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7° 
➔ Exames de imagem em otologia 
− Principal diagnostico em otologia é a 
tomografia computadorizada. 
− TC foi desenvolvida por Godfrey Hounsfield, 
em 1967. Primeiro equipamento montado 
foi em 1971. 
• Lesões da orelha externa devem ser 
estudadas em três planos: Axial, Coronal 
e Sagital: fundamentais porque facilitam 
o estudo das alterações no teto, no 
assoalho e nas paredes anterior e 
posterior do conduto auditivo externo e 
a relação com a articulação 
temporomandibular. 
− Sempre administrar contraste iodado 
endovenoso quando se estudam tumores, 
otite necrotizante ou otite externa 
complicada com celulite e abscesso. 
 
• Lesões de orelha média estudadas com 
cortes axiais e coronais. 
− Analisando a cadeia ossicular, janelas oval e 
redonda, canal do nervo facial, hipotímpano, 
seio timpânico, ático, adito do antro, antro e 
as células da mastoide. 
− Uso de contraste iodado usado em 
otomastoidites complicadas e nos tumores, 
principalmente na avaliação do glomo 
timpânico e do glomo jugulotimpânico. 
 
• Lesões de orelha interna estudadas com 
cortes axiais e coronais e com 
reconstrução em diversos planos. 
− Quando a suspeita de otosclerose, é 
necessário avaliar a espessura da platina, as 
cruras do estribo, principalmente a anteiros, 
procurando sinais de fixação, e o aspecto da 
fissula ante fenestram. 
− A otospongiose retrofenestral pode mostrar 
grandes áreas de reabsorção óssea ou lesões 
focais na cóclea, principalmente na camada 
média da capsula ótica coclear, configurando 
o sinal do duplo anel. 
− Avaliar o formato da cóclea, do vestíbulo e 
dos canais semicirculares e distingir as 
anomalias como cavidade comum, anomalia 
cocleovestibular cística, displasia de canal 
semicircular e aplasia de cóclea, vestíbulo e 
canais semicirculares. 
 
➔ Ressonância magnética 
− Desenvolvida nos EUA, por paul Lauterbur e 
Peter Mansfield. Primeiro equipamento 
comercial usado em 1980. 
− Ela mostra com sensibilidade as lesões em 
partes moles, não se tem detalhas 
anatômicos ósseos. 
• Orelha externa: 
− Lesões inflamatórias, tumorais e infiltrados 
partes moles adjacentes) 
− Otite externa por Pseudomonas aeruginosa 
em pacientes diabéticos, 
imunodeprimidos/suprimidos deve ser 
avaliada com gadolínio. 
 
− Os tumores que comprometem a orelha 
média, principalmente o glomo timpânico e 
o glomo jugulo timpânico → ressonância 
com contraste paramagnético. 
 
• Orelha interna: 
− Indicações são para o estudo da labirintite, 
na fase aguda. E para o diagnostico e 
classificação do schwannoma vestibular. 
− Labirinto, tumores (Schwanoma, ângulo 
pontocerebelar), vascularização 
(aneurismas). 
− Deve-se mencionar que nos pacientes com 
zumbido pulsátil e suspeita de alteração 
vascular o primeiro exame a ser realizado 
deve ser a ressonância magnética com 
Angioressonância venosa e arterial para 
possível diagnóstico de alterações 
vasculares com como dolicoectasia da 
artéria basilar, aneurismas e alça vascular 
7° 
no poro acústico, geralmente proveniente da 
artéria cerebelar inferior anterior. 
 
➔ Orelha externa 
− Microtia → difícil avaliação pelo difícil 
acesso ao conduto auditivo 
− TC é o método complementar ao exame 
físico. 
− Conduto auditivo: estenose, atresia e 
agenesia 
− Atresia: avaliar o aspecto da placa atrésica, e 
sua relação com a parede lateral do ático e 
com a cadeia ossicular. 
− A otite infiltra e as paetês moles do conduto 
auditivo externo causando uma estenose 
importante. 
− Angiorressonância venosa cerebral 
mostrando ausência de fluxo nos seios 
venosos e na veia jugular interna, à direita 
− Trombose venosa central por Pseudomonas 
aeruginosa 
 
 
 
 
 
 
 
 
7° 
➔ TC Mastoide axial 
Fratura na escama temporal (seta reta), com 
pneumoencéfalo (seta curva), otorragia (seta 
angulada) e luxação entre o martelo e a bigorna 
(seta fina) 
 
 
• Orelha média 
São demonstrados pelo método: luxação entre o 
martelo e a bigorna, fixação do martelo na 
parede anterior do ático, fixação do martelo e da 
bigorna por timpanoesclerose, displasia fibrosa 
nos martelos... 
Principais complicações das otomastoidites 
podem ser intratemporais ou intracranianas. 
TC axial 
Osteomas 
Toide + 
Abscesso 
 
 
 
 
 
 
➔ Exame de imagem nasal 
Diagnostico por imagem da cavidade nasal e dos 
seios paranasais 
Radiologia → pode ser útil para avaliar 
rinissinusite aguda ou como exame inicial de 
rinossinute crônica. 
TC → avaliação dos seios paranasais 
Ressonância magnética → diferenciação entre 
processo inflamatório e neoplásico 
• Variantes anatômicas 
As variantes anatômicas dos seios paranasais 
têm uma prevalência semelhante entre os 
grupos de pacientes com rinossinusites e 
controle. 
 
TC axial e coronal da cavidade nasal, mostrando 
desvio do septo nasal para a esquerda, com 
esporão ósseo com contato mucoso 
 
− Septo nasal: tem uma porção anterior 
cartilaginosa e outra posterior óssea (vômer 
e placa perpendicular do etmoide). 
− Desvio do septo nasal pode ser definido 
como desvio da linha média, podendo ser 
ósseo, cartilaginoso ou osteocartilaginoso. 
7° 
− Desvio de septo pode causar compressão 
dos cornetos médio e/ou inferior, 
prejudicando e drenagem mucosa, 
predispondo a processos inflamatórios. 
− Corneto médio: concha Bulhosa decorre da 
pneumatização de sua placa óssea. 
 
− Concha paradoxal: é quando os cornetos 
nasais têm uma curvatura com 
convexidade medial em direção ao septo 
nasal. Quando sua curvatura é oposta. 
− Célula de Agger Nasi: célula etmoidal 
mais anterior. → abaixo do frontal 
− Célula de Haller: célula etmoidal 
infraorbitaria ou uma câmara aerada na 
região do infundíbulo do seio maxilar, 
lateralmente ao processo unciforme, 
inferiormente a bula etmoidal e sob o 
assoalho orbitário, medial a lâmina 
papirácea. → abaixo do orbita 
 
 
 
 
➔ Doenças nasossinusais 
− Rinossinusite aguda (RSA): TC, sem 
contraste, com avaliação nos três planos 
ortogonais com janela intermediaria e 
óssea. 
− Achados: espessamento mucoso na 
cavidade nasal, envolvendo os cornetos 
nasais, com aspecto inespecífico. 
 
− Rinossinusite crônica (RSC): infecção 
aguda persistente ou infecção agudas de 
repetição. Na TC observa-se esclerose 
óssea com espessamento mucoso tipo 
polipoide. As alterações incluem 
conteúdo mucoso com alto teor de 
proteína (hiperdensa na TC e hipersinal 
ou intermediário nas sequencias T1 de 
RM) e esclerose com espessamento dos 
seios das paredes dos seios paranasais 
envolvidos. 
− As sequelas potenciais da RSC são: 
 Polipose nasal 
Cisto de retenção 
Desidratação da secreção mucosa 
Formação de mucocele 
7° 
 
Cortes tomo de seio esfenoidal axial e 
coronal com janela intermediaria 
mostrando conteúdo com densidade de 
partes moles, hiperostose óssea esfenoidal a 
direita, sugestivo de processo inflamatório 
crônico. 
− Polipose nasissinusal: lesões expansivas 
mais comuns da cavidade nasal. 
Geralmente é difusa com múltiplos 
pólipos acometendo a cavidade nasal e 
os seios paranasais anteriormente, 
meato médio e região etmoidal. 
− Achados: na TC o aspecto típico é de 
múltiplas formações polipoides difusas 
na cavidade nasal e nos seios paranasais. 
Pode ter crescimento da massa polipoide 
pode causar remodelamento ósseo, 
perda do trabeculado ósseo etmoidal e 
ampliação do ostio do antro maxilar. Ele 
apresenta realce pós-contraste, sendo 
periférico. 
 
 
− Rinossinusite fúngica: pode ser invasiva 
e não invasiva. Material hiperdenso com 
calcificações lineares em seu interior. 
 
• Tumores benignos 
− Osteomas: lesos expansivas ósseas 
benignas formadas por osso maduro 
dentro dos ossos, encontrados nos seios 
frontal e etmoidal. Origem do osso 
membranoso da calota craniana ou nas 
paredes dos seios paranasais.− As principais alterações de imagem que 
sugerem malignidade são: 
Unilateral 
Acometimento ósseo 
Massa sinusal 
Necrose tumoral 
Linfadenopatia cervical. Alta celularidade na RM

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