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@gabifrancino – Periodontia e Dentística Dente hígido → Dente sem nenhuma alteração. Divisão anatômica → Coroa e raiz a) Coroa: termina o esmalte - Porção mais externa → esmalte - Porção intermediária → dentina - Porção mais interna → Polpa b) Raiz: começa o cemento - Porção mais interna → Polpa - Porção intermediária → dentina - Porção mais externa → Cemento Coroa clínica → Aparece para fora da gengiva. 2.1- Características: • Estrutura que recobre a coroa dos dentes. • Tecido mais mineralizado do organismo. • 97% material inorgânico • 1% material orgânico • 2% água • O esmalte hígido normal consiste em cristais de hidroxiapatita → hermeticamente embalados resultando em = Aparência vítrea (translúcido) • Cor branco – amarelada é resultado de = Dentina brilhando por meio da cobertura de esmalte translúcido. • A espessura altera a cor do dente, incisal e cervicalmente são diferentes. Variação da espessura: aproximadamente 2,5mm nas superfícies de trabalho até uma borda afilada na borda cervical. • + grau de mineralização = + natureza cristalina = + translucidez. • A cor mais branca dos dentes decíduos ao ser comparados com os correspondentes permanentes deve-se à menor translucidez do esmalte. 2.2- Agrupamento do esmalte: • Arranjadas em prismas de esmalte e esmalte interprismático. • Cristais de apatia do esmalte = são longos e finos. 1- Introdução: 2- Esmalte @gabifrancino – Periodontia e Dentística • Agrupados em um arranjo repetitivo que forma os primas de esmalte. • Regiões interprismáticas = completam a estrutura cristalina do esmalte. 2.3- Desidratação do esmalte: Os cristais de hidroxiapatita por terem um índice de refração (IR) de 1,33 quando rodeados por água o torna translúcido. • Se a água for substituída por ar, então o esmalte ficará branco opaco e poroso. • Lesão de esmalte não cavitada → É mais facilmente alterada quando o dente está seco, pois a diferença no índice de refração entre o esmalte criado e saudável é maior quando a água é removida do tecido poroso. - Após 1 semana: Nenhuma alteração pode ser vista macroscopicamente, mesmo após um procedimento cuidadoso de secagem ao ar. Nível ultraestrutural: Espaços intercristalinos são mais amplos, o que é indicativo de uma dissolução parcial da superfície dos cristais. - Depois de 14 dias: As alterações são claramente visíveis em seguida de secagem ao ar como alterações esbranquiçadas, opacas. Nível estrutural: Novo aumento na porosidade do esmalte por remoção preferencial de mineral do tecido profundo à superfície externa. • Lesão de mancha branca: i. Aumento da porosidade do esmalte interno, decorrente da desmineralização. ii. Provoca uma perda de translucidez, fazendo com que o esmalte tenha um aspecto opaco. iii. O esmalte perde sua aparência brilhante porque a superfície irregular, gerada pela erosão da superfície mais externa, dá origem a uma reflexão difusa da luz. 2.4- Formação do esmalte: Células responsáveis: Ameoblastos. Recobrem toda a superfície da camada do esmalte à medida que ela se forma, mas tais células são perdidas quando emerge dentro da cavidade oral. Obs.: O esmalte não pode ser substituído ou regenerado. 3.1- Características: • Tecido mineralizado de natureza conjuntiva • Avascular • Acelular • Constitui a maior parte do elemento dental, dando a este a sua forma. • Principal responsável pela cor amarelada dos dentes. 3- Dentina: @gabifrancino – Periodontia e Dentística 3.2- Formação e localização: • É produzida pelos odontoblastos que se encontram na polpa. • Se dispõem ao redor da polpa coronária e radicular protegendo- a de danos Odontoblastos: Secretam matriz orgânica da dentina, que é formada por fibras colágenas do tipo 1 e substância fundamental, que posteriormente se mineraliza. 3.3- Estrutura e função: • É constituído por uma estrutura tubular. • Possui resiliência e elasticidade: absorvendo assim as forças mastigatórias impedindo que o esmalte (friável) se frature Túbulos dentinários: Percorrem toda a dentina de forma sinuosa, são formados pela sua mineralização ao redor dos prolongamentos odontoblásticos. • São mais numerosos na porção mais interna da dentina. • São preenchidos pelos prolongamentos e pelo fluído dentinário. 3.4- Tipos de dentina: I- Dentina primária: Depositada durante a formação do dente, até o fechamento do ápice II- Dentina secundária: Estruturalmente similar a dentina primária, é depositada em todas as paredes do dente de forma fisiológica durante a vida do indivíduo. III- Dentina terciária: possui uma estrutura irregular, podendo ser a dentina reacional ou dentina reparativa: a) Dentina reacional: Estruturalmente irregular e depositada na tentativa dos odontoblastos de formar uma barreira contra estímulos nocivos. b) Dentina reparativa: Formada por células indiferenciadas da polpa originando um tecido osteioíde. Complexo estrutural e funcional que dá a vitalidade ao elemento dentário. 4.1- Formação: • Camadas periféricas de células, divididas em camada odontoblástica, a região subodontoblástica e a região central da polpa. 4- Polpa: @gabifrancino – Periodontia e Dentística Camada odontoblástica: Camada mais externa da polpa, se localiza logo abaixo da pré- dentina, é formada por odontoblastos dispostos um ao lado do outro, unidos por junções comunicantes. Região subodontoblástica: Se subdivide em 2 regiões, uma pobre em células e a outra rica em células. Região central da polpa: Tecido conjuntivo frouxo singular, devido sua organização e sua localização, rodeado por dentina. Células mais abundantes: fibroblastos. Também apresenta células indiferenciadas e células do sistema imune sobretudo no estado inflamatório. As fibras derivadas do nervo trigêmeo penetram através do forame apical adentrando pela câmara pulpar e se anastomando na região acelular, formando um plexo nervoso, poucos neurônios adentram à pré-dentina. Existem 3 teorias para explicar a inervação: 1° - Túbulos dentinários seriam percorridos por fibras nervosas, e os estímulos atingiriam diretamente as fibras. 2° - Propõem que os odontoblastos funcionem como receptores sensitivos, porém seus prolongamentos chegam no máximo até a metade do comprimento dos túbulos. 3° - Teoria hidrodinâmica: Considera o fato de que a estimulação nervosa, provém da movimentação do fluído dentinário no interior dos túbulos. • Seguem o mesmo trajeto das fibras nervosas • São ramos das artérias alveolares superiores e inferiores • As veias atravessam longitudinalmente o canal radicular, recebendo ramos colaterais da polpa radicular. • Os vasos linfáticos estão sempre presentes, se originam na polpa coronária e se dirigem ao forame apical. • Com o passar da idade o números de vasos sanguíneos e linfáticos, assim como o de neurônios diminuem e o tecido frouxo pulpar fica mais rígido pela deposição de colágeno. 5- Inervação: 6- Suprimento vascular:
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