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MUDE SUA VIDA! 
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SUMÁRIO 
AULÃO DE EDITAL ABERTO – DIREITO PREVIDENCIÁRIO .................................................................................. 2 
PENSÃO POR MORTE ..................................................................................................................................... 2 
CARÊNCIA .................................................................................................................................................. 2 
TERMO INICIAL .......................................................................................................................................... 2 
RENDA MENSAL E CONCESSÃO ................................................................................................................. 4 
PENSIONISTA INVÁLIDO............................................................................................................................. 5 
CÔNJUGE AUSENTE, DIVORCIADO/SEPARADO E MORTE PRESUMIDA ..................................................... 5 
COTAS E RATEIO ........................................................................................................................................ 6 
CESSAÇÃO .................................................................................................................................................. 6 
VEDAÇÃO E ABONO ANUAL ....................................................................................................................... 9 
REPRESENTAÇÃO E VALOR NÃO RECEBIDO............................................................................................... 9 
ACUMULAÇÃO ........................................................................................................................................... 9 
PERDA DA QUALIDADE E CADUCIDADE ................................................................................................... 10 
QUESTÕES ........................................................................................................................................................ 11 
GABARITO ........................................................................................................................................................ 15 
 
 
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AULÃO DE EDITAL ABERTO – DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
PENSÃO POR MORTE 
 
Benefício previdenciário pago aos dependentes do segurado falecido. 
 
 ATENÇÃO: pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou 
companheiro e dependentes – artigo 201, inciso V da CF/88. 
 
CARÊNCIA 
 
Quanto à carência - número mínimo de contribuições mensais - destaca-se: 
 
Decreto n.º 3.048, de 6 de maio de 1999 
 
Art. 30. Independe de carência a concessão das seguintes 
prestações: 
 
I - pensão por morte, salário-família e auxílio-acidente de qualquer 
natureza, observado, quanto à pensão por morte, o disposto no 
inciso V do caput e nos § 3º e § 4º do art. 114; 
 
IV - aposentadoria por idade ou por invalidez, auxílio-doença, 
auxílio-reclusão ou pensão por morte aos segurados especiais, desde 
que comprovem o exercício de atividade rural no período 
imediatamente anterior ao requerimento do benefício, ainda que de 
forma descontínua, igual ao número de meses correspondente à 
carência do benefício requerido; 
 
 ATENÇÃO: Não é segurado especial o membro de grupo familiar que possuir outra 
fonte de rendimento, exceto se decorrente de benefício de pensão por morte, 
auxílio-acidente ou auxílio-reclusão, cujo valor não supere o do menor benefício da 
previdência social – artigo 9º, § 8º, inciso I do Decreto. 
 
TERMO INICIAL 
 
A pensão por morte será devida aos dependentes do segurado que falecer, aposentado 
ou não, a contar da data (artigo 105 do Decreto): 
 
 DO ÓBITO, quando requerida em até (inciso I): 
 180 dias – após o óbito – para os filhos menores de dezesseis anos; 
 90 dias – após o óbito – para os demais dependentes. 
 
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 DO REQUERIMENTO, quando requerida depois dos prazos anteriores (inciso II). 
 DA DECISÃO JUDICIAL, no caso de morte presumida (inciso III). 
 
Decreto n.º 3.048, de 6 de maio de 1999 
 
Art. 105. § 1º No caso do disposto no inciso II, a data de início do 
benefício será a data do óbito, aplicados os devidos reajustamentos 
até a data de início do pagamento, não sendo devida qualquer 
importância relativa ao período anterior à data de entrada do 
requerimento. 
 
 ATENÇÃO: O exercício de atividade remunerada, inclusive na condição de MEI, não 
impede a concessão ou a manutenção da parte individual da pensão do dependente 
com deficiência intelectual, mental ou grave – artigo 105, § 3º do Decreto. 
 
 ATENÇÃO: perde o direito à pensão por morte o condenado criminalmente por 
sentença transitada em julgado, como autor, coautor ou partícipe de homicídio 
doloso, ou de tentativa desse crime, cometido contra a pessoa do segurado, 
ressalvados os absolutamente incapazes e os inimputáveis – artigo 105, § 4º do 
Decreto. 
 
 ATENÇÃO: perde o direito à pensão por morte o cônjuge ou o companheiro ou a 
companheira se comprovada, a qualquer tempo, simulação ou fraude no 
casamento ou na união estável, ou a formalização desses com o fim exclusivo de 
constituir benefício previdenciário, apurada em processo judicial, assegurados os 
direitos ao contraditório e à ampla defesa – artigo 105, § 5º do Decreto. 
 
§ 6º Ajuizada a ação judicial para reconhecimento da condição de 
dependente, este poderá requerer a sua habilitação provisória ao 
benefício de pensão por morte, exclusivamente para fins de rateio 
dos valores com outros dependentes, vedado o pagamento da cota 
respectiva até o trânsito em julgado da ação, ressalvada a 
existência de decisão judicial que disponha em sentido contrário. 
 
§ 7º Nas ações judiciais em que o INSS for parte, este poderá 
proceder, de ofício, à habilitação excepcional da pensão objeto da 
ação apenas para efeitos de rateio, descontados os valores 
referentes à habilitação das demais cotas, vedado o pagamento da 
respectiva cota até o trânsito em julgado da ação, ressalvada a 
existência de decisão judicial que disponha em sentido contrário. 
 
§ 8º Julgada improcedente a ação a que se referem os § 6º e § 7º, o 
valor retido para pagamento ao autor será corrigido pelos índices 
legais de reajustamento e será pago de forma proporcional aos 
demais dependentes, de acordo com as suas cotas e o tempo de 
duração de seus benefícios. 
 
§ 9º Fica assegurada ao INSS a cobrança dos valores 
indevidamente pagos em decorrência da habilitação a que se 
referem os § 6º e § 7º. 
 
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RENDA MENSAL E CONCESSÃO 
 
Importa ressaltar que a Emenda Constitucional nº 103/2019 – Reforma da Previdência – 
alterou as cotas da pensão por morte que passaram a ser da seguinte forma: 
 
Decreto n.º 3.048, de 6 de maio de 1999 
 
 Art. 106. A pensão por morte consiste em renda mensal 
equivalente a uma cota familiar de cinquenta por cento do valor da 
aposentadoria recebida pelo segurado ou daquela a que teria 
direito se fosse aposentado por incapacidade permanente na data 
do óbito, acrescida de cotas de dez pontos percentuais por 
dependente, até o máximo de cem por cento. 
 
§ 1º O valor da pensão por morte, no caso de morte de segurado 
recluso que tenha contribuído para a previdência social durante o 
período de reclusão, será calculado de modo a considerar o tempo 
de contribuição adicional e os correspondentes salários de 
contribuição. 
 
§ 2º Na hipótese de haver dependente inválido ou com deficiência 
intelectual, mental ou
grave, o valor da pensão por morte será 
equivalente a cem por cento do valor da aposentadoria recebida 
pelo segurado ou daquela a que teria direito se fosse aposentado 
por incapacidade permanente na data do óbito, até o limite máximo 
do salário de benefício do RGPS, observado o disposto no § 1º do art. 
113. 
 
 ATENÇÃO: dependente inválido ou pessoa com deficiência intelectual, mental ou 
grave o valor da pensão será de 100%. 
 
§ 3º O valor da pensão será recalculado na forma do disposto 
no caput, quando: 
I - a invalidez ou deficiência intelectual, mental ou grave sobrevier à 
data do óbito, enquanto estiver mantida a qualidade de dependente; 
ou 
II - deixar de haver dependente inválido ou com deficiência 
intelectual, mental ou grave. 
 
Art. 107. A concessão da pensão por morte não será protelada pela 
falta de habilitação de outro possível dependente, e qualquer 
habilitação posterior que importe em exclusão ou inclusão de 
dependente somente produzirá efeito a contar da data da 
habilitação. 
 
 ATENÇÃO: a inclusão/exclusão somente produzirá efeito a contar da data da 
habilitação. 
 
Art. 108. A pensão por morte será devida ao filho, ao enteado, ao 
menor tutelado e ao irmão, desde que comprovada a dependência 
econômica dos três últimos, que sejam inválidos ou que tenham 
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deficiência intelectual, mental ou grave, cuja invalidez ou 
deficiência tenha ocorrido antes da data do óbito, observado o 
disposto no § 1º do art. 17. 
 
 ATENÇÃO: o filho tem a dependência econômica presumida, já o enteado, o menor 
tutelado e o irmão devem comprovar a dependência econômica. 
 
§ 1º A invalidez será reconhecida pela Perícia Médica Federal e a 
deficiência, por meio de avaliação biopsicossocial realizada por 
equipe multiprofissional e interdisciplinar. 
 
§ 2º A condição do dependente inválido ou com deficiência 
intelectual, mental ou grave poderá ser reconhecida previamente ao 
óbito do segurado e, quando necessário, ser reavaliada quando da 
concessão do benefício. 
 
PENSIONISTA INVÁLIDO 
 
Art. 109. O pensionista inválido fica obrigado, sob pena de 
suspensão do benefício, a submeter-se a exame médico a cargo da 
Perícia Médica Federal, processo de reabilitação profissional a 
cargo do INSS e tratamento dispensado gratuitamente, exceto o 
cirúrgico e a transfusão de sangue, que são facultativos. 
 
§ 1º O pensionista inválido que não tenha retornado à atividade 
estará isento do exame de que trata o caput a partir dos sessenta 
anos de idade. 
§ 2º A isenção de que trata o § 1º não se aplica quando o exame 
tiver a finalidade de: 
I - verificar a recuperação da capacidade de trabalho, em razão de 
solicitação do pensionista que se julgar apto; e 
II - subsidiar autoridade judiciária na concessão de curatela, nos 
termos do disposto no art. 162. 
 
§ 3º O pensionista inválido, ainda que tenha implementado a 
condição de que trata o § 1º, será submetido ao exame médico-
pericial de que trata este artigo quando necessário para apuração 
de fraude. 
 
CÔNJUGE AUSENTE, DIVORCIADO/SEPARADO E MORTE PRESUMIDA 
 
Art. 110. O cônjuge ausente somente fará jus ao benefício a partir da 
data de sua habilitação e mediante prova de dependência 
econômica, não excluindo do direito a companheira ou o 
companheiro. 
 
 ATENÇÃO: cônjuge ausente deve comprovar dependência econômica. 
 
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Art. 111. O cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato, 
que recebia pensão de alimentos, receberá a pensão em igualdade 
de condições com os demais dependentes referidos no inciso I do art. 
16. 
 
Parágrafo único. Na hipótese de o segurado estar, na data do seu 
óbito, obrigado por determinação judicial a pagar alimentos 
temporários a ex-cônjuge ou a ex-companheiro ou ex-companheira, 
a pensão por morte será devida pelo prazo remanescente na data 
do óbito, caso não incida outra hipótese de cancelamento anterior 
do benefício. 
 
Art. 112. A pensão poderá ser concedida, em caráter provisório, 
por morte presumida: 
 
I - mediante sentença declaratória de ausência, expedida por 
autoridade judiciária, a contar da data de sua emissão; ou 
II - em caso de desaparecimento do segurado por motivo de 
catástrofe, acidente ou desastre, a contar da data da ocorrência, 
mediante prova hábil. 
Parágrafo único. Verificado o reaparecimento do segurado, o 
pagamento da pensão cessa imediatamente, ficando os dependentes 
desobrigados da reposição dos valores recebidos, salvo má-fé. 
 
COTAS E RATEIO 
 
Art. 113. A pensão por morte, havendo mais de um pensionista, será 
rateada entre todos, em partes iguais. 
 
§ 1º Na hipótese prevista no § 2º do art. 106, enquanto o 
dependente inválido ou com deficiência intelectual, mental ou grave 
mantiver essa condição, independentemente do número de 
dependentes habilitados ao benefício, o valor da pensão será 
rateado entre todos os dependentes em partes iguais. 
 
§ 2º Na hipótese de deixar de haver dependente inválido ou com 
deficiência intelectual, mental ou grave, o valor da pensão será 
recalculado na forma prevista no caput do art. 106 e rateado de 
acordo com o disposto no caput. 
 
§ 3º As cotas por dependente cessarão com a perda dessa qualidade 
e não serão reversíveis aos demais dependentes, preservado o valor 
de cem por cento da pensão por morte quando o número de 
dependentes remanescentes for igual ou superior a cinco. 
 
CESSAÇÃO 
 
Art. 114. O pagamento da cota individual da pensão por morte 
cessa: 
 
I - pela morte do pensionista; 
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II - para o filho, o enteado, o menor tutelado ou o irmão, de ambos 
os sexos, ao completar vinte e um anos de idade, exceto se o 
pensionista for inválido ou tiver deficiência intelectual, mental ou 
grave; 
III - para o filho, o enteado, o menor tutelado ou o irmão inválido, 
pela cessação da invalidez; 
III-A - para o filho, o enteado, o menor tutelado ou o irmão que 
tenha deficiência intelectual, mental ou grave, pelo afastamento da 
deficiência; 
IV - pela adoção, para o filho adotado que receba pensão por 
morte dos pais biológicos. 
 
V - para o cônjuge ou o companheiro ou a companheira: 
a) se inválido ou com deficiência, pela cessação da invalidez ou pelo 
afastamento da deficiência, respeitados os períodos mínimos 
decorrentes da aplicação do disposto nas alíneas “b” e “c”; 
 
b) em quatro meses, se o óbito ocorrer sem que o segurado tenha 
vertido dezoito contribuições mensais ou se o casamento ou a união 
estável tiver sido iniciado a menos de dois anos antes do óbito do 
segurado; ou 
 
 ATENÇÃO: para as hipóteses de recebimento por apenas quatro meses. 
 
c) transcorridos os seguintes períodos, estabelecidos de acordo com 
a idade do beneficiário na data de óbito do segurado, se o óbito 
ocorrer depois de vertidas dezoito contribuições mensais e de, no 
mínimo, dois anos de casamento ou união estável: 
1. três anos, com menos de vinte e um anos de idade; 
2. seis anos, entre vinte e um e vinte e seis anos de idade; 
3. dez anos, entre vinte e sete e vinte e nove anos de idade; 
4. quinze anos, entre trinta e quarenta anos de idade; 
5. vinte anos, entre quarenta e um e quarenta e três anos de idade; 
ou 
6. vitalícia, com quarenta e quatro ou mais anos de idade; 
 
VI - pela perda do direito na forma do disposto nos § 4º e § 5º do art. 
105; e 
VII - pelo decurso do prazo remanescente na data do óbito 
estabelecido na determinação judicial para recebimento de pensão 
de alimentos temporários para o ex-cônjuge ou o ex-companheiro 
ou a ex-companheira, caso não incida outra hipótese de 
cancelamento anterior do benefício. 
 
 
Portaria ME nº 424, de 29 de dezembro de 2020 
 
Art. 1º O direito à percepção de cada cota
individual da pensão por morte, 
nas hipóteses de que tratam a alínea "b" do inciso VII do art. 222 da Lei nº 8.112, 
de 11 de dezembro de 1990, e a alínea "c" do inciso V do § 2º do art. 77 da Lei nº 
8.213, de 24 de julho de 1991, cessará, para o cônjuge ou companheiro, com o 
transcurso dos seguintes períodos, estabelecidos de acordo com a idade do 
beneficiário na data de óbito do segurado, se o óbito ocorrer depois de vertidas 
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dezoito contribuições mensais e pelo menos dois anos após o início do casamento 
ou da união estável: 
 
I - três anos, com menos de vinte e dois anos de idade; 
II - seis anos, entre vinte e dois e vinte e sete anos de idade; 
III - dez anos, entre vinte e oito e trinta anos de idade; 
IV - quinze anos, entre trinta e um e quarenta e um anos de idade; 
V - vinte anos, entre quarenta e dois e quarenta e quatro anos de idade; 
VI - vitalícia, com quarenta e cinco ou mais anos de idade. 
 
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor em 1º de janeiro de 2021. 
 
 § 1º Com a extinção da cota do último pensionista, a pensão 
por morte será encerrada. 
 
§ 2º Não se aplica o disposto no inciso IV do caput quando o 
cônjuge ou companheiro adota o filho do outro. 
 
§ 3º Serão aplicados, conforme o caso, o disposto na alínea “a” ou 
na alínea “c” do inciso V do caput se o óbito do segurado decorrer de 
acidente de qualquer natureza ou de doença profissional ou do 
trabalho, independentemente do recolhimento de dezoito 
contribuições mensais ou da comprovação de dois anos de 
casamento ou de união estável. 
 
§ 4º O tempo de contribuição para regime próprio de previdência 
social, utilizado na forma prevista no art. 125, será considerado na 
contagem das dezoito contribuições mensais de que tratam as 
alíneas “b” e “c” do inciso V do caput. 
 
§ 5º Na hipótese de haver fundados indícios de autoria, coautoria 
ou participação de dependente, ressalvados os absolutamente 
incapazes e os inimputáveis, em homicídio, ou em tentativa desse 
crime, cometido contra a pessoa do segurado, será possível a 
suspensão provisória de sua parte no benefício de pensão por 
morte, por meio de processo administrativo próprio, respeitados os 
direitos à ampla defesa e ao contraditório, e, na hipótese de 
absolvição, serão devidas as parcelas corrigidas desde a data da 
suspensão e a reativação imediata do benefício. 
 
§ 6º Para os fins do disposto na alínea “c” do inciso V do caput, após 
o transcurso de, no mínimo, três anos e desde que nesse período se 
verifique o incremento mínimo de um ano inteiro na média nacional 
única, para ambos os sexos, correspondente à expectativa de 
sobrevida da população brasileira ao nascer, poderão ser 
estabelecidos, em números inteiros, novas idades, em ato do 
Ministro de Estado da Economia, limitado o acréscimo à 
comparação com as idades anteriores ao referido incremento. 
 
Art. 115. A cota do filho, do enteado, do menor tutelado ou do irmão 
dependente que se tornar inválido ou pessoa com deficiência 
intelectual, mental ou grave antes de completar vinte e um anos 
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de idade não será extinta se confirmada a invalidez ou a deficiência 
nos termos do disposto no § 1º do art. 108. 
 
VEDAÇÃO E ABONO ANUAL 
 
Será devido abono anual ao dependente que, durante o ano, receber pensão por morte 
– artigo 120, caput do Decreto. 
 
REPRESENTAÇÃO E VALOR NÃO RECEBIDO 
 
Art. 158.§ 2º O dependente que perder o direito à pensão por morte 
na forma prevista no § 5º do art. 105 não poderá representar outro 
dependente para fins de percepção do benefício. 
 
Art. 165. O valor não recebido em vida pelo segurado somente será 
pago aos seus dependentes habilitados à pensão por morte ou, na 
falta deles, aos seus sucessores na forma da lei civil, 
independentemente de inventário ou arrolamento. 
 
ACUMULAÇÃO 
 
Art. 167, § 2º É vedado o recebimento conjunto do seguro-
desemprego com qualquer benefício de prestação continuada da 
previdência social, exceto pensão por morte, auxílio-reclusão, 
auxílio-acidente, auxílio-suplementar ou abono de permanência em 
serviço. 
 
Art. 167-A. Será admitida a acumulação dos seguintes benefícios: 
 
I - de pensão por morte deixada por cônjuge ou companheiro do 
RGPS com pensão por morte concedida por outro regime de 
previdência social ou com pensões decorrentes das atividades 
militares de que tratam o art. 42 e o art. 142 da Constituição; 
 
II - de pensão por morte deixada por cônjuge ou companheiro do 
RGPS com aposentadoria do mesmo regime e de regime próprio de 
previdência social ou com proventos de inatividade decorrentes das 
atividades militares de que tratam o art. 42 e o art. 142 da 
Constituição; ou 
 
§ 1º Nas hipóteses de acumulação previstas no caput, fica 
assegurada a percepção do valor integral do benefício mais 
vantajoso e de uma parte de cada um dos demais benefícios, 
apurada cumulativamente de acordo com as seguintes faixas: 
 
I - sessenta por cento do valor que exceder um salário-mínimo, até 
o limite de dois salários-mínimos; 
 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art42
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II - quarenta por cento do valor que exceder dois salários-mínimos, 
até o limite de três salários-mínimos; 
 
III - vinte por cento do valor que exceder três salários-mínimos, até 
o limite de quatro salários-mínimos; e 
 
IV - dez por cento do valor que exceder quatro salários-mínimos. 
 
 Exemplo: se a aposentadoria tiver o valor do teto – benefício mais vantajoso – e a 
pensão por morte tiver o valor de um salário-mínimo, não haverá desconto na 
pensão, já que o desconto só ocorre a partir do que exceder um salário-mínimo – 
no benefício menos vantajoso. 
 
PERDA DA QUALIDADE E CADUCIDADE 
 
Art. 180. Ressalvado o disposto nos §§ 5º e 6º do art. 13, a perda da 
qualidade de segurado importa em caducidade dos direitos 
inerentes a essa qualidade. 
 
§ 2º Não será concedida pensão por morte aos dependentes do 
segurado que falecer após a perda desta qualidade, nos termos dos 
arts. 13 a 15, salvo se preenchidos os requisitos para obtenção de 
aposentadoria na forma do parágrafo anterior, observado o 
disposto no art. 105. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÕES 
1. (VUNESP - 2021 - Prefeitura de Várzea Paulista - SP - Procurador Municipal) 
 
Assinale a alternativa que se encontra em consonância com as disposições da Lei nº 
8.213/91, e alterações, no que se refere aos benefícios da Previdência Social. 
 
a) A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, 
aposentado ou não, a contar da data do óbito, quando requerida em até 180 dias após o 
óbito, para os filhos menores de 16 anos, ou em até 90 dias após o óbito, para os 
demais dependentes. 
b) O salário-família será devido, mensalmente, ao dependente do segurado empregado, 
inclusive o doméstico, e ao dependente do segurado trabalhador avulso, na proporção 
do respectivo número de filhos ou equiparados. 
c) À segurada da Previdência social que adotar ou obtiver a guarda judicial para fins de 
adoção de criança, que tiver de 4 a 8 anos de idade, é devido salário- -maternidade pelo 
período de 30 dias. 
d) O segurado que estiver em gozo de auxílio-doença na data de recolhimento à prisão 
terá o benefício cassado. 
e) O exercício de atividade remunerada do segurado- -recluso, em cumprimento de pena 
em regime fechado, acarreta a perda do direito ao recebimento do
auxílio reclusão 
para seus dependentes. 
 
2. (IBADE - 2020 - Prefeitura de Vila Velha - ES - Assistente Público Administrativo- IPVV) 
 
Fransérgio, segurado pelo Regime Geral da Previdência Social, morreu em decorrência 
de um acidente automobilístico. Fransérgio não possuía cônjuge ou companheira(o), 
bem como não deixou nenhum filho. Roberto, de 23 anos, portador de severa 
deficiência intelectual, é o único irmão de Fransérgio e tem como curadora a sua mãe, 
Maria Aparecida. Roberto e Maria Aparecida são inscritos na qualidade de dependente 
de Fransérgio no Instituto Nacional do Seguro Social. Considerando o quadro 
apresentado, assinale a afirmativa correta. 
 
a) Ao Roberto é devida a pensão pela morte de Fransérgio, visto que é dependente do 
segurado falecido 
b) À Maria Aparecida é devido à pensão pela morte de Fransérgio 
c) Tanto Maria Aparecida quanto Roberto são simultaneamente titulares do direito de 
receber o valor a título de pensão pela morte de Fransérgio 
d) Maria Aparecida e Roberto não poderiam ser cadastrados como dependentes de 
Fransérgio, visto que tal inscrição se limita apenas aos descendentes e cônjuges 
e) A inscrição de Roberto como dependente de Fransérgio está irregular, visto que apenas 
o irmão menor de 21 anos pode ser inscrito na qualidade de dependente do segurado 
 
 
 
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3. (CESPE / CEBRASPE – 2019 - Prefeitura de Boa Vista – RR) 
 
João, casado com Ana desde 10/1/2018, é segurado do regime geral de previdência 
social desde 1.º/7/1989, na qualidade de contribuinte individual. Ele pretende solicitar 
ao INSS, em 1.º/7/2019, dia do seu aniversário de cinquenta anos, sua aposentadoria 
por tempo de contribuição. 
 
Considerando essa situação hipotética e as disposições legais vigentes acerca de direito 
previdenciário, julgue o item que segue. 
 
Considerando-se o tempo de casados de João e Ana, caso ele venha a falecer por 
qualquer motivo em junho de 2019, ela não terá direito à pensão por morte. 
 
Certo ( ) Errado ( ) 
 
4. (CESPE / CEBRASPE - 2022 - DPE-PI - Defensor Público) 
 
Aldo iniciou seu contrato de trabalho em 1.º de março de 2021, passando a efetuar suas 
primeiras contribuições à previdência social. Em julho de 2021, Aldo sofreu um 
acidente de moto durante um final de semana em que não trabalhava, tendo, por isso, 
de ficar hospitalizado. No mês seguinte ao acidente, enquanto Aldo ainda se encontrava 
hospitalizado, a sua esposa deu entrada em pedido de auxílio-doença em benefício dele. 
Depois de três meses internado no hospital, Aldo faleceu, em 15 de outubro de 2021, 
sem deixar filhos ou pais vivos. 
 
Nessa situação hipotética, dado o falecimento de Aldo, a sua esposa poderá receber do 
INSS 
 
a) O auxílio-doença, na qualidade de sucessora. 
b) O salário-família, devido a partir da data do acidente de Aldo. 
c) A pensão por morte, a partir da data do óbito de Aldo. 
d) O auxílio-acidente. 
e) A aposentadoria por invalidez do falecido esposo, na qualidade de sucessora. 
 
5. (IESES - 2019 - Prefeitura de São José - SC - Procurador Municipal – Adaptada) 
 
Com base na legislação previdenciária em vigor, são beneficiários do Regime Geral de 
Previdência Social, na condição de dependentes econômicos presumidos do segurado, 
dentre outros, os pais e o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 
(vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou 
deficiência grave. 
 
Certo ( ) Errado ( ) 
 
6. (VUNESP - 2019 - SERTPREV - SP - Procurador Jurídico) 
 
A Lei nº 8213/91, sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social do Regime Geral 
de Previdência Social, estabelece independer de carência a concessão das seguintes 
prestações pecuniárias: 
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MUDE SUA VIDA! 
13 
 
a) Pensão por morte, salário-família e auxílio-acidente. 
b) Auxílio-doença e aposentadoria por invalidez, decorrente de qualquer doença a que for 
acometido o segurado. 
c) Salário-maternidade, para a segurada contribuinte individual. 
d) Auxílio-reclusão. 
e) Aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de serviço e aposentadoria 
especial. 
 
7. (CESPE - 2019 - Prefeitura de Campo Grande - MS - Procurador Municipal) 
 
Acerca dos benefícios previdenciários, julgue o item subsequente. 
 
Perde o direito à pensão por morte o pretenso beneficiário que, após o trânsito em 
julgado, tenha sido condenado pela prática de crime de que tenha dolosamente ou 
mesmo culposamente resultado a morte do segurado. 
 
Certo ( ) Errado ( ) 
 
8. (UPENET/IAUPE - 2019 - UPE – Advogado – Adaptada) 
 
Relativamente ao benefício de pensão por morte do Regime Geral de Previdência Social, 
quando o óbito do segurado, casado há mais de 2 (dois) anos, ocorre depois de vertidas 
mais de 18 (dezoito) contribuições mensais, a pensão em favor da viúva, que conta 35 
anos de idade, será devida por prazo indeterminado. 
 
Certo ( ) Errado ( ) 
 
9. (UPENET/IAUPE - 2019 - UPE – Advogado – Adaptada) 
 
No Regime Geral de Previdência Social, a pensão por morte será garantida, cumpridos 
os requisitos, ao enteado do de cujus. 
 
Certo ( ) Errado ( ) 
 
10. (Instituto Águia - 2018 - CEAGESP - Advogado – Trabalhista) 
 
O Regime Geral de Previdência Social compreende as seguintes prestações ao 
dependente: 
 
a) Auxílio-doença e salário-família. 
b) Salário-maternidade e auxílio-acidente. 
c) Salário-família e salário maternidade. 
d) Pensão por morte e auxílio-reclusão. 
 
11. (FCC - 2018 - SEGEP-MA - Perito Médico) 
 
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MUDE SUA VIDA! 
14 
 
Levi foi empregado da empresa Tudo Azul Ltda. por nove meses, exercendo a função de 
Encarregado Geral. Sofreu um ataque cardíaco fulminante, no desempenho de suas 
funções, vindo a falecer. Sua esposa, devidamente inscrita como dependente perante o 
INSS, pretende solicitar o benefício da pensão por morte. Neste caso, ela 
 
a) Não terá direito, pois somente o auxílio-reclusão, salário-família e auxílio-acidente 
independem de carência para sua concessão. 
b) Não terá direito, uma vez que tal benefício depende de, no mínimo, doze meses de 
contribuições para seu recebimento. 
c) Terá direito, uma vez que tal benefício depende de, no mínimo, seis meses de 
contribuições para sua concessão. 
d) Terá direito, uma vez que tal benefício independe de carência para sua concessão. 
e) Não terá direito, pois somente acidentes do trabalho que causam morte permitem aos 
dependentes receber tal benefício. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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MUDE SUA VIDA! 
15 
 
GABARITO
1. A 
2. B 
3. Errado 
4. C 
5. Errado 
6. A 
7. Errado 
8. Errado 
9. Certo 
10. D 
11. D 
 
 
 
 
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