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E-Book Unidade III Design de Conteúdos e Recursos Didáticos

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Unidade III
Design de Conteúdos e Recursos Didáticos 
Educação a 
Distância e Novas 
Modalidades de 
Ensino
Diretor Executivo 
DAVID LIRA STEPHEN BARROS
Gerente Editorial 
CRISTIANE SILVEIRA CESAR DE OLIVEIRA
Projeto Gráfico 
TIAGO DA ROCHA
Autoria 
TATIANA DE MEDEIROS SANTOS
AUTORIA
Tatiana de Medeiros Santos
Olá. Meu nome é Tatiana de Medeiros Santos. Sou formada em 
Pedagogia, com experiência técnico-profissional na área de educação, 
portanto sou especialista em Educação Infantil e também em Gestão 
Educacional. Sou mestre em Educação Popular e Doutora em Educação. 
Sou professora do Ensino Fundamental e Ensino Superior há mais de 10 
anos. Passei por empresas como a Universidade Federal da Paraíba, como 
professora substituta do curso Pedagogia e tutora a distância do curso 
a distância de Pedagogia; Prefeitura Municipal de João Pessoa, como 
professora da rede municipal de ensino; UNAVIDA – UVA e UNINASSAU, 
como professora. Sou apaixonada pelo que faço e adoro transmitir minha 
experiência de vida àqueles que estão iniciando em suas profissões. 
Por isso fui convidada pela Editora Telesapiens a integrar seu elenco de 
autores independentes. Estou muito feliz em poder ajudar você nesta fase 
de muito estudo e trabalho. Conte comigo!
ICONOGRÁFICOS
Olá. Esses ícones irão aparecer em sua trilha de aprendizagem toda vez 
que:
INTRODUÇÃO:
para o início do 
desenvolvimento de 
uma nova compe-
tência;
DEFINIÇÃO:
houver necessidade 
de se apresentar um 
novo conceito;
NOTA:
quando forem 
necessários obser-
vações ou comple-
mentações para o 
seu conhecimento;
IMPORTANTE:
as observações 
escritas tiveram que 
ser priorizadas para 
você;
EXPLICANDO 
MELHOR: 
algo precisa ser 
melhor explicado ou 
detalhado;
VOCÊ SABIA?
curiosidades e 
indagações lúdicas 
sobre o tema em 
estudo, se forem 
necessárias;
SAIBA MAIS: 
textos, referências 
bibliográficas e links 
para aprofundamen-
to do seu conheci-
mento;
REFLITA:
se houver a neces-
sidade de chamar a 
atenção sobre algo 
a ser refletido ou dis-
cutido sobre;
ACESSE: 
se for preciso aces-
sar um ou mais sites 
para fazer download, 
assistir vídeos, ler 
textos, ouvir podcast;
RESUMINDO:
quando for preciso 
se fazer um resumo 
acumulativo das últi-
mas abordagens;
ATIVIDADES: 
quando alguma 
atividade de au-
toaprendizagem for 
aplicada;
TESTANDO:
quando o desen-
volvimento de uma 
competência for 
concluído e questões 
forem explicadas;
SUMÁRIO
O Designer Educacional e suas Funções na EAD ...........................10
Do Trabalho do Designer Instrucional para o Designer Educacional ........ 10
Autoria e Curadoria de Conteúdos .......................................................19
A curadoria na Educação a Distância ............................................................................... 19
Objetos de Aprendizagem ..................................................................... 27
Recursos Didáticos Digitais .................................................................... 36
Recursos Didáticos na Educação a Distância ........................................................... 36
7
UNIDADE
03
Educação a Distância e Novas Modalidades de Ensino
8
INTRODUÇÃO
Você sabia que o designer educacional (DE) é um profissional que 
deve ter conhecimentos em pedagogia e formação específica em sua 
área, além de adequar as linguagens pertinentes às produções textuais e 
mídias na modalidade de Educação a Distância? 
Ele está em contato direto com todo o processo referente ao curso e 
trabalha juntamente com docentes e coordenadores, os quais devem ter 
um bom embasamento teórico referente aos temas a serem trabalhados. 
O DE deve elaborar estratégias e recursos que visem à ampliação de 
conhecimentos e melhorias na aprendizagem. 
Sendo assim, vamos entender o papel do curador na equipe, que 
produz a matéria para o aluno da Educação a Distância. Também vamos 
aqui entender o que caracteriza de fato os objetos de aprendizagem e, 
para finalizar, compreender a importância de saber como funcionam os 
diversos recursos didáticos e saber avaliá-los segundo a sua aplicabilidade. 
Entendeu? Ao longo desta unidade letiva você vai mergulhar neste 
universo!
Educação a Distância e Novas Modalidades de Ensino
9
OBJETIVOS
Olá. Seja muito bem-vinda (o). Nosso propósito é auxiliar você no 
desenvolvimento das seguintes objetivos de aprendizagem até o término 
desta etapa de estudos:
1. Exercer o papel de designer educacional;
2. Compreender o processo de curadoria e autoria de conteúdo para 
EAD;
3. Identificar os diversos tipos de objetos de aprendizagem e seus 
repositórios, aplicando-os a cada contexto educacional;
4. Comparar e avaliar os diversos recursos didáticos quanto as suas 
aplicabilidades contextualizadas. 
Então? Preparado para uma viagem sem volta rumo ao conhecimento? 
Ao trabalho! 
Educação a Distância e Novas Modalidades de Ensino
10
O Designer Educacional e suas Funções 
na EAD
OBJETIVO
Ao término deste capítulo, você será capaz de compreender 
a importância do designer instrucional e educacional no 
contexto educacional. E aí? Motivado para desenvolver esta 
competência? Então, vamos lá. Avante!
Do Trabalho do Designer Instrucional 
para o Designer Educacional
A atividade do designer instrucional não é profissão nova, tem 
origem registrada aproximadamente a partir da Segunda Guerra Mundial 
(1940). Nesse contexto, havia a necessidade de definição de estratégias de 
ensino, pois era preciso treinar recrutas em grande quantidade para o uso 
de armas de guerra com perícia e controle (FILATRO, 2008). Sendo assim, 
estudiosos, psicólogos e educadores treinaram muitos soldados, com 
instruções em vídeos, com base em vídeos influenciados pelo cinema, 
a planejarem e manusearem armas aprimoradas aos militares da época.
Mas a partir dessa necessidade até os dias atuais, essa atividade 
a nível conceitual e prático tem sido discutida e rediscutido. No Brasil, 
a discussão conceitual em torno do designer instrucional, no campo 
da educação, tem sido discutida como designer educacional, quando 
aplicado a práticas educacionais. Contudo, não é consenso entre os 
autores que discutem a temática, haja vista que esse conceito do início 
da história ainda não é muito bem difundido. Sendo assim, o designer 
instrucional é compreendido como um processo sistemático e de análise, 
que tem estratégias combinadas e ações que viabilizam soluções 
educacionais que irão acontecer em distintas áreas entrelaçadas no que 
é necessário para a efetiva ação de um projeto de EaD (FILATRO, 2008). 
O designer instrucional, segundo Moore e Kearsley (2008), é definido 
como aquele profissional que tem a responsabilidade de organizar 
o conteúdo de acordo com o que é compreendido, como a teoria e a 
Educação a Distância e Novas Modalidades de Ensino
11
prática, que implica diretamente o gerenciamento da informação e da 
teoria de aprendizagem que rege determinado curso. É um profissional 
que trabalha junto aos especialistas do conteúdo, no sentido de orientar 
o profissional especialista com instruções, definição dos objetivos de 
aprendizagem, das atividades, de como deve ser o layout do texto e 
ilustrações. 
SAIBA MAIS
Quer se aprofundar neste tema? Recomendamos o acesso 
à seguinte fonte de consulta e aprofundamento: Artigo: 
“Design educacional em educação a distância: conceitos, 
função e criatividade” (NEVES, Marcos et al.). 
Clique aqui para acessar.
Conforme França (2007) o designer instrucional é um profissional 
que conhece teorias, deve ter prática pedagógica, saber fazer uso de 
mídias. Também é necessária a atualização constante em relação às 
linguagens tecnológicas que estão surgindo, no sentido de estabelecer 
afinidades com a concepção do curso. Assim, o autor destaca três pilares 
para a ação desse profissional: tecnologia, processo pedagógico de 
ensino e aprendizagem e função de projeto. 
De acordo com Silva, Dianae Spanhol (2014, p. 7):
No Brasil, a profissão foi reconhecida recentemente, em 23 
de janeiro de 2009, pelo Ministério do Trabalho e Emprego 
(MTE) de acordo com a Norma Reguladora de número 2394-3, 
que também nomeia o designer instrucional como desenhista 
instrucional, designer educacional ou projetista instrucional. 
Segundo o MTE (2012), esse profissional é responsável por 
implementar, avaliar, coordenar e planejar o desenvolvimento 
de projetos educacionais, tanto na modalidade presencial 
quanto na modalidade a distância, aplicando metodologias e 
técnicas para facilitar o processo de ensino e aprendizagem, de 
modo a facilitar o processo comunicativo entre a comunidade 
escolar e as associações a ela vinculadas. 
Educação a Distância e Novas Modalidades de Ensino
https://bit.ly/2WU05K6
12
A partir desse entendimento, pode-se dizer que o designer 
instrucional é um profissional do conhecimento, sua formação é 
multidisciplinar, pois abarca diferentes áreas de atuação. Sua prática 
destaca-se por ser interdisciplinar no sentido de trabalhar junto à 
formulação de um projeto educacional, atuando junto à sua equipe no 
planejamento, no design e desenvolvimento, na implementação e na 
avaliação. Segundo Filatro (2008), as fases de design instrucional seguem 
o modelo mais utilizado, chamdo de ADDIE, que significa: Analize (analisar), 
Design (planejar), Develop (desenvolver), Implement (implementar) e 
Evaluate (avaliar). Portanto, o autor explica que essas cinco fases são 
interligadas entre si, devem acontecer em sequência, pois cada fase é 
base para orientar a fase seguinte, vamo conhcer cada uma delas a seguir.
Quadro 1 – Cinco fases de design instrucional de acordo com o modelo ADDIE
Análise
Etapa que identifica as necessidades de 
aprendizagem, os objetivos instrucionais a 
serem utilizados e o levantamento das restrições 
envolvidas. 
Design e 
desenvolvimento
Etapa de planejamento do curso e elaboração dos 
materiais e recursos educacionais necessários. 
Para tanto, é necessário prever o grau de 
interação que deverá acontecer entre os alunos 
e entre alunos e professor, para então pensar 
em quais serão as atividades propostas; como 
será o design gráfico dos materiais, se serão 
impressos e/ou eletrônicos; se esses materiais 
promovem a interatividade necessária para a 
disciplina proposta; como eles serão atualizados e 
personalizados e como serão os níveis de suporte 
educacional e tecnológico.
Implementação
Etapa da capacitação de docentes e alunos 
à proposta de DI e à realização do evento ou 
situação de ensino e aprendizagem propriamente 
ditos. 
Avaliação
Etapa que envolve o acompanhamento, a revisão 
e a manutenção do sistema proposto. 
Fonte: Adaptado de Filatro (2008).
Educação a Distância e Novas Modalidades de Ensino
13
Desse modo, fica entendido que o designer instrucional é 
um profissional do conhecimento multidisciplinar em sua formação 
e interdisciplinar em sua prática. Esse profissional deve ter visões 
diferentes, nas quais contemplem disciplinas diversas, com seus saberes 
diferenciados e não limitado às singularidades de um postulado teórico, 
promovendo assim a interdisciplinaridade. 
De acordo com Ramos (2010), a atividade do designer instrucional 
é desenvolvida em meio a um conjunto de atividades desenvolvidas 
para que aconteçam as fases de organização, planejamento, adequação 
e a estruturação de um curso a partir do uso de técnicas, métodos e 
suportes. Por isso, esse profissional tem a responsabilidade de promover 
o diálogo entre as áreas que tem uma função mais técnica e pedagógica. 
É também o profissional que desenvolve atividades de orientação ao 
professor conteudista com a finalidade de organização do conteúdo no 
formato da linguagem para EAD. O designer instrucional e o professor 
trabalham focados na criação de estratégias considerando os recursos 
e os potenciais de trabalho disponíveis no projeto. Além disso é preciso 
também verificar a mídia a ser utilizada; como será a estruturação do 
conteúdo, não esquecendo de dar atenção ao perfil do estudante; como 
será a mediação entre os diferentes profissionais envolvidos na produção; 
o assessoramento das atividades de elaboração do conteúdo pela equipe 
técnica; entre outras responsabilidades. 
Dessa forma, podemos afirmar que na modalidade de Ensino 
a Distância, em seu campo de atuação, Designer Instrucional (DI) ou 
Designer Educacional (DE) trabalha com profissionais que se unem para 
planejamento, desenvolvimento e implementação dos assuntos didáticos 
fundamentais para um curso on-line. 
A linguagem de recursos de aprendizagem devem ser realizadas e 
adequadas ao curso pelos DIs e DEs que visam a tecnologias e estratégias 
que venham a proporcionar aos alunos melhorias na aprendizagem e a se 
adaptar aos conteúdos metodológicos que as Instituições de Educação a 
Distância trabalham.
Atualmente, no início de 2017, ocorreu a primeira graduação 
tecnológica em Design Educacional do país, relacionado à modalidade 
Educação a Distância e Novas Modalidades de Ensino
14
de ensino a distância, que teve a duração de cinco semestres, cuja carga 
horária foi de 2.016 horas, foi um marco e contribuiu com a valorização 
desse profissional. Esse curso foi ofertado em parceria da Universidade 
Federal de São Paulo (Unifesp) com a Universidade Aberta do Brasil (UAB).
Com base nos estudos, pode-se inferir que o perfil do designer 
instrucional está ligado à tecnologia instrucional e suas particularidades, 
cuja base prática é a instrução para fazer algo, em que ao final do 
processo serão avaliados seus conhecimentos em decorrência de seu 
desempenho. Sendo assim, percebe-se que no processo educacional 
está inserida a instrução que permeia no processo de aprendizagem do 
aluno.
Na modalidade de ensino a distância, as métricas que são pré-
determinadas em relação à criação dos materiais didáticos que se 
adequem ao curso e às necessidades dos alunos on-line, devem ter 
linguagem instrucional.
No âmbito das métricas pré-determinadas para o desenvolvimento 
de materiais didáticos para EAD, a linguagem instrucional seria a técnica, 
de passar instruções, a transmissão de conhecimentos, a principal 
característica do designer instrucional, cuja prática deve ser pontual 
e organizada. Segundo Filatro (2008, p. 4), essa parte do processo em 
relação ao seu nível micro, referente ao designer instrucional, “trabalha 
com o designer fino das unidades de estudo”. 
O designer instrucional, nos mais variados modelos de Educação a 
Distância, refere-se a um profissional que tem um perfil multifacetado e 
multidisciplinar, que possua experiência específica em sua área ou tenha 
cursos rápidos ou de especialização, em casos específicos, exige-se 
formação na área da Pedagogia.
Para os materiais didáticos na modalidade de Ensino a Distância, 
busca-se desenvolver estratégias de linguagem e métricas que estejam 
relacionadas à atividade do projeto educacional, buscando atender as 
necessidades do perfil de um aluno da modalidade EAD. O designer 
instrucional busca assegurar o plano de ensino, que foi estabelecido pela 
equipe pedagógica, o qual devem ser atendido pelo docente. Além disso, 
Educação a Distância e Novas Modalidades de Ensino
15
é importante que se tenha conhecimento textual avançado, já que vai 
trabalhar com textos, buscando as necessidades dos assuntos didáticos, 
o que abre espaço para a escolha de profissionais da área de Letras. 
Existem modelos de desenvolvimento de materiais didáticos 
que não necessitam de um profissional que tenha formação na área 
de Designer Instrucional. Quando se trabalha com textos didáticos 
específicos em determinada área do conhecimento, as considerações 
que serão realizadas pelos docentes fluem melhor ao professor autor do 
que ao designer instrucional.
Em relação ao perfil do designer educacional, a palavra “educar”, em 
seu sentidoetimológico e terminológico, pode ser compreendida como 
uma prática de um profissional que vai além da instrução e pontuação 
relacionadas às estratégias de métricas de linguagem e isso nos dá uma 
visão macro em relação ao processo de desenvolvimento metodológico 
de cursos on-line, que deve ser acompanhado em cada fase, iniciando 
pelo planejamento, pelo desenvolvimento de materiais e recursos 
didáticos e pela avaliação, proporcionando a possibilidade de manter 
ou melhorar para as próximas ofertas dos cursos, podendo até mesmo 
modificar a fase de implementação.
A interação garante ao designer educacional que sua prática seja 
concretizada. No momento do planejamento deve manter diálogo com a 
coordenação do curso e pedagógica, com o anseio de definir o desenho 
do projeto de curso.
No momento em que o designer educacional está na fase de 
desenvolvimento e implementação, surge a necessidade de ter uma 
aproximação com a equipe multidisciplinar desde o designer instrucional, 
editores de vídeos, diagramadores, revisores, tutoria, entre outros, além 
dos docentes que também participaram do curso. No momento de avaliar, 
o designer educacional deve estabelecer mecanismos que captem 
informações tanto com a equipe quanto com os estudantes. 
Temos que frisar que essa interação deve proporcionar estratégias 
em relação à aprendizagem que são sugeridas pelo designer educacional 
ao professor, o qual intermedeia esse processo de forma ativa no AVA 
Educação a Distância e Novas Modalidades de Ensino
16
ou por meio das interações via videoconferência, com o intuito de 
proporcionar de maneira colaborativa o aprendizado.
Ao ser iniciado o processo de produção de materiais que serão 
inseridos para visualização dos alunos no AVA, observamos que há todo 
o trabalho de uma equipe que atua segundo o perfil dos cursos em que 
irão atuar. Os conteúdos comumente são preparados através de unidades 
temáticas, tem subdivisões e atividades. As unidades temáticas são 
produzidas por diferentes especialistas que atuam em conjunto:
• Conteudista: cria e seleciona conteúdos a partir de texto 
explicativo/dissertativo e desenvolve o programa do curso.
• Webroteirista: articula e potencializa o conteúdo através 
de um roteiro com o uso de linguagens e formatos variados 
(hipertexto, mixagem e multimídia).
• Webdesigner: cria a estética/arte-final do conteúdo 
organizado pelo webroteirista a partir das potencialidades da 
linguagem digital
• Programador: desenvolve os ambientes virtuais de 
aprendizagem, criando programas e interfaces de 
comunicação síncrona e assíncrona, atividades programadas, 
gerenciamento de arquivos, banco de dados. Enfim, tudo que 
envolve a programação de computadores.
Designer instrucional: esse profissional normalmente é um 
educador com experiência em tecnologia educacional – 
analisa as necessidades, constrói o desenho do ambiente 
de aprendizagem, seleciona as tecnologias de acordo as 
necessidades de aprendizagem e condições estruturais dos 
cursistas, avalia os processos de construção e uso do curso. 
Além disso, faz a mediação do trabalho de toda a equipe de 
especialistas.
• Professor tutor/formador/mediador: desenvolve o curso e a 
mediação das atividades e acompanha e orienta os participantes. 
(CLEMENTINO, 2005 apud FICHMANN, 2009, p. 177)
Educação a Distância e Novas Modalidades de Ensino
17
Desse modo, o perfil do DE requer conhecimentos relacionados à 
área da pedagogia e formação específica em seu curso desenvolvido, pois 
como ele trabalha diretamente no desenvolvimento de todo processo 
relacionado ao curso, junto com coordenadores e professores, deve-se ter 
uma base teórica boa em relação aos temas abordados para apresentar 
estratégias e recursos que melhorem a aprendizagem dos alunos.
Sendo assim, podemos constatar que o designer educacional e o 
designer instrucional são destacados como parte do processo do curso da 
Educação a Distância, mas possuem características e definições distintas. 
Ressalta-se que o designer instrucional tem como elemento de instrução 
a linguagem dentro desse processo relacionado ao desenvolvimento 
dos assuntos educacionais. Já o designer educacional precisa ter 
conhecimentos em análise e adequação de linguagem, pertinentes 
às produções textuais e midiáticas, as quais têm particularidades mais 
complexas e abrangentes, trabalhando-se com foco no planejamento, 
na implementação e no desenvolvimento de projetos pertinentes à 
modalidade de Ensino a Distância. Percebe-se que essa modalidade de 
Ensino vem ganhando adeptos devido à falta de tempo para estudarem 
presencialmente.
A prática do designer instrucional e do designer educacional é algo 
que aponta para algumas vertentes e debates, pois além de proporcionar 
novos conhecimentos e atitudes, nos permite refletir em relação a 
quem são esses profissionais. Entretanto, ao entrarmos em contato com 
as especificidades desses profissionais, que são necessárias para a 
modalidade EAD, é possível observar que eles colaboram, e muito, com o 
futuro da educação on-line.
Nesse sentido, percebe-se que a educação on-line e suas 
metodologias ficam a cargo de cada instituição de ensino, mas as funções 
do designer instrucional e do designer educacional precisam ser definidas 
e direcionadas, por intermédio de seus perfis de atuação para que tudo 
aconteça de forma competente nos diversos cursos on-line. 
Educação a Distância e Novas Modalidades de Ensino
18
RESUMINDO
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo 
tudinho? Agora, só para termos certeza de que você 
realmente entendeu o tema de estudo deste capítulo, 
vamos resumir tudo o que vimos. Você deve ter aprendido 
que o designer educacional deve ter um bom embasamento 
teórico sobre o tema a ser trabalhado, com foco no 
planejamento, na implementação e no desenvolvimento 
de projetos voltados para a modalidade de ensino a 
distância, como também apresentar estratégias e recursos 
que venham a melhorar o processo de aprendizagem dos 
estudantes.
Educação a Distância e Novas Modalidades de Ensino
19
Autoria e Curadoria de Conteúdos
OBJETIVO
Ao término deste capítulo, você será capaz de compreender 
o processo de curadoria e autoria de conteúdo para EAD. 
Isso será fundamental para o exercício de sua profissão. E 
aí? Motivado para desenvolver esta competência? Então 
vamos lá. Avante!
A curadoria na Educação a Distância
Nos últimos anos, as Tecnologias da Informação e da Comunicação 
tem modificado o comportamento das pessoas na sociedade, devido às 
informações que temos a todo tempo e a disponibilidade de recursos e 
ferramentas que proporcionam as trocas de informações cada vez mais 
atrativas. 
A modalidade de Educação a Distância, por meio das Tecnologias 
da Informação e Comunicação, também foi viabilizada por meio do 
uso da internet e tem apresentado um crescimento significativo, pois 
atende a necessidade de uma parcela de alunos que não pode estudar 
presencialmente e acabam optando pelo ensino on-line. 
Por isso, podemos afirmar que essa modalidade de ensino é inclusiva, 
trazendo o aluno para dentro do processo educativo, oportunizando aos 
alunos que por diversos motivos estavam do lado de fora da escola a 
estudar. 
Com o aumento da procura na modalidade de ensino a distância, 
ganha destaque a função curador de conteúdos, a qual também ampliou 
a sua área de atuação tornando-se indispensável na Educação a Distância, 
principalmente nas Instituições de Ensino Superior, assim como um em 
um negócio que gera rendas nas empresas de soluções direcionadas à 
educação.
Nesse contexto, ao elaborarem o processo de curadoria de 
conteúdo na Educação a Distância, as Instituições de Ensino Superior ou 
empresas de soluções educacionais não têm a totalidade relacionada 
ao perfil do estudante e do curso direcionado ao conteúdo determinado, 
Educação a Distância e Novas Modalidades de Ensino
20
fazendo-senecessário o trabalho no curador, pois irá adequar o material 
ao aluno, como forma de estar perto de sua realidade, na tentativa de 
evitar com que as evasões do curso aconteçam.
Figura 1 - Autoria e curadoria de conteúdos
Fonte: Pixabay
Filatro (2015) explica que a aprendizagem on-line deve ter 
intencionalidade pedagógica em relação aos conteúdos EAD e junto às 
Tecnologias da Informação e Comunicação devem auxiliar no aprendizado 
do aluno.
Desse modo, sobre o trabalho do curador, Corrêa e Bertocchi (2012, 
p. 29) explicam que: 
As representações de curadoria vigentes vinculam-se à ação 
humana e, ampliadas para qualquer contexto social, referem-
se sobremaneira às atividades de seleção, organização e 
apresentação de algo a partir de algum critério inerente ao 
indivíduo curador. Mais adiante, nessa evolução conceitual, 
vemos o termo vinculado à atividade de mediação, qual seja de 
um especialista que executa conexões entre grupos, públicos, 
Educação a Distância e Novas Modalidades de Ensino
21
pessoas com propostas, objetos, exposições ordenados a 
partir de “modelos de ordem” definidos pelo mediador (aqui 
curador).
A curadoria digital e os critérios de avaliação devem estar 
interligados. Abbot (2008), ao se referir sobre a curadoria digital, entende 
que essa atividade está ligada diretamente ao gerenciamento de dados, 
planejamento da criação, com a digitalização de materiais analógicos ou 
criação relativa aos materiais que já tenham sido produzidos em meio 
eletrônico, na busca de proporcionar informação e conteúdo atualizados.
A curadoria digital é para aquele profissional que tem habilidades 
específicas e técnicas para sua realização: 
[...] um processo ativo pelo qual artefatos/conteúdos são 
propositadamente selecionados para serem preservados 
para acesso futuro. No ambiente digital, elementos adicionais 
podem ser alavancados, tais como: a inclusão das mídias 
sociais para disseminarem conteúdos coletados; a habilidade 
dos usuários sugerirem conteúdos ou deixar comentários e 
avaliação crítica; seleção de conteúdos agregados. Essa última 
parte é especialmente importante na definição deste como um 
processo ativo. (ANTONIO, MARTIN, STAGG, 2012, p. 1)
É muito importante que ao fazer o seu trabalho, o curador realize um 
planejamento prévio do perfil do seu estudante em potencial e procure 
fazer com que esse aluno interaja de forma ativa e se sinta sujeito do 
processo educativo, evitando a evasão. É notória a crescente procura por 
cursos em Educação a Distância, mas também é considerável o índice de 
desistências, assim, o curador tem essa função de se colocar no lugar do 
aluno, fazer atualizações e adequações para que a Educação a Distância 
se torne cada vez mais próxima ao aluno e não distante de sua realidade. 
De acordo com Netto, Guidotti e Santos (2017) a Educação a 
Distância deve trabalhar com os conteúdos que mostrem a originalidade 
de aprendizagem mensurando a qualidade, e não a quantidade.
Moore e Kearsley (2013, p. 2) destacam que em relação a conceitos 
em Educação a Distância, esse “[...] é o aprendizado planejado que ocorre 
Educação a Distância e Novas Modalidades de Ensino
22
normalmente em um lugar diferente do ensino, o que requer comunicação 
por meio de tecnologias e uma organização institucional especial”.
Nesse contexto, na atualidade, podemos dizer que temos modelos 
diferentes em relação à produção de conteúdos, sejam eles síncronos ou 
assíncronos, como também critérios relacionados ao desenvolvimento e 
à avaliação de qualidade do material produzido. 
Devemos ter atenção na etapa em que o docente irá criar o conteúdo. 
Peça fundamental da modalidade EAD, a produção de conteúdos deve 
ter eficácia, devido à escolha do formato e seus recursos, pois efetiva a 
aprendizagem.
As Tecnologias da Informação e Comunicação disponibilizam 
uma variedade de recursos que são acessíveis, torna mais claro e fácil 
à elaboração de materiais didático, mas ainda existem barreiras a serem 
quebradas em relação a qual será o profissional que irá produzir o 
conteúdo a ser trabalhado na Educação a Distância. 
Figura 2 - O conteúdo chega da melhor forma ao aluno
Fonte: Pixabay
Nesse contexto, a curadoria digital de conteúdo deve buscar 
indicadores que caracterizam a autoria. Sendo assim, existem desafios a 
Educação a Distância e Novas Modalidades de Ensino
23
serem vencidos devido à ampliação da Educação a Distância. Além disso, 
o profissional que ministrará nessa modalidade, nem sempre trabalhará 
assuntos de autoria própria. Sobre a elaboração de um material didático: 
[...] se inicia quando se tem a necessidade de delinear um deter-
minado conhecimento (conteúdo) a ser disponibilizado através 
de um determinado meio (tipo de objeto e/ou ambiente) para, 
em seguida, ser utilizado junto ao aluno de alguma forma es-
pecífica (didática) e, assim, suprir sua demanda pela informa-
ção. (NOGUEIRA, 2012, p. 101)
Por isso, deve haver uma atenção especial em atender os estudantes 
da modalidade de ensino a distância, com professores capacitados para 
lidar seja como autor de material didático, como professor no Ambiente 
Virtual de Aprendizagem (AVA) ou curador.
Amaral (2012, p. 42) explica o entendimento sobre curadoria: 
Curador vem do latim ‘tutor’, ‘aquele que tem uma administra-
ção a seu cuidado’. De acordo com o dicionário, a curadoria é 
um cargo, poder, função ou administração. As palavras cura-
dor e curadoria assumem diferentes significados conforme as 
especificidades das áreas. 
Desse modo, é preciso interligar o crescimento da Educação a 
Distância e o conceito de curadoria digital. Embora distintos em seu 
contexto histórico, se aproximam quando surge a evolução da Educação a 
Distância, com variedades de possibilidades de publicações de conteúdos 
on-line, que vai desde o docente até a atuação do curador.
Assim, percebe-se que o curador é aquele profissional que está 
inserido em um sistema que seleciona, captura, descreve e preserva, 
oferecendo novo sistema de buscas e plataforma de acesso aos 
conteúdos. O curador digital ganha espaço de destaque no processo de 
ensino e tem como objetivo suavizar a obsolescência digital (SANTOS, 
2014), produzindo assim, uma arquitetura para manter a informação 
acessível por um tempo indeterminado. 
Dessa forma, a curadoria tem a “[...] função pedagógica a favor da 
apreensão ou aprendizagem sobre uma obra”. Sendo assim, entende-se 
que o curador aparece no meio da Educação a Distância, proporcionando 
Educação a Distância e Novas Modalidades de Ensino
24
um olhar de que o docente pode trabalhar gerenciando o conteúdo 
atrelado ao perfil do estudante em potencial, com a intencionalidade de 
atingir os objetivos propostos da aprendizagem, por meio dos Ambientes 
Virtuais de Aprendizagens (LOPES; SOMMER; SCHMIDT, 2014, p. 62).
Figura 3 - O curador educacional aproxima o conteúdo à realidade do aluno
Fonte: Pixabay
A curadoria deve trabalhar com a possibilidade de organização, 
armazenamento de informação e conhecimento de que a aprendizagem 
acontece de forma construtiva; a adequação na instrumentalização em 
relação à elaboração e transposição do conhecimento para o formato digital 
e o terceiro ponto a certeza de ter conteúdos eficazes e sempre atualizados. 
SAIBA MAIS
Quer se aprofundar neste tema? Recomendamos o acesso 
à seguinte fonte de consulta e aprofundamento: Artigo: 
“Curadoria em tempos de Educação 4.0: novos papéis e 
desafios” (Sandra Medeiros). Clique aqui para acessar.
Costa (2019), ao escrever sobre o papel do curador, formulou um 
quadro baseado nas informações do Centro de Inovação para a Educação 
Educação a Distância e Novas Modalidades de Ensino
https://bit.ly/2ORgHh5
25
Brasileira (CIEB), que teve a intenção de orientar o professor na escolha 
de objetos digitais de aprendizagem e ainda sugeriu alguns parâmetros 
considerados primordiais para a curadoriaeducacional de objetos digitais, 
tais como: alinhamento com o currículo, qualidade do conteúdo, facilidade 
de uso, reputação do autor e/ou instituição.
Quadro 2 - Aspectos a serem considerados pelo curador
Alinhamento 
com o 
currículo
Avaliar se o recurso educacional é relevante para o 
currículo que é ensinado, enfocado nas necessidades 
de aprendizagem dos estudantes e se é adequado 
para o público-alvo ao qual se destina.
Qualidade do 
conteúdo
Verificar se o recurso tem integridade, se o conteúdo 
oferecido é central e relevante para a experiência de 
aprendizagem. Observar a exatidão do conteúdo que 
está sendo trabalhado e sua consistência teórica.
Facilitação da 
experiência 
de ensino e 
aprendizagem
Avaliar se o recurso é fácil de ser utilizado por 
professores e estudantes, se o desenho instrucional 
favorece a efetividade das estratégias de ensino, se o 
recurso é interativo e capaz de engajar os estudantes 
e professores em uma experiência de ensino e 
aprendizagem rica. Ainda, verificar se o recurso fornece 
retorno apropriado com apoio para sua utilização 
(ajuda, manuais, tutoriais de uso), e se ele é capaz 
de oferecer atividades ou lições personalizadas a 
diferentes públicos e perfis de estudantes (nível de 
dificuldade, estilo de aprendizagem, tempo requerido 
para concretizar uma atividade). Experiências 
anteriores de utilização do recurso podem auxiliar na 
avaliação desse critério. Avaliar também se o recurso 
está disponível na Língua Portuguesa e a qualidade da 
tradução quando for um conteúdo traduzido.
Reputação 
do autor ou 
instituição
A reputação do autor, da instituição ou empresa que 
está fornecendo o recurso pode funcionar como um 
indicador importante de qualidade, mas que deve ser 
utilizado com cautela e sempre em consonância com 
os outros critérios de qualidade avaliados.
Fonte: Adaptado de Costa (2019, p. 66).
Educação a Distância e Novas Modalidades de Ensino
26
A curadoria de conteúdo EAD é um trabalho que faz toda a diferença 
na Educação à Distância, pois traz para essa modalidade de ensino 
possibilidades em relação à atuação de profissionais para a docência, que 
auxilia o meio acadêmico digital, o técnico-científico, que também deve 
estar preocupado em atender a realidade do estudante.
Figura 4 - Eficácia e qualidade do ensino
Fonte: Pixabay
Portanto, a ideia é que esse profissional na Educação a Distância 
venha ajudar na confirmação de garantir a eficácia e qualidade em torno 
dos conteúdos escolhidos para trabalhar nessa modalidade de ensino 
que vem a atender as necessidades dos usuários.
RESUMINDO
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo 
tudinho? Agora, só para termos certeza de que você 
realmente entendeu o tema de estudo deste capítulo, vamos 
resumir tudo o que vimos. Você deve ter aprendido que a 
curadoria de conteúdo na modalidade de Ensino a Distância 
trabalha com possibilidades de organizar e armazenar 
informações, buscando fazer com que a aprendizagem 
ocorra de forma dinâmica, interativa, colaborativa, tendo 
como foco a construção do conhecimento. O curador deve 
buscar assegurar que os conteúdos nessa modalidade de 
ensino sejam eficazes na qualidade de ensino e que supra 
as necessidades do usuário do curso.
Educação a Distância e Novas Modalidades de Ensino
27
Objetos de Aprendizagem 
OBJETIVO
Ao término deste capítulo, você será capaz de identificar 
os diversos tipos de objetos de aprendizagem e seus 
repositórios, aplicando-os a cada contexto educacional. 
Isso será fundamental para o exercício de sua profissão. E 
aí? Motivado para desenvolver esta competência? Então 
vamos lá. Avante!
Como já sabemos, as Tecnologias da Informação e Comunicação 
vêm ganhando espaço e mudando os hábitos da sociedade. No contexto 
da educação, podemos incluir uma variedade dessas ferramentas em prol 
da aprendizagem. 
Contudo, ainda se percebe que alguns docentes ainda as vêem em 
suas aulas como algo muito distante. Isso pode acontecer pelo motivo 
de que ainda não se tem conhecimento em relação às ferramentas e 
também falta de interesse dos professores, entre vários outros justificados 
por eles, o que acaba afetando a aprendizagem dos alunos que poderia 
ser mais ativa e dinâmica. 
Percebe-se que apesar dos avanços na área das Tecnologias da 
Informação e Comunicação, esse ainda é um desafio a vencer, o de 
convencer os docentes que é algo possível. 
Desse modo, para a inserção das Tecnologias da Informação e 
Comunicação como apoio pedagógico, é preciso que o professor esteja 
disposto a conhecer os diversos objetos de aprendizagem e passem a 
ter um novo olhar em relação a eles, pois são agentes enriquecedores e 
aliados do processo de aprendizagem. 
Essa abertura para conhecer, proporciona aos professores tanto 
de sala de aula presencial como virtual atender as necessidades de sua 
turma. Assim, entendemos que para que o docente possa inserir com 
confiança as TICs em suas aulas, ele deve ter interesse em conhecê-las. 
Educação a Distância e Novas Modalidades de Ensino
28
Figura 5 - Objetos de aprendizagem 
Fonte: Pixabay
Como a modalidade de Ensino a Distância vem crescendo e 
conquistando a confiança dos docentes, é necessário que eles busquem 
se capacitar em relação a essa demanda de ferramentas para auxiliá-los 
no apoio pedagógico.
Sobre a Educação a Distância, Maia e Mattar (2007) explicam que 
essa é uma forma de ensinar na qual professores e alunos encontram-
se separados no tempo e no espaço e têm uma aula planejada por 
instituições e que utiliza diversas tecnologias de comunicação. Para tanto, 
dependendo do modo que o curso seja oferecido, o professor pode utilizar 
ferramentas para promover a aprendizagem de formas síncronas, que são 
aquelas que acontecem em tempo real, e assíncronas, que para acontecer 
aluno e professor não precisam estar em tempo real interagindo por meio 
das tecnologias, por isso podem entregar as atividades posteriormente 
dentro de um prazo determinado. 
As Tecnologias da Informação e Comunicação permitem ao docente 
trabalhar com o quadro da sala de aula, provas dissertativas, giz, livros 
didáticos e também com ferramentas interativas na busca da aquisição 
de conhecimentos. Desse modo, os professores podem contar com os 
objetos de aprendizagens, tanto nas aulas presenciais como nas aulas a 
distância. 
Objetos de aprendizagem (learning objects ou educational objects) 
são todos os recursos digitais que vão desde imagens, vídeos, áudios, 
podcast, entre outros, que facilitam as pessoas na aprendizagem.
Educação a Distância e Novas Modalidades de Ensino
29
Antoniazzi et al. (2006, p. 1) explicam que embora com nomenclaturas 
diferentes (objeto: de aprendizagem, educacionais, de comunicação, 
independente) tratam-se de recursos mediados pelas tecnologias que 
proporcionam criar “materiais didáticos que podem estimular o aprendiz, 
tornando-o um cúmplice do processo de aprendizagem, engajando-o no 
processo do seu desenvolvimento e o professor se torna um facilitador 
desse processo”.
Os objetos de aprendizagem, segundo o Institute of Electrical and 
Electronics Engineers (IEEE), tem o objetivo de desenvolver e estimular 
padrões direcionados para as tecnologias instrucionais (LOM, 2000 apud 
WILEY, 2000, p. 4). 
A publicação dessa definição foi realizada pelo Learning Technology 
Standards Committee (LTSC), grupo de estudos do IEEE. Esse Comitê cita 
que os recursos digitais sejam considerados objetos de aprendizagem. 
Assim, tanto as atividades impressas nas escolas, como cruzadinhas, caça-
palavras, livros, mapas conceituais, entre outros, podem ser considerado 
OAs, pois o intuito é ensinar e aprender mediante uma diversidade de 
conceitos ligados à educação.
Sobre objetos de aprendizagem, Araújo Jr. e Marquesi (2009. p. 359) 
informam que:
Os objetos de aprendizagem são encontrados em repositó-
rios de objetos de aprendizagem, locais em que ficam arma-zenados, no ambiente virtual. Como exemplo de repositório 
podemos citar o Rived, de responsabilidade da SEED/MEC, 
um repositório criado em decorrência do acordo entre Brasil 
e Estados Unidos para o desenvolvimento da tecnologia com 
uso pedagógico para melhorar o ensino de ciências e mate-
mática no ensino médio.
Telles (2007) também afirma em relação ao learning objects como 
qualquer coisa que possa ser direcionada, usada e reusada no momento 
de aprendizagem. Ainda de acordo com Macedo (2010, p. 81), os objetos 
de aprendizagem podem ser: 
Educação a Distância e Novas Modalidades de Ensino
30
[...] conteúdo de mídia, conteúdo instrucional, software 
instrucional, ferramentas de software, e num sentido 
mais amplo incluir objetivos de aprendizagem, pessoas, 
organizações ou eventos. Esses recursos em formato digital 
podem ser: textos eletrônicos, conteúdo multimídia, imagens, 
animações, videoclips, simulações, leituras, apresentações, 
jogos educativos, websites, filmes digitais, applet Java, 
tutoriais on-line, cursos, testes, questões, projetos, guias de 
estudos, estudo de casos, exercícios, glossários, ou qualquer 
outra forma utilizada com a finalidade educacional.
Desse modo, aqui vamos nos prender aos recursos ligados às 
tecnologias direcionadas a assitir a aprendizagem como foco para atingir 
o objeto de ensino que vem a se tornar um objeto de aprendizagem. 
Ele deve ser direcionado para o ensino como recursos para apoiar a 
aprendizagem, garantindo que haja um objetivo voltado para a educação.
Figura 6 - Diversas formas de estudar
Fonte: Pixabay
O professor ao lecionar a sua aula deve orientar o aluno onde 
encontrar os objetos de aprendizagem que o auxiliará a fixar melhor a 
sua aprendizagem. Assim deve ser o uso dos objetos de aprendizagem, 
Educação a Distância e Novas Modalidades de Ensino
31
os quais podem ser usados e reusados quantas vezes necessário for para 
promover a aprendizagem, em diversos contextos de ensino. 
Fabre et al. (2003) advertem que os recursos digitais devem ter um 
enfoque sobre sua acessibilidade, durabilidade e interoperabilidade. Já 
Leffa (2006) caracteriza os objetos de aprendizagens como granulares, 
reusáveis, interoperáveis e recuperáveis. Vamos entender como isso 
acontece:
 • Granularidade: acontece quando os objetos de aprendizagens 
visam atingir os objetivos que estão direcionados à área da 
educação, por isso é considerada uma unidade de aprendizagem. 
Leffa (2006, p. 8) explica sobre os objetos de aprendizagem: “[...] se 
constroem dentro de certas especificações técnicas, como peças 
de um mobiliário, módulos, que podem ser encaixadas umas 
nas outras, formando blocos maiores ou menores, conforme as 
necessidades do usuário”. 
 • Reusabilidade: a característica no objeto de aprendizagem é que 
ele pode ser usado e reusado. É elaborado uma vez e pode ser 
utilizado várias vezes. Leffa (2006, p. 10) explica que “[...] um recurso 
tecnológico como esse, se bem elaborado, pode contribuir para a 
sociedade acadêmica, agindo como um multiplicador digital”. 
 • Interoperabilidade: o objeto de aprendizagem haverá a 
preocupação em relação a como ele será utilizado, as extensões 
que venham a facilitar o acesso a esses recursos digitais de maneira 
universal, ou seja, pode ser utilizado em qualquer ambiente. 
 • Recuperabilidade: sobre essa questão Lefta (2006) destaca que 
em relação às características de um objeto de aprendizagem, este 
deve ser elaborado com o intuito de ser recuperável e de fácil 
acesso, o qual deve ter um sistema de catalogação (metadados). 
Os autores Fabre et al (2003, p. 2) informam que o objeto de apren-
dizagem “[...] são mais eficientemente aproveitados quando organizados 
em uma classificação de metadados”. Johnson (2003) adverte que o ob-
Educação a Distância e Novas Modalidades de Ensino
32
jeto de aprendizagem é diferente de um objeto de informação que pode 
ou não ter materiais acrescentados, como também difere de um objeto 
de conteúdo que pode conter um vídeo, áudio clip, imagem, animação ou 
documento de texto. A distinção acontece porque o objeto de aprendiza-
gem “[...] é uma coleção de materiais digitais, combinados com um obje-
tivo de aprendizagem claro e mensurável ou projetado para dar suporte 
ao processo de aprendizagem”. (JOHNSON, 2003, p. 4). Sendo assim, o 
objeto de aprendizagem é um suporte, e não a aula propriamente dita.
De acordo com Silveira e Carneiro (2012), pode haver produções de 
objeto de aprendizagem com diversos modelos conceituais, pedagógicos 
ou operacionais, isso dependerá do escopo e dos arranjos institucionais da 
entidade produtora. Nesse ínterim, os autores mencionam sete condições 
para que um determinado recurso educacional passe a ser considerado 
objeto de aprendizagem. 
Sendo assim, a partir dessas condições essenciais, as diretrizes 
para avaliação de objetos de aprendizagem proposta foram organizadas e 
apresentadas. Para entendê-las melhor, vamos utilizar o quadro produzido 
por Silveira e Carneiro (2012).
Quadro 3 - Condições para um recurso educacional ser considerado um objeto de 
aprendizagem
Condição Detalhamento
Explicitar claramente 
um objetivo 
pedagógico
Propiciar orientações claras para 
que o aluno saiba o que se espera 
que ele aprenda ao usar o objeto de 
aprendizagem, e o professor (distinto 
de quem produziu o objeto) saiba como 
poderia usá-lo.
Priorizar o digital
Priorizar o desenvolvimento de objetos de 
aprendizagem que não necessitem, para sua 
utilização, de aplicativo ou programa que 
não esteja disponível gratuitamente na web.
Educação a Distância e Novas Modalidades de Ensino
33
Prover auxílio aos
usuários
Oferecer auxílio ao usuário via interface e 
via instruções facilmente acessíveis.
Proporcionar
interatividade
Proporcionar que o usuário possa interagir, 
executando ações com o objeto.
Proporcionar
Interação
Permitir ações entre os usuários (alunos, 
professores, tutores, etc.) a partir do e/ou 
no objeto.
Fornecer feedback
constante
Manter o usuário sempre informado do 
estado atual de sua interação com o OA.
Ser autocontido
Ter foco em um determinado assunto e 
explicá-lo sem necessariamente depender 
de outros objetos e/ou materiais.
Fonte: Adaptado de Silveira e Carneiro (2012).
O docente deve ter atitudes de mediar e criar estratégias que 
busquem o conhecimento que, por intermédio de sua abordagem, ele 
passa a escolher metodologias cujo intuito é compartilhar e transmitir 
conhecimentos aos estudantes, em busca de assegurar qualidade na 
educação.
Nesse sentido, o docente é, todos os dias, desafiado em sala de 
aula, pois nem todos os estudantes aprendem da mesma maneira de 
forma linear.
Podemos perceber que uma parte dos alunos aprendem os 
conteúdos por meio da leitura, outros apenas escutando, outros por 
meio de mapas conceituais e outros escrevendo. Dentro desse contexto, 
o docente deve lidar com ações educativas planejadas que venham a 
contemplar todos os estudantes. 
É de suma importância que o docente saiba ensinar como aprender. 
Há indicações que nos permitem deduzir que o docente de hoje deve ter 
a sensibilidade na escolha das metodologias a serem utilizadas em sala 
de aula, com o intuito de acompanhar a nova sociedade que já existe, e 
ainda lidar com as TICs e o perfil de novos estudantes nativos digitais.
Educação a Distância e Novas Modalidades de Ensino
34
Essa declaração nos faz refletir que estamos vivendo na sociedade 
da informação, onde as TICs, que estão presentes na modalidade de 
educação a distância, proporcionam aos docentes um momento de 
inovação no atendimento relacionado às demandas educacionais da 
população. Dentro desse contexto, deve-se criar e disponibilizar objetos 
de aprendizagem que o auxiliará de forma eficaz o objetivo planejado.
Nesse novo cenário, temos um desafio pedagógico que é sair 
dessa perspectiva de aluno passivo e, dentro desse contexto,pode ser o 
empurrão que o docente necessitava para buscar inovar e escolher novos 
cenários para sua ação pedagógica.
É importante que o professor trabalhe atividades com os alunos nas 
salas de tecnologias ou que sugira atividades de casa a serem realizadas 
on-line, o que poderá ser uma novidade para os estudantes. Nesse 
contexto, ao inserir novidades em suas aulas o docente poderá melhorar 
o processo de aprendizagem.
No momento do planejamento ele pode abarcar as diversas 
realidades encontradas em sala de aula, a exemplo como ocorrerá a 
exposição desses conteúdos, como será a revisão do conteúdo do ano 
anterior, como irá preparar os estudantes para o processo de avaliação, 
entre outros. 
No planejamento, o docente percebe que poderá trabalhar o mesmo 
assunto de sua disciplina com outras, ocorrendo a interdisciplinaridade, 
com base em um objeto de aprendizagem. Portanto, partindo desse 
conjunto de fatores, podemos constatar que os objetos de aprendizagem 
podem auxiliar no processo de ensino e aprendizagem ajudando os 
docentes que querem estar por dentro das novidades a acompanhar essa 
nova sociedade que vem se modificando a cada dia, a da informação e 
comunicação.
Educação a Distância e Novas Modalidades de Ensino
35
RESUMINDO
Com a inserção das TICs na educação, em prol de 
melhorias na aprendizagem, as aulas se tornam mais 
dinâmicas e atrativas. Nesse contexto, a modalidade EAD 
vem crescendo a cada dia que passa e em sua plataforma 
trabalha com as TICs como apoio pedagógico e reforça a 
importância de o docente ter conhecimento em relação 
aos objetos de aprendizagem (recursos digitais), que 
enriquecem e estão voltados para a melhoria no processo 
de aprendizagem. Dentro desse contexto, o professor 
é quem intermedeia esse processo de aprendizagem, 
mostrando onde os estudantes podem encontrar os OAs 
que os ajudarão a fixar melhor a aprendizagem.
Educação a Distância e Novas Modalidades de Ensino
36
Recursos Didáticos Digitais
OBJETIVO
Ao término deste capítulo, você será capaz de comparar 
e avaliar os diversos recursos didáticos quanto às suas 
aplicabilidades contextualizadas. Isto será fundamental 
para o exercício de sua profissão. E então? Motivado para 
desenvolver essa competência? Então, vamos lá. Avante!
Recursos Didáticos na Educação a Distância
Conforme já vimos, a modalidade de Ensino a Distância tem sido 
muito procurada por pessoas que por algum motivo acabam não podendo 
estudar no ensino presencial e optam pela modalidade a distância, pois ela 
viabiliza a flexibilidade, a autonomia, o tempo e o espaço para os estudos. 
Essa não tem sido uma realidade só do Brasil, mas tem se tornado 
uma modalidade de ensino conhecida em todo o mundo. A cada dia que 
passa, dados revelam que há um aumento na procura de Instituições de 
Ensino Superior que ofertam cursos a distância em diferentes modelos 
com alunos matriculados, nelas há docentes que elaboram conteúdos e 
também há professores que trabalham como tutores.
Figura 7 - Recursos didáticos digitais
Fonte: Pixabay
Educação a Distância e Novas Modalidades de Ensino
37
Nesse caso, sobre a crescente procura pelo Ensino a Distância, já 
existem pesquisas e publicações direcionadas para essa área e uma das 
justificativas para esse crescimento se dá pelo aumento de tecnologias 
disponíveis (computador, tablets, celulares etc.) aplicáveis à utilização dos 
materiais didáticos e ao desenvolvimento de interações voltadas para a 
educação a distância, que já fazem parte do nosso cotidiano educacional.
Os Referenciais de Qualidade para Educação a Distância, mesmo 
não sendo um documento obrigatório, serve para traçar o percurso aos 
processos relacionados à supervisão, regulação e avaliação referentes 
aos cursos que estão disponíveis a distância.
Programas, cursos, disciplinas ou mesmo conteúdos ofere-
cidos a distância exigem administração, desenho, lógica, lin-
guagem, acompanhamento, avaliação, recursos técnicos, tec-
nológicos e pedagógicos, que não são mera transposição do 
presencial. Ou seja, a educação a distância tem sua identidade 
própria. (BRASIL, 2003, p. 6)
Desse modo, esses Referenciais de Qualidade nos indicam tanto 
as concepções teórico-metodológicas que devem ser trabalhadas na 
Educação a Distância como em todas as organizações que implementam 
os cursos de ensino a distância, com o intuito de estarem seguindo os 
modelos a serem adotado e as especificidades da modalidade de ensino 
a distância.
Assim, podemos compreender que a Educação a Distância não 
trabalha com um único modelo, e sim com modelos que possuem 
uma diversidade de metodologias e tecnologias que visam a atender 
a demanda e especificidades, tanto curso ofertados como também na 
intencionalidade de atender seu público. Algo que também é indicado 
nos referenciais de qualidade: 
[...] os programas a distância podem apresentar diferentes 
desenhos e múltiplas combinações de linguagens e recursos 
educacionais e tecnológicos, respeitando sempre o fato de 
que não podem abrir mão da qualidade em todo o processo. 
(BRASIL, 2003, p. 6)
Educação a Distância e Novas Modalidades de Ensino
38
Por isso, faz-se necessário que todos os cursos, ofertados na 
modalidade de ensino, seja ele de ensino superior, ensino técnico ou 
na Educação Básica a distância, devem ser ofertados em um formato 
que trilhe pelo caminho de atender a realidade dos estudantes, por 
isso expõem múltiplas combinações de linguagens e uma variedade 
de materiais e recursos educacionais, desenhos que são ofertados 
com o auxílio de tecnologias. Por isso, há a necessidade de avaliar os 
estabelecimentos, no intuito de encontrar padrões mínimos de qualidade.
De acordo com os Referenciais de Qualidade, os projetos direcionados 
na modalidade Educação a Distância devem abranger categorias que 
trabalham com recursos humanos, aspectos pedagógicos e infraestrutura. 
E para que a modalidade de Ensino a Distância dê conta dessas dimensões, 
ela deve contemplar a concepção de educação e currículo no processo de 
ensino e aprendizagem; os sistemas de comunicação; o material didático; 
a avaliação; ter uma equipe multidisciplinar; ter infraestrutura de apoio; a 
gestão acadêmico-administrativa e a sustentabilidade financeira (BRASIL, 
2007a, p. 8).
Para ensinar a distância e o aluno aprender, é preciso materiais 
didáticos adequados a cada situação de aprendizagem. Por isso, é preciso 
que aquele que esteja na posição de produzir esse material didático reflita 
o perfil do curso e do aluno que vai frequentá-lo na tentativa de atender 
as especificidades de ambos. 
Nesse percurso, Sartori e Roesler (2005, p. 65) explicam que:
[...] um material didático é autossuficiente quando apresenta, 
além do conteúdo e das avaliações, todas as orientações 
para que os alunos desenvolvam suas atividades de estudo, 
pesquisa, interações com colegas e professores. Desse modo, 
os mesmos devem ter a finalidade de proporcionar e incentivar 
interação, interatividade e autonomia.
Quando nos reportamos à autonomia do aluno, devemos lembrar 
que ele está só do outro lado da telinha e que deve ter conhecimentos 
mínimos dos recursos tecnológicos que vai usar durante o curso. Por 
isso, o recurso didático, ao ser elaborado, deve ter o objetivo de suprir 
Educação a Distância e Novas Modalidades de Ensino
39
as necessidades desse aluno que pode ter habilidades tecnológicas 
avançadas ou não. Quando mencionamos autonomia, para dividir seu 
tempo entre estudar e outros afazeres, que em muitos casos é o trabalho, 
esse recurso deve contemplar dados que possibilitem ao aluno tomar 
decisões, saber planejar seu horário de estudos, com organização, 
persistência e ter claro as metas que deve atingir durante cada componente 
curricular cursado. Além disso, também deve ter motivação, passar por 
avaliação e ter a consciência de sua responsabilidade no decorrer do 
processo. Por isso, a preocupaçãotambém com os materiais que o curso 
oferta para o estudante, pois deve visar a sua autoaprendizagem. 
Os materiais didáticos devem ser produzidos de forma clara, que 
tenham uma linguagem adequada para atingir seu público-alvo e quando 
necessário devem ser atualizados. Por isso, deve conter explicações 
claras e objetivos a serem atingidos no decorrer de cada unidade, na 
intenção de que o aluno entenda como deve ser o seu percurso em cada 
componente curricular. Assim, o material didático deve ser elaborado para 
atingir os objetivos de aprendizagem propostos, de modo que o aluno 
tenha orientação para estudar com autonomia.
Sobre autonomia, Wissmann (2006, p. 3) destaca:
[...] produto de um processo interativo definido pela essência 
interdependente de cada indivíduo como ser social que é. 
Deve-se reconhecer que a autonomia do aprendiz é muito mais 
um produto da interdependência do que da independência. 
Sendo assim, os aprendizes devem ser ajudados a adquirir 
autonomia por meio de um processo de interação semelhante 
à aprendizagem formal.
O aluno da Educação a Distância deve ter acesso ao ambiente 
on-line do curso a ser realizado e este deve estimular a sua participação 
e, em alguns casos, incentivá-lo a trabalhar em grupo. Não podemos 
nos esquecer também de proporcionar o incentivo à pesquisa. Por isso, 
quem produz esse material didático a ser hospedado em um Ambiente 
Virtual de Aprendizagem deve estar interessado na inclusão do aluno no 
decorrer do processo educativo, promovendo a interatividade. Estamos 
trabalhando para formar alunos críticos que irão atuar em sociedade e 
Educação a Distância e Novas Modalidades de Ensino
40
esse curso não pode ser diferente da qualidade proposta nos cursos 
presenciais. Por isso, Kenski (2009, p. 124-125) destaca:
Todos que vão elaborar cursos nas redes digitais devem ter 
consciência de que professores e alunos são seres sociais 
e que aprendem melhor em um sistema cooperativo, 
baseado em trocas de informação e opiniões e no trabalho 
coletivo. Nessa forma mais avançada de ensino interativo, 
mediado pelas tecnologias digitais, a participação de todos é 
indispensável.
Por isso, os cursos devem focar na comunicação efetiva e no diálogo. 
Em produzir materiais didáticos que venham a instigar a curiosidade 
no aluno, autonomia, interação e interatividade visando um ensino de 
qualidade.
No tocante à produção de materiais didáticos, Torres e Fialho (2009) 
fazem uma retrospectiva histórica sobre o Ensino a Distância que já passou 
pelo que intitula de cinco gerações: 
1. A primeira geração tinha como base metodológica o material 
didático impresso e o ensino por correspondência, os materiais 
eram autoexplicativos e utilizava linguagem simplificada, essa 
geração teve seu auge de expansão a partir de 1950;
2. A segunda geração, que teve sua maior expressão nas décadas de 
1970 e 1980, caracterizou-se pelo uso de mídias de comunicação, 
como rádio, televisão, teleconferências e fitas de áudio e vídeo. 
Esses materiais didáticos e diferentes tecnologias trouxeram 
maior interatividade e flexibilidade para o ensino e a aprendizagem 
nessa modalidade;
3. Já a terceira geração de EaD no Brasil vem se consolidando desde 
1990 e tem como prioridade a interação e colaboração entre os 
sujeitos do processo de ensino e aprendizagem e a qualidade na 
comunicação. Essa geração marca o uso de tecnologias como: 
computadores, Internet, videoconferência e os ambientes virtuais 
de aprendizagem, abrangendo grande parte dos tipos de materiais 
didáticos dos modelos de EaD da atualidade;
Educação a Distância e Novas Modalidades de Ensino
41
4. Segundo os autores, em fase experimental emergem no cenário 
mundial atual a quarta e quinta gerações, caracterizadas pelo uso 
da inteligência artificial e realidade virtual. Na quarta geração, os 
alunos interagem diretamente com a máquina que gerencia a 
aprendizagem. Já na quinta geração, a aprendizagem se dá por 
meio da imersão em ambientes três dimensões (3D) de realidade 
virtual.
Como é perceptível nesse contexto histórico, a Educação a Distância 
é revolucionada e ganha cada vez mais adeptos com o desenvolvimento 
das Tecnologias da Informação e Comunicação, pois potencializou a 
transmissão de conteúdos e isso também movimentou os métodos de 
ensino e produção de recursos didáticos. 
Desse modo, Martins e Oliveira (2008, p. 8) explicam “[...] que o 
material deve ser a ‘voz do professor’ perante os alunos”. Nesse caso, no 
ensino a distância, o material didático deve ter foco no conhecimento 
científico e propor estratégias que antecipem as ações voltadas para a 
parte didática pedagógica. Isso acontece porque só poderá realizar alguma 
modificação em relação a conteúdos, estratégias, comunicação, entre 
outros, depois que forem realizados o que tiver proposto no processo de 
ensino e aprendizagem. Como já foi dito, só depois do processo realizado 
é que os materiais serão avaliados, analisados e aplicados os ajustes e as 
atualizações, caso seja necessário. 
Existem várias opções de mídia para que a aula aconteça de fato. 
Consciente da escolha da mídia, é preciso que esse material didático surja 
como recurso de comunicação pedagógica, é preciso que se tenha uma 
linguagem de compreensão acessível ao aluno e que ele possa entender 
e interpretar os conteúdos e as atividades ali propostos. 
Desse modo, a modalidade de ensino a distância em sua plataforma 
deve disponibilizar os recursos didáticos em diversas formas e formatos, 
dependendo do recurso que ela tenha disponível, da necessidade de 
assuntos e objetivos voltados para a aprendizagem que se almeja alcançar. 
Por isso, se torna importante que haja, nessa modalidade de ensino, o 
uso de mais de uma mídia pelo aluno, voltada para a sua aprendizagem. 
Educação a Distância e Novas Modalidades de Ensino
42
Porto (2006) adverte sobre a necessidade de que seja promovida uma 
educação dialógica e plural. 
Assim, a comunicação é algo primordial em todos os modelos de 
educação, referentes aos agentes que fazem parte do processo de ensino 
e aprendizagem. 
Dessa forma, no ensino a distância essa comunicação acontece 
por intermédio das tecnologias que vão desde mídias gravadas até as 
interativas. Sendo assim, há uma variedade de projetos voltados para a EAD 
com base em uma diversidade de suportes, a exemplo do computador, 
internet, rádio, celular e televisão. As tecnologias mais usadas são os 
materiais didáticos impressos, as videoconferências, os espaços virtuais 
de aprendizagem, os softwares, os CDs, entre outros.
Moore e Kearsley (2007, p. 16) explicam que estar atento a essas 
tecnologias é preciso, pois “[...] reconhecer que nenhuma tecnologia, 
isoladamente é a melhor para a veiculação de todo tipo de mensagem a 
todos os alunos, em todos os lugares”. Desse modo, o ensino a distância 
deve estar voltada para tecnologias gravadas, que estejam voltadas para a 
transmissão dos conteúdos, e deve ter outra que permita a interação entre 
os agentes do processo de ensino e aprendizagem, pois temos que levar em 
conta a potencialidade e as limitações referentes a cada uma das tecnologias.
Desse modo, os Referenciais para a produção de materiais didáticos 
indicam que: 
Uma vez identificadas às possibilidades objetivas de acesso 
às diferentes mídias, é importante que o projeto pedagógico 
preveja a utilização do maior número possível de meios, de 
modo a permitir o atendimento aos diferentes estilos de 
aprendizagem de seus alunos. (BRASIL, 2007b, p. 5)
Assim, entende-se que a qualidade do ensino a distância depende 
da diversificação do uso das mídias que proporcionam a transmissão de 
conteúdos por meio dos materiais didáticos, permitindo a interação entre 
professor e aluno. 
Educação a Distância e Novas Modalidades de Ensino
43
Sendo assim, os conteúdos podem ser disponibilizados por 
intermédio de materiais didáticosimpressos e também pelos Ambientes 
Virtuais de Aprendizagem:
“[...] os materiais didáticos impressos são os principais meios de 
socialização do conhecimento e de orientação do processo 
de aprendizagem, articulados com outras mídias: vídeo, 
videoconferência, telefone, CDs, DVDs, fax e ambiente virtual”. 
(BRASIL, 2007b, p. 6)
Desse modo, a internet proporciona que haja a formação de um 
ambiente virtual de ensino e aprendizagem, onde ocorre a integração 
de conteúdos que estão disponíveis em outras mídias, que possibilitam 
ocorrer interatividade, formação de grupos de estudo, comunicação entre 
docentes e discentes e produções colaborativas. Essas condições e recursos 
possibilitaram a produção de recurso didático e ampliar a autonomia e 
interação dos estudantes no processo de ensino e aprendizagem. Sendo 
assim, os conteúdos podem ser disponibilizados aos estudantes nos 
ambientes on-line, por intermédio de vários formatos (pdfs., docs.), além de 
chats, objetos de aprendizagens interativos, entre outros.
Assim, cada nível de aprendizagem pode ser atingido dependendo 
da mídia escolhida, que tem sua especificidade para o seu uso. Contudo, 
esse recurso didático deve passar por avaliações, pois a sua forma 
e abordagem deve estar condizente com o projeto pedagógico da 
cada instituição e curso, os quais devem estar estruturados conforme 
os princípios epistemológicos, políticos e metodológicos, focando na 
construção do conhecimento e na mediação da interlocução entre 
professor e aluno. Nesse contexto, Bittencourt (2010, p. 91) explica a 
importância da avaliação:
A avaliação é um elemento substancial do processo de en-
sino-aprendizagem de um projeto de EaD. É ela que certifica 
a sua seriedade e estabelece a credibilidade. A avaliação é 
necessária para não se perderem os parâmetros de aprendi-
zagem, os objetivos de ensino e a sustentabilidade do projeto.
Educação a Distância e Novas Modalidades de Ensino
44
Considerando o material didático como algo muito importante no 
curso, na avaliação deve ser levado em conta as diversas dimensões, 
sejam estética, didática, técnica ou comunicacional. Assim Bittencourt 
(2010, p. 94) explica que:
A avaliação desempenha um papel de suma importância como 
instrumento sistemático de correções de falhas e promoção 
de acertos. Por isso, ela não pode ser realizada isoladamente 
do processo de execução e acompanhamento das ações. 
Devidamente planejada, torna-se tarefa e competência de 
todos os envolvidos no processo.
A partir desse entendimento, o processo de avaliação referente ao 
material didático deve ocorrer durante e após o processo de produção que 
deve envolver todos que fazem parte do processo, a exemplo de tutores, 
docentes, discentes, coordenadores, entre outros. 
De acordo com Sartori e Roesler (2005), após obter os resultados 
relacionados à avaliação, devemos repensar acerca da elaboração 
do material, sua estrutura de linguagem, mídias, tempo exigido para o 
estudo, conteúdos e atividades propostas.
Portanto, o material a ser trabalhado na modalidade de ensino a 
distância não deve jamais ser considerado algo que se encontra pronto e 
acabado, pois precisa ser visto como passível de ser reformulado, revisado, 
adaptado de acordo com as necessidades no processo de elaboração e, 
mais à frente, com a implementação e o desenvolvimento dele no curso.
RESUMINDO
Na Educação a Distância, deve-se disponibilizar na plata-
forma virtual os materiais didáticos que foram impressos 
em suas formas e formatos por meio de recursos didáti-
cos digitais que estejam direcionados para a aprendiza-
gem. Desde modo, Martins e Oliveira (2008, p. 8) explicam 
“[...] que o material deve ser a ‘voz do professor’ perante os 
alunos”. Nesse contexto, a educação deve ser dialógica 
e plural, pois a qualidade da educação na modalidade a 
distância depende da diversificação de conteúdos e dos 
materiais didáticos via on-line, os quais devem promover a 
interação entre alunos e professores. 
Educação a Distância e Novas Modalidades de Ensino
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