Buscar

AD1 Alfabetização 2 - Camila Martins

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE
JANEIRO
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB
Curso de Licenciatura em Pedagogia – Modalidade EAD
Avaliação a Distância (AD1) – 2022.1
Disciplina: Alfabetização 2
Coordenadora: Stella Maris Moura de Macedo
Aluno(a): Camila Martins da Costa Guimarães dos Santos
Matrícula: 21212080427 Polo: São Pedro da Aldeia
 (Data da Postagem: 14/03 e data limite para entrega: 27/03, às 23h59min)
Não admitimos plágio!
 Orientações de formatação:
 Fonte - Times New Roman -12
 Espaçamento 1,5
As questões da AD1 deverão ser respondidas com base no artigo UMA ANÁLISE DA
CONCEPÇÃO DE ALFABETIZAÇÃO LATENTE NA BNCC de Érica Raiane de Santana
Galvão. 
Questão 1 (Valor 0,5) 
O que é a BNCC? 
R: É um documento normativo que indica as metas de aprendizagem e desenvolvimento são 
estabelecidas para todos os alunos brasileiros e devem nortear a construção da educação infantil, 
ensino fundamental e médio, e os currículos das escolas públicas e privadas ministrados. Por meio 
da construção curricular, pense em como desenvolver os conteúdos preconizados pela BNCC.
Questão 2 (Valor 0,5)
Qual a vertente de currículo que a autora defende? Em qual parágrafo ela aparece?
R: Por isso, neste artigo, defendemos as lições críticas e pós-críticas porque além de buscar 
possibilidades de ampliação do conhecimento, também focam nas conexões entre cultura, poder, 
conhecimento e experiência dos alunos. Nos conceitos tradicionais, as pessoas focam em resultados,
eficiência e eficácia. Embora o currículo não seja neutro como refletido em conceitos críticos e pós-
críticos, ele envolve não apenas planejamento, mas, mais importante, envolve experiência, 
conhecimento, raça, gênero e questões sociais, etc. O trecho aparece na página 3, capítulo 3 e 
parágrafo 4.
Questão 3 (Valor 1,5) 
O texto apresenta uma pequena discussão sobre currículo. O que você considerou importante para a
sua aprendizagem? Justifique. 
R: Com base no texto, para minha aprendizagem considerei que precisamos ter decisões básicas
para desenvolvermos atividades atreladas ao conteúdo mais com objetivos a serem avaliados, temos
que estar em uma busca constante de conhecimento para estar atualizando a aprendizagem da leitura
e da escrita.
Questão 4 (Valor 0,5)
O processo de alfabetização é complexo, como tudo o que se refere aos seres humanos. Em qual
parágrafo isso fica evidenciado? 
R: Se evidencia sobre a complexidade do processo de alfabetização o parágrafo 3 da página 4.
Questão 5 (Valor 1,0)
Algumas pesquisas citadas no texto defendem que o ensino da oralidade e da escrita são direitos
básicos que devem estar presentes no currículo escolar. Transcreva como a autora justifica essa
defesa.
R: “As pesquisadoras concluem que as análises dos documentos curriculares evidenciaram que há
diferentes tendências quanto ao que concebemos como alfabetização ou como devemos alfabetizar,
mas muitas convergências foram encontradas, como a de que é necessário inserir os estudantes
precocemente em situações miméticas às praticadas fora da escola. Tal pressuposto fundamental
precisa ser considerado nas propostas de formação ofertadas aos professores de escolas públicas. O
Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa é um desses programas em que tais aproximações
podem ser identificadas. Por outro lado, os documentos se diferenciam, sobretudo, quanto às
recomendações acerca da necessidade, ou não, de tratar o ensino do SEA de modo sistemático. No
programa de formação do Pacto Nacional pela Alfabetização3 na Idade Certa há uma defesa de que
é necessário abordar as especificidades desse ensino, sem incorrer no retorno aos métodos
tradicionais de alfabetização (LEAL; BRANDÃO; ALMEIDA; VIEIRA, 2013, p. 97, grifo nosso).”
P.5
Questão 6 (Valor 2,0)
Vimos que a história da alfabetização sofre, de tempos em tempos, mudanças na concepção de
como alfabetizar. Dentre estas mudanças encontramos a forma de como o sistema de escrita
alfabético (SEA) é concebido. Como esse sistema era/é compreendido nas perspectivas nomeadas
de tradicionais e quais práticas derivam dela, e, como o sistema de escrita alfabético (SEA) passou a
ser percebido a partir da psicogênese e o que muda nas práticas alfabetizadoras?
R: Conferimos que o ensino do Sistema de Escrita Alfabética, compreendendo também perspectiva 
o alfabetizar letrando, concede o procedimento de ensino-aprendizagem na alfabetização, 
apresentando um conhecimento pensativo e não mecânico.
Esperamos um currículo de Língua Portuguesa que veja a criação de um indivíduo alfabetizado e 
letrado, aprovando assim que ele atue na sociedade contemporânea junto com o desenvolvimento de
comportamentos e habilidades de uso competente da leitura e da escrita. Enquanto estudamos, a 
referida teoria postula que a tomada do Sistema de Escrita Alfabética (SEA) não ocorre por mera 
transmissão de informações, nem ocorre da noite para o dia, mas presume um percurso evolutivo, 
no qual as atividades dos aprendizes navegam aos poucos para a “hipótese alfabética”. 
Conforme Morais (1989), é a compreensão dos sons que compõem as palavras que ouvimos e 
dizemos, e permite a reconhecimento de rimas, de palavras que começam e terminam com os 
mesmos sons, e de fonemas que podem ser manipulados com a criação de novas palavras. Ela 
compreenderia o reconhecimento, pelo indivíduo, de que os sons podem ser manipulados, contendo 
também a conhecimento de reflexão (constatar e comparar) e de operação com fonemas, sílabas, 
rimas e aliterações (contar, separar, juntar, incluir, eliminar, substituir e transpor).
Questão 7 (Valor 1,0)
O que a autora destaca como fundamental no processo de alfabetização?
R: A autora destaca que aprender a ler e escrever não é apenas adquirir um “instrumento” para obter
conhecimentos, a escrita é um instrumento de poder. Ela enfatiza que a escolha de textos bases para
se ensinar sejam sobre ao cotidiano ajudaria ainda mais as crianças se engajarem em processos de
interação em sala no qual elas o protagonizariam, sendo assim transformariam suas próprias vidas.
Questão 8 (Valor 1,0)
Transcreva o trecho em que a autora explica a psicogênese da língua escrita. 
R: “Por meio da teoria da psicogênese da língua escrita, desenvolvida por Ferreiro e Teberosky
(1979), pudemos compreender que a apropriação da escrita alfabética é fruto de um processo de
construção de hipóteses decorrentes da análise da língua escrita por parte do aprendiz, entendido
como um ser que pensa e não apenas memoriza/reproduz um código. Ou seja, a tarefa do
alfabetizando é muito mais complexa e conceitual do que antes se pensava.”
Questão 9 (Valor 1,0)
Qual a concepção de alfabetização contida na BNCC, segundo a autora? Como ela se posiciona a
esse respeito?
R: A concepção de alfabetização presente na BNCC é uma compreensão de língua como código, 
sobretudo se lemos os produtos de educação e habilidades preconizados nela que optam um estudo 
mais técnico da língua. Os temas que se referem à concepção atual de alfabetização (estudos sobre 
psicogênese, consciência fonológica e letramento) vêm subindo desde a década de 80, e nos 
preocupa perceber que tais estudos foram quase desconsiderados pelo documento. Tais estudos nos 
disseram que a panorama atual é a de alfabetizar letrando, na qual a consideração sobre os aspectos 
linguísticos da necessitam suceder de maneira concomitante às vivências de práticas de leitura e 
escrita, de forma contextualizada. Além disso, nesses estudos, a escrita alfabética não é experiente 
como um código (como parece transparecer a BNCC) que se fixa através de treino e de 
memorização, mas é entendida como um sistema notacional cujo aprendizado é preparado pela 
apropriação processual das propriedadesdo SEA e por atividades que motivam reflexão. A 
concepção falada pela BNCC conta um sério retrocesso em relação aos novos estudos na área.
Questão 10 (Valor 1,0)
Na página 10 a autora escreve “atualmente consideramos que alfabetizar significa, ao mesmo
tempo, ensinar os princípios desse sistema de escrita e a fazer uso dessa escrita em diversos
contextos que envolvem o ler e o escrever”. Você concorda com essa perspectiva? Justifique. 
R: Concordo sim, pois podemos utilizar vários textos ou situações do nosso cotidiano para poder
ensinar a ler e escrever, e isso que eu considero alfabetizar você utilizar todos os recursos básicos
para ensinar as crianças a lerem, assim elas mesmas começarão a utilizar objetos, placas ou
qualquer outro sinal que tenham palavras para poder estarem treinando sua leitura de maneira fácil e
divertida.

Continue navegando