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LIVRO 1- ASPECTOS DA COMUNICAÇÃO LINGUÍSTICA DA LÍNGUA DE SINAIS

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02/05/23, 15:22 LIVRO 1- ASPECTOS DA COMUNICAÇÃO LINGUÍSTICA DA LÍNGUA DE SINAIS
https://eskadauema.com/mod/book/tool/print/index.php?id=2390 1/17
LIVRO 1- ASPECTOS DA COMUNICAÇÃO
LINGUÍSTICA DA LÍNGUA DE SINAIS
Site: ESKADA | Cursos Abertos da UEMA
Curso: Libras
Livro:
LIVRO 1- ASPECTOS DA COMUNICAÇÃO LINGUÍSTICA DA
LÍNGUA DE SINAIS
Impresso por: Wanderson Lucas Paiva Lima
Data: terça, 2 mai 2023, 15:22
https://eskadauema.com/
02/05/23, 15:22 LIVRO 1- ASPECTOS DA COMUNICAÇÃO LINGUÍSTICA DA LÍNGUA DE SINAIS
https://eskadauema.com/mod/book/tool/print/index.php?id=2390 2/17
Índice
1.
1.1. ASPECTOS DA COMUNICAÇÃO LINGUÍSTICA DA LÍNGUA DE SINAIS
1.2. Estudo da linguagem humana e aspectos que desenvolvem
1.3. Aspectos linguístico-cultural do povo versus comunidade
1.4. Aquisição da Língua de Sinais
1.5. Modelos filosóficos na educação dos surdos
1.6. Breve retrospectiva histórica do processo de comunicação em Língua de Sinais
1.7. RESUMO
1.8. REFERÊNCIAS
02/05/23, 15:22 LIVRO 1- ASPECTOS DA COMUNICAÇÃO LINGUÍSTICA DA LÍNGUA DE SINAIS
https://eskadauema.com/mod/book/tool/print/index.php?id=2390 3/17
1.
OBJETIVOS
• Compreender a relevância da Língua Brasileira de Sinais;
• Reconhecer que a Libras é uma Língua de modalidade viso-espacial com gramática própria;
• Relatar os preceitos que norteiam a Língua Brasileira de Sinais, sendo regulamentada como meio legal de comunicação e expressão
do sujeito surdo;
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https://eskadauema.com/mod/book/tool/print/index.php?id=2390 4/17
1.1. ASPECTOS DA COMUNICAÇÃO LINGUÍSTICA DA LÍNGUA DE SINAIS
O processo de aprendizagem de cada pessoa, no estágio de desenvolvimento mental, envolve os dois hemisférios cerebrais: o
hemisfério esquerdo que é responsável pelo processo de informações linguísticas de forma oral-auditiva correspondendo a linguagem;
e o hemisfério direito, responsável pelo processo visual-espacial em que se pode detectar a dificuldade na percepção espacial.
Caso o surdo tenha algum distúrbio mental no hemisfério direito, mesmo assim continuará a ter fluência e estruturação gramatical na
sinalização, mas ao se comunicar haverá um pequeno erro na configuração dos sinais em seus contextos. Por isso, entende-se que
será conservada a Língua de Sinais, mas com alguns déficits no contexto espacial desestruturado.
A Língua de Sinais corresponde a Língua natural utilizada de forma espontânea que ultrapassa as barreiras da comunicação,
decodificando e expressando sentimentos e emoções. Um conceito inerente de um povo minoritário que se correlaciona na
comunicação de foram literal, abstrata ou descritiva, interagindo com as pessoas de forma expressiva e compreensível, com habilidade
através da modalidade viso-espacial.
Percebe-se que a Língua de Sinais possui aspectos diferentes dos aspectos orais-auditivos, pois são elaborados com estruturas
gramaticais próprias, regidos pelos parâmetros que são: o formato na execução dos sinais, as combinações formais e manuais, os
locais de transposição da mão, o espaço, a direção e as expressões singulares que se remetem a coesão dos aspectos lógicos da frase
expressa pelo emissor, sendo percebidos pelo campo da visão do receptor em tempo e espaço, etapas que adentram a comunicação.
Para entrarmos no mundo do silêncio, destacaremos a relevância da modalidade viso-espacial na compreensão da Língua Brasileira de
Sinais. Reconhecida pela Lei n° 10.436 de 24 de abril de 2002 como Língua Brasileira de Sinais, a LIBRAS é a língua oficial
da comunidade surda, valorizada como meio legal de expressão e comunicação da pessoa surda do Brasil, sendo de natureza visual-
motora delimitada e com estrutura gramatical própria, e faz parte de um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos,
oriundo das pessoas surdas nativas do Brasil, sendo um reconhecimento advindo de lutas e conquistas dos próprios surdos.
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1.2. Estudo da linguagem humana e aspectos que desenvolvem
A linguagem é a ciência que estuda aspectos oriundos da faceta humana, um fenômeno natural linguístico, que representa ou
expressa a habitual comunicação dos seres humanos em seus contextos e interação e compreensão do mundo.
Esse é o papel da mãe (ou do cuidador) nos primeiros meses de vida da criança – possibilitar que ela possa ser considerada alguém
que virá a falar e assim compreendê-la. A mãe falará com o bebê como se ele a entendesse, e ele passará verdadeiramente a entendê-
la num processo de ir e vir. A mãe reage à criança, que responde a mãe, e assim a linguagem se instala de forma natural, sem
que ninguém pense nela como algo que exija esforço, nem por parte dos que cuidam da criança, nem por parte da própria criança. É
algo natural que encaramos: é assim que as coisas são (MOURA, 2014, p. 14).
É notório que a Linguagem é um código linguístico que serve como meio de comunicação utilizada pelas pessoas e que está dividida
em fases:
- Linguagem verbal
É estruturada pela unidade, ou seja, palavra de forma oral ou através da escrita.
Através da palavra, defino-me em relação ao outro, isto é, em última análise em relação à coletividade. A palavra é uma espécie de
ponte lançada entre mim e os outros. Se ela se apoia sobre mim numa extremidade, na outra apoia-se sobre o meu interlocutor. A
palavra é território comum do locutor e do interlocutor (BAKHTIN, 2007, p.113).
Fonte:https://palestrantesymonhill.wordpress.com/2016/01/04/a-importancia-das-palavras-na-comunicacao/
-Linguagem não-verbal
Os aspectos característicos dessa linguagem envolvem todo tipo de comunicação que expresse a informação através de signos de
imagem visual, de dança e da música que incorpora o ritmo do corpo e da fase sem verbalizar.
https://palestrantesymonhill.wordpress.com/2016/01/04/a-importancia-das-palavras-na-comunicacao/
02/05/23, 15:22 LIVRO 1- ASPECTOS DA COMUNICAÇÃO LINGUÍSTICA DA LÍNGUA DE SINAIS
https://eskadauema.com/mod/book/tool/print/index.php?id=2390 6/17
Fonte: https://www.estudokids.com.br/linguagem-verbal-e-nao-verbal/
Fonte: http://www.lerecompreendertextos.com.br/2013/08/expressoes-da-linguagem-texto-verbal-e-texto-nao-verbal.html
- Linguagem mista
Está atrelada às duas linguagens, ou seja, de forma verbal e não-verbal simultaneamente.
Fonte: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/redacao/fala-escrita.htm
É notório que a linguagem está atrelada a elementos gramaticais singulares do fenômeno natural como: Fonologia, Morfologia,
Sintaxe, Semântica e Pragmática. O hemisfério esquerdo está mais voltado a questão da linguagem humana. Neste momento, iremos
acompanhar sobre os aspectos que estruturam a Língua: um conjunto organizado de elementos (sons e gestos) que possibilitam a
comunicação.
https://www.estudokids.com.br/linguagem-verbal-e-nao-verbal/
http://www.lerecompreendertextos.com.br/2013/08/expressoes-da-linguagem-texto-verbal-e-texto-nao-verbal.html
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/redacao/fala-escrita.htm
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https://eskadauema.com/mod/book/tool/print/index.php?id=2390 7/17
Fonte: https://queconceito.com.br/lingua
- Língua
Denota um conjunto de signos, códigos com estruturas lexicais compreensíveis, se for formada por mensagem de fácil entendimento.
Neste sentido, iremos fomentar sobre a Língua Brasileira de Sinais para relacionar e dar continuidade ao texto sobre língua que foi
mencionado acima:
Entende-se como Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS a forma de comunicação e expressão, em que o sistema linguístico de natureza
visual-motora, com estrutura gramatical própria, constitui um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de
comunidades de pessoas surdas do Brasil (BRASIL, 2002).
- Fala
A fala faz parte de um princípio da articulação oral de forma pessoal do indivíduo, utilizando a linguagemverbal com hábitos, vícios de
linguagens e variante linguístico do falante. 
Vygotsky (1989 apud FERNANDES, 2005. p. 20) pontua que o significado das palavras é um fenômeno do pensamento apenas na
medida em que o pensamento ganha corpo por meio da fala e só é um fenômeno da fala na medida em que esta é ligada ao
pensamento, sendo iluminada por ele. Este intricado e complexo sistema que envolve a linguagem e pensamento revela o quanto
ineficaz se torna o constante passo a passo na direção de 'fazer uma criança surda falar' ao invés de propiciar a ela um meio rápido de
comunicação linguística através da aquisição da língua de sinais como primeira língua, que proteja e cumpra o papel fundamental de
resguardar o seu natural desenvolvimento no que se refere a ter o domínio, de fato, de um instrumental linguístico que lhe sirva para
as operações mentais que envolvem mecanismos linguísticos.
Portanto, vale ressaltar que o surdo se expressa como emissor através das mãos e compreende a mensagem e toda informação que é
desenvolvida ao seu redor por meio da visão, utilizando a Libras como meio legal de expressão e comunicação oriunda de um povo
minoritário que se comunica com a modalidade visual-espacial.
- Identidade
É notório que a trajetória dos seres humanos é marcada pela identidade sociocultural com aspectos linguísticos que denotam e
representam as características peculiares de um povo. Por isso, iremos correlacionar as características e a identidade mostrada
e vivenciada pelo sujeito surdo.
Tipos de identidades do povo denominado surdo, segundo Perlin (2008):
Identidade surda: é uma pessoa com perda auditiva que levanta a bandeira e a marca com a identidade e estrutura linguística de
surdo, que luta pelos direitos revestida de características da Língua de Sinais e cultura própria, que usa a modalidade visual-espacial e
se aceita como pessoa surda.
Tipos de surdez que estão atreladas ao sujeito surdo e seus aspectos na comunidade social:
• Identidade surda: é uma pessoa que tem perda profunda ou severa da audição, ou seja, não ouve nada, e é usuária da Língua de
Sinais;
• Identidade híbrida: pessoa sem nenhuma deficiência auditiva, sua modalidade é oral-auditiva, compreende a Língua Portuguesa
como idioma próprio, mas em alguma circunstância na vida perdeu a audição, por isso adquire a língua de sinais, ou seja, utiliza
oralização e é usuária da Língua de Sinais, tendo uma vida marcada por duas línguas;
• Identidade flutuante: é uma pessoa que nasceu surda, mas tem um bloqueio linguístico ou cognitivo que não se aceita e não quer
ser usuária da Língua de Sinais para se comunicar, mas se espelha ao mundo do ouvinte;
• Identidades intermediárias ou transição: surdo participante da comunidade ouvinte, aprendeu a falar, ou seja, a oralização faz
parte de sua vida, não se envolve na luta dos surdos, não é usuária da Língua de Sinais;
• Surdo com identidade ouvinte: nasceu surdo e se identifica, usando o aparelho auditivo com o intuito de ouvir e é acompanhada
por profissionais, treinando o aparelho fonador para conseguir falar;
https://queconceito.com.br/lingua
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• Identidade surda genética: a família é formada por surdos, ou seja, o pai e mãe são surdos e têm um filho surdo, e todos usam
Língua de Sinais para se comunicar.
02/05/23, 15:22 LIVRO 1- ASPECTOS DA COMUNICAÇÃO LINGUÍSTICA DA LÍNGUA DE SINAIS
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1.3. Aspectos linguístico-cultural do povo versus comunidade
Fonte: https://www.pagina13.org.br/caminhar-em-direcao-ao-povo/
O léxico “Comunidade” remete a pessoas que interagem e compartilham o mesmo objetivo pessoal e/ou profissional, mas com
diferentes línguas, culturas e estilo de vida. Conjunto das pessoas que habitam o mesmo lugar, pertencem ao mesmo grupo social,
com um mesmo governo, que partilha da mesma cultura e história; esse local. População que habita um lugar e partilha dos mesmos
interesses. Qualquer lugar onde há pessoas instaladas. Agrupamento de pessoas com a mesma profissão, ofício ou atividade. Grupo
de quem, além de viver junto, possui a mesma crença.(Dicionário Online de Português, 2019).
Fonte: https://www.dicio.com.br/comunidade/
Fonte: https://portalaracagi.com.br/curiosidades-5-fatos-que-voce-deveria-saber-sobre-
https://www.pagina13.org.br/caminhar-em-direcao-ao-povo/
https://www.dicio.com.br/comunidade/
https://portalaracagi.com.br/curiosidades-5-fatos-que-voce-deveria-saber-sobre-
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Fonte: https://www.vice.com/en_au/article/ne3bz7/the-silent-struggle-what-its-like-to-grow-up-with-deaf-parents
Fonte: https://www.olimpiocarneiro.com.br/single-post/2017/12/19/Vivencia-na-comunidade-indigena
Fonte: http://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/2014/08/muculmanos-ganham-primeira-mesquita-no-espirito-santo.html
A ideia de comunidade, aqui, apoia-se na presença de vínculos simbólicos que congregam sujeitos – concentrados em um mesmo local
ou dispersos territorialmente – com interesses convergentes e propostas coletivas. O termo, corrente nos Estudos Surdos e entre
militantes e profissionais ligados à causa surda, é comumente usado em sua acepção ampla (por vezes, de forma aligeirada e vaga)
para delimitar os espaços de existência (e resistência) de uma minoria linguística com marcadores culturais próprios (EIJI, 2012, p. 40).
Portanto, a comunidade associa-se ao indivíduo ou grupo de pessoas que compartilham o contexto histórico cultural que estão
entrelaçados por objetivos comuns.
https://www.vice.com/en_au/article/ne3bz7/the-silent-struggle-what-its-like-to-grow-up-with-deaf-parents
https://www.olimpiocarneiro.com.br/single-post/2017/12/19/Vivencia-na-comunidade-indigena
http://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/2014/08/muculmanos-ganham-primeira-mesquita-no-espirito-santo.html
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1.4. Aquisição da Língua de Sinais
Se na perspectiva geral, o ser humano aprende gradualmente do mundo sociocultural um sistema simbólico fundamental para fazer
os recortes da realidade e, assim, organizar e ordenar a experiência apreendida, a falta do domínio do instrumental linguístico em
termos ideais (que permita à criança não apenas uma comunicação básica, mas o sucesso de usar uma língua como principal
instrumento do pensamento) é inadmissível (FERNANDES, 2005. p. 21).
Na aquisição linguística, a criança surda, em seu desenvolvimento cognitivo e sinalizador, passará pelo estágio do balbucio em que a
mesma constitui linguisticamente, com expressão nítida de pensamento no uso dos sinais através de gestos e demonstração, como
ao apontar com as mãos solicitando determinado objeto que tem interesse, a criança fará o formato, ou seja, uma configuração nas
mãos que associe o significante a característica do objeto selecionado em mente e expressado nas mãos, compreendendo o
significado proposto. Por isso, o fato das línguas de sinais serem de uma modalidade gestual-espacial ou viso-espacial e,
aparentemente, mais óbvias em relação à apontação, não interfere na aquisição da linguagem, pois os mesmos efeitos observados na
aquisição pronominal em crianças adquirindo línguas faladas são observados em crianças adquirindo línguas de sinais.
- Termos pejorativos
Os termos decorrentes da trajetória de preconceito pela pessoa surda estigmatizam a sua autonomia enquanto sujeito de deveres e
direitos linguísticos, culturais e sociais. 
Observem os termos que foram usados inconscientemente pela sociedade como: inválidos, incapacitados, defeituosos, pessoas
deficientes, pessoa portadora de deficiência, pessoa com necessidade especial, pessoas especiais, surdinho, mudinho e surdo-mudo.É necessário apagar essa ideia errônea e usar o termo coerente: SURDO OU PESSOA COM DEFICIÊNCIA, ou seja, não devemos usar os
termos pejorativos para o cidadão surdo que luta pelos seus direitos e deveres. Veja esse termo, por exemplo: mudez; essa é outra
nomenclatura usada para pessoas que têm problema no aparelho fonador e que não emite nenhum tipo sonorização, mas os surdos
só se caracterizam por uma perda auditiva total (surdez quando a deficiência ocorre de ser total da audição, ou seja, sem nenhum
resíduo) ou parcial (quando tem resíduo auditivo), sendo que podem fazer acompanhamento com as práticas fonoaudiológicas,
fazendo uma triagem e exercitando o aparelho fonador.
Portanto, vale ressaltar que os surdos têm uma identidade própria, tendo a Libras como a primeira língua materna, de modalidade
visual-espacial e viso-motora.
                                          Fonte: www.libras.com.br
http://www.libras.com.br/
02/05/23, 15:22 LIVRO 1- ASPECTOS DA COMUNICAÇÃO LINGUÍSTICA DA LÍNGUA DE SINAIS
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1.5. Modelos filosóficos na educação dos surdos
A educação dos surdos no Brasil inicia quando o "Imperador Dom Pedro II" convidou o professor francês Eduardo Huet ao nosso país.
O professor foi o responsável pela fundação do "Imperial Instituto de Surdos-Mudos", em 1855, e se tornou o primeiro diretor da
instituição, onde elaborou um projeto através de políticas linguísticas do âmbito educacional próprias da França, estimulando e
desenvolvendo sinais para serem usados pelos surdos aqui no Brasil. Utilizou o processo linguístico da Língua Brasileira de
Sinais, atendendo crianças e Jovens de várias regiões do país, ampliando e propiciando o progresso intelectual dos surdos. Mas
atualmente, a instituição é conhecida pelo nome de “Instituto Nacional de Educação dos Surdos-INES”, que fica localizado na Rua
das Laranjeiras, n° 232, Laranjeiras, Rio de Janeiro – RJ.
                      Fonte: http://www.ines.gov.br; http://www.libras.com.br/ines
É de grande valia ressaltar que o Congresso de Milão veio fomentar uma nova proposta para melhorar a educação dos surdos no
mundo, pois fez com que houvesse a proibição do uso da Língua de Sinais para qualquer tipo de comunicação, sendo extinta por
100 anos. Com o Congresso, foi decidido como seria a educação das pessoas com deficiência auditiva: pelo uso do “Oralismo Puro”,
deixando a sua língua materna na invisibilidade.
No entanto, os surdos continuavam a usar a língua de Sinais para se comunicarem, interagindo de forma disfarçada nos corredores da
escola e escondendo-se para evitar olhares da direção, pois caso fossem pegos conversando através das mãos, ou seja,sinalizando,
eram amordaçados.
Mesmo com os impedimentos, a partir de muitas lutas, conquistaram a autorização para o uso de sua Língua materna, com espaços
livremente sinalizados. Nesse momento, vejamos que no Brasil, a educação dos surdos foi marcada por três fases como:
- “Oralismo”: utilizavam-se a fala, ou seja, o oral-puro como metodologia educacional em suas aulas e que ganhou força por conta da
família e dos modelos clínicos, uma vez que a maioria dos surdos nasciam de família com alto poder aquisitivo e tinham uma
educação, a priori, de qualidade para igualar aos ouvintes. Assim, 
[...] ficou decidido no Congresso Internacional de Professores Surdos, em Milão, que o método oral deveria receber o status de ser o
único método de treinamento adequado para pessoas surdas. Ao mesmo tempo, o método de sinais foi rejeitado, porque alegava que
ele destruía a capacidade de fala das crianças (WIDELL, 1992, p. 26).
Fonte: http://revistapolen.com/alem-da-voz-a-importancia-da-libras/
Comunicação Total surge como uma proposta educacional que assegura a utilização de qualquer recurso linguístico na forma de
expressão e comunicação que interage entre ouvintes e surdos, e surdos e surdos, mesclando a Língua de Sinais e a oralização, que há
tanto tempo foi exigido o uso. Assim, torna-se bimodal, uma vez que mescla a escrita, os gestos, os sinais e o oralismo, ou seja,
oportuniza acesso aos vários meios necessários para uma boa comunicação.
http://revistapolen.com/alem-da-voz-a-importancia-da-libras/
02/05/23, 15:22 LIVRO 1- ASPECTOS DA COMUNICAÇÃO LINGUÍSTICA DA LÍNGUA DE SINAIS
https://eskadauema.com/mod/book/tool/print/index.php?id=2390 13/17
[...]As próprias professoras perceberam então que, quando sinalizavam e oralizavam ao mesmo tempo, elas costumavam alternar
entre as duas, ora omitindo sinais e ora omitindo palavras e pistas gramaticais que eram essenciais à compreensão das comunicações
[...] A conclusão desconcertante óbvia é a de que, durante todo o tempo, as crianças não estavam obtendo uma versão visual da língua
falada [...], mas sim uma amostra linguística incompleta e inconsistente, em que nem os sinais nem as palavras faladas podiam ser
compreendidos plenamente por si sós (CAPOVILLA, 2004, p. 29).
Fonte: http://www.unirio.br/news/projeto-de-extensao-da-enfermagem-promove-aula-sobre-comunicacao-com-o-paciente-surdo
O Bilinguismo é discutido no âmbito escolar sobre a educação e a proposta da educação bilíngue para o sujeito surdo. Essa proposta
requer que os surdos reconheçam a Língua Portuguesa como sua segunda língua, de forma que seja aplicada no âmbito escolar com
foco na escrita, contribuindo na educação da pessoa com deficiência auditiva. Compreende também a língua de sinais como aquisição
natural, considerando a Língua Brasileira de Sinais como um sistema linguístico de natureza viso-gestual, que contém gramática
própria, oriunda de surdos e utilizados pela comunidade surda do Brasil.
Fonte: https://www.passeidireto.com/arquivo/60234812/livro-libras
No entanto, o que permaneceu esquecido durante todo o século, desde o Congresso de Milão, é que a língua oral não é a única forma
de linguagem. Como o objetivo maior da filosofia educacional oralista era permitir o desenvolvimento da linguagem, e como ela não
havia chegado a realizar satisfatoriamente este objetivo, na década de 1970 passou a tornar-se cada vez mais atraente a ideia de que
aquele mesmo objetivo de permitir ao surdo a aquisição e o desenvolvimento normais da linguagem poderia vir a ser alcançado por
uma outra filosofia educacional que enfatizasse não a língua oral, mas todo e qualquer meio possível, incluindo os próprios sinais
(CAPOVILLA, 2004, p. 24).
Nesses processos educacionais, o melhor modelo filosófico para os surdos é a escola inclusiva, um espaço visual que reconhece e
valoriza o ensino-aprendizagem na sua própria língua de sinais, ou seja, uma escola bilíngue.
[...] os efeitos positivos da educação bilíngue [...] incluem o desenvolvimento adequado de competências linguísticas e comunicativas, a
aquisição espontânea da linguagem, com o desenvolvimento intuitivo de regras linguísticas e em contextos sociais naturais motivados
linguisticamente, a conexão baseada na experiência entre o uso da linguagem e a formação de conceitos, o desenvolvimento de
padrões de linguagem apropriados à faixa etária para auxiliar em uma série de funções (por exemplo, autorregulação, interação,
obtenção e expressão de informação) e, finalmente, o desenvolvimento de respeito e identidade próprios como pessoa surda
(OKSAAR, 1990, apud CAPOVILLA, 2004, p. 24).
http://www.unirio.br/news/projeto-de-extensao-da-enfermagem-promove-aula-sobre-comunicacao-com-o-paciente-surdo
https://www.passeidireto.com/arquivo/60234812/livro-libras
02/05/23, 15:22 LIVRO 1- ASPECTOS DA COMUNICAÇÃO LINGUÍSTICA DA LÍNGUA DE SINAIS
https://eskadauema.com/mod/book/tool/print/index.php?id=2390 14/17
Fonte: https://proincluir.org/wp-content/themes/incluir/assets/modules/surdez/cultura-surda/img/13.jpg
O oralismo foi e segue sendo hoje, em boa parte do mundo, uma ideologia dominante dentro da educação do surdo. A concepção do
sujeito surdo ali presente refere exclusivamente uma dimensão clínica – a surdez como deficiência, os surdos como sujeitos
patológicos – em uma perspectivaterapêutica. A conjunção de ideias clínicas e terapêuticas levou em primeiro lugar a uma
transformação histórica do espaço escolar e de suas discussões e enunciados em contextos médico-hospitalares para surdos (SKLIAR,
1997, p.256).
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1.6. Breve retrospectiva histórica do processo de comunicação em
Língua de Sinais
Ao longo da história social, política e linguística da educação dos sujeitos surdos, foram negados diversos direitos, inclusive ao
conhecimento educacional. Durante diversos momentos históricos, os surdos eram considerados como inválidos para a
sociedade. Assim, recaía sobre a família a responsabilidade de educá-los, cuja responsabilidade maior ficava com a mãe, que teria que
ensiná-los, tirando-os da condição de "animal".
A mãe é considerada sua primeira educadora por se ter uma comunicação através de gestos caseiros, uma comunicação doméstica. A
exclusão e a inclusão no processo educacional dos surdos se iniciam da seguinte forma: no processo de exclusão, os surdos eram
colocados à margem da sociedade, como aqueles que não poderiam contribuir socialmente; enquanto que o processo de inclusão se
iniciava com a família, no meio social e escolar.
Tais características, muitas vezes, tornam essas pessoas vítimas de preconceitos ou excluídas da sociedade; algumas se autoexcluem
por se acharem inferiores, se isolam das pessoas consideradas normais e procuram conviver com outro deficiente semelhante.
Vivenciamos um momento em que, mundialmente, se fala na inclusão escolar de alunos com necessidades educacionais especiais, na
rede regular de ensino. Sabemos que a legislação é explícita, quanto à obrigatoriedade em acolher e matricular todos os alunos,
independentemente de suas necessidades ou diferenças. Por outro lado, é importante ressaltar que apenas esse acolhimento não é
suficiente, mas que o aluno com necessidades educacionais especiais precisa ter condições efetivas de aprendizagem
e desenvolvimento de suas potencialidades.
Segundo a história relatada por Platão e Aristóteles, as cidades eram planejadas para uma sociedade considerada totalmente voltada
para normas e padrões sociais. Assim, os que eram considerados com defeitos eram jogados no esquecimento da sociedade.
As mães dessas pessoas com deficiência tomavam de conta de suas vidas, e sofriam junto com seu filho deficiente, às vezes ao ponto
de matar o próprio filho.
A autonomia do surdo se inicia com o advento da criação da Lei n°10.436/2002 que reconhece a Libras como meio de comunicação
expressiva pelos surdos e ouvintes, com a aquisição da língua de sinais como modalidade visual espacial. Ademais, o
Decreto n°5.626/05 considera surda a pessoa com perda total ou parcial da audição, que interage e comunica-se de forma visual.
Assim, a Libras tornou-se relevante para a formação do corpo docente como disciplina obrigatória nos cursos formação educacionais
e profissionais. A Lei n°12.319/10 impulsionou o exercício profissional dos “Tradutores intérprete de Libras”, sendo assim uma
conquista regulamentada. O intérprete de Libras tem a competência para realizar duas interpretações, ou seja, interpretação
simultânea ou consecutiva com proficiência de repassar e traduzir e interpretar da Língua portuguesa para Língua de Sinais e vice-
versa. Vale lembrar que, a partir da Lei n°10.436/2002, os surdos se tornam protagonistas da sua própria educação, com o ganho de
diversos direitos sociais e políticos, pois reconhece-se a Língua de Sinais como meio expressivo de comunicação, um recurso
expressivo associado, sendo assim a melhor conquista linguística.
No entanto, até hoje os preconceitos se apresentaram para o sujeito de forma disfarçada, direcionando a possibilidade de se perceber
quem é, na verdade, o sujeito surdo, um indivíduo que deseja não só ser respeitado em suas diferenças linguistas e culturais, mas
também alguém que quer ser entendido e respeitado na comunidade de ouvintes como um ser íntegro. O surdo tem o dever e o
direito de ter seu espaço conquistado por meio de sua autonomia moral não só no meio familiar, mas também no meio escolar,
no trabalho e na sua comunidade juntos aos seus pares. No passado, os surdos tinham uma vida amargurada e sem direitos, mas com
o passar das conquistas ao longo da história, vai obtendo novas possibilidades nas transformações sociais e na educação.
Atualmente, o surdo já tem um novo aliado que são as novas tecnologias na educação, assim como novas possibilidades de
aprendizagem, por isso já é uma conquista a oferta de autoajuda que as tecnologias proporcionam em seu desenvolvimento potencial
cognitivo, criativo, linguístico, comunicacional e socioafetivo.
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1.7. RESUMO
Nesta unidade, estudamos os hemisférios cerebrais, ou seja, o direito e o esquerdo que constituem o processo de aprendizagem de
cada pessoa em seu estágio de desenvolvimento mental. Apresentamos o estudo sobre a Linguagem Humana composta de
Linguagem verbal e não verbal, destacando que o processo linguístico do surdo está na modalidade viso-espacial da Língua de sinais,
sendo formada e estruturada por gramatica própria. Estudamos que todos os seres humanos são marcados pela identidade
sociocultural com aspectos linguísticos que denotam e representam as características peculiares de um povo − grupo de pessoas que
tem o mesmo interesse e a mesma língua com cultura e conduta tradicionais comuns e que frequentam uma comunidade, ou seja,
interagem e compartilham os mesmos objetivos pessoais e/ou profissionais, mas com diferentes línguas, culturas, e estilo de vida.
Compreendemos que o surdo tem a aquisição da língua de sinais de forma natural, relevante para o desenvolvimento cognitivo e
sinalizado; retomamos a trajetória de preconceito voltada à pessoa surda, destacando os termos corretos reconhecidos, como o ser
surdo. Ao se remeter a pessoa com deficiência, remete-se ao sujeito e não suas características físicas, sendo que os surdos têm
identidade própria, língua de modalidade visual-espacial ou viso motor. Portanto, retomamos a autonomia do surdo com o advento da
criação da Lei n°10.436/2002 que reconhece a Libras como meio de comunicação expressiva pelos surdos e ouvintes, com a aquisição
da língua de sinais como modalidade visual espacial; destacando, também, o Decreto n° 5.626/05 que considera surda a pessoa com
perda total ou parcial da audição e que interage e comunica-se de forma visual.
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1.8. REFERÊNCIAS
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BRASIL. Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais-Libras e dá outras providências.
Disponível em: http:// www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10436.htm. Acesso em: 29 maio 2016.
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