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bioquimica bucal 1

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→ Estrutura dos Tecidos da Cavidade Oral 
TECIDOS MOLES: Mucosas Revestem superfícies úmidas; formadas por epitélio e lâmina 
própria (tec. conjuntivo propriamente dito). 
O QUE É O TECIDO CONJUNTIVO? 
O tecido conjuntivo é um tecido de conexão, de origem mesodérmica, que possui uma diversidade muito 
grande de células e é composto por uma quantidade significativa de matriz extracelular, dividida em 
substância fundamental amorfa (SFA) e fibras. Esse tecido desempenha diversas funções no nosso 
organismo, como preenchimento, sustentação, defesa e armazenamento. 
TECIDO CONJUTIVO FROUXO 
 Rede frouxa de fibras elásticas e de finas fibras colágenos dispostos em todas as direções; 
Funções: preenche espaços não-ocupados por outros tecidos, apoia e nutre células epiteliais, envolve 
nervos, músculos e vasos sanguíneos linfáticos. Além disso, faz parte da estrutura de muitos órgãos e 
desempenha importante papel em processos de cicatrização. Está presente em todas as partes do corpo 
sendo o tecido de maior distribuição no corpo humano. 
TECIDO CONJUNTIVO DENSO 
Apresenta grande quantidade de fibras, o que lhe confere resistência e densidade. 
 É dividido em modelado e não modelado: 
 Não modelado - É pobre em células e rico em fibras colágenos entrelaçados em três direções, garantindo 
elasticidade. Está presente nas cápsulas protetoras que revestem diversos órgãos internos, como rins, 
baço, fígado e testículos. Ele constitui os tendões, que ligam músculos a ossos, e os ligamentos, que ligam 
ossos entre si. 
Modelado - Apresenta grande quantidade de fibras colágenos orientadas paralelamente e em alto grau de 
compactação, que o torna pouco elástico. Ele constitui os tendões, que ligam músculos a ossos, e os 
ligamentos, que ligam ossos entre si. 
 
 Bioquímica bucal
MUCOSAS
MUCOSA DE REVESTIMENTO: Epitélio não queratinizado; Lâmina própria com fibras elásticas; 
 Localização: Mucosas labial; Jugal; Alveolar; Do palato mole; Do assoalho da boca; Da região ventral da língua. 
MUCOSA MASTIGATÓRIA: Epitélio queratinizado; Lâmina própria com numerosas fibras colágenas 
(densamente dispostas), sem fibras elásticas; 
Localização: mucosas da gengiva e do palato duro 
MUCOSA ESPECIALIZADA: Epitélio queratinizado. 
Localização: mucosa do dorso da língua (papilas linguais: filiformes, fungiformes, circunvaladas*, folhadas) 
sensibilidade tátil, botões gustativos 
PAPILAS 
 
Papilas filiformes- ocupam quase todo o dorso da língua, epitélio ortoqueratinizado. 
Papilas fungiformes: menos numerosas que a filiformes, são visíveis macroscopicamente como pequenas 
estruturas arredondadas de cor vermelha, contém alguns 
botões gustativos em meio ao seu epitélio paraqueratizado. 
Papilas valadas- não se sobressaem acima do plano superficial 
da mucosa, ficam na poção posterior da língua, epitélio 
ortoqueratinizado. 
Funções da mucosa oral- Recobrimento durante o processo 
de mastigação; Proteção contra invasão de microrganismos; 
Função sensorial; Regulação térmica, presente apenas em 
alguns animais. Função secretora da mucosa oral 
Papilas foliadas- localizadas na borda lateral da língua na região 
mais posterior, possui sulcos ou fissuras paralelas, epitélio não 
queratinizado. 
Botões gustativos- ocupam toda a espessura do epitélio e são constituídos por três tipos celulares, os 
menos vão se apresentar na papila fungiforme e os maiores nas papilas foliadas e valadas, alto índice de 
renovação. 
Digestão: Processo pelo qual as moléculas ingeridas podem ser absorvidas pelas células endoteliais do trato 
gastrointestinal. 
Absorção: É a passagem das moléculas do trato gastrointestinal para a corrente sanguínea. 
CARBOIDRATOS 
As biomoléculas mais abundantes na natureza 
Fontes universais de nutrientes para as células 
humanas 
Os principais carboidratos da dieta são: o amido, a 
sacarose e a lactose 
Amido, Celulose e Glicogênio = polissacarídeo 
Sacarose, Lactose e Maltose = dissacarídeos 
 
Maltose: açúcar do malte (glicose + glicose) 
Sacarose: açúcar da cana (glicose + frutose) 
Lactose: açúcar do leite (glicose + galactose). 
Frutose, Glicose, Galactose e Manose = 
monossacarídeos 
AMIDO 
Feito de amilose e a amilopectina. 
Amilose: Macromolécula constituída de resíduos de 
Dglicopiranose, ligadas por pontes glicosídicas α-
1,4, que conferem à molécula uma estrutura 
helicoidal. 
Amilopectina: Macromolécula constituída de 
resíduos de α-glicose ligadas por pontes 
glicosídicas α-1,4, ocorrendo também ligações α-
1,6. Representa 80% dos polissacarídeos 
existentes no grão de amido. 
AMILASE SAL IVAR 
hidrolisa as ligações glicosídicas α(1→4), com a 
liberação de maltose (dissacarídeo de estrutura 
molecular mais simples) e oligossacarídeos; 
Não contribui significativamente para a hidrólise 
dos polissacarídeos; 
A enzima é inativada pelo baixo pH gástrico 
FERMENTAÇÃO 
Ela é utilizada por fungos e bactérias que vivem 
em ambientes pobres em oxigênio (O2 ). E também 
por células musculares de diferentes organismos 
na falta de oxigênio para a respiração celular. 
A fermentação difere da respiração celular, pois 
seu aceptor final de elétron é um composto 
orgânico e não uma molécula externa como o 
oxigênio. 
FERMENTAÇÃO LÁCTICA 
Ocorre através das enzimas de vários 
microrganismos do meio bucal, especialmente os 
envolvidos no biofilme dental. 
FERMENTÇÃO ALCOÓL ICA 
Acontece também pela via glicolítica e se da no 
meio bucal através da ação dos Sacharomyces 
cerevosae e da Cândida 
 
FERMENTAÇÃO PÚTRIDA 
Acontece pela ação das proteinases de origem 
bacteriana, como as colagenases, gelatinases, etc., 
que transformam as proteínas salivares em 
aminoácidos; Posteriormente, pelos processos de 
desaminação, descarboxilação ou mistos esses 
aminoácidos são degradados. 
PH 
O pH é uma forma de expressar a concentração de íons de hidrogênio (H
+
) em uma concentração. 
 
A saliva saudável se mantém entre 6,8 e 7,2. É importante saber que esses níveis variam ao longo do dia em 
função da hidratação do organismo e também dos alimentos que ingerimos. 
 
 
 
 
 
 
TIPOS DE DENTINA 
DENTINA PODE SER: 
Dentina primária – formada até o fechamento do ápice. 
Dentina Secundária – leve mudança na direção dos túbulos dentinários. 
Dentina Terciária: é formada em condições de reparo após estímulos agressivos ao tecido pulpar e pode 
ser do tipo reacional ou reparativa. 
Dentina Reacional – estrutura irregular. 
Dentina Reparadora – estrutura irregular semelhante ao osso primário.

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