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Linfonodomegalias e Hepatoesplenomegalias 18 04

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Linfonodomegalias e Hepatoesplenomegalias 
J Linfonodos: estruturas anatômicas encapsuladas que compõe o sistema linfático. 
M No período neonatal em geral não são palpáveis; o tecido linfoide se desenvolve ao 
longo da infância chegando a máximo de seu crescimento no período pré-puberal e 
puberal. 
M Linfonodomegalias: aumento do linfonodo. Pode aumentar por causas —> células 
intrínsecas LB e LT, plasmócitos, células dendríticas. Infiltração de células 
extrínsecas como células inflamatórias e neoplásicas. 
M Dependendo da região, aturamos tamanhos maiores. Cervicais e axilares > 1cm; 
inguinais > 1,5cm; epitrocleares (cotovelo) e poplíteos > 0,5cm; linfonodos em outras 
localizações >1cm. OS LINFONODOS SUPRACLAVICULARES SÃO SEMPRE 
PATOLÓGICOS INDEPENDENTE DE SEU TAMANHO!!!! 
M Abordagem das linfonodomegalias: determinar se é localizada ou generalizada; 
determinar se é aguda (menos de 2 
semanas), subaguda (2-6 semanas) 
ou crônica (mais de 6 semanas). 
Devemos pesquisar sintomas ou 
sinais sistêmicos como febre > 7 
dias, perda de peso e sudorese 
noturna. 
M Características dos linfonodos: 
, Reacionais: elásticos, móveis, 
i ndo l o res ou l evemente 
dolorosos, 2-cm. 
 
, Inflamatórios: dolorosos, com sinais flogísticos (calor, rubor). 
, Neoplásicos: endurecidos, aderidos, coalescetes com outros linfoonodos, 
>3cm. 
M São considerados patológicos: supraclaviculares, epitrocleares, poplíteos, 
mediastinais, abdominais. 
J Hepatomegalia: lactentes —> fígado palpável abaixo de 2-3cm do rebordo costal direito; 
crianças maiores fígado palpável abaixo do rebordo costal direito (pode ser normal até 
1-2cm). Condições respiratórias podem estar associadas a fígados palpáveis por 
hiperinsuflação pulmonar, como por exemplo bronquiolites. 
J Esplenomegalias: baço palpável > 2cm do rebordo costal esquerdo. Ponta do baço pode ser 
palpável no rebordo costal esquerdo em 30% dos RN, 10% dos escolares, < 3% dos 
adultos. Esplenomegalia maciça —> baço palpável além da minha média abdome ou pelve. 
M Funções do baço: hematopoiese, hemocaterrese, sistema linfoide, reservatório de 
plaquetass. 
J Causas de hepatoesplenomegalia: aumento da função hematopoiética, hemólose, infecção, 
infiltração de células (leucemias), doença de deposito lidossomal. Doenças hepáticas 
(hipertensão portal), trombose de veia porta. Neoplsoas, dentre outros. 
J Principais causas de hepatoesplenomegalia: tuberculose, endocardite infecciosa, malária, 
doença da arranhadura do gato. 
J Investigação: de acordo com a causa. 
OBS: lembrar que na mononucleose não podemos dar antibiótico, pois o indivíduo pode 
fazer um exantema maculopapular. 
Lembrar que no hemograma da mononucleose, temos uma linfocitose com atipia 
linfocitária. 
Lembrar da limitação da atividade física por até 3 semanas, para não ocorrer risco de 
ruptura esplênica;

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