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30/07/2021 (2) Pronunciamento de Muamar Kadafi na Organização das Nações Unidas - YouTube https://www.youtube.com/watch?v=r4VF5UozAGw 1/1 Em 1999 nascia a União Africana, uma entidade construída às duras penas por Muamar Kadafi. Ele levou mais de cinco anos trabalhando para criar uma entidade internacional que representasse os povos africanos junto à comunidade internacional das nações. Durante esse tempo ele sofreu perseguições, retaliações, difamações, todos os tipos de sabotagem que os governos dos EUA, França e Inglaterra utilizam sempre que tem seus interesses econômicos contestados. Kadafi enfrentou a traição covarde de governantes africanos que foram colocados no poder por potências imperialistas e colonialistas. Todos esses desafios foram vencidos em sua luta para impedir o roubo e o saque das riquezas naturais dos povos africanos. Ele sempre dizia que o povo africano não era pobre, que os imigrantes ilegais africanos estavam buscando no exterior as riquezas que foram levadas e roubadas pelas potências colonialistas. Por esse motivo, por falar a verdade, era duramente criticado pela imprensa ocidental. A luta de Kadafi pela libertação da África compreendia o envio de centenas de médicos e dentistas, medicamentos e ajuda humanitária para países africanos cujas populações sofriam privações e necessidades. Após criar a União Africana, Kadafi propôs aos governantes africanos a criação do Banco Central Africano, o Fundo Monetário Africano e o Banco de Investimentos e Desenvolvimento da África. Todas essas propostas foram combatidas ferozmente pelos inimigos dos povos africanos, os governos dos EUA, França e Inglaterra. Nos dias atuais, quando as potências colonialistas se unem para atacar o Mali, após promover guerras na Somália, Congo e Sudão, fica muito claro aquilo que Kadafi tinha em mente ao defender a unidade africana a todo custo. Através da união econômica e militar dos países africanos, os países poderiam repelir qualquer ataque militar das potências ocidentais colonialistas e imperialistas. A grande joia da África era a Jamahiriya Líbia de Kadafi, por isso foi covardemente assassinado durante o governo de Obama, depois de ter elogiado sua candidatura em um país com alto índice de preconceito. A Líbia foi ocupada por traidores e estrangeiros, para impedir que a África se unisse, defendesse sua liberdade e soberania, e conquistasse melhores condições de vida para o seu povo. A Líbia de Kadafi conquistou o melhor IDH da África, isto é, os líbios tinham as melhores condições de vida – saúde, educação, habitação – de todos os demais países africanos. Este era o exemplo que a Líbia dava a todos os demais países africanos, por isso, o país deveria ser destruído pelas potências imperialistas e colonialistas, cujas economias deficitárias sobrevivem às custas do roubo e do saque das riquezas naturais dos povos oprimidos e escravizados. As condições de vida da população na Líbia deterioraram-se significativamente após a morte de Kadafi. O presidente do Chade, Idriss Déby, define a situação: “Kadafi está morto e deixaram a Líbia para grupos armados, e agora toda a África sofrerá com as consequências”. Os terroristas – chamados de “rebeldes” pela imprensa burguesa – mostraram uma verdadeira selvageria na medida em que “avançavam” no território líbio, graças apoio intensivo da OTAN. Mataram e ainda estão matando sumariamente qualquer pessoa suspeita de ser simpatizante do regime de Kadafi, assim como também estão massacrando a população imigrante negra proveniente da Nigéria e do Chad, acusando-os de “mercenários”, que trabalhavam para o regime do líder assassinado. Impuseram um regime abertamente terrorista, disfarçado de democrático e com apoio intensivo das principais potências. Tudo isso em conluio com a imprensa, jornalistas e os seus intelectuais mercenários de todos os países. Qual será o próximo alvo?