Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Isabela Munhoz Peixer Aula 01 Conceitos Básicos Epidemiologia; Ciência que estuda o processo saúde- doença em grupos humanos, em determinado lugar e determinado período de tempo Causalidade; Relação de causa e efeito. A ideia de causalidade remete a uma noção de direção, causando, promovendo, sendo motivo do outro evento. Inferência; inferir é deduzir um resultado, por lógica, com base na interpretação de outras informações. Risco; é a possibilidade de danos à dimensão física, psíquica, moral, intelectual, social, cultural ou espiritual do ser humano, em qualquer fase de uma pesquisa e dela decorrente Epidemia; é a elevação brusca, inesperada e temporária da incidência de determinada doença Pandemia; descreve uma situação em que uma doença infecciosa ameaça simultaneamente muitas pessoas pelo mundo. Não tem ligação com a gravidade da doença, mas pela abrangência geográfica. Endemia; refere-se a uma doença habitualmente presente naquela área geográfica. É uma doença que se manifesta com frequência e somente em determinada região, de causa local. A Febre Amarela, por exemplo, é considerada uma doença endêmica da região norte do Brasil. Surto; é uma ocorrência epidêmica, porém controlada e que dura pouco/ grupos limitados. Como uma intoxicação alimentar de um restaurante Estatística descritiva O que é estatística descritiva? A estatística descritiva é a etapa inicial da análise de dados e tem por objetivo descrever os dados observados Introdução; do mais geral para o mais específico para se situar sobre o assunto Métodos; Estudo observacional e descritivo (descreve o que tem), retrospectivo (casos que aconteceram no passado), do tipo séries de casos (estudaram todos os casos presentes) Variáveis avaliadas; Sociodemográfica, antecedentes epidemiológicos, atendimento e diagnóstico. Calcularam o período de encubação Incidência; Casos novos de uma doença Estatística descritiva; fazer a descrição dos dados que você tem, frequência, medidas (média e mediana). Resultados; Mediana – divide em 50% Quartil – divide em 25% (eu acho) Amostra; É uma fatia do total, recolho uma amostra de um grupo inicial Transversal – Coletaram uma vez Diferença entre estudo descritivo (descreve o que encontrou) e no estudo de estatística inferencial ele extrapola nos valores, pega o que você tem e compara se você tivesse feito com grupos maiores (Não medi os 100 grupos, mas através da estatística é permitido dizer quanto eu teria encontrado se tivesse avaliado os 100 grupos) (PERGUNTAR SE ESTÁ CERTO) Aula 02 Conceitos Básicos População; Conjunto que está num mesmo agrupamento– a população do Brasil (essa população tem características parecidas, observadas juntas, unidas por esse conceito de serem brasileiros, é algo que unifica esse grupo). Porém, não tem necessidade de ser um grupo tão grande, outro exemplo são os estudantes de medicina do UNIDEP como uma população em relação a todos os estudantes do Brasil. (NÃO SEI SE ESTÁ CERTO) Amostragem; seleção, técnica usada para selecionar as pessoas para usar na minha amostra. Amostra; uma fatia da população que eu quero usar na minha pesquisa. Ex; População de Pato Branco (todo mundo), quais destes são alunos do UNIDEP (amostra). Inferência; inferir é deduzir um resultado, por lógica, com base na interpretação de outras informações. Parâmetro; é uma medida que descreve certa característica dos elementos da população. É um número que resume a grande quantidade de dados que podem derivar do estudo de uma variável estatística. Erro amostral: é a diferença entre uma estatística e o parâmetro que se quer estimar. Erro amostral tolerável: o quanto o pesquisador admite errar nas avaliações dos parâmetros de interesse. Como diminuir o erro amostral; a população ser maior Em populações maiores o erro amostral é mais fácil de ocorrer Amostra menor acaba fazendo com que se tenha um erro maior Estimativa; me permite fazer a inferência, avalia aproximadamente um parâmetro – Extrapolar o que a minha amostra diz para que eu abranja o que a população quer Por que Amostragem? 1. Economia – Em geral é mais barato realizar o levantamento de somente uma parte da população 2. Tempo – Dentro da programação da pesquisa não haveria tempo para pesquisar toda a população (caso seja grande) 3. Confiabilidade dos Dados – quanto se pesquisa um número reduzido de elementos, pode-se dar mais atenção em casos individuais evitando erro nas respostas 4. Operacionalidade – é mais fácil de fazer operações em pequena escala Censo; pesquisa de alta precisão em que vão de porta em porta a cada 10 anos Técnicas de Amostragem Probabilística; Todas as pessoas ali dentro do grupo têm a mesma chance de compor a amostra, todos vão ter chance igual. Forma estatística de fazer a seleção da minha amostragem Não probabilística; não tem fundamentação estatística (não há a mesma chance de serem selecionados). O que sustenta essa seleção não é estatística. É mais fácil e barata Probabilística Amostragem aleatória Simples; sortear nomes, números, Amostragem estratificada proporcional; o número de elementos sorteados em cada estrato é proporcional ao número de elementos existentes no estrato. Baseado em proporções de cada turma, por exemplo. Amostragem por conglomerados ou grupos; grupos formados ou cadastrados por população (NÃO ENTENDI) Amostragem por etapas; quando a população se compõem de unidades que podem ser subdivididas- EX; País, estados, municípios etc. Não probabilística; Amostragem por acessibilidade ou conveniência; são selecionados os disponíveis para participar Amostragem por Tipicidade; típico de um local (NÃO ENTENDI) Amostragem por intencionalidade; quero saber exatamente o que aquele grupo pensa. Para pesquisas de cunho explicativo, ó que interessa é garantir a variabilidade de seus integrantes em relação a determinadas características. Amostragem bola de neve: um participante inicial indica outros possíveis participantes. E assim por diante. Amostragem por saturação: não há definição inicial de tamanho da amostra. Conforme as entrevistas ocorrem, nada de novo surge e a amostra é encerrada. Fórmula para o tamanho mínimo da amostra Viés Distorção ou tortuosidade na maneira de observar, de julgar ou de agir. Controlar Viés; Viés é como se fosse um ‘’tipo de erro’’ na minha pesquisa. É necessário descartar esse viés para confiar no nosso resultado Viés = leva uma interpretação equivocada dos resultados Principais tipos de Vieses (erros sistemáticos) Viés de Seleção; é um tipo de erro que ocorrer na forma de como as pessoas são selecionadas. Algumas pessoas têm mais chances de serem selecionadas em uma amostra (por exemplo selecionar pacientes em hospitais) Viés de Aferição; Quando a gente mede algo entre grupos que são bem diferentes/ quando os métodos de aferição são diferentes entre os grupos de pacientes. Viés de sobrevivência (ou viés de incidência/prevalência); em um estudo transversal ou de casos e controles, quando se estudo casos prevalentes ao invés de incidentes, qualquer característica associada com a sobrevivência será mais comum entre os casos. •Exemplo: Em uma determinada população, a AIDS tem maior incidência entre pessoas de baixo nível socioeconômico. No entanto, o tempo de sobrevivência é maior entre pessoas de alto nível socioeconômico. Viés de não-resposta; ocorre quando pessoas que fazem parte da amostra do estudo não respondem o questionário. Geralmente, esse problema ocorre por dois motivos diferentes: As pessoas realmente não querem e não têm interesse em participar da pesquisa; Não foi possível entrar em contato com o respondente em potencial. Viés de recordação; Tendênciamaior de indivíduos com a doença lembrarem de eventos e experiências relacionadas com a exposição. Viés de registro: Indivíduos com doenças mais graves tendem a ter registros mais completos sobre exposições e, portanto, pode-se encontrar uma maior associação nesses casos. Viés de verificação; Tendência a uma investigação mais detalhada pelo desfecho em sujeitos expostos do que naqueles não-expostos a determinados fator. Viés de confusão ou confundimento; pode aumentar ou reduzir uma associação observada entre exposição e doença. (Por exemplo, um estudo sobre vitaminas e sua capacidade de proteger contra eventos cardiovasculares se as pessoas tomam vitaminas provavelmente tem um estilo de vida saudável). Viés de amostragem; quando os pacientes em um estudo não são como outros pacientes com a condição. Viés de migração; ocorre quando alguns pacientes abandonam o estudo durante o seguimento e são sistematicamente diferentes daqueles que permanecem. Se os abandonos são aleatórios não há viés. •uma possibilidade é o abandono por causa do prognóstico. Viés de Perdas de Acompanhamento; pessoas que deixaram de ser acompanhadas são diferentes das que ficaram na pesquisa. Trabalhadores participantes de uma coorte trabalhadores de uma indústria e são demitidos do trabalho – saem da coorte. Viés do trabalhador sadio (viés de auto-seleção): Indivíduos com uma determinada característica (ligada à doença ou à exposição) podem ter maior probabilidade de entrar em um estudo. Exemplo: Em muitos estudos de saúde ocupacional, descobre-se que os trabalhadores têm menor morbi-mortalidade (ou melhores condições de saúde/dieta) do que a população geral da mesma idade e sexo. Isto se deve ao fato de que para se obter e manter um emprego é necessário estar relativamente saudável. Viés de hospitalização; Pacientes com uma determinada característica podem ser hospitalizados mais frequentemente do que pacientes sem esta característica. Isto pode levar à conclusão errada de que a característica seja um fator de risco quando não o é, ou ainda exagerar o efeito de um verdadeiro fator de risco. •Exemplo: Crianças pobres com pneumonia são hospitalizadas mais frequentemente do que crianças ricas com a mesma doença, pois o tratamento domiciliar é demasiadamente caro para as primeiras. Viés do instrumento; um instrumento de medida pode fornecer resultados inadequados para um subgrupo de pacientes. •Exemplo: Medir a tensão arterial com um aparelho comum em pessoas obesas leva a uma superestimativa dos níveis tensionais. Viés de não-resposta; ocorre quando pessoas que fazem parte da amostra do estudo não respondem o questionário. Geralmente, esse problema ocorre por dois motivos diferentes: As pessoas realmente não querem e não têm interesse em participar da pesquisa; Não foi possível entrar em contato com o respondente em potencial. Viés de recordação e de memória é a mesma coisa? Qual a diferença entre viés de migração e de perda de acompanhamento? Viés do entrevistador/observador; ocorre quando as ações de um investigador intencionalmente ou involuntariamente afetam os resultados de um estudo. Exemplo: O entrevistador sabe que assistir televisão pode aumentar o consumo de alimentos gordurosos e isso pode ocasionar aumento da obesidade. Ao encontrar uma criança obesa, se esta não relata assistir televisão, o entrevistador insiste, tentando obter uma resposta positiva. CAUSALIDADE REVERSA A causalidade reversa ocorre quando a exposição muda como resultado da doença. Pode ocorrer em estudos transversais e de casos e controles. •Exemplo: Um estudo transversal mostra que pessoas que fazem exercício regularmente têm maior prevalência de obesidade (a obesidade foi na verdade o que levou estas pessoas a fazerem exercício). Aula 03 Tipos de estudo Abordagem; •qualitativa; análise de discursos e documentos •quantitativa; utiliza uma metodologia baseada em números, métricas e cálculos matemáticos Bibliográfico; é o levantamento ou revisão de obras publicadas sobre a teoria que irá direcionar o trabalho científico. Exploratório; tem como objetivo explorar possibilidades e cenários que ainda não foram descobertos. Epidemiológicos; O objetivo do pesquisador é definir elementos de tal forma que o desenvolvimento da pesquisa seja rápido, de baixo custo e simples de operacionalizar. Estudo de intervenção ou experimental; São os desenhos, individuais ou agregados, onde o investigador introduz algum elemento crucial para a transformação do estado de saúde dos indivíduos ou grupos participantes do estudo. Visa testar hipóteses etiológicas ou avaliar eficácia ou efetividade de procedimentos diagnósticos, preventivos ou terapêuticos •este tipo de pesquisa, geralmente realizada em laboratórios, os pesquisadores controlam as condições que irão prevalecer na investigação. •as variáveis independentes são manipuladas e os efeitos dessa manipulação são observados em um ou mais grupos -Pode ser de dois tipos; •randomizado; as intervenções são distribuídas aleatoriamente, sem nenhuma intervenção externa •não randomizado; há um grupo intervenção e um grupo controle, mas a designação dos participantes para cada grupo não se dá de forma aleatória, mas por conveniência do pesquisador. Estudo Observacional; Um estudo observacional é caracterizado por seu método estatístico e demográfico, não tem a intervenção do pesquisador. Dividido em Analítico e Descritivo; Analítico; aqueles delineados para examinar a existência de associação entre uma exposição e uma doença ou condição relacionada à saúde. Tipos de estudo analítico; • Ecológico; -Te areás maiores definidas -Sem contato com as pessoas -São dados agregados -Pode avaliar uma intervenção -Não pode ser visto de forma individual -Barato e rápido • Estudo transversal; -Um momento só - Medir a prevalência de doenças - Monitorar tendências temporais em doenças ou fatores de risco - Vantagens: • Medem prevalência; • Doenças comuns; • Úteis para planejamento de saúde; • Rápidos e baratos • Estudo de coorte; É um tipo de estudo em que um grupo de pessoas com algo em comum é acompanhado ao longo de um período de tempo para observar a ocorrência de um desfecho. - Podem ser de dois tipos: • prospectivo; (estudo de coortes concorrentes); • retrospectivo (estudo de coorte histórica). - Vantagens: • Possível estudar várias doenças; • Possível estudar exposições raras; • Pode-se calcular a incidência. - Desvantagens: • Frequentemente demoram vários anos; • Pode-se estudar poucas exposições; • Logisticamente difíceis; •Estudo de caso-controle; É a comparação entre grupo de indivíduos com a doença de interesse com (um) grupo (s) de indivíduos sem a doença, no que se refere à exposição (exposições) suspeita (s). - Finalidade: quantificar fatores que ocorram com maior (ou menor) frequência nos casos do que nos controles. - Seleção dos grupos de comparação com similaridade: • Idade; • Gênero; • Raça; • Condição socioeconômica, e outras. - Vantagens: • Possível estudar vários fatores de risco; • Possível estudar doenças raras; • Em geral não requer grande número de indivíduos; • relativamente rápido; • relativamente barato. - Desvantagens: • Seleção de controles: difícil; • Cálculo de incidência e prevalência: não é possível. Caso-controle x Coorte - Exemplo: exposição a R-X e risco de leucemia • Coorte: indivíduos identificados a partir da exposição ou não a R-X; • Caso-controle: indivíduos identificados a partir de ter ou não leucemia. •Estudo ecológico; - Classificação: • Investigação de base territorial; • Estudos de agregados institucionais - Vantagens: • A possibilidade de examinar associações entre exposição e doença/condição relacionada na coletividade; • Facilidadede planejamento e implementação; • Baixo custo, rápida execução e simplicidade analítica; • Dados disponíveis: SIM, SINASC, IBGE etc.; • Mensuração da implantação de um novo programa de saúde ou uma nova legislação na melhoria das condições de saúde. Descritivo; têm por objetivo determinar a distribuição de doenças ou condições relacionadas à saúde, segundo o tempo, o lugar e/ou as características dos indivíduos. Ou seja, responder à pergunta: quando, onde e quem adoece? •Relato de caso; -Descreve a história medica de um paciente -Curta duração -Compreendido de forma fácil pelo público -Evidencia fraca Requer algo raro a ser relatado Variáveis Uma variável de pesquisa ou variável de estudo é um termo usado para se referir a qualquer tipo de relação de causa e efeito. Em termos gerais, uma variável representa um atributo mensurável que muda ao longo de um experimento, verificando os resultados. Esses atributos têm medidas diferentes, dependendo das variáveis, do contexto do estudo ou dos limites que os pesquisadores consideram. Tipos de variáveis; •Variáveis qualitativas; as variáveis qualitativas também são conhecidas como variáveis categóricas. Caracteriza-se por não usar valores numéricos, mas descreve os dados por categorias ou características sem uma ordem natural. Variáveis qualitativas podem ser: -Dicotômico: Esse tipo de variável permite apenas dois valores possíveis, por exemplo “sim ou não” “para cima ou para baixo”. -Politômica: Permitem a existência de vários valores, dos quais um pode ser selecionado e os outros omitidos. Variáveis quantitativas; As variáveis quantitativas são numéricas, ou seja, representam uma quantidade mensurável. As variáveis quantitativas são classificadas como: -Discreta: são as variáveis que não permitem o uso de valores intermediários ou decimais. -Contínua: Neste tipo de variáveis podem ser encontrados valores intermediários. Aula 04 Medidas de tendência central Média aritmética; Soma dos valores dividida pelo número de valores observados. Mediana; o valor que divide a distribuição ao meio, deixa 50% de um lado e 50% de outro. Moda; é o dado mais frequente de um conjunto Medidas separatrizes São números que dividem a sequência ordenada de dados em partes que contêm a mesma quantidade de elementos da série. Além da mediana, as outras medidas separatrizes são: quartis, quintis, decise percentis. Quartis; ao dividir a série ordenada em quatro partes, cada uma ficará com seus 25% de seus elementos. Os elementos que separam estes grupos são chamados de quartis. Quintis; se dividirmos o conjunto em 5 partes, cada uma ficará com 20% dos elementos. Percentil; os centisou percentis, dividem a série ordenada em 100 partes iguais, contendo cada uma delas 1/100, ou seja, 1% das observações. Medidas de dispersão Variância; é uma medida de dispersão que mostra o quão distante cada valor desse conjunto está do valor central (médio). Quanto menor é a variância, mais próximos os valores tão da média; mas quanto maior ela é, mais os valores estão distantes da média. Desvio Padrão; O desvio padrão é uma medida que expressa o grau de dispersão de um conjunto de dados. Ou seja, o desvio padrão indica o quanto um conjunto de dados é uniforme. Quanto mais próximo de 0 for o desvio padrão, mais homogêneo são os dados. Aula 05 Incidência Medidas de frequência; são a incidência e a prevalência do ponto de vista epidemiológico Incidência; Frequência de casos novos de uma certa doença, em uma certa população, em um espaço de tempo – SÃO CASOS NOVOS São os casos novos, não pode ter visto uma população uma vez, no mínimo ver duas vezes a população, porque na primeira vez não existiam casos e na segunda sim. É uma medida dinâmica Casos novos = Incidência Tempo zero – pessoas sadias e o Tempo Final – caso novo Incidência por pessoa-tempo •Incidência por pessoa-tempo; é quanto tempo cada pessoa esteve em risco de adoecer, até ela adoecer. Quanto tempo cada pessoa levou para adoecer desde a minha primeira medição. Taxa de Incidência; (ou densidade da incidência) mostra essa frequência de casos novos de uma doença dividida por uma unidade tempo 𝑇𝐼= 𝑰 (𝑵.𝒅𝒆 𝒄𝒂𝒔𝒐𝒔 𝒏𝒐𝒗𝒐𝒔) 𝑷𝑻 (𝒒𝒏𝒕.𝒅𝒆 𝒑𝒆𝒔𝒔𝒐𝒂 𝒕𝒆𝒎𝒑𝒐) Multiplica-se por 10, por 100, por 1000, por 10000 – 10 elevado a N sempre Temos 2 tipos de população Fechada – uma certa quantidade de pessoas que eu acompanho e essa população sempre diminui conforme o tempo passa, conforme elas morrem e não estou incluindo novas (sempre diminui conforme o tempo passa) Aberta – pessoas sempre podem ser incluídas, pessoas podem sair, mas novas nasce, migram, etc. Incidência Cumulativa ou Risco; Forma mais fácil de calcular; utilizado em populações fechadas É diferente da taxa incidência porque se divide pela quantidade de pessoas em risco no início do meu estudo Número de casos novos de uma certa doença em um certo período de tempo e local dividido pelo número de pessoas sem a doença no início do estudo (ou seja, elas estavam em risco) 𝑰𝑪= 𝑁° 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠 𝑒𝑚 𝑢𝑚 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜 𝑁° 𝑑𝑒 𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎𝑠 𝑠𝑒𝑚 𝑎 𝑑𝑜𝑒𝑛ç𝑎 𝑜𝑢 𝑒𝑚 𝑟𝑖𝑠𝑐𝑜 Razão entre a probabilidade da doença e da não doença; geralmente usa-se a incidência cumulativa Taxa de Ataque; outra forma de calcular incidência pensado em epidemias ou surtos. TA = Quantidade de pessoas afetadas (casos) /Número de pessoas exposta Usada para coisas muito pontuais em um espaço pequeno de tempo; surtos Prevalência É estática mas é usada em doenças longas? Prevalência é definida como a proporção de uma população que tem a doença em um determinado momento. Estudos transversais são comumente utilizados para realizar este tipo de estudo. É uma medida estática. Mostra a quantidade de casos na população SEMPRE X 10 ELEVADO A N (10, 100, 1000, 10000...) •Se a incidência aumenta e/ou a duração de uma doença é grande – maior é a prevalência •Incidência baixa, poucos casos novos entram ano a ano, mas as pessoas conseguem viver 30, 40 anos com a doença. Prevalência Alta (as pessoas passam muito tempo doentes ficam ‘’armazenadas’’ na caixinha) Prevalência - Doenças mais longas Letalidade Quantidade de pessoas que morrem de uma doença dividido pela quantidade de pessoas com essa doença Mortalidade Quantidade de óbitos pela população, geralmente multiplicado por 1.000 Aula 06 Medidas de associação Razão; é a divisão de uma quantidade pela outra, não há relação especifica entre o numerador e o denominador Proporção; tipo de razão naquelas que o numerador está incluído no denominador (expressão em porcentagem %) Pesquisas Epidemiológicas buscam relação de causa e efeito; RELAÇÃO CAUSAL Desfecho; aquilo que acontece e é do nosso interesse, que estamos investigando Fator de Risco; Exposição, aumenta o risco de se chegar em um desfecho Risco; Probabilidade de ter aquele desfecho Medidas de associação; expressam a relação entre exposição e desfecho (doença, óbito, etc). É a razão entre grupos expostos ao risco que ficaram doentes e grupos não expostos que também ficaram doentes. (ESTA CERTO ?) Risco Absoluto O risco absoluto é a probabilidade da doença acontecer na população que eu estou estudando e esse valor é igual ao da incidência. Risco Relativo ou Razão de Risco (RR) Indica quantas vezes a ocorrência do desfecho é maior nos expostos do que aqueles entre os não expostos Passíveis de interpretação •RR = 1 quer dizer que a exposição não faz diferença, estar exposto ou não, não faz diferença NÃO HÁ ASSOCIAÇÃO •RR > 1 = a incidência quer dizer que nos expostos ela foi maior do que osnão expostos ASSOCIAÇÃO DE RISCO •RR < 1 = estar exposto diminuiu o aparecimento da doença ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO Risco Atribuível (RA) Mesmo que uma parte da população não seja exposta, alguns vão apresentar a doença. Portanto, pra saber quanto o risco causou a MAIS do que já teria é preciso ver o risco atribuível. A incidência nos expostos – a Incidência nos não expostos (menos) = um risco adicional Chance de adoecer; é uma medida do tipo razão, onde o numerador (probabilidade de adoecer) não está contido no denominador Risco; é uma medida de frequência tipo proporção, onde o numerador está contido no denominador (probabilidade). O risco e a chance são conceitos diferentes, porém, relacionados Medidas de associação em caso controle É parecido com o RR só que em vez de risco nesse usasse chance Vantagens •pode ser estimada diretamente de um caso-controle (e no RR isso nunca é possível) •tem propriedades estatísticas que permitem a aplicação de diversas técnicas. Razão de prevalência (RP) •em estudo transversal RP=Prevalência nos expostos/ prevalência nos não expostos Aula 07 Intervalo de Confiança Intervalo de Confiança = Conceito de Precisão Erro Amostral = erro na composição da amostra Aula 08 HIPÓTESES DE UM TESTE ESTATÍSTICO Queremos saber se o dado que conseguimos com nossa amostra pode ser usado para estimar o parâmetro da população Sempre define 2 hipóteses: •H0 = Hipótese da não diferença, não há diferença, hipótese nula •H1 = Hipótese da diferença, há diferença, hipótese de trabalho •quem diz se será H0 ou H1, é o resultado do teste (o valor de P) •quanto menor o meu valor de P é maior a evidência para rejeitar o H0 •sempre resolve usando o H0 como referência •Nível de Significância (Alfa) = é o valor que o pesquisador escolhe como erro, probabilidade de erro, do erro tipo alfa específico -> rejeitar o H0, mas H0 ser verdadeiro. Geralmente 5% de valor de significância P > Alfa – Aceito H0 P = ou < Alfa – Rejeito H0 P = ou > a Alfa - Rejeito H0 Valor de P= A probabilidade de eu fazer isso e errar O valor-p é sempre obtido de uma amostra, enquanto o nível de significância é geralmente fixado antes da coleta dos dados. Nível de significância e compara o valor de P com o Alfa – porque precisamos saber se esse valor e essa interpretação no ponto de vista estatístico são confiáveis 2 tipos diferentes de erro: Erro Tipo I (alfa) e II (beta) •Erro Tipo I (Alfa) – rejeitei o H0, mas na verdade ela é verdadeira •Erro Tipo II (Beta) – quando a hipótese nula é aceita, aceitamos H0, mas ela devia ser rejeitada. Aula 09 Tipos de Variáreis A variável é a característica de interesse que é medida em cada elemento da amostra ou população, podendo ter resultados numéricos ou não. Dividido em Qualitativa e Quantitativa •Qualitativa -> Não expressa números, expressa classificação. •Quantitativa -> Expressa números Variável Qualitativa •nominais – é o nome, separam as coisas em categoria, só define. Ex. Cor dos olhos, sexo, estado civil. •ordinais – coisas que se pode pôr em ordem, nível de hierarquia. Existem uma ordem, sequencia. •binárias ou dicotômicas – Sim x Não; presente x ausente. Somente duas possibilidades. Variável Quantitativa •discreta – Valores inteiros sempre. Ex. quantidade de filhos, quantidade de leitos. •contínua – qualquer valor no intervalo dos reais, que podem ter vírgulas, não é mais só um número inteiro. Ex. Valores corporais, Taxa de glicose, massa corporal, altura, idade (em anos, meses, dias)
Compartilhar