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Sistema Reprodutor Feminino

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Sistema Reprodudor Feminino e as Afecções Ginecológicas
Prof. Ms. Luanny Oliveira
O crescimento e desenvolvimento feminino começam ainda na gestação, onde os gametas femininos estão sendo formados;
´Na fase de pré-adolescência, entre 10 e 12 anos, o interesse pela sexualidade retorna pela proximidade com a puberdade.
´É na puberdade que as noções de sexo estão mais fundamentadas para meninas e meninos e com isso aumenta o interesse pelo sexo.
´Estas alterações, tanto físicas quanto emocionais da puberdade são associadas ao início da ação hormonal no organismo feminino.
O hipotálamo aumenta a sua secreção de GRH - Gonadotrofina, que por sua vez estimula a liberação de LH - hormônio luteinizante, bem como a liberação de FSH - hormônio folículo-estimulante.
O LH e o FSH estimulam as gônadas a produzir e liberar os hormônios sexuais.
O hormônio gonadal liberado neste momento pelo
ovário é o estrogênio.
´As ações do estrogênio resultam no desenvolvimento das características sexuais secundárias e na maturação sexual; além das alterações emocionais.
Aparelho reprodutor feminino
Conjunto de órgãos da reprodução feminina; Produção de gametas; Cópula;
Fecundação; Gestação; Parto
FUNÇÕES:
ÓRGÃOS INTERNOS X ORGÃOS EXTERNOS
Órgãos Internos
Ovários
Órgãos Internos
Ovários
São as gônadas femininas. Produzem estrógeno e progesterona, hormônios sexuais femininos.
No final do desenvolvimento embrionário de uma menina,
ela já tem todas as células que irão transformar-se em gametas nos seus dois ovários. Estas células - os ovócitos primários encontram-se dentro de estruturas denominadas de folículos ovarianos.
A partir da adolescência, sob ação hormonal, os folículos ovarianos começam a crescer e a desenvolver. Os folículos em desenvolvimento secretam o hormônio estrógeno.
Órgãos Internos
Ovários
Mensalmente, apenas um folículo geralmente completa o desenvolvimento e a maturação, rompendo-se e liberando o ovócito secundário (gameta feminino): fenômeno conhecido como ovulação.
Após seu rompimento, a massa celular resultante transforma-se em corpo lúteo ou amarelo, que passa a secretar os hormônios progesterona e estrógeno.
Com o tempo, o corpo lúteo regride e converte-se em corpo albicans ou corpo branco, uma pequena cicatriz fibrosa que irá permanecer no ovário. O gameta feminino liberado na superfície de um dos ovários é recolhido por finas terminações das tubas uterinas - as fímbrias.
Órgãos Internos
Tubas Uterinas
Órgãos Internos
Tubas Uterinas
CAPTAÇÃO DO ÓVÓCITO; FERTILIZAÇÃO; CONDUÇÃO
São dois ductos que unem o ovário ao útero, são formados por ampola, infundíbulo e fímbrias. Seu epitélio de revestimento é formado por células ciliadas. Os batimentos dos cílios microscópicos e os movimentos peristálticos das tubas uterinas impelem o gameta feminino até o útero.
Órgãos Internos
Tubas Uterinas
Gestação ectópica
Órgãos Internos
Tubas Uterinas
Laqueadura de trompas
Órgãos Internos
Útero
Porção final do colo do útero
Órgãos Internos
Útero
Órgãos Internos
Útero
Órgãos Internos
Útero
Estrutura muscular que constitui uma cavidade revestida por uma mucosa, o endométrio, que aumenta de volume no momento da ovulação por influência do corpo lúteo.
O útero é constituído por corpo e colo, sua porção distal. Denomina-se istmo o ponto de junção entre corpo e colo. O canal vaginal se dispõe em torno do colo.
A porção superior do corpo uterino constitui o fundo, com ângulos denominados cornos, onde estão inseridas as tubas uterinas.
Órgãos Internos
Colo do útero
Órgãos Internos
Vagina
Órgãos Internos
Vagina
Canal flexível de tamanho variável que vai do colo do útero até ao exterior. Normalmente as paredes da vagina estão juntas.
Quando se produz excitação sexual as paredes da vagina separam-se um pouco e produzem um líquido. A lubrificação vaginal é um fenômeno muitas vezes involuntário que tem lugar como resposta a estímulos que em dado momento são capazes de excitar sexualmente.
A vagina, tal como o colo do útero, tem uma grande capacidade de dilatação, pois permite a passagem da criança no momento do parto.
Órgãos Externos
Genitália/Vulva
Órgãos Externos
Vulva
Representa a entrada do canal vaginal. Em sua porção interna, a partir dos pequenos lábios, é recoberta por mucosa que apresenta umidade acentuada.
A vulva inclui as seguintes estruturas:
Monte de Vênus ou monte pubiano ou monte púbico Pequenos lábios
Grandes lábios
Glândulas vulvovaginais ou de Bartholin Clitoris
Órgãos Externos
MONTE PÚBICO
Órgãos Externos
Glândulas de Bartholin
Estão situadas de cada lado da vulva, na parede posterior do vestíbulo.
Tem um canal excretor de aproximadamente 1 cm. Possui a função de efetuar a lubrificação do canal vaginal, preparando-o para o ato sexual.
As alterações inflamatórias secundárias à infecção local e obstrução do ducto da glândula, formando cistos, que são as causas dos problemas mais comuns de queixas relacionadas a doenças destas glândulas (Bartholinite). As obstruções não inflamatórias dos ductos geralmente são de origem traumática, secundárias a traumatismos do períneo ou lacerações obstétricas.
Órgãos Externos
Clitóris
Localiza-se na parte superior dos pequenos lábios, logo acima da uretra. 
O ápice do clítoris é bulboso, chamado de glande, onde encontram-se a maior parte dos terminais nervosos responsáveis pela sensação de prazer.
Os músculos que compõe a estrutura do clítoris são responsáveis pela sua ereção em ocasiões de excitação sexual. Como a maior parte das estruturas do corpo humano, o clítoris varia em tamanho e constituição de mulher para mulher.
HÍMEN
Posiciona-se na base do vestíbulo, pode apresentar-se parcial ou reduzido a simples arredondamento.
CICLO OVARIANO E MENSTRUAL
Existe nos ovários, desde o nascimento, milhares de óvulos imaturos (oócitos primários). Durante cada ciclo , as células foliculares que circundam vários desses oócitos , começam a proliferar e desenvolvem-se nos ovários.
Um desses folículos crescem mais do que os outros e rompe-se em torno do 14°
dia do ciclo, liberando se óvulo.
FASES:
Fase Folicular Ovulação
Fase de Luteinização
´FSH e LH – mudanças ciclícas nos ovários.
FSH – promove o crescimento dos folículos primários; Apenas 1 transforma-se em folículo maduro → rompe superfície do ovário → expele ovócito. 4 a 11 folículos degeneram a cada mês.
Folículo primário – As células foliculares envolvem o ovócito, formando o folículo secundário
Ovulação é desencadeada por um pico na produção de LH – introdução do estrógeno no sangue
Corpo lúteo forma-se após ovulação. Influência do LH se transforma estrutura glandular e secreta progesterona e pouco estrógeno.
Progesterona leva as glândulas do endométrio a secretar e preparar o endométrio para implantação do produto da concepção.
Quando há gravidez – não há degeneração do corpo lúteo devido a ação da gonodotrofina coriônica humana (hCG) produzida pelo trofoblasto (camada células do embrião).
Corpo lúteo permanece funcionando até 20 semanas; Placenta assume produção de estrógeno e progesterona para manutenção da gravidez.
Quando não há fecundação,
o corpo
lúteo se degenera 10 a 12 dias após a ovulação; transforma-se em tecido cicatricial branco do ovário → formando corpo albicans (corpo lúteo em degeneração).
Fase Menstrual:
A Camada da parede uterina descama e o endométrio torna-se delgado
Fase Proliferativa:
O estrógenio secretado nos folículosestimula aumento do epitélio, glândulas e artérias espiraladas
Fase Secretora:
A Progesterona estimula o epitélio a secretar material rico glândulas largas, endométrio mais espesso
Fase Isquêmica:
As artérias se contraem há a diminuição de progesterona, necrose de tecidos, ruptura dos vasos lesados com isso o sangue extravasa.
Afecções Ginecológicas
Mioma Uterino
Tumores benignos, sólidos formados principalmente por músculo liso, ocorrendo em 20% a 40% das mulheres em idade fértil;
Quinta causa principal de internações hospitalares por doenças ginecológicas, não relacionadas à gravidez em mulheres com idade de 15 a 44 anos;
Aumento do IMC associado ao risco de aumento de leiomioma.
Mioma Uterino
Submucoso Intramural Subseroso
Mioma Uterino
Sintomas
Dor abdominal ou pélvica Sangramento uterino anormal Dificuldade reprodutiva
Riscos: aborto, parto prematuro (15% a 20%), crescimento intrauterino restrito (10%) e apresentação fetal anômala (20%), DPP, torção de mioma.
Mulheres	com	miomatose	assintomática não		necessitam			tratamento,	apenas acompanhamento e exame ginecológico de	rotina,	exceto		aquelas			com		mioma muito		volumosos	ou	que		provoquem
compressão ureteral
Expectante, clínico e cirúrgico
Conservador (miomectomia)
Radical (histerectomia)
Tratamento
Endometriose
Doença inflamatória caracterizada pela presença de células endometriais fora da cavidade uterina, principalmente na região pélvica.
Acomete mulheres no período reprodutivo, 10% das mulheres no período reprodutivo.
Após a menopausa e prevalência da endometriose varia de 2% a 5%.
Início dos sintomas são reportados antes dos 20 anos de idade Dor	pélvica	crônica	não	responsiva	a	tratamentos	com	anti- inflamatórios e contraceptivos orais.
Endometriose
Demora em média de 10 anos.
Diante da suspeita, o exame ginecológico clínico é o primeiro passo para o diagnóstico, que pode ser confirmado pelos seguintes exames laboratoriais e de imagem: visualização das lesões por laparoscopia, ultrassom endovaginal, ressonância magnética e um exame de sangue chamado marcador tumoral CA-125, que se altera nos casos mais avançados da doença. O diagnóstico de certeza, porém, depende de uma biópsia.
Diagnóstico
Endometriose
Sintomas
Dismenorréia Dispareunia Infertilidade conjugal
Endometriose
Tratamento
Medicamentoso para interrupção da menstruação;
A cirurgia é o tratamento de escolha para a endometriose com lesões mais profundas. Tratamento das lesões ou retirada dos órgãos
Síndrome do Ovário Policístico
A síndrome do ovário policístico é um distúrbio hormonal muito comum que pode causar problemas simples, como irregularidade menstrual e acne, até outros mais graves como obesidade e infertilidade.
Sintomas
Alterações menstruais; Hirsutismo; Obesidade;
Acne; Infertilidade;
Síndrome do Ovário Policístico
Tratamento
Emagrecimento
Controle	da	produção	de	hormônios	masculinos,	o	que	se	consegue	por meio de pílulas anticoncepcionais
Indutores da ovulação Cauterização

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