. Ou o 
simples fato de indicar um chá de alho para a 
filha que está com gripe, devido as informações 
que sua avó deu a sua mãe quando era 
pequena. 
 
Resuminho... 
− Ametódico 
− Assistemático 
− Superficial 
− Sensitivo 
− Objetivo 
− Acrítico 
− É falível 
− Gera incertezas intuitivas 
− É inexato 
− Baseado nas experiências 
− Não é confirmado ou testado 
 
 
Conhecimento Científico 
 Conhecimento científico é a informação e o 
saber que parte do princípio das análises 
dos fatos reais e cientificamente 
comprovados. 
 
 Para ser reconhecido como um conhecimento 
científico, este deve ser baseado em 
observações e experimentações, que servem 
para atestar a veracidade ou falsidade de 
determinada teoria. 
 
 A razão deve estar atrelada a lógica da 
experimentação científica, caso contrário o 
pensamento se configura apenas como um 
conhecimento filosófico. 
 
OBS.: Senso Comum X Conhecimento Científico 
 O conhecimento do senso comum não é 
questionador, ou seja, apenas determina o 
motivo, mas não traça os caminhos que levaram 
a determinada conclusão. 
 Já o conhecimento científico se destina a 
decifrar e entender todos os processos e etapas 
de uma ideia ou teoria, a partir do uso de 
métodos científicos. 
 
Resuminho... 
− É programado 
− Sistemático 
− Metódico 
− Crítico 
− Rigoroso 
− Objetivo 
− Verificável 
− Falível 
− Real 
− Aproximadamente exato 
− É racional e objetivo 
− Atem-se aos fatos 
− Requer exatidão e clareza 
− Comunicável 
− Busca e aplica leis 
− É explicativo 
− Pode fazer predições 
− É aberto 
− É útil 
Resuminho... 
− Ametódico 
− Assistemático 
− Superficial 
− Sensitivo 
− Objetivo 
− Acrítico 
− É falível 
− Gera incertezas intuitivas 
− É inexato 
− Baseado nas experiências 
− Não é confirmado ou testado 
 
Resuminho... 
− É programado 
− Sistemático 
− Metódico 
− Crítico 
− Rigoroso 
− Objetivo 
− Verificável 
− Falível 
− Real 
− Aproximadamente exato 
− É racional e objetivo 
− Atem-se aos fatos 
− Requer exatidão e clareza 
− Comunicável 
− Busca e aplica leis 
− É explicativo 
− Pode fazer predições 
− É aberto 
− É útil 
 
 
Conhecimento Filosófico 
 Conhecimento Filosófico é o tipo 
de conhecimento baseado na reflexão e 
construção de conceitos e ideias, a partir 
do uso do raciocínio em busca do saber. 
 
 O conhecimento filosófico surgiu a partir da 
capacidade do ser humano de refletir, 
principalmente sobre questão subjetivas, 
imateriais e suprassensíveis, como os 
conceitos e ideias. 
 
 Mesmo sendo racional, o conhecimento 
filosófico dispensa a necessidade da 
verificação científica, visto que os seus 
objetos de estudo não apresentam um 
caráter material. 
 
 A principal preocupação do conhecimento 
filosófico é questionar e encontrar respostas 
racionais para determinadas questões, mas 
não necessariamente comprovar algo. Neste 
sentido, pode-se afirmar que este modelo de 
conhecimento é especulativo. 
 
OBS.: Conhecimento Filosófico X Científico 
 O conhecimento científico é baseado nas 
experimentações, com a finalidade de atestar a 
veracidade de determinada teoria. 
 Já o conhecimento filosófico, mesmo também 
possuindo um caráter racional e lógico, não requer 
a necessidade de verificabilidade sobre os seus 
objetos, estes, por sua vez, imateriais e subjetivos. 
 
Resuminho... 
− Sistemático: acredita que a base para a 
resolução das questões seja a reflexão; 
− Elucidativo: tenta entender os pensamentos, 
os conceitos, os problemas e demais situações 
da vida que são impossíveis de seres 
desvendados cientificamente; 
− Crítico: todas as informações devem ser 
profundamente analisadas e refletidas antes 
de serem levadas em consideração; 
− Especulativo: as conclusões são baseadas 
em hipóteses e possibilidades, devido ao uso 
de teorias abstratas. 
− Valorativo: ponto de partida consiste em 
hipóteses que não poderão ser submetidas à 
observação. 
− Não verificável: suas hipóteses não podem 
ser confirmadas nem refutadas. 
− Racional: consiste num conjunto de 
enunciados logicamente relacionados 
− Infalível e Exato: seus postulados e 
hipóteses não submetidas ao teste de 
observação experimental. 
 
 
 
 
 
 
Conhecimento Teológico 
 Conhecimento Teológico (também chamado 
de conhecimento Religioso) é todo 
conhecimento baseado em doutrinas 
sagradas ou divinas. 
 
 O conhecimento religioso é sustentado pela 
fé religiosa, ou seja, a crença de que todos 
os fenômenos acontecem pela vontade de 
entidades ou energias sobrenaturais. Por 
esse motivo, o conhecimento religioso apresenta 
explicações dogmáticas que não podem ser 
refutadas. 
 
 Ao redor do mundo, o conhecimento religioso 
é organizado em diferentes religiões que 
possuem seus próprios conjuntos de crenças, 
rituais e códigos morais, a exemplo do 
cristianismo, islamismo, hinduísmo, judaísmo, 
etc. 
 
Exemplos: Qualquer conhecimento valorativo 
fundamentado exclusivamente na fé pode ser 
classificado como conhecimento religioso. No 
entanto, de acordo com cada religião, é possível 
citar exemplos de conhecimentos religiosos mais 
populares: 
• No Cristianismo, Jesus Cristo é filho de Deus 
e veio ao mundo com a missão de ensinar o 
amor ao próximo e de salvar os que creem 
através da sua morte na cruz. 
• No Islamismo, Deus (Alá) se comunicou 
diretamente com o profeta Maomé, que 
transcreveu os ensinamentos e deu origem ao 
livro sagrado Alcorão (ou Corão). 
• No Judaísmo, o povo judeu seria 
descendente direto de Abraão, Isaac e Jacó. 
Segundo a religião, Deus teria prometido aos 
israelitas a terra situada entre o Rio Egito e o 
Rio Eufrates, onde se acredita que Jesus 
voltará no Dia do Juízo Final. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resuminho... 
− Sistemático: acredita que a base para a 
resolução das questões seja a reflexão. 
− Elucidativo: tenta entender os 
pensamentos, os conceitos, os problemas 
e demais situações da vida que são 
impossíveis de seres desvendados 
cientificamente. 
− Crítico: todas as informações devem ser 
profundamente analisadas e refletidas 
antes de serem levadas em consideração. 
− Especulativo: as conclusões são 
baseadas em hipóteses e possibilidades, 
devido ao uso de teorias abstratas. 
− Valorativo: ponto de partida consiste em 
hipóteses que não poderão ser 
submetidas à observação. 
− Não verificável: suas hipóteses não 
podem ser confirmadas nem refutadas. 
− Racional: consiste num conjunto de 
enunciados logicamente relacionados. 
− Infalível e Exato: seus postulados e 
hipóteses não submetidas ao teste de 
observação experimental. 
 
Resuminho... 
− Valorativo: baseia-se em julgamentos 
subjetivos e não em fatos e 
acontecimentos comprovados. 
− Inverificável: lida com questões 
espirituais, metafísicas, divinas e 
sobrenaturais, o conhecimento não é 
submetido à verificação científica. 
− Infalível: explica os fenômenos e 
mistérios da vida através de verdades 
absolutas que não podem ser refutadas.− Sistemático: independente da religião, o 
conhecimento religioso é organizado em 
um conjunto de regras que se 
complementam. 
− Inspiracional: o conhecimento religioso é 
baseado em doutrinas e ensinamentos 
revelados de forma sobrenatural. 
O QUE É CIÊNCIA 
A sociedade ocidental produziu uma forma 
específica de explicar o mundo, chamada de ciência, 
ou seja, uma forma racional, objetiva, sistemática, 
metódica e refutável de formulação das leis que 
regem os fenômenos. 
 
 
 
A FILOSOFIA NO MÉTODO 
CIENTÍFICO 
 
Hipócrates – 460-355 a.C. 
• Correlaciona ferimentos cranianos a problemas 
motores. 
• Afirma que o cérebro é a parte mais importante 
do corpo e é onde está localizado o 
pensamento. 
• Postula que tanto as doenças neurológicas 
quanto as doenças mentais são distintas e 
localizam-se no cérebro. 
• Descreve a epilepsia como sendo um distúrbio 
do cérebro e estabelece que o cérebro está 
envolvido com nossas sensações e emoções e é 
o sítio da inteligência. 
 
Platão – 424-347 a.C. 
• No Timeo, atribui a ideia de imortalidade ao 
intelecto situado na cabeça, atribui a medula 
espinhal como sendo a parte mais importante 
do corpo. 
 
René Descartes – 1596-1650 
• Primeiro filósofo moderno e anatomista: afirma 
que uma parte do ser humano, o corpo, é a 
máquina responsável pelos mecanismos físicos 
e biológicos e está ligada a outra parte do ser 
humano que se compreende como sendo 
indivisível, racional, imaterial, responsável pelo 
juízo moral e sofrimentos, que é a mente. 
• A glândula pineal é responsável pela união da 
mente com o corpo; res cogitans (coisa 
permanente) e res extensa (partes mecânicas). 
• Em 1649 publica “Paixões da alma e Discurso 
do Método”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TIPOS DE PESQUISAS 
• Pesquisa Etnográfica 
• Pesquisa Histórica 
• Pesquisa-ação 
• Pesquisa Experimental 
 
Pesquisa Etnográfica 
 Tem por objetivo investigar em 
profundidade uma realidade específica. É 
basicamente realizada por meio da 
observação direta das atividades do grupo 
estudado e de entrevistas com informantes 
para captar as explicações e interpretações 
do que ocorre naquela realidade. 
 
Características: 
− Caráter holístico: descreve os fenômenos 
de maneira global, aceitando o cenário 
complexo e a totalidade da realidade 
investigada 
− Condição naturalista: o etnógrafo estuda 
as pessoas em seu habitat natural. 
− 
OBJETO LINGUAGEM MÉTODO 
OBSERVAÇÕES 
Conjunto de 
acontecimentos 
perceptíveis e, 
idealmente, 
mensuráveis. 
TEORIAS 
Estrutura teórica 
constituída por um 
sistema de relações 
causais que 
pretende explicar, 
prever e controlar a 
real, geralmente, 
representada por 
um modelo. 
HIPÓTESES 
Proposições que 
estabelecem 
relações entre dois 
ou mais conjuntos 
de acontecimentos. 
D 
E 
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Ç 
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O 
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D 
U 
Ç 
à 
O 
 
 
− O problema pode ser redescoberto no campo. 
O etnógrafo evita a definição rígida e 
antecipada de hipóteses. 
 
Exemplo: Filme - Baile Perfumado (1996) 
 Tendo como protagonistas Lampião e seu bando, 
o fime retrata a vida de Lampião em interação com 
seu bando, em seu dia a dia, registrado por Duda 
Mamberti (Benjamim Abrahão), que decide filmar 
Lampião com o sonho de ficar rico No filme, numa 
pesquisa etnográfica, o personagem Abrahão 
sistematicamente e imparcialmente faz anotações 
ao ouvir depoimentos das pessoas envolvidas 
naquele grupo, observa o bando no seu dia a dia, 
bate fotos e faz filmagens, caracterizando assim, o 
nível descritivo da pesquisa. 
 O método utilizado nesse tipo de pesquisa é o 
etnográfico, pois os agentes daquela comunidade 
são observados em interação no local. 
 
Pesquisa Histórica 
 Estudo dos conhecimentos, processos e 
instituições passadas, procurando identificar e 
explicar as origens contemporâneas. 
 Muitos dos problemas contemporâneos podem 
ser analisados e entendidos a partir de uma 
perspectiva histórica. E a partir da análise, evolução 
e comparação históricas se podem traçar 
perspectivas. 
 
Exemplo: Filme - Uma Cidade sem Passado 
(1990) 
 
Pesquisa-ação 
 Está localizada na metodologia da pesquisa, 
orientada à prática educacional. Nessa perspectiva, 
a finalidade essencial da pesquisa não é o acúmulo 
de conhecimento sobre o ensino ou a compreensão 
da realidade, mas fundamentalmente, contribuir 
com informações que orientem a tomada de 
decisões e processos de mudança para a sua 
melhoria. 
 O objetivo prioritário da pesquisa-ação consiste 
em melhorar a prática em vez de gerar 
conhecimentos; por isso, a produção e a utilização 
do conhecimento se subordinam a esse objetivo 
fundamental e estão condicionadas por ele. 
 
 
 
 
 
 
Pesquisa Experimental 
 A base filosófica desta abordagem tem as suas 
origens nas tradições positivas e científico-realistas 
que começaram a ser desenvolvidas durante o 
Iluminismo, sendo depois consolidadas durante os 
séculos XVIII e XIX à medida que a “ciência” e a 
“tecnologia” começaram a exercer um domínio cada 
vez mais forte sobre a produção de conhecimento. 
Exemplo: Filme – O óleo de Lorenzo (1992) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Reflexão, 
interpretação 
resultados - 
replanejamento 
 
Identificação de 
uma preocupação 
temática e 
abordagem do 
problema 
Elaboração de um 
plano de atuação 
 
Desenvolvimento 
do plano e coleta 
de dados sobre 
sua implantação 
 
METODOLOGIAS 
• Pesquisa Quantitativa 
• Pesquisa Qualitativa 
• Pesquisa Quali-quantitativa 
 
Pesquisa Quantitativa 
 A Pesquisa Quantitativa é um estudo 
estatístico que se destina a descrever as 
características de uma determinada situação, 
medindo numericamente as hipóteses levantadas a 
respeito de um problema de pesquisa. 
 
 Caracteriza-se pelo uso de ferramentas e 
técnicas estatísticas para análise dos 
resultados. Isso é necessário para permitir a 
medição das relações entre as variáveis, de maneira 
estritamente numérica. 
 
 O pesquisador, praticamente não faz nenhum 
esforço intelectual. Cabe a ele coletar os dados e 
aplicar as ferramentas técnicas das estatísticas. E 
são as estatísticas que irão fornecer os resultados. 
 
 O pesquisador não é analista, mas sim 
observador, pois não cabe a ele interferir nas 
análises dos resultados, apenas constatá-los. 
Essa tarefa normalmente é realizada por 
planilhas ou software de computadores, dado 
a quantidade e complexidade dos números, 
minimizando os eventuais desvios. 
 
Exemplos: Mestrados e Doutorados, especialmente 
nas Ciências Exatas ou Sociais. 
 
Pesquisa Qualitativa 
 É uma pesquisa onde a principal ferramenta é 
o próprio pesquisador, pois é ele quem faz a 
análise dos dados coletados, buscando os 
conceitos, os princípios, as relações e os 
significados das coisas. 
 
 O resultado depende inteiramente do esforço 
intelectual do pesquisador. 
 
 Tem caráter valorativo: os critérios para 
identificação dos resultados não são numéricos, 
exatos. 
 
 Tem como principal objetivo interpretar o 
fenômeno que observa. 
 
 Seus objetivos são: a observação, a 
descrição, a compreensão e o significado. 
 
 Não existe hipótese pré-concebidas; suas 
hipóteses são construídas após a 
observação, ou seja, dá ênfase da indução. 
 
 Não existe “suposta certeza” do método 
experimental. Neste sentido, quem observa ou 
interpreta (o pesquisador) influencia e é 
influenciado pelo fenômeno pesquisado. 
 
Exemplo: Pesquisa Bibliográfica, Estudos de 
Casos. 
 
Pesquisa Quali-quantitativa 
 Uma parte de um trabalho pode ser a coleta 
de dados e a elaboração de estatísticas, como 
resultado de pesquisas. Porém, no mesmo 
trabalho pode ter a possibilidade de quais são as 
causas desse resultado, cuja a abordagem será 
qualitativa. 
 
FAÇA A PERGUNTA 
 
Haverá aplicação de técnicas e ferramentas 
estatísticas em um trabalho? 
Não -> Qualitativa 
Sim -> Quantitativa ou Quali-quantitativaQUADRO COMPARATIVO 
 QUANTITATIVA QUALITATIVA 
Objetivo Subjetivo 
Testa a Teoria Desenvolve a Teoria 
Uma realidade: o foco é conciso e limitado Múltiplas realidades: o foco é complexo e amplo 
Redução, controle, precisão Descoberta, descrição, compreensão, interpretação, partilhada 
Mensuração Interpretação 
Mecanicista: partes são iguais ao todo Organicista: o todo é mais do que as partes 
Possibilita análises estatísticas Possibilita narrativas ricas, interpretações individuais 
Os elementos básicos da análise são os números Os elementos básicos da análise são palavras e ideias 
O pesquisador mantém distância do processo O pesquisador participa do processo 
Sujeitos Participantes 
Independe do contexto Depende do contexto 
Teste de hipóteses Gera ideias e questões para pesquisa 
O raciocínio é lógico e dedutivo O raciocínio é dialético e indutivo 
Estabelece relações, causas Descreve os significados, descobertas 
Busca generalizações Busca particularidades 
Preocupa-se com as quantidades Preocupa-se com a qualidade das informações e respostas 
Utiliza instrumentos específicos Utiliza a comunicação e observação 
 
METODOLOGIAS 
• Amostra 
• Entrevista 
• Questionário 
• Relatório 
 
Amostra 
Qualitativa: não há preocupação em projetar 
resultados a população. O número de 
entrevistados geralmente é pequeno. 
 
Quantitativa: exige um número maio de 
entrevistados para garantir maior exatidão nos 
resultados. Os dados são divulgados para a 
população. 
 
Entrevista 
Qualitativa: são feitas discussões em grupo, 
conhecidas também como mesa-redonda, 
entrevistas em profundidade em que é feito um 
pré-agendamento do entrevistado e sua aplicação 
é individual. 
 
Quantitativa: o entrevistado identifica as 
pessoas que serão entrevistadas pelos seguintes 
critérios: sexo, idade, remo de atividade 
localização geográfica, etc. 
 
Questionário 
Qualitativa: geralmente as informações são 
coletadas por meio de um roteiro. As opiniões são 
gravadas e depois analisadas. 
 
Quantitativa: as informações são colhidas por 
meio de um questionário padronizado e 
uniformizado, com perguntas claras e objetivas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório 
Qualitativa: as informações são analisadas de 
acordo com o roteiro aplicado e registradas em 
relatório, dando ênfase as opiniões, comentários 
e frases. 
 
Quantitativa: além de interpretações e 
conclusões, deve mostrar tabelas de percentuais 
e gráficos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Estudos em que não há qualquer intervenção 
do pesquisador nos fatores de estudo. 
TIPOS DE ESTUDO 
 
Estudos Transversais 
• É um Estudo Epidemiológico que caracteriza-
se pela observação direta de uma 
população em uma única oportunidade. 
 
 
 
 
 
• A grosso modo, é como se tirasse uma foto 
dessa população em estudo, não sabendo o 
passado e nem o futuro dessa população. O 
que você sabe é desse momento pontual em 
que coletou a exposição e o desfecho. 
• Ex.: Tabagismo e Câncer de Pulmão 
 
 DOENTES NÃO DOENTES 
EXPOSTOS a b a + b 
NÃO EXPOSTOS c d c + d 
 a + c b + d n (total) 
• O Estudo Transversal não prevê relação 
temporal, de causalidade, pois não sabe o que 
pode ter vido primeiro: se a pessoa já tinha 
câncer de pulmão e depois começou a fumar 
ou se ela fumou e por causa disso ela 
desenvolveu um câncer de pulmão. 
VANTAGENS: rápido, prático, barato e é útil 
para levantamento inicial de hipóteses. 
DESVANTAGENS: não consegue mostrar relação 
temporal entre as variáveis; é ruim para doenças 
raras (ex.: uma doença que acomete uma e um 
milhão – na sua população escolhida por não ter 
nenhum indivíduo com aquela doença). 
 
 
 
 
Estudos de Coorte 
• É um Estudo Epidemiológico que caracteriza-se 
como ponto de partida um fator de exposição 
a população (variável independente) 
• Ex.: Tabagismo 
VANTAGENS: consegue avaliar a incidência de 
uma doença, ou seja, o número de casos novos ao 
longo de um determinado período; observa a 
história natural daquela doença, a evolução daquela 
doença; há uma forte relação de causalidade. 
DESVANTAGENS: estudo caro; demanda muito 
tempo para concluir; ruim para doenças raras; 
perda de alguns indivíduos do estudo por demorar 
muito tempo; sujeito a confundidores. 
Estudos de Caso-Controle 
• É um Estudo Epidemiológico que caracteriza-se 
como ponto de partida um fator de desfecho a 
população (variável dependente) 
VANTAGENS: estudo relativamente bom para 
doenças raras (ex.: uma doença que acomete uma e 
um milhão – o estudo de caso-controle irá 
diretamente aquelas pessoas que possuem a doença 
e compara elas quem não a tem), barato e rápido. 
DESVANTAGENS: sujeito a vieses informação, 
seleção; relação temporal pouco precisa (muitas 
pessoas não irão lembrar com precisão algumas 
informações do passado para o estudo da doença) 
 
RELAÇÃO DE COORTE E 
CASO-CONTROLE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
População a ser 
estudada 
Medir n variáveis e medir 
algum desfecho, alguma 
doença. 
Porém, irá medir esses 
dois termos (exposição e 
desfecho) em uma única 
oportunidade. 
 COORTE CASO-CONTROLE 
Tempo Tempo 
0 0 
Seleção de uma população com 
base em um fator (quem fuma e 
quem não fuma). 
Seleção de uma população com 
base em um fator (de ter ou não 
ter Câncer de Pulmão). 
Acompanhar a população ao 
longo de um tempo até 
espera o desfecho final (o 
Câncer de Pulmão) 
Volta no tempo; vai estudar 
o passado dessa população 
para saber se no passado se 
os indivíduos fumaram ou 
não fumaram e estabelecer 
o fator com o desfecho, que 
seria o C.P. 
COORTE 
RETROSPECTIVA 
Busca de dados registrados no passado, a 
respeito da exposição ou não de um 
determinado fator. 
A partir desses dados, irá no presente, analisar 
se essa população tem ou não o desfecho em 
questão. 
VANTAGENS: não precisa acompanhar a sua 
população em estudo por um longo período. 
 
Tempo 
0 
Presente
→ Estudos cuja finalidade é 
descrever/caracterizar o processo saúde-
doença 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO 
1. Quanto à Unidade de Estudo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Quanto à Intervenção do Investigador 
• O investigador intervém no estudo: onde ele 
determina quem são os indivíduos doentes e 
quem são os indivíduos não doentes ou 
quem são os indivíduos expostos ou os não 
expostos 
• Investigador observador: deixa a natureza 
determina o curso do estudo 
• ESTUDOS OBSERVACIONAIS: observar o 
processo saúde-doença sem intervir 
efetivamente 
• ESTUDOS EXPERIMENTAIS: 
Ex.: o investigador dá uma droga pra um 
determinado grupo do estudo e outro não dá 
essa droga ou pode expor a um determinado 
grupo a um fator ou não expor a um fator 
3. Quanto ao Propósito Geral 
• Visa descrever o processo saúde-doença 
• DESCRITIVOS: 
• Ex.: Caso de Síndrome da Imunodeficiência 
Humana, que cada paciente tem um conjunto 
de sinais e sintomas, que é exemplificado pelos 
relatos de casos, pela série de caso, e ocorre 
quando está no processo de conhecer a 
doença, começando a descrever a doença. 
 
• ANALÍTICOS: quando, por exemplo, pega-se 
dois grupos, e visa, compará-los, visualizar as 
diferenças de cada grupo. 
 
TIPOS DE ESTUDO 
 
Relato de Caso 
• Pega um caso específico e descreve toda a sua 
história, desde o começo: Quando aconteceu; A 
semiologia; Os exames; Evolução do paciente. 
• O Relato de Caso entra na classificação como 
ESTUDO DESCRITIVO. 
Série de Casos 
• Pega um número maior de casos para descrever. 
• A Série de Casos entra na classificação como 
ESTUDO DESCRITIVO. 
Correlação (Ecológica) 
• Estuda as comunidades ou populações de forma 
indireta, ou seja, não irá perguntar a cada 
indivíduo a informação desejada, como sexo e 
idade. E sim, a partir de um banco de dados 
secundário, como o DATASUS, por exemplo, 
coletará informações sobre essa população e a 
partir dela fará seu estudo epidemiológico,analisando as variáveis, e formulando hipóteses. 
• A Correlação entra na classificação como 
ESTUDO ECOLÓGICO. 
Transversal ou Seccional 
• Observa a população alvo em apenas uma 
oportunidade. 
• Em uma única oportunidade coleta 
simultaneamente a variável independente e a 
variável dependente na população alvo. 
 
 
 
 
 
 
 
O que esse 
indivíduo 
saudável fez 
que pode ter 
influenciado 
para ele ficar 
doente. 
Saudável Doente 
 
 Indivíduo População 
Estudo Individual Estudo Ecológico 
VARIÁVEL 
DEPENDENTE 
Doença propriamente 
dita ou a condição 
final. 
Ex.: Câncer de pulmão 
– depende de um fator 
causal para aparecer. 
VARIÁVEL 
INDEPENDENTE 
Corresponde ao fator 
causal suspeito. 
Ex.: Tabagismo – Fator 
causal para câncer de 
pulmão – tabagismo 
como variável 
independente 
Linha do Tempo 
Pode ser chamado de 
Estudo Seccional: coleta 
de dados em um 
determinado espaço-
tempo 
SECÇÃO 
 
Coorte 
• Escolhe a população com base na variável 
independente. 
• Ex.: Tabagismo – escolhe as pessoas que já 
fumam e acompanham essas pessoas ao 
longo do tempo até esperar o desfecho, que 
no caso será o câncer de pulmão. 
Caso-controle 
• Escolhe a população com base na variável 
dependente. 
• Ex.: Câncer de Pulmão – escolhe pacientes 
com câncer de pulmão e outras sem câncer 
de pulmão e compara as duas populações. 
Porém há uma investigação do passado dos 
pacientes, contrário a linha do tempo; 
investigar o passado deles, se já fumaram 
antes, por quanto tempo fumou. 
Ensaio Clínico ou Estudo 
Experimental 
• O Ensaio Clínico entra na classificação como 
ESTUDO EXPERIMENTAL OU DE 
INTERVENÇÃO. 
• É o próprio investigador que vai determinar 
quem é exposto e quem não é exposto. Ou 
seja, escolhe uma determinada população 
para distribuir uma medicação para uns e uma 
não medicação para outros, selecionando um 
grupo de expostos e outro grupo de não 
expostos. 
 
 
 
 
Metanálise 
• Quando há uma busca de meios de 
ferramenta como, Club Med, Scielo, e 
pesquisa vários estudos feitos, e analisa esses 
estudos de uma forma geral. E a partir da 
análise desses estudos em conjunto, tentará a 
buscar uma conclusão que talvez não fora 
conseguida em cada um desses estudos 
individualmente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Expostos 
Não Expostos 
Exercícios para N1 
MEP I 
01. A Metodologia Científica é o conjunto de etapas ordenadamente dispostas a 
serem executadas na investigação de um fenômeno. A Metodologia Científica é 
constituída pelas etapas de formulação do problema, formulação de hipóteses, coleta 
dos dados, análise dos dados, conclusões e generalizações. Sobre a elaboração de 
hipóteses, assinale a afirmativa incorreta. 
A A hipótese é uma resposta em potencial para a pergunta deduzida pelo pesquisador, 
a partir da revisão bibliográfica. 
B Em estudos quantitativos, as hipóteses não podem ser testadas por meio de testes 
estatísticos. 
C Hipótese é uma aposta que o pesquisador faz sobre os resultados prováveis de 
pesquisa. 
D A formulação de hipóteses deriva necessariamente do problema em questão. 
E A hipótese se caracteriza por apresentar uma força explicativa provisória, que será 
verificada no trabalho de campo. 
 
02. Uma determinada metodologia médica preconiza a aplicação do método 
científico a toda e qualquer prática, seja ela de natureza clínica ou cirúrgica, empregando 
técnicas originadas da Ciência, da Engenharia e da Estatística. Essa metodologia se 
fundamenta na aplicação do método epidemiológico à pesquisa clínica, sendo 
estruturada de forma a permitir uma análise consolidada das publicações científicas 
existentes sobre um certo assunto, com vistas a apoiar decisões na prática. Além disso, 
faz uma revisão da literatura que pode ser acompanhada de um somatório estatístico 
dos resultados de cada estudo. 
 
Essa metodologia descrita acima é mais conhecida como medicina 
A alternativa 
B ayurvédica 
C ortomolecular 
D baseada na autoridade 
E baseada em evidências 
 
03. A Pesquisa é uma ação acadêmica e por isso o pesquisador deve levar em conta 
determinadas condições e critérios para que seja validada. Diante disso podemos 
afirmar que a pesquisa deve ser um procedimento: 
a) formal e assistemático e não que tem como objetivo proporcionar resposta aos 
problemas que são propostos. 
b) informal e sistemático que tem como objetivo proporcionar resposta aos 
problemas que são propostos. 
c) Ametódico que visa confirmar as afirmativas do senso comum, independente de 
experimentação. 
d) racional e sistemático que tem como objetivo proporcionar resposta aos 
problemas que são propostos. 
e) racional e assistemático que tem como objetivo proporcionar resposta aos 
problemas que são propostos. 
 
04. "O ministério da saúde adverte: Fumar faz mal à saúde". Você já leu isso em 
muitos jornais e revistas, já ouviu, com poucas variações, campanhas em rádio e 
televisão sobre esse mesmo assunto. Sobre que tipo de conhecimento se fundamenta a 
advertência do Ministério da Saúde? 
a) A advertência do governo tem caráter religioso, porque pretende associar a 
prática do fumo à quebra de um dogma; 
b) A advertência do governo tem fundamento popular, porque o preço do cigarro 
não permite que todas as pessoas comprem cigarros; 
c) A advertência do governo tem fundamentação filosófica, porque homens não 
fumantes são mais felizes. 
d) A advertência do governo tem caráter moralista, porque preocupa-se com o mal 
exemplo social dessa prática para as crianças; 
e) A advertência do ministério da Saúde tem fundamento científico, porque o fumo 
é um dos causadores de doenças pulmonares e altamente cancerígeno 
 
05. Desnutrição entre crianças quilombolas. “Cerca de três mil meninos e meninas com 
até 5 anos de idade, que vivem em 60 comunidades quilombolas em 22 Estados 
brasileiros, foram pesados e medidos. O objetivo era conhecer a situação nutricional 
dessas crianças.(...) De acordo com o estudo,11,6% dos meninos e meninas que Vivem 
nessas comunidades estão mais baixos do que deveriam,considerando-se a sua idade, 
índice que mede a desnutrição. No Brasil, estima-se uma população de 2 milhões de 
quilombolas. A escolaridade materna influencia diretamente o índice de desnutrição. 
Segundo a pesquisa, 8,8% dos filhos de mães com mais de quatro anos de estudo estão 
desnutridos. Esse indicador sobe para 13,7% entre as crianças de mães com escolaridade 
menor que quatro anos. A condição econômica também é determinante. Entre as 
crianças que vivem em famílias da classe E (57,5% das avaliadas), a desnutrição chega a 
15,6%; e cai para 5,6% no grupo que vive na classe D, na qual estão 33,4% do total das 
pesquisadas. Os resultados serão incorporados à política de nutrição do País. O 
Ministério de Desenvolvimento Social prevê ainda um estudo semelhante para as 
crianças indígenas.” BAVARESCO, Rafael. UNICEF/BRZ. Boletim, ano 3, n. 8, jun. 2007. 
O boletim da UNICEF mostra a relação da desnutrição com o nível de escolaridade 
materna e a condição econômica da família. Para resolver essa grave questão de 
subnutrição infantil, algumas iniciativas são propostas: 
I distribuição de cestas básicas para as famílias com crianças em risco; 
II programas de educação que atendam a crianças e também a jovens e adultos; 
III hortas comunitárias, que ofereçam não só alimentação de qualidade, mas também 
renda para as famílias. 
Das iniciativas propostas, pode-se afirmar que 
(A) somente I é solução dos problemas a médio e longo prazo. 
(B) somente II é solução dos problemas a curto prazo. 
(C) somente III é solução dos problemas a curto prazo. 
(D) I e II são soluções dos problemas a curto prazo. 
(E) II e III são soluções dos problemas a médio e longo prazo. 
 
 
06. Conquistar um diploma de curso superior não garante às mulheres a equiparaçãosalarial com os homens, como mostra o estudo “Mulher no mercado de trabalho: 
perguntas e respostas”, divulgado pelo nesta segunda-feira, quando se 
comemora o Dia Internacional da Mulher. Segundo o trabalho, embasado na 
Pesquisa Mensal de Emprego de 2009, nos diversos grupamentos de atividade 
econômica, a escolaridade de nível superior não aproxima os rendimentos 
recebidos por homens. No caso do comércio, por exemplo, a diferença de anos 
ou mais de estudo é de R$ 616,80 a mais para os homens. Quando a comparação 
é feita para o nível superior, a diferença é de R$ 1.653,70 para eles. Disponível 
em: <http://oglobo.globo.com/economia/boachance/mat/2010/03/08>. 
Acesso em: 19 out. 2010 (com adaptações). 
Considerando o tema abordado acima, analise as afirmações seguintes: 
I. Quanto maior o nível de analises dos indicadores de gêneros, maior será a 
possibilidade de identificação da realidade vivida pelas mulheres no mundo 
do trabalho e da busca por uma política igualitária capaz de superar os 
desafios das representações de gênero. 
II. Conhecer direitos e deveres, no local de trabalho e na vida cotidiana, é 
suficiente para garantir a alteração dos padrões de inserção das mulheres no 
mercado de trabalho. 
III. No Brasil, a desigualdade social das minorias étnicas, de gênero e de idade 
não está apenas circunscrita pelas relações econômicas, mas abrange fatores 
de caráter histórico-cultural. 
IV. Desde a aprovação da constituição de 1988, tem havido incremento dos 
movimentos gerados no âmbito da sociedade para diminuir ou minimizar a 
violência e o preconceito contra a mulher, a criança, o idoso e o negro. 
 
(A) I e II. 
(B) II e IV. 
(C) III e IV. 
(D) I, II e III. 
(E) I, III e IV. 
 
Gabarito: 
1.B 2. E

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