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DIAGNÓSTICO DAS INFECÇÕES VIRAIS Amostra Clínica Todo material deve ser acompanhado de uma ficha clínica com dados e histórico do paciente Infecção respiratória: aspirado de nasofaringe, swab de garganta Infecção entérica: Fezes Pele: líquido da vesícula Urina Infecção no SNC: líquor, cérebro Sangue: soro Morte: qualquer tecido MÉTODOS DIRETOS > detecção do vírus Métodos clássicos: Isolamento do vírus: Cultura de células, ovos embrionados, animais Métodos rápidos: Observação da partícula viral (microscopia eletrônica) Detecção do genoma viral: Reação em cadeia pela polimerase (PCR) MÉTODOS INDIRETOS > detecção de anticorpos Imunofluorescência indireta (IF) ELISA http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http%3A//www1.istockphoto.com/file_thumbview_approve/500150/2/istockphoto_500150_cell_culture_1.jpg&imgrefurl=http%3A//www.istockphoto.com/file_closeup/%3Fid%3D500150%26refnum%3D390895&h=337&w=380&sz=50&hl=pt-BR&start=14&um=1&tbnid=gzTCZugtN0KfLM%3A&tbnh=109&tbnw=123&prev=/images%3Fq%3Dcell%2Bculture%26gbv%3D2%26svnum%3D10%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DG http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http%3A//www.ccb.ufsc.br/%7Eandre/Filhotes.jpg&imgrefurl=http%3A//www.ccb.ufsc.br/%7Eandre/somos.htm&h=240&w=320&sz=81&hl=pt-BR&start=4&um=1&tbnid=VzMsgIs3xpg1HM%3A&tbnh=103&tbnw=137&prev=/images%3Fq%3Danimais%2Blaborat%25C3%25B3rio%26gbv%3D2%26svnum%3D10%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DG Animais de laboratório • Uso muito restrito; diagnóstico de raiva em camundongos lactentes; isolamento e multiplicação de vírus que não replicam bem em culturas de células; • Ex: Vírus da febre amarela selvagem. Ovos embrionados Embrião em desenvolvimento é ideal para multiplicação de vírus; ↑sensibilidade, facilidade de realização Vacina inativada para o vírus Influenza (gripe); Vacina atenuada contra Febre Amarela; Cultura de células 1949: Primeiro isolamento de vírus em cultura Thomas Huckle Weller John Franklin Enders Frederick Chapman Robbins Meio Mínimo Essencial (MME) - Glicose - Bicarbonato (Tampão) - Indicador de pH - Íons (Ca+2, Mg+2, Na+, Cl-, K+, Zn+2) - Vitaminas - Aminoácidos - Antibióticos e antimicóticos - Água - Soro Fetal Bovino Condições Ambientais - Temperatura (37°C) - Umidade - Níveis de CO2 - pH (7.2) Linhagem celular Origem Isolamento Hep2 Carcinoma epidermóide de laringe humana Vírus entéricos e respiratórios Vero Rim de macaco verde africano Vírus entéricos e respiratórios MRC-5 Linhagem diplóide de pulmão de feto humano Vírus entéricos e respiratórios MDCK Rim de cachorro Vírus respiratórios C6/36 Clone de linhagem deAedes albopictus Vírus da dengue BHK-21 Rim de Hamster Vírus da Raiva LLC-MK2 Rim de macacoRhesus Vírus respiratórios e entéricos Cultura de células Efeito citopático Arredondamento celular, formação de sincícios, formação de corpúsculos de inclusão Poliovirus Herpesvirus Adenovírus Morbillivirus sarampo Morfologia da partícula viral Alta concentração de vírus : 106 – 108 partículas virais/ml Amostras para diagnóstico: liquido vesicular, cutânea, fezes Microscopia eletrônica M.E: Adenovírus M.E: Sars-CoV-2 M.E: Herpesvírus em células de cultivo Detecção do genoma viral por RT-PCR Polimerização de DNA em Cadeia Polimerização é feita por uma DNA polimerase termoestável: Taq polimerase → Thermus aquaticus Parque Nacional Norte-Americano Yellowstone, localizado nos Estados Unidos. Polimerização de DNA em Cadeia 2 fitas de DNANo de ciclos 230 ciclos = 1.073.741.824 Atividade para 19/04 Criar o modelo 3D de um vírus e pesquisar sobre - Patogênese - Epidemiologia - Diagnostico - Prevenção 1. Influenza 2. Ebola 3. HIV 4. Dengue 5. Herpes 6. Papilomavírus humano EXPLICAREI EM AULA SOBRE A ATIVIDADE Atividade • Identificação do vírus: qual é o vírus causador da infecção? • Sintomas: quais são os sintomas apresentados pelo paciente infectado? Como eles evoluíram ao longo do tempo? • Histórico médico do paciente: quais são os antecedentes médicos do paciente? Há alguma condição pré-existente que possa ter contribuído para a infecção ou para a gravidade dos sintomas? • Diagnóstico: como o diagnóstico da infecção foi realizado? Quais exames foram feitos? Houve algum desafio diagnóstico ou dificuldade em identificar o vírus? • Tratamento: qual foi o tratamento utilizado para tratar a infecção? Foi eficaz? Houve algum efeito colateral ou complicação relacionada ao tratamento? • Evolução do caso: como o caso evoluiu ao longo do tempo? O paciente se recuperou totalmente? Houve alguma sequela ou complicação após a infecção? • Discussão: o caso apresentado é representativo de outros casos da mesma doença viral? Há alguma particularidade ou aspecto incomum no caso? O que pode ser aprendido com esse caso em relação à prevenção, diagnóstico ou tratamento da doença viral em questão? • O cultivo de células, em particular as de mamíferos para o cultivo de vírus humanos, foi um desafio que demorou a ser superado. Porque foi difícil e como esse problema foi resolvido? • Os efeitos citopáticos observados ao microscópio podem nos dizer algo mesmo sem lançarmos mão de técnicas moleculares? • Porque ocorre a formação de sincícios em culturas celulares infectadas por diferentes vírus? • Qual o significado dos corpúsculos de inclusão? Atividade DIAGNÓSTICO DAS INFECÇÕES VIRAIS Amostra Clínica MÉTODOS DIRETOS > detecção do vírus Slide Number 4 Slide Number 5 Slide Number 6 Slide Number 7 Slide Number 8 Slide Number 9 Slide Number 10 Polimerização de DNA em Cadeia Slide Number 12 Atividade para 19/04 Atividade Atividade