Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Nome: Vinicios Rodrigues Monteiro Matrícula: 0022755 Período/Semestre: 4º semestre Docente responsável: Rosângela Souza Lessa Componente: Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) RECEPTORES DE TIROSINA-QUINASE - SEMANA 3 O que são os receptores de tirosina-quinase? Atualmente, foram descritos 58 Receptores tirosina-quinase (RTK) humanos, divididos em 20 subfamílias, dos quais cada um é caracterizado por três segmentos: • Domínio extracelular que funciona como um local obrigatório para um ligante específico. • Domínio transmembranar. • Domínio tirosina-quinase citoplasmático, além de sequências enzimáticas adicionais que promovem a transdução do sinal intracelular. Quando ocorre o contato entre o ligante e seu receptor na forma monomérica, ocorre um processo de dimerização, resultando na fosforilação do domínio intracelular, através da reação entre ATP e resíduos de tirosina. Em seguida, ocorre a fosforilação de proteínas-alvo que possuem o domínio SH2, o qual representa um sítio de reconhecimento para as fosfotirosinas. A fosforilação intracelular inicia uma cascata de reações citoplasmáticas que culmina em diversas respostas celulares. Essas vias desempenham papéis fundamentais na transmissão de sinais provenientes do contato dos ligantes com os receptores para regular a expressão gênica e evitar a apoptose. Elas interagem entre si para regular o crescimento e, em alguns casos, a carcinogênese. Alguns componentes dessas vias podem estar mutados ou superexpressos em diversos cânceres humanos. Com os processos de desregulação, as células tornam-se propensas à perpetuação tumoral. Como anticorpos monoclonais podem ser úteis no combate às doenças, incluindo neoplasias? Os mABs, proteínas cujo mecanismo de ação é complexo, são imunoglobulinas derivadas de um mesmo clone de linfócito B, cuja clonagem e propagação se efetuam em linhas de células contínuas. São produzidos para reagir com antígenos específicos de certos tipos de células, tendo maior capacidade de preservar as células saudáveis quando comparados às terapias citotóxicas padrão. Por isso, os anticorpos têm sido indicados como a tecnologia inovadora para o tratamento de alguns tipos de câncer e promissora no que diz respeito à possibilidade de alvejar e matar seletivamente células tumorais. Referências Caio Abner V. G. Leite; José Victor G. Costa; Rodrigo B. Callado; João Nathanael L. Torres; Roberto César P. Lima Júnior; Ronaldo A. Ribeiro. Receptores tirosina-quinase: implicações terapêuticas no câncer. Artigo de Revisão. Revista Brasileira de Oncologia Clínica, Vol. 8, no 29, setembro de 2012. Vidal, Thaís Jeronimo, Figueiredo, Tatiana Aragão e Pepe, Vera Lúcia EdaisO mercado brasileiro de anticorpos monoclonais utilizados para o tratamento de câncer. Cadernos de Saúde Pública [online]. 2018, v. 34, n. 12 [Acessado 27 Fevereiro 2023] , e00010918. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/0102-311X00010918>. Epub 29 Nov 2018. ISSN 1678-4464. https://doi.org/10.1590/0102-311X00010918.
Compartilhar