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Técnicas anestésicas em Maxila

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Técnicas anestésicas em Maxila 
 
Intra-oral 
Terminais: terminações nervosas, que ficam no final, já bem próximas ao dente. Por via tópica 
(para o paciente não sentir tanto a pulsão da infiltrativa, alcança só as terminações) ou 
infiltrativa (nos ramos terminais do nervo). 
 Indicada em procedimentos menores como por ex.: cálculo subgengival 
Por bloqueio: Pode ser dividia em bloqueio em campo (ramos nervosos terminais maiores – 
estão acima dos ramos terminais da infiltrativa) ou troncular (próximo a um tronco nervoso 
principal, acima dos ramos terminais maiores do bloqueio de campo). 
 De campo: abrange uma área maior que as terminais, ex.: restauração 
 Troncular: abrange área em mais de dois dentes 
*Lembrar sempre da aspiração: injetar um pouco e parar para ver se tem retorno de sangue* 
Técnicas: 
Injeção Supraperiosteal: infiltração local. Nervos: terminações do plexo dentário (ramos do 
ASA, plexo dentário sup. ramos dentários, interdentários e interradiculares), agulha curta 
 Usada com mais frequência para os dentes superiores; 
 Mais de dois dentes – optar por outras técnicas, para não ter que fazer 2 pulsões 
 Não é indicada em áreas de infecção ou inflamação – priorizar técnica por bloqueio 
Técnica: 
Área de introdução: altura da prega mucovestibular acima do ápice do dente, fundo de 
sulco 
Área algo: região apical do dente 
Orientação do bisel*: voltado para o osso 
Agulha paralela ao longo eixo do dente, indo em direção ao ápice do dente 
Deixar cerca de 4mm da agulha fora 
Não toca o osso 
Injetar aproximadamente 0,6mL (um terço de tubete) 
 
Bloqueio do Nervo Alveolar Superior Posterior (ASP)/ Bloqueio da tuberosidade. Nervo ASP. 
Agulha curta de calibre 27, preferencialmente, mas também pode ser a longa (inserir pouco). 
 Áreas anestesias: polpas do 3, 2 e 1MS, tec. periodontal vestibular sobrejacente a 
estes dente – c/ exceção: cúspide mésio-vestibular do 1MS q é inervada pelo ASMédio 
 Indicada quando a supraperiosteal é contraindicada ou foi ineficaz 
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Contraindicações: 
 Quando o risco de hemorragia é muito grande (ex.: paciente hemofílico) – 
recomendada a supraperiosteal ou do LPD 
Técnica: 
Área de introdução: Aplicação posterior aos 2MS, região posterior do tuber da maxila 
Área-alvo: nervo ASP 
Orientação do bisel: voltado para o osso – levando a agulha para um ângulo de 45º 
Avançar a agulha lentamente para cima, para dentro e para trás 
Depositar quase um tubete completo: 0,9-1,8mL (+ é melhor) de 1 -2min 
Posições: 
ASP direito: sentar-se de frente para o paciente na posição 10hrs 
ASP esquerdo: de frente para o paciente na posição 8hrs 
 
Bloqueio do Nervo ASM (médio). Nervo ASM. Agulha curta ou longa, recomendada a de calibre 
27. 
 Uso limitado, pois só está presente em 28% da população 
 Áreas anestesiadas: polpas do 1 e 2 PMS, raiz mesiovestibular do 1MS e tec. 
periodontais vestibulares e osso sobre estes mesmos dentes 
Contraindicações: 
 Quando há infecção ou inflamação na área 
 Quando o nervo ASM está ausente 
Técnica: 
Área de introdução: altura da prega mucovestibular, acima do 2PMS 
Área-alvo: osso maxilar acima do ápice do 2PMS 
Orientação do bisel: voltado para o osso 
 
Bloqueio do Nervo ASAnterior: N. infraorbitário. Nervos: infraorbital, ASA, ASM. Agulha longa, 
curta em criança ou adulto menor. 
 Indicada em casos de inflamação ou infecção, se houver celulite, bloqueio do n. 
maxilar 
 Indicada também quando as injeções supraperiosteais forem ineficazes devido ao osso 
cortical denso e quando o procedimento envolver mais de 2 dentes 
 Áreas anestesias: Polpas de incisivo a pré-molares, raiz mésio-vestibular do 1º molar 
superior, tecidos periodontais vestibulares, osso sobrejacente, pálpebra inferior, 
lateral do nariz e lábio superior. 
Contraindicações: 
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 Pequena área de tratamento 
 Se o profissional desejar a hemostasia 
Técnica: 
Injetar cerca de 0,9-1,12mL da solução 
Área de introdução: altura da prega mucovestibular entre o 1PMS e incisivo, devendo 
apenas angular. 1PMS segue mais retilíneo 
Área-alvo: forame intraorbitário (abaixo da incisura infraorbitária) 
Orientação do bisel: voltando para o osso 
Posição: 
Direito ou esquerdo: o administrador deve sentar-se na posição 10hrs 
Agulha paralela ao eixo longitudinal do dente (evitar contato prematuro com o osso) 
Profundidade de inserção: 16mm – metade do comprimento de uma agulha longa 
 
Bloqueio do N. Palatino Maior. N: palatino maior. Potencialmente traumática (+ desconforto). 
Agulha curta, calibre 17. 
 Área anestesiada: tecido mole ou duro do palato em mais de dois dentes. Para que o 
dente seja anestesiado precisa de complemento com o ASM ou ASA. 
 Indicado em procedimentos periodontais, cirúrgicos, restaurações subgengivais, 
inserção de matriz. 
Contraindicação: 
 Pequenas áreas de tratamento 
 Inflamação ou infecção no local 
Técnica: 
Volume mínimo de solução (0,45 a 0,6mL) 
Área de introdução: tecidos moles levemente anteriores ao forame palatino maior, 
entre a metade posterior do 2M e a metade anterior do 3M (mais comum) – percebe-
se palpando com o cotonete até sentir uma depressão – continuar pressionando para 
diminuir o trauma 
Área-alvo: nervo palatino maior 
Orientação do bisel: voltado para os tecidos moles palatinos 
Observar a isquemia (palidez dos tec. moles) no local da injeção, que se propaga a 
medida que o vasoconstritor diminuir a perfusão tecidual – parar nesse momento 
Toque suavemente o osso palatino 
Profundidade de penetração da agulha é aproximadamente de 5mm 
Posição: 
Lado direito: administrador destro: de frente p/ o pacienete, posição de 7-8hrs 
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Lado esquerdo: administrador posição de 11hrs 
Aspiração positiva quase não ocorre pela menor vascularização no local – deve ser feita. 
Bloqueio do N. Nasopalatino/Incisivo. N. nasopalatino. Agulha curta, calibre 27 
 Controle da dor palatina, ampla área anestesiada – região anterior de canino a canino, 
mas não envolve os dentes, logo, necessita de outra técnica p/ envolver dente 
 Minimiza a necessidade de múltiplas injeções, é muito traumática 
 Procedimentos periodontais, cirúrgicos, restauração subgengival, inserção de matriz 
 Áreas anestesiadas: porção anterior do palato duro. Da face mesial do 1º pré-molar 
direito até a face mesial do 1º pré-molar esquerdo 
Contraindicação: 
 Pequena área de gtratamento 
 Inflamação ou infecção no local 
Técnica: 
Injeção única no palato – preferencial: 
Volume mínimo de solução: 1/4 do tubete 
Área de introdução:nmucosa palatina imediatamente lateral e papila incisiva 
Área-alvo: forame incisivo, sob papila incisiva 
Orientação do bisel: voltado para os tec. moles do palato 
Toque suavemente o osso – retorne 1mm, a profundidade de penetração é de aprx. 
5mm 
Ao ficar isquêmico pode parar 
Injetar lentamente um quarto a um terço de um tubete (0,45mm) 
Posição: 
9 ou 10hrs voltado p/ a mesma direção do paciente 
Múltiplas perfurações – 3 áreas de injeção: objetiva que quando for para o palato, o paciente 
já estará previamente anestesiado 
Uma na região do freio – acima do incisivo 
Outra na região de papila pela vestibular 
Alvo: forame incisivo, sob papila incisiva 
 
Bloqueio do N. Maxilar: bloqueio da segunda divisão V2. Agulha longa de calibre 25 é 
recomendada. Calibre 17 é aceitável. 
 Mais utilizado quando nada dá certo nas técnicas anteriores ou quando é desejada 
uma área grande para trabalho. Causa dor e tem risco de hematoma. 
 Área anestesiada vai de incisivo a canino 
 Indicada em casos de inflamação ouinfecção 
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Contraindicação: 
 Profissional inexperiente 
 Pacientes pediátricos 
 Pacientes não cooperativos 
 Inflamação ou infecção – mais generalizada 
Técnica: 
Tuberosidade alta: agulha longa de calibre 25 é recomendada. Calibre 17 é aceitável. 
Área de introdução: altura da prega mucovestibular acima da face distal do 2MS 
Área-alvo: Altura do N. maxilar, no ponto onde ele atravessa a fossa pterigopalatina. 
Superior e media a área-alvo do bloqueio do n. ASP 
Orientação do bisel: voltado para o osso 
Avançar a agulha até uma profundidade de 30mm 
Depositar lentamente (por mais de 60s) 1,8mL 
Posição: 
Esquerdo: sentar-se na posição de 10hrs de frente p/ o paciente 
Direito: sentar-se na posição de 8hrs de frente p/ o paciente 
Canal palatino maior – técnica mais perigosa 
Área de introdução: tec. moles palatinos diretamente sobre o forame palatino maior 
Área-alvo: n. maxilar, no ponto que atravessa a fossa pterigopalatina, a agulha 
atravessa o canal palatino maior p/ alcançar a fossa pterigopalatina. 
Orientação do bisel: voltado p/ os tec. moles palatinos 
Injetar lentamente 1,8mL de solução 
Posição: 
Direito: 7 ou 8hrs 
Esquerdo: 10 ou 11hrs 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Referência: MALAMED

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