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QUESTÕES AIN 06 HAS COM GABARITO

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NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 1 
 
QUESTÕES AIN 06 – HAS 
1. Um homem de 50 anos, previamente hígido, é diagnosticado com 
hipertensão primária, estágio 1. O exame físico não mostra outras 
alterações significativas, e o risco cardiovascular é baixo. Mantém-se 
hipertenso, com leve aumento da pressão sistólica e diastólica, 
mesmo após atingir os objetivos do tratamento não medicamentoso. 
O médico decide iniciar terapia com medicação. A escolha MENOS 
adequada, nesse caso, consiste no uso de 
 
A) bloqueadores de canal de cálcio. 
B) beta bloqueadores. 
C) Inibidores da enzima de conversão da angiotensina. 
D) diuréticos. 
E) bloqueadores de receptor da angiotensina II 
 
2. Homem, 60 anos de idade, hipertenso em tratamento irregular, 
procurou o pronto socorro devido a cefaleia intensa e escotomas. 
Exame clínico: bom estado geral, hidratado, corado, eupneico e 
orientado. PA = 210/128 mmHg, FC = 90 bpm. Fundo de olho 
mostrando cruzamentos arteriovenosos patológicos, artérias em fio 
de cobre e papila bem delimitada. Bulhas cardíacas rítmicas sem 
sopros ou B3. Pulmões sem ruídos adventícios. Eletrocardiograma: 
ritmo sinusal com sobrecarga ventricular esquerda. Assinale a 
alternativa correta. 
 
A) O paciente apresenta urgência hipertensiva, devendo a pressão 
arterial ser reduzida com medicamentos via oral em 24 horas. 
B) O paciente apresenta urgência hipertensiva, sendo o tratamento 
ideal na chegada ao pronto socorro a administração de nifedipina 
sublingual. 
C) O paciente apresenta emergência hipertensiva (encefalopatia 
hipertensiva), devendo a pressão arterial ser reduzida em 25% na 
primeira hora com administração de nitroprussiato de sódio via 
endovenosa. 
D) Após a análise das enzimas cardíacas, os medicamentos 
indicados são furosemida e benzodiazepínicos via endovenosa. 
E) É fundamental realizar tomografia computadorizada de crânio 
para afastar doença neurológica 
 
3. Na hipertensão do jaleco branco o procedimento a ser feito para 
confirmar o diagnóstico é 
 
A) MAPA. 
B) melhorar a relação médico-paciente. 
C) ecocardiograma transtorácico. 
D) prescrever benzodiazepínico. 
E) dieta com restrição de sal. 
 
4. Os medicamentos diuréticos da classe dos tiazídicos são 
medicamentos importantes no tratamento da hipertensão arterial 
sistêmica. Apesar dos benefícios comprovados, esses medicamentos 
podem apresentar alguns efeitos colaterais que devem ser 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 2 
 
monitorados especialmente na população idosa. São todos efeitos 
colaterais associados ao uso dos diuréticos tiazídicos, EXCETO: 
 
A) fotossensibilidade cutânea. 
B) hiponatremia. 
C) hipocalcemia. 
D) hiperuricemia. 
E) hipopotassemia 
 
5. Considerando o tratamento da hipertensão arterial sistêmica, pode-
se afirmar: 
 
A) Os inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA) são 
úteis somente nos indivíduos com renina plasmática elevada. 
B) A combinação de IECA e bloqueadores do receptor da 
angiotensina II (BRA) é aconselhada para melhor reduzir os níveis 
pressóricos. 
C) O uso do alisquireno, um inibidor direto da renina, pode e deve 
ser combinado com os IECA e BRA, em diabéticos tipo II, com o 
objetivo de atingir menores níveis pressóricos. 
D) Os antagonistas dos receptores da aldosterona são úteis na 
hipertensão resistente. 
E) Os antagonistas dos receptores alfa pós-sináptcos são úteis 
somente como terapia combinada 
 
6. Mulher de 32 anos, portadora de diabetes mellitus tipo 1 há 18 anos 
e insuficiência renal crônica, vem apresentando piora progressiva 
dos níveis pressóricos, sendo encaminhada da atenção primária para 
ajuste da terapêutica anti-hipertensiva. Está em uso de 
hidroclortiazida 25mg pela manhã. PA: 168/88mmHg; FC: 82bpm; 
Exames complementares: creatinina 2,8 mg/dL, ureia 46 mg/dL, 
albuminúria 44mg/24h; Pergunta-se qual a meta de pressão arterial 
máxima e a classe medicamentosa de primeira escolha para controle 
pressórico da paciente? 
 
A) 140/80mmHg e bloqueador de canal de cálcio 
B) 140/80mmHg e bloqueadores de receptores de angiotensina 
C) 130/80mmHg e beta-bloqueadores 
D) 130/80mmHg e inibidores da enzima conversora de angiotensina 
E) 140/80mmHg e diurético de alça 
 
7. Paciente de 50 anos comparece ao ambulatório em consulta de 
rotina. Ao exame encontra - se assintomático, PA: 170x110, e exame 
do fundo de olho evidencia exsudatos algodonosos na retina e sem 
edema papila. Encontra-se em uso de Losartana 100 mg/dia, 
Anlodipino 10mg/dia e Clortalidona 25 mg/dia. Pode se concluir que 
o paciente apresenta: 
 
A) HAS maligna 
B) HAS resistente 
C) Urgência hipertensiva 
D) Emergência hipertensiva 
 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 3 
 
8. Você esta de plantão no pronto-socorro e recebe uma criança em 
emergência hipertensiva. Qual a droga de escolha para tratamento 
desse quadro? 
 
A) Nifedipina 
B) Enalapril 
C) Hidralazina 
D) Nitroprussiato de sódio 
 
9. De acordo com as novas diretrizes americanas de hipertensão 
arterial, publicadas em 2017, assinale a alternativa incorreta: 
 
A) a hipertensão arterial passa a ser definida pelos valores de PA 
>130x80mmHg 
B) o uso da calculadora para estimar o risco cardiovascular em 10 
anos (ASCVD risk calculator) auxilia na tomada de decisão ao 
selecionar os pacientes, em prevenção primária e estágio I, que 
devem receber drogas anti-hipertensivas 
C) para a maioria dos pacientes, a meta a ser atingida é PA < 
130X80mmHg 
D) urgência hipertensiva continua a ser definida como elevação 
significativa da PA associada à disfunção de órgãos-alvo 
 
10. Paciente de 45 anos, sexo feminino, comparece ao pronto-socorro 
com queixa de cefaleia occipital e náuseas, de início há quatro horas, 
associadas a borramento visual, sem outras queixas. A paciente é 
tabagista e tem história prévia de hipertensão arterial, em uso regular 
de anlodipino. O exame físico é normal, exceto pela Pressão Arterial 
(PA) = 216/128 mmHg em ambos os membros superiores. Esta 
condição trata-se de uma: 
 
A) urgência hipertensiva. A paciente deve receber furosemida por via 
endovenosa e captopril via oral. 
B) urgência hipertensiva. A paciente deve receber nitroprussiato de 
sódio por via endovenosa. 
C) emergência hipertensiva. A paciente deve receber furosemida por 
via endovenosa e captopril sublingual. 
D) emergência hipertensiva. A paciente deve receber nitroprussiato 
de sódio por via endovenosa 
 
11. Em relação à Hipertensão Arterial, assinale a alternativa incorreta: 
 
a) Hipertensão arterial (HA) condição clínica multifatorial 
caracterizada por elevação sustentada dos níveis pressóricos ≥ 140 
e/ou 90 mmHg. 
b) A pré-hipertensão associa-se a maior risco de desenvolvimento de 
HA e anormalidades cardíacas. 
c) A prevalência de HA é maior entre homens e brancos. 
d) O consumo excessivo de sódio associa-se a eventos 
cardiovasculares e renais 
 
12. Paciente com PAS igual a 160 mmHg e PAD igual a 100 mmHg é 
classificado em: 
 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 4 
 
a) Pré-hipertensão 
b) Hipertensão estágio 1 
c) Hipertensão estágio 2 
d) Hipertensão estágio 3 
 
13. Em relação a estratificação de risco e metas terapêuticas da 
Hipertensão Arterial, de acordo com a Sétima Diretriz Brasileira de 
HA, assinale a alternativa incorreta: 
 
a) Indivíduos com PA ≥ 160/100 mmHg e/ou portadores de risco CV 
estimado alto, mesmo no estágio 1, devem iniciar de imediato o 
tratamento medicamentoso associado à terapia não medicamentosa. 
b) A decisão terapêutica deve basear-se apenas no nível da PA. 
c) Hipertensos com PA no estágio 3, embora de alto risco CV, devem 
ter como meta pressórica a PA < 140/90 mmHg. 
d) Meta pressórica inferior a 130/80 mmHg é recomendada para 
pacientes de alto risco CV. 
 
14. Em relação ao tratamento da HA, assinale a alternativa incorreta:a) Deve-se dar preferência aos DIU de alça em doses baixas, pois 
são mais suaves e com maior tempo de ação, reservando-se os DIU 
tiazídicos aos casos de insuficiência renal e situações de edema. 
b) Os betabloqueadores de primeira e segunda geração são 
formalmente contraindicados a pacientes com asma brônquica, 
DPOC e bloqueio atrioventricular de segundo e terceiro graus. 
c) Deve-se dar preferência aos bloqueadores do canal de cálcio de 
ação prolongada para que se evitem oscilações indesejáveis na FC e 
na PA. 
d) Os BRA proporcionam redução da morbimortalidade CV e renal 
(nefropatia diabética). 
 
15. Em relação à Emergência Hipertensiva (EH), assinale a alternativa 
incorreta: 
 
a) As EH são situações clínicas sintomáticas em que há elevação 
acentuada da PA (PAD ≥ 120 mmHg) sem LOA aguda e progressiva. 
b) A sobrevida de até 5 anos significantemente maior em indivíduos 
com urgência hipertensiva (UH) do que com EH. 
c) O tratamento dos pacientes com EH visa redução rápida da PA, 
com a finalidade de impedir a progressão das LOA. 
d) Pacientes devem ser admitidos em UTI, usarem anti-hipertensivos 
IV e ser monitorados cuidadosamente durante a terapia para evitar 
hipotensão. 
 
16. É uma droga utilizada no tratamento de hipertensão arterial sistêmica 
que deve ser evitada em paciente com diagnóstico de gota: 
 
a) Hidroclorotiazida 
b) Enalapril 
c) Losartana 
d) Anlodipina 
 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 5 
 
17. Paciente com 49 anos do sexo masculino em consulta para 
avaliação de exames e acompanhamento de PA alterada, tem 
antecedente de gota. Na consulta, verificou-se PA de 152x90mmHg, 
além de IMC de 38. Resultados de exames: glicemia de jejum 
88mg/dl, colesterol total: 270mg/dl, HDL colesterol: 94mg/dl, TG 
197mg/dl, creatinina: 1,3mg/dl, sódio: 142mEq/L, potássio: 4,7 
mEq/L, ácido úrico: 9,2mg/dl, urina tipo 1: sem alterações 
significativas. Confirmado o diagnóstico de hipertensão arterial e com 
base nas características clínicas e resultados dos exames, qual a 
classe de anti-hipertensivo você indicaria preferencialmente? 
 
a) Inibidor da enzima conversora de angiotensina (IECA) 
b) Bloqueador de canal de cálcio didropiridínico 
c) Beta-bloqueador não seletivo 
d) Diurético tiazídico 
GABARITO: 
1. B  Nas questões que solicitam o tratamento farmacológico da 
hipertensão arterial sistêmica, o ideal é que escolhamos fármacos de 
primeira linha, a não ser em situações específicas, excepcionais... 
São considerados grupos de agentes de primeira linha: - Diuréticos 
(D errada); - Inibidores da ECA (C errada); - Bloqueadores do 
receptor da Angio II (E errada); - Antagonistas dos Canais de Cálcio 
(A errada). Lembre que os betabloqueadores foram retirados da lista 
de drogas de primeira linha por não demonstrarem benefício em 
pacientes idosos, sobretudo o atenolol. Porém, não esqueça que, em 
situações específicas, os betabloqueadores estão muito bem 
indicados — tais casos incluem doença arterial coronariana, 
insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida, 
taquiarritmias... Só para não restar dúvida: muita gente encasquetou 
que a banca deixou a alternativa "D" dúbia por não escrever 
"diuréticos tiazídicos", mas convenhamos que a melhor resposta é B; 
não podemos ficar brigando com a questão — você que estar certo 
ou quer a vaga na residência? Com certeza, a segunda opção 
2. A  A questão traz um paciente com hipertensão grave associada à 
cefaleia com escotomas - a grande dúvida que se faz inicialmente é: 
trata-se uma emergência hipertensiva? Para caracterizar essa 
condição, precisamos de HAS grave associada à lesão aguda de 
órgão-alvo, com ameaça à vida e/ou função desse órgão. A 
encefalopatia hipertensiva é uma situação clínica bem mais grave, 
associada a outros achados além de cefaleia, como hipertensão 
craniana (que pode ser descartada pela papila bem delimitada no 
fundo de olho) e alterações neurológicas difusas (ex.: crises 
convulsivas). Os cruzamentos AV patológicos e artérias em fio de 
cobre são achados relacionados à retinopatia hipertensiva crônica. 
Sendo assim, o que temos é uma urgência hipertensiva (geralmente 
definida como PA diastólica > 120 mmHg) - C incorreta - e o 
tratamento deve ser realizado com drogas orais de meia-vida curta 
(ex.: captopril ou clonidina - B e D incorretas), com o objetivo de 
trazer o nível pressórico do paciente a um patamar seguro (em torno 
de 160 x 100 mmHg) dentro de 24 a 48 horas (A correta) Após esse 
período, o paciente deve ser manejado ambulatoriamente visando ao 
controle adequado de sua hipertensão arterial. Não é indicado 
realizar exames complementares para investigação de doença 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 6 
 
neurológica, pois o paciente não apresenta nenhum sinal neurológico 
focal ou alteração no nível de consciência para pensarmos em um 
acidente vascular encefálico (E incorreta). 
3. A  Questão tranquila. Com prevalência global estimada em 13%, a 
hipertensão do jaleco branco consiste na seguinte dissociação entre 
as medidas de pressão arterial (PA): valores aumentados no 
consultório e valores normais fora dele, em geral refletindo descarga 
adrenérgica durante a avaliação médica. Nesses casos, antes de 
tomarmos condutas terapêuticas quaisquer, precisamos confirmar o 
diagnóstico (B, C, D e E erradas). Pacientes jovens ou idosos, do 
sexo feminino, com relato de medidas normais da PA em casa e 
hipertensão estágio I no consultório, sem lesão de órgão-alvo, são a 
principal indicação de realizar a medida ambulatorial da pressão 
arterial (MAPA) para diagnóstico de hipertensão do jaleco branco. 
Acredita-se que esta forma de hipertensão apresente risco nulo ou 
minimamente elevado. Apesar de não existirem evidências de 
benefício da intervenção medicamentosa nesse grupo, tais pessoas 
devem permanecer em seguimento clínico de perto. 
4. C  A hidroclorotiazida, como maior expoente do grupo dos 
diuréticos tiazídicos, age inibindo a bomba Na/Cl no túbulo 
contorcido distal, atuando por efeitos diurético e natriurético (fase 
inicial) e, por meios ainda não muito bem definidos, com a redução 
da resistência vascular periférica (após 4-6 semanas). Os efeitos 
adversos geralmente ocorrem na dose superior a 25 mg/dia. São 
eles: distúrbio metabólico (hiperglicemia, hipertrigliceridemia, 
hiperuricemia — D certa), precipitação de crise de gota, distúrbio 
eletrolítico (hipocalemia, hiponatremia, hipomagnesemia, alcalose 
metabólica — B e E certas), além de disfunção sexual (mais que as 
outras classes). Os tiazídicos reduzem a excreção de cálcio através 
da urina; por isso, inclusive, podem ser utilizados no tratamento da 
nefrolitíase por cálculos de cálcio (C errada). Talvez o mais difícil 
desta questão fosse lembrar que a hidrocloro leva a maior 
sensibilidade cutânea aos raios ultravioleta, elevando o risco de 
câncer de pele não melanoma (A certa) 
5. D  Os inibidores da ECA (IECA) são considerados drogas de 
primeira linha no tratamento da hipertensão arterial sistêmica (HAS), 
independente dos níveis de renina do paciente (A incorreta). Seu 
mecanismo de ação envolve o bloqueio da transformação de 
angiotensina I em angiotensina II pela enzima conversora da 
angiotensina. A combinação IECA com BRA não é recomendada 
rotineiramente, pois está associada a maior taxa de efeitos adversos, 
incluindo incidência de câncer e mortalidade (B incorreta). O 
alisquireno (único inibidor direto da renina disponível) é um 
antihipertensivo eficaz e seguro, porém não deve ser combinado com 
IECA ou BRA, pois está associado a aumento dos efeitos adversos 
sem melhora importante no controle pressórico (C incorreta). 
Pacientes com hipertensão resistente são aqueles que apresentam 
níveis pressóricos elevados apesar do uso de três antihipertensivos, 
sendo um deles um diurético. Os antagonistas do mineralocorticoides 
(ex.: espironolactona)são drogas excelentes nestes casos (D 
correta). Os agonistas (e não antagonistas) dos receptores alfa PRÉ-
sinápticos (clonidina) podem ser úteis em monoterapia em situações 
específicas - ex.: HAS durante a gestação (E incorreta) 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 7 
 
6. D  Que história triste... Paciente com diabetes tipo 1 há 18 anos 
desenvolve hipertensão arterial e doença renal crônica aos 32 anos 
de idade. O que podemos fazer por ela, quanto ao controle 
pressórico? Primeiro, escolher o alvo adequado e, em seguida, a 
classe farmacológica que traz mais benefícios para o seu perfil de 
morbidades. De acordo com o posicionamento mais recente da 
American Diabetes Association e da American Heart Association, a 
meta pressórica para diabéticos é < 130 x 80 mmHg (A, B e E 
erradas). O benefício seria maior em pessoas com risco 
cardiovascular mais elevado, como a nossa paciente... O alvo mais 
conservador da PA, < 140 x 90 mmHg, pode ser almejado em 
pacientes com menor risco. Quanto à melhor classe de anti-
hipertensivos para diabéticos e/ou nefropatas, os inibidores da 
enzima conversora de angiotensina ("pril") ou os bloqueadores do 
receptor da aldosterona ("sartans") são a melhor opção (C errada). 
7. B  O diagnóstico de hipertensão resistente consiste na controle 
inadequado dos níveis pressóricos em paciente em uso de pelo 
menos três classes de anti hipertensivos em doses otimizadas, 
sendo um deles um diurético, sendo esse o diagnóstico do paciente 
apresentado. Os achados encontrados à fundoscopia configuram um 
tipo de lesão crônica, a retinopatia hipertensiva, não estando 
associados à lesão aguda esperada na emergência hipertensiva 
8. D  Questão bem direta e super simples. Só para resgatar o 
conceito: crises hipertensivas são situações em que há elevação 
abrupta da pressão arterial, com níveis geralmente maiores ou iguais 
a 180 x 120 mmHg, associada ou não à lesão aguda de órgão-alvo. 
Na ausência de lesão orgânica, classificamos a crise como urgência 
(UH) e, na presença de lesão a órgão-alvo, como emergência 
hipertensiva (EH). Nas EH, devem ser utilizados fármacos de 
administração intravenosa, com rápido início de ação e meia-vida 
curta: o grande expoente é o nitroprussiato de sódio. Os demais 
agentes podem ser utilizados, via oral, nos casos de UH (A, B e C 
erradas). Resposta: D. 
9. D  Vamos avaliar cada alternativa sobre essa importante e 
controversa publicação: A) A mudança mais impactante dessa 
diretriz foi de fato a redução dos níveis para diagnóstico de 
hipertensão arterial, que passou a ser definida por valores > 130/80 
(CORRETA) B) Em pacientes com pressão arterial entre 130/80 e 
140/90, denominados pela diretriz como hipertensos estágio I, a 
indicação de tratamento medicamentoso deve levar em consideração 
o risco cardiovascular do paciente, de forma semelhante ao indicado 
para o tratamento primário das dislipidemias (CORRETA) C) Não 
apenas a definição de hipertensão foi modificada para estes valores, 
como o alvo para controle também foi determinado nesta faixa. 
(CORRETA) D) Esta é a definição de EMERGÊNCIA hipertensiva, 
que de fato não sofreu alterações na diretriz (INCORRETA) 
10. D  Questão boa para a prática! Essa paciente tem quadro de 
encefalopatia hipertensiva: hipertensão grave associada a sintoma 
neurológico - borramento visual. Essa condição é exemplo de 
emergência hipertensiva, em que há aumento grave da pressão 
arterial e lesão aguda de órgão alvo. As urgências hipertensivas são 
caracterizadas pelo aumento da pressão arterial sem lesão aguda de 
órgão-alvo (LOA), apesar de aumentarem o risco de LOA (A e B 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 8 
 
erradas). O tratamento é feito com anti-hipertensivos parenterais 
tituláveis e de ação rápida, como o nitroprussiato de sódio (C errada) 
11. C 
12. C 
13. B 
14. A 
15. A 
16. A 
17. A

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