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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE 
XXXX 
 
 
Mévio, já qualificado nos autos do Processo número xxxx, que lhe move o Ministério Público, 
por seu procurador abaixo assinado vem à presença de Vossa Excelência para, inconformado 
com a sentença condenatória proferida, interpor RECURSO DE APELAÇÃO, o que faz 
tempestivamente, com fundamento no artigo 593,inciso I do Código de Processo Penal. 
 
Requer, assim, que após recebida, com as razões anexas, ouvida a parte contrária, sejam os 
autos encaminhados ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do xxxx, onde deverá ser 
processado o presente recurso e, ao final, provido. 
 
Nestes termos, 
 
Pede Deferimento. 
 
Local e data 
 
Advogado – OAB 
 
RAZÕES DE APELAÇÃO 
 
Processo N º xxxxxx 
 
Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Xxx 
 
Colenda Câmara 
 
I- Dos Fatos 
 
O Apelante foi condenado como incurso nas sanções do artigo 157, parágrafo segundo, inciso I 
do Código Penal Brasileiro – roubo majorado pelo emprego de arma – à pena de reclusão de 
oito anos e seis meses, a ser cumprida, inicialmente, no regime fechado. 
 
Conforme o descrito nos autos, o Apelante, durante o Inquérito Policial chego mais 4 vitimas 
que conheceu teria sido reconhecido Mévio,. Durante a instrução criminal, a vítima não 
confirmou ter escutado disparos de arma de fogo, tampouco as testemunhas ouvidas 
confirmaram os tiros, muito embora todos tenha afirmado que o autor do fato portava uma 
arma. 
 
A decisão condenatória, contudo, merece ser reformada, senão vejamos. 
 
 
II- No mérito 
 
Destaque-se, inicialmente, a desobediência do disposto no artigo 226, II, do Código de 
Processo Penal, que impõe condições para o procedimento de reconhecimento de pessoas e, 
por isso mesmo, impõe se reconheça a nulidade processual, nos termos do artigo 564, IV do 
CPP. 
Evidentemente, pelo que consta dos autos, merece o Apelante ser absolvido da imputação que 
lhe é feita através da denúncia. Não há qualquer prova de ter o acusado, ora Apelante, 
concorrido para a prática do crime de roubo, eis que não comprovada a autoria. 
Frise-se, também, que a coleta da prova, irregular e ilícita, foi feita em sede policial, não tendo 
sido judicializada e, por isso mesmo, imprestável para sustentar a condenação do acusado, ora 
Apelante. 
 
 
Assim, apenas para argumentar, tivesse sido o agente autor de algum delito, esse não poderia 
ser de roubo majorado pelo emprego de arma. Não poderia, sequer, ser considerado crime de 
roubo, eis que não há prova, nos autos, do emprego de violência ou grave ameaça contra 
pessoa. Assim, se alguma condenação deva pesar sobre o ora Apelante, essa deverá se 
constituir pela prática de furto, mas não de roubo. 
 
III- Do Pedido 
 
Ante a todo o exposto requer a reforma da decisão proferida pelo MM. Juiz ‘a quo’ para 
decretar a absolvição do Apelante, com fulcro no artigo 386, V do Código de Processo Penal, 
uma vez que não está provada tenha o acusado concorrido para prática de infração penal. 
 
No caso de não ser decretada absolvição, seja declarada nula a decisão condenatória, eis que 
não observadas as condições impostas para o reconhecimento de pessoas, existindo omissão 
quanto a formalidade essencial do ato, de acordo com o previsto no artigo 226, II do CPP e 
artigo 564, IV do mesmo diploma legal. 
 
Ainda, não havendo convencimento quanto à absolvição ou à nulidade, seja o acusado, ora 
Apelante, beneficiado pelo princípio do in dúbio pro reo, a fim de vê-lo, no máximo, condenado 
por crime de furto. 
 
Por ser medida de Justiça, 
 
Pede Deferimento. 
 
Local e data 
 
Advogado - OAB

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