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ADM 3 - Receita Pública

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SISTEMA DE ENSINO
ORÇAMENTO 
PÚBLICO
Receita Pública
Livro Eletrônico
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Receita Pública
ORÇAMENTO PÚBLICO
Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
Sumário
Apresentação ........................................................................................................................................................................................3
Receita Pública ....................................................................................................................................................................................4
1. Receita Pública ................................................................................................................................................................................4
1.1. Classificação ..................................................................................................................................................................................6
1.2. Estágios/Etapas da Receita.............................................................................................................................................18
1.3. Dívida Ativa .................................................................................................................................................................................23
Resumo ...................................................................................................................................................................................................26
Mapa Mental .......................................................................................................................................................................................28
Questões de Concurso .................................................................................................................................................................29
Gabarito ..................................................................................................................................................................................................36
Gabarito Comentado .....................................................................................................................................................................37
Referências ..........................................................................................................................................................................................48
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ApresentAção
Olá. Tudo bem com você? Vamos lá?
Ah, não se esqueça de avaliar esta aula. O seu feedback é muito importante para o aprimo-
ramento constante deste trabalho.
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RECEITA PÚBLICA
1. receitA públicA
Em seu sentido amplo, receita pública é qualquer ingresso nos cofres públicos. Sendo divi-
dida em receita orçamentária e ingresso/receita extraorçamentária.
Receitas orçamentárias são entradas de recursos nos cofres da União, que não caracterizem 
operações de compensação, gerando disponibilidade financeira para o Governo.
Ao contrário das receitas orçamentárias, as receitas extraorçamentárias apresentam ca-
ráter temporário, são devolutivas e não integram a LOA. O Estado é mero depositário desses 
recursos. Se fosse o Bruno e Marrone, diria: “isso cê num conta, isso cê num conta”!
As extraorçamentárias não acarretam impacto no patrimônio público, nem são objeto de 
programação orçamentária, contudo, por envolverem a entrada de recursos financeiros, mes-
mo que pertencendo a terceiros, integram o fluxo financeiro das receitas públicas.
Os ingressos extraorçamentários têm como contrapartida um passivo exigível que será 
resgatado quando da realização da correspondente despesa extraorçamentária.
EXEMPLO
São exemplos desses ingressos, os Depósitos em Caução, Fianças, as Operações de Crédito 
por ARO (antecipação de receita orçamentária – ARO), a emissão de moeda, as Consigna-
ções em Folha de Pessoal, os Restos a Pagar e outras entradas compensatórias no ativo e 
passivo financeiros.
Seja extraorçamentário, seja orçamentário, tudo vai pra Conta Única do Tesouro Nacional. 
Só não vai o que é transferência obrigatória.
Em sentido estrito, apenas as receitas orçamentárias são consideradas receitas, tanto que se 
costuma utilizar, para as receitas extraorçamentárias, o termo “ingresso” ao invés de receita.
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001. (IBADE/IF-RO/2019) De acordo com o Manual Técnico Orçamentário, as receitas podem 
ser de natureza orçamentária, extraorçamentária e intra orçamentária. Identifique e marque a 
alternativa que apresenta uma classificação atribuída às receitas extraorçamentária.
a) Patrimonial.
b) De tributos.
c) Empresarial.
d) Emissão de moeda.
e) Originária.
A emissão de moeda é um tipo de receita extraorçamentária.
Letra d.
002. (CESPE/TJ-PA/2020) Em sentido estrito, a denominação receita pública inclui:
a) todo ingresso de recurso desprovido de caráter compensatório.
b) qualquer operação de adiantamento de receita orçamentária (ARO).
c) apenas os ingressos previstos na lei orçamentária anual.
d) as emissões de papel-moeda.
e) os depósitos em caução.
No seu sentido estrito, receita pública trata-se apenas das receitas que ingressam nos cofres 
governamentais sem caráter compensatório.
Letra a.
003. (FCC/PGE-GO/2021) Considerando a classificação corrente relativa a receitas públicas 
e outras entradas de recursos aos cofres públicos, tem-se que as denominadas receitas extra-
orçamentárias constituem:
a) recursos provenientes da alienação de ativos, não previstos originalmente no Orçamento do 
exercício, não podendo ser aplicadas em despesas de pessoal e custeio em geral.
b) ingressos derivados de lançamentos contábeis de natureza não financeira, decorrentes da 
liquidação de direitos patrimoniais registrados no Balanço Patrimonial do ente.
c) excesso de arrecadação em relação às previsões constantes da Lei Orçamentária Anual, 
passível de dar suporte à abertura de créditos especiais, adicionais ou suplementares, median-
te ato do Chefe do Executivo.
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d) receitas arrecadadas em exercícios anteriores e que, pelo princípio da anualidade, somente 
podem ser utilizadas para fazer frente ao pagamento de restos a pagar gerados no Orçamento 
do exercício em curso.
e) ingressos financeiros quetransitam pelo caixa do Tesouro, sendo objeto de lançamento 
contábil, porém não passíveis de utilização para suportar despesas públicas previstas na Lei 
Orçamentária Anual.
O extra só transita no caixa do Tesouro.
Letra e.
1.1. clAssificAção
As receitas públicas podem ser classificadas sob vários aspectos. Quanto à natureza da re-
ceita, ao indicador de resultado primário, à fonte/destinação de recurso e à esfera orçamentária.
Essas classificações são obrigatórias para todos os Entes da Federação, podendo, no en-
tanto, serem feitos detalhamentos por esses Entes, se necessário.
Natureza da Receita
Essa forma de classificação da receita busca identificar qual a origem do recurso de acordo 
com seu fato gerador.
Formada por oito dígitos e utilizada por todos os entes da Federação, a natureza da re-
ceita representa o nível mais analítico da receita, auxiliando na análise econômico-financeira 
da atuação estatal.
1 – Categoria Econômica
• Receita Corrente (em regra, afetam o Patrimônio Líquido): receitas tributárias (impostos, 
taxas e contribuições de melhoria), de contribuições, patrimoniais, agropecuárias, indus-
triais, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos 
de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas 
classificáveis em Despesas Correntes.
• Receita de Capital (em regra, não afetam o Patrimônio Líquido): receitas provenientes 
da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, 
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em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito públi-
co ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, 
ainda, o superávit do Orçamento Corrente (esse superávit não constitui item da receita 
orçamentária, apesar de sua classificação como receita de capital).
É importante ainda, acerca do assunto “receitas”, conhecer o conceito de Receitas Intraorça-
mentárias, que são receitas provenientes da prestação de serviços de um órgão ou entidade 
pública a outro.
Essa espécie de classificação foi desenvolvida com o objetivo de evitar a dupla contagem das 
receitas e despesas orçamentárias, se para quem presta o serviço é uma receita, para aquele 
que o recebe, tratar-se-á de uma despesa, nesse caso, intraorçamentária.
Como tanto quem paga quanto quem recebe são órgãos e entidades do orçamento fiscal e da segu-
ridade social, não faria sentido considerar na consolidação dos gastos públicos essas “transações”.
004. (IBADE/IF-RO/2019) As receitas que são derivadas da obtenção de recursos mediante 
a constituição de dívidas, amortização de empréstimos e financiamentos e/ou alienação de 
componentes do ativo permanente são denominadas:
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a) correntes.
b) extraorçamentárias.
c) ordinárias.
d) de Capital.
e) extraordinárias.
As receitas provenientes da constituição de dívidas, amortização de empréstimos e financia-
mentos e/ou alienação de componentes do ativo permanente são denominadas de capital.
Letra d.
005. (IBADE/PREFEITURA DE VILHENA–RO/2019) As receitas provenientes da realização de 
recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens 
e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados 
a atender despesas classificáveis em despesas de capital e, ainda, o superávit do orçamento 
corrente. Estas receitas são classificadas na categoria econômica, com Receitas:
a) Correntes.
b) Descritivas.
c) de Patrimônio.
d) Deficitárias.
e) de Capital.
Receita de Capital: receitas provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de 
constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de 
outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em 
Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente (esse superávit não constitui 
item da receita orçamentária, apesar de sua classificação como receita de capital).
Letra e.
2 – Origem: é o detalhamento das Categorias Econômicas “Receitas Correntes” e “Receitas 
de Capital”, com vistas a identificar a procedência das receitas no momento em que ingressam 
nos cofres públicos.
Receitas de Capital:
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Receitas Correntes:
Um detalhe sobre a origem receitas tributárias (termo utilizado pela Lei n. 4.320/1964). No 
MTO 2022, há um quadro de origens que, no lugar de receitas tributárias, coloca “impostos, 
taxas e contribuição de melhoria”, que confunde com a espécie.
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006. (IBADE/IF-RO/2019) Receitas orçamentárias são aquelas que fazem parte do orçamento 
público estabelecidos na Lei Orçamentária. As rendas obtidas pelo Estado quando este aplica re-
cursos em inversões financeiras, ou as rendas provenientes de bens de propriedade são conside-
radas receita:
a) patrimonial.
b) tributária.
c) de contribuições.
d) de serviços.
e) de transferências correntes.
As receitas apresentadas decorrem da exploração do patrimônio público, logo, devem ser clas-
sificadas como receitas patrimoniais.
Letra a.
3 – Espécie
Detalhamento da Origem. Permite qualificar com maior detalhamento o fato gerador das receitas.
EXEMPLO
Impostos, Taxas e Contribuição de Melhoria, da origem “Tributárias”.
4 – Desdobramento para Identificação de Peculiaridades
Detalhamento da Espécie.
EXEMPLO
Impostos (Espécie) – Impostos sobre a Renda de Pessoa Física (Desdobramento).
Esse desdobramento da receita não é obrigatório, dependendo da necessidade de especifi-
cação do recurso. No caso de receitas exclusivas de Estados e Munícipio, o quarto dígito será 
identificado com o número 8.
5 – Tipo
Esse código representa o tipo de arrecadação do recurso. Se a arrecadação se refere ao 
valor principal/original da receita, dívida ativa ou multa e juros, conforme classificação abaixo:
0 – Natureza Agregadora
1 – ReceitaPrincipal
2 – Multa e Juros da Receita Principal
3 – Dívida Ativa da Receita Principal
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4 – Multa e Juros da Dívida Ativa da Receita Principal
5 – Multa da Receita Principal quando não se aplicar o tipo 2
6 – Juros da Receita Principal quando não se aplicar o tipo 2
7 – Multas da Dívida Ativa quando não se aplicar o tipo 4
8 – Juros da Dívida Ativa quando não se aplicar o tipo 4
9 – Desdobramento a ser criado pela SOF/MP
A partir do exercício de 2016, a classificação da receita por natureza passou a ser dividida em 
Categoria Econômica, Origem, Espécie, Desdobramento para identificação de peculiaridades 
e Tipo. Anteriormente, a classificação era dividida em Categoria Econômica, Origem, Espécie, 
Rubrica, Alínea e Subalínea.
Observa-se que o item Desdobramento para identificação de peculiaridades resumiu as infor-
mações contidas na Rubrica, Alínea e Subalínea. Já o Tipo representa uma inovação, tendo o 
objetivo de demonstrar o tipo de arrecadação da receita.
Essa alteração teve como objetivo trazer maior celeridade, simplicidade e transparência na 
extração de informações sobre a natureza da receita.
007. (IBADE/DEPASA–AC/2019) Numere corretamente as colunas da direita de acordo com 
os tipos de receitas à esquerda.
1. Receitas correntes
2. Receitas de capital
(  )	� Receita de Patrimônio
(  )	� Alienação de Bens
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(  )	� Receitas de Serviços
(  )	� Operação de Crédito
(  )	� Receita Tributária
A alternativa que indica a correlação correta, de cima para baixo é:
a) 2 – 2 – 1 – 2 – 1.
b) 2 – 1 – 2 – 1 – 2.
c) 1 – 1 – 1 – 2 – 1.
d) 2 – 2 – 1 – 1 – 2.
e) 1 – 2 – 1 – 2 – 1.
(1) Receita de Patrimônio
(2) Alienação de Bens
(1) Receitas de Serviços
(2) Operação de Crédito
(1) Receita Tributária
Letra e.
008. (FGV/TJ-RO/2021) Na classificação da receita orçamentária segundo a natureza, a categoria 
Tipo, correspondente ao último dígito, tem a finalidade de identificar o tipo de arrecadação a que 
se refere aquela natureza. Uma diferenciação permitida por meio dessa categoria é entre receitas:
a) financeira e não financeira.
b) originária e derivada.
c) principal e de multa e juros.
d) própria e de transferências.
e) vinculada e ordinária.
No tipo, temos o principal e multa e juros.
Letra c.
009. (FUNDATEC/PREFEITURA DE PORTO ALEGRE-RS/2021) Para a classificação da receita 
pública, estabeleceu-se a categoria econômica como primeiro dígito. Assinale, dentre os itens a 
seguir, aquele que NÃO faz parte da categoria econômica Receitas Correntes.
a) Receita Tributária.
b) Receita de Serviços.
c) Transferências correntes.
d) Alienação de bens.
e) Receita Patrimonial.
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A alienação de bens é receita de capital.
Letra d.
Indicador de Resultado Primário
Nessa classificação, as receitas podem ser classificadas em primárias, quando seus 
valores são incluídos no cálculo do resultado primário, e em financeiras, quando não são 
incluídas nesse cálculo.
As receitas primárias referem-se principalmente às receitas correntes. Já as receitas fi-
nanceiras são aquelas que não alteram o endividamento líquido do Governo (setor público não 
financeiro) no exercício financeiro correspondente, uma vez que criam uma obrigação ou ex-
tinguem um direito, ambos de natureza financeira, junto ao setor privado interno e/ou externo. 
Essas receitas são captadas junto ao mercado financeiro, decorrentes da emissão de títulos, 
da contratação de operações de crédito por organismos oficiais, das receitas de aplicações 
financeiras da União (juros recebidos, por exemplo) e outras.
010. (FGV/TJ-RO/2021) Embora não haja previsão legal expressa da classificação das recei-
tas públicas em primárias e não primárias, tal identificação é necessária para fins de apuração 
do Resultado Primário, que é um indicador fiscal importante para o governo.
Das receitas a seguir, a única que pode ser considerada uma receita primária é a decorrente de:
a) amortização de empréstimos concedidos.
b) aplicações financeiras.
c) contratação de operações de crédito.
d) doações e convênios.
e) emissão de títulos.
Doações e convênios não são receitas financeiras.
Letra d.
Fonte/Destinação de Recurso
Outra classificação existente é a destinação do recurso, que faz o vínculo entre a classifica-
ção da receita e da despesa, classificando as receitas em vinculadas ou ordinárias. A definição 
das fontes de recurso deve estar definida já na lei orçamentária, indicando de onde virão os 
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recursos para realizar as despesas. A pergunta-chave da fonte de recursos é: de onde virão os 
recursos para realizar a despesa?
A classificação por fonte de recursos possibilita ao Poder Legislativo e aos órgãos de controle 
fazer o acompanhamento da destinação dos recursos públicos, seja com relação às vinculações 
constitucionais e legais, como as despesas com manutenção e desenvolvimento do ensino, ou 
mesmo para os recursos sem vinculação prévia.
Esfera Orçamentária
De acordo com essa classificação, é possível determinar se a receita faz parte do orçamento 
fiscal, de seguridade social ou de investimento das empresas Estatais. A pergunta-chave aqui é: 
em qual orçamento?
Os códigos utilizados são os seguintes:
Código Esfera Orçamentária
10 Orçamento Fiscal
20 Orçamento da Seguridade Social
30 Orçamento de Investimento
Outras Classificações
Quanto à coercitividade/procedência/origem:
• Originárias: são receitas resultantes do exercício da atividade econômica do Estado, 
em pé de igualdade com o particular. Nessas receitas, aplicam-se as regras do direito 
privado. São exemplos as receitas patrimoniais, que exigem contraprestação. As tarifas 
(preços públicos), como o pedágio, estão nessa categoria.
• Derivadas: são as receitas derivadas de imposição legal ou constitucional, representa-
das pelos tributos (exemplos: impostos, que não exigem contraprestação específica; 
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taxas, que exigem alguma contraprestação), multas,sendo compulsório/obrigatório ao 
particular o pagamento. As transferências como os Fundos de Participação (dos Muni-
cípios – FPM; e dos Estados – FPE) também entram nessa categoria.
A Lei n. 4.320/1964 trouxe em seu texto uma definição de tributo, conforme art. 9º:
Art. 9º Tributo é a receita derivada instituída pelas entidades de direito público, compreendendo 
os impostos, as taxas e contribuições nos termos da constituição e das leis vigentes em matéria 
financeira, destinado-se o seu produto ao custeio de atividades gerais ou especificas exercidas por 
essas entidades.
Perceba que a Lei cita como tributos os impostos, as taxas e contribuições de melhoria. De 
acordo com o Supremo Tribunal Federal – STF, são tributos também os empréstimos compul-
sórios e as contribuições sociais. No entanto, cuidado com a cobrança da literalidade da lei.
Quanto à afetação patrimonial (assunto tratado pela Contabilidade Pública):
• Não efetiva: não modificam a situação patrimonial (é uma mutação patrimonial, apenas), 
caracterizando fatos contábeis permutativos (em regra representadas pelas receitas de 
capital, com exceção do recebimento da dívida ativa).
• Efetiva: modificam a situação patrimonial, causando um impacto positivo, caracterizando 
um fato modificativo aumentativo (em regra representadas pelas receitas de correntes, 
com exceção das transferências de capital).
Quanto à periodicidade, temos:
• Ordinária: recebimento ocorre com regularidade, como a arrecadação de tributos.
• Extraordinária: receitas não permanentes, não usuais.
EXEMPLO
Receitas oriundas de guerra, de doações, de herança vacante (herdeiro que não comparece 
para reclamar os direitos).
011. (IBADE/PREFEITURA DE LINHARES–ES/2020) A receita no setor público pode ser ob-
servada sob diversos aspectos, um deles se caracteriza pelo fato de ser oriundo da exploração 
do próprio patrimônio da administração pública. Esse aspecto denomina-se receita:
a) derivada.
b) originária.
c) ordinária.
d) vinculada.
e) efetiva.
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A receita decorrente da exploração do patrimônio público, não tendo caráter coercitivo, se 
classifica como originária.
Letra b.
012. (IBADE/PREFEITURA DE SÃO FELIPE D’OESTE–RO/2020) São receitas públicas as en-
tradas definidas de todo e qualquer dinheiro nos cofres públicos. Em relação à origem, podem 
ser classificadas em:
a) Públicas, originária derivadas e transferidas.
b) Públicas, originárias, delegadas e concorrentes.
c) Públicas, originárias e subordinadas.
d) Públicas, originárias e assistenciais.
e) Delegadas, originárias e honorárias.
Quanto à procedência/origem as receitas podem ser classificadas em derivadas e originárias. 
Além disso, a banca incluiu as transferências, recursos recebidos pelo Estado que não se amol-
dam no conceito das receitas derivadas e originárias.
Letra a.
013. (IBADE/PREFEITURA DE COSTA MARQUES–RO/2022) Quanto à origem (classificação 
doutrinária) das Receitas Públicas, é correto afirmar que:
a) receitas derivadas são aquelas receitas públicas que decorrem dos próprios bem do ente 
federativo.
b) Receitas originárias são aquelas receitas públicas que decorrem da exploração da própria 
atividade econômica do ente federativo. Decorrem dos próprios bem do ente federativo.
c) Receitas transferidas obrigatórias são aquelas receitas públicas que decorrem do patrimônio 
do particular ou do pagamento por este feito em contraprestação de serviços públicos prestados.
d) Receitas transferidas obrigatórias são aquelas receitas públicas que decorrem da explora-
ção da própria atividade econômica do ente federativo.
e) Receitas originárias são aquelas receitas públicas que decorrem do patrimônio do particular 
ou do pagamento por este feito em contraprestação de serviços públicos prestados.
Receitas Originárias: são receitas resultantes do exercício da atividade econômica do Estado, em 
pé de igualdade com o particular. Nessas receitas, aplicam-se as regras do direito privado. São 
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exemplos as receitas patrimoniais, que exigem contraprestação. As tarifas (preços públicos), 
como o pedágio, estão nessa categoria.
Letra b.
014. (IBADE/PREFEITURA DE VILHENA–RO/2019) São receitas públicas as entradas de-
finidas de todo e qualquer dinheiro nos cofres públicos. Em relação à origem, podem ser 
classificadas em:
a) públicas, originárias derivadas e transferidas.
b) públicas, originais, delegadas e concorrentes.
c) públicas, originárias e subordinadas.
d) públicas, originais e assistenciais.
e) delegadas, originárias e honorárias.
Quanto à procedência/origem as receitas podem ser classificadas em derivadas e originárias. 
Além disso, a banca incluiu as transferências, recursos recebidos pelo Estado que não se amol-
dam no conceito das receitas derivadas e originárias.
Letra a.
1.2. estágios/etApAs dA receitA
Podemos definir os estágios da receita em previsão (planejamento), lançamento, arrecada-
ção e recolhimento. Veja esse quadro retirado do MTO/2022:
Fique atento para o fato que não há total uniformidade sobre a utilização dos termos estágios 
e etapas. Contudo, percebe-se a preferência de utilizar o termo etapas quando se insere a fase 
anterior à execução (planejamento) e o termo estágios quando se refere apenas às fases de 
execução da receita e despesa.
015. (IBADE/SEA-SC/2022) Os estágios da Receita Pública correspondem à etapas consubs-
tanciadas nas ações desenvolvidas e percorridas pelos órgãos e repartições encarregadas de 
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Receita Pública
ORÇAMENTO PÚBLICO
Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
executá-las. Atualmente, em face das técnicas utilizadas, a receita deverá percorrer, respectiva-
mente, três estágios, apresentados na alternativa:
a) planejamento, previsão e lançamento.
b) retenção, previsão e arrecadação.
c) previsão, lançamento e arrecadação.
d) planejamento, arrecadação e recolhimento.
e) previsão, recolhimento e arrecadação.
A alternativa menos errada é a letra “c”, no entanto, falta o estágio do recolhimento. A questão 
deveria ter sido anulada.
Letra c.
016. (IBADE/PREFEITURA DE LINHARES–ES/2020) A lei número 4320/ 64, em seu artigo 53, 
trata dos estágios da receita orçamentária pública, que são:
a) O lançamento, a cobrança e o pagamento
b) O lançamento, a dívida ativa e o pagamento
c) A dívida passiva, a arrecadação e o recolhimento
d) O lançamento, o reconhecimento e o recolhimento
e) O lançamento, a arrecadação e o recolhimento.
São estágios da execução da receita pública: lançamento, arrecadação e recolhimento.
Letra e.
017. (IBADE/IF-RO/2019) Os estágios ou fase da receita pública são:
a) 5: previsão, lançamento, recolhimento, registro e baixa.
b) 4: previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento.
c) 3: previsão, arrecadação e baixa.
d) 4: lançamento, arrecadação, baixa e registro.
e) lançamento, recolhimento e baixa.
São estágios dareceita pública: previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento.
Letra b.
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Receita Pública
ORÇAMENTO PÚBLICO
Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
Previsão (Planejamento)
A etapa do planejamento faz parte do processo de elaboração e aprovação da Lei Orça-
mentária Anual. É o estágio da receita em que são feitos os estudos econômicos para avaliar 
qual será a previsão da receita para o exercício seguinte, que irá constar da LOA.
Para sua determinação, a previsão da receita deverá considerar as alterações legislativas, a 
variação dos índices de preço e o crescimento econômico. Além disso, a previsão será acompa-
nhada por demonstrativo da sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguin-
tes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas (art. 12, LRF):
Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das 
alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qual-
quer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos 
três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo 
e premissas utilizadas.
De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP):
A previsão de receitas é a etapa que antecede à fixação do montante de despesas que irão constar nas 
leis de orçamento, além de ser base para se estimar as necessidades de financiamento do governo.
Lançamento
O lançamento da receita é o ato da repartição competente que verifica a procedência do 
crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora (sujeito passivo), inscrevendo o débito desta. Se 
for o caso, o lançamento também envolve aplicação de penalidade cabível. Lei n. 4.320/1964:
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Receita Pública
ORÇAMENTO PÚBLICO
Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
Art. 53. O lançamento da receita é ato da repartição competente, que verifica a procedência do cré-
dito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.
Pelo lançamento se dá a constituição do crédito tributário, por meio da verificação da ocor-
rência do fato gerador do tributo da determinação da matéria tributável e do cálculo do mon-
tante do tributo. Esse conceito aqui é trazido pelo Código Tributário Nacional – CTN:
Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo 
lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do 
fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do 
tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
O lançamento não é obrigatório na execução de todas as receitas públicas, contudo, é in-
dispensável para a receita proveniente de obrigações previstas em lei/contrato/regulamento e 
impostos diretos.
Obs.: � Impostos diretos são os impostos arrecadados diretamente dos cidadãos, sobre sua 
renda ou patrimônio. Ex.: Imposto de renda, IPVA, IPTU etc.
 � Impostos indiretos são os impostos arrecadados indiretamente do cidadão, ou seja, 
por meio do seu consumo. Ex.: ICMS, ISS, IPI etc.
Lei n. 4.320/1964, Art. 52. São objeto de lançamento os impostos diretos e quaisquer outras rendas 
com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato.
Arrecadação
O próximo estágio da receita orçamentária é a arrecadação, que representa a etapa em que 
o devedor/contribuinte efetua junto aos agentes autorizados o pagamento do tributo. Corres-
ponde à entrega dos recursos devidos ao Tesouro pelos contribuintes ou devedores, por meio 
dos agentes arrecadadores ou instituições financeiras autorizadas pelo ente.
Esse pagamento é feito normalmente nos bancos, por meio de GRUs (Guia de Recolhimen-
to da União) ou DARFs.
Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados 
como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias, 
ou seja, a receita quanto ao aspecto orçamentário obedece ao regime de caixa. Pelo regime de 
competência, a receita ocorre no momento do lançamento da receita, que sempre depende da 
ocorrência do fato gerador.
Essa questão do regime de caixa para as receitas, no ponto de vista orçamentário, pode ser 
vista no art. 35 da Lei n. 4.320/1964:
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Receita Pública
ORÇAMENTO PÚBLICO
Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:
I – as receitas nele arrecadadas;
Importante dizer que a apuração e a classificação da receita arrecadada, com vistas à des-
tinação constitucional que lhe cabe, é feita pelo Ministério da Fazenda (Economia, hoje).
Os agentes da arrecadação devem fornecer recibos das importâncias que arrecadarem, 
contendo o nome da pessoa que paga a soma arrecadada, proveniência e classificação, bem 
como a data a assinatura do agente arrecadador.
018. (IBADE/PREFEITURA DE MINISTRO ANDREAZZA–RO/2020) Uma das alternativas 
abaixo identifica o melhor tratamento das receitas e as despesas, na Contabilidade Pública, 
sob o enfoque orçamentário. Trata-se da alternativa:
a) Receitas e despesas são reconhecidas pelo regime de caixa.
b) Receitas e despesas são reconhecidas pelo regime de competência.
c) Somente as despesas são reconhecidas pelo regime de caixa.
d) Somente as receitas são reconhecidas pelo regime de competência.
e) As receitas são reconhecidas pelo regime de caixa e as despesas pelo regime de competência.
Sob o aspecto orçamentário as receitas seguem o regime de caixa: arrecadação; e as despe-
sas o regime de competência.
Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:
I – as receitas nele arrecadadas;
II – as despesas nele legalmente empenhadas.
Letra e.
019. (IBADE/PREFEITURA DE ARACRUZ–ES/2019) A contabilidade aplicada ao setor público 
mantém um processo de registro apto para sustentar o dispositivo legal do regime da receita, de 
forma que atenda a todas as demandas de informações da execução orçamentária, conforme 
dispõe o Art. 35 da Lei n. 4.320/1964. Esse dispositivo faz referência ao regime:
a) patrimonial.
b) custo.
c) orçamentário.
d) financeiro.
e) controle.
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Receita Pública
ORÇAMENTO PÚBLICO
Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
O art. 35 da Lei n. 4.320/1964 faz referência ao regime orçamentário:
Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:
I – as receitas nele arrecadadas;
II – as despesas nele legalmente empenhadas.
Letra c.
Recolhimento
A última fase de execução é o recolhimento, em que os agentes autorizados repassam os 
valores arrecadados aos cofrespúblicos. É a transferência dos valores arrecadados à conta 
específica do Tesouro, responsável pela administração e controle da arrecadação e programa-
ção financeira.
Esse recolhimento deve ser feito estritamente para a Conta Única do Tesouro Nacional. 
Essa determinação caracteriza o princípio da unidade de tesouraria ou de caixa:
Lei n. 4.320/1964, Art. 56. O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao 
princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais.
Vale trazer aqui excerto da CF/1988 sobre a unidade de tesouraria:
Art. 164, § 3º As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco central; as dos Es-
tados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empre-
sas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei.
Veja que lei poderá ressalvar o princípio.
Nem todas as receitas públicas irão passar por todos esses estágios. Além do estágio de lança-
mento, quer só é obrigatório em algumas espécies específicas de tributos, poderá haver receitas 
arrecadadas que não foram previstas na LOA, como é o caso de doações em espécie recebidas 
pelos entes públicos. Essas doações só passam pela arrecadação e pelo recolhimento.
1.3. dívidA AtivA
A dívida ativa pode ser de dois tipos, tributária e não tributária. A dívida ativa tributária 
refere-se a créditos provenientes de tributos não pagos e respectivos adicionais e multas, já 
a dívida ativa não tributária refere-se a créditos não tributários, tais como os provenientes de 
foros, laudêmios, aluguéis etc.
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Receita Pública
ORÇAMENTO PÚBLICO
Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
A receita da dívida ativa abrange o valor do principal mais os valores que correspondem à 
atualização monetária, à multa e juros de mora e aos encargos.
Na parte de dívida ativa tributária, é importante sabermos qual imposto pertence a qual 
ente. Veja:
• União: IPI, II, IR, IOF, ITR, IE, IGF
• Estados e DF: ICMS, IPVA, ITCMD
• Municípios e DF: IPTU, ISS, ITBI
A dívida ativa da União será apurada e inscrita na Procuradoria da Fazenda Nacional (PGFN). 
Tanto a dívida ativa tributária quanto a não tributária da União serão cobradas pela PGFN, por 
meio da emissão de certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União. Essa certidão tem 
natureza de título executivo, ou seja, caráter líquido e certo.
A certidão da dívida ativa deverá conter:
I – o nome do devedor e, sendo caso, o dos corresponsáveis, bem como, sempre que pos-
sível, o domicílio ou a residência de um e de outros;
II – a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos;
III – a origem e natureza do crédito, mencionada especificamente a disposição da lei em 
que seja fundado;
IV – a data em que foi inscrita;
V – sendo caso, o número do processo administrativo de que se originar o crédito; e
VI – Indicação do livro e da folha da inscrição.
O valor do crédito da Fazenda Nacional em moeda estrangeira será convertido ao corres-
pondente valor na moeda nacional à taxa cambial oficial, para compra, na data da notificação 
ou intimação do devedor, pela autoridade administrativa, ou, à sua falta, na data da inscrição 
da Dívida Ativa, incidindo, a partir da conversão, a atualização monetária e os juros de mora, de 
acordo com preceitos legais pertinentes aos débitos tributários.
O pagamento da dívida ativa se dará nas formas definidas em lei, podendo ocorrer tanto 
em dinheiro como em bens, tanto pela adjudicação quanto pela dação em pagamento, sendo 
que o recebimento na forma de bens também poderá corresponder a uma receita orçamentária 
no momento do recebimento do bem, efetuando-se o registro da execução orçamentária da 
despesa com a sua aquisição, mesmo que não tenha havido fluxo financeiro.
Como visto na parte que trata da classificação da receita, atualmente o valor recebido da 
dívida ativa é identificado pelo “tipo”, ou seja, o recebimento é vinculado diretamente ao tribu-
to/receita a qual se deu aquele direito para o Estado.
Sob a ótica patrimonial, na inscrição da dívida ativa é realizado apenas um fato contábil 
permutativo, o crédito já foi reconhecido contabilmente no momento do lançamento! O rece-
bimento de dívida ativa corresponde a uma receita (não efetiva), pela ótica orçamentária, com 
simultânea baixa contábil do crédito registrado anteriormente no ativo, sob a ótica patrimonial.
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Receita Pública
ORÇAMENTO PÚBLICO
Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
O registro das receitas orçamentárias oriundas do recebimento da dívida ativa deve ser 
discriminado em contas contábeis de acordo com a natureza do crédito original. Também 
devem ser classificados em classificações específicas os recebimentos referentes a multas, 
juros e outros encargos.
020. (IBADE/PREFEITURA DE VILA VELHA–ES/2020) É o conjunto de débitos de pessoas 
jurídicas e físicas com órgãos públicos federais (Receita Federal, Ministério dos Transportes, 
Ministério do Trabalho, INSS, multas eleitorais etc.), não pagos espontaneamente, de natureza 
tributária ou não.
a) Dívida Ativa da União.
b) Dívida Ativa da Federação.
c) Dívida Ativa do Estado.
d) Dívida Ativa do Município.
e) Dívida Ativa do Distrito Federal.
A dívida ativa pode ser de dois tipos, tributária e não tributária. A dívida ativa tributária refere-se 
a créditos provenientes de tributos não pagos e respectivos adicionais e multas, já a dívida ativa 
não tributária refere-se a créditos não tributários, tais como os provenientes de foros, laudêmios, 
aluguéis etc. Como são créditos da União, a dívida ativa será desta.
Letra a.
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Receita Pública
ORÇAMENTO PÚBLICO
Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
RESUMO
Classificação:
Classificação da Receita Pública
Receita Pública
Receitas orçamentárias: entradas de recursos nos 
cofres da União, que não caracterizem operações 
de compensação, gerando disponibilidade 
financeira para o Governo.
Receitas extraorçamentárias: apresentam caráter 
temporário e não integram a LOA. O Estado é 
mero depositário desses recursos. Não acarretam 
impacto no patrimônio público, nem são objeto 
de programação orçamentária, contudo, por 
envolverem a entrada de recursos financeiros, 
mesmo que pertencendo a terceiros, integram o 
fluxo financeiro das receitas públicas.
Natureza da Receita
Receita Corrente: tributárias, de contribuições, 
patrimoniais, agropecuárias, industriais, de 
serviços.
Receita de Capital: realização de recursos 
financeiros oriundos de constituição de dívidas; da 
conversão, em espécie, de bens e direitos.
Indicador de Resultado 
Primário
Receitas Primárias;
Receitas Financeiras.
Esfera Orçamentária
Orçamento Fiscal;
Orçamento da Seguridade Social;
Orçamento de Investimento.
Coercitividade
/procedência
Originárias: são receitas derivadas do exercício 
da atividade econômica do Estado, em pé de 
igualdade com o particular. Nessas receitas,aplicam-se as regras do direito privado.
Derivadas: são as receitas derivadas de 
imposição legal, representadas pelos tributos 
(impostos estão incluídos aqui), sendo 
compulsório ao particular o pagamento.
Afetação Patrimonial
Não efetiva: não modificam a situação patrimonial, 
caracterizando fatos contábeis permutativos (em 
regra representadas pelas receitas de capital).
Efetiva: modificam a situação patrimonial, 
causando um impacto positivo, caracterizando 
um fato modificativo aumentativo (em regra 
representadas pelas receitas de correntes).
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Receita Pública
ORÇAMENTO PÚBLICO
Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
Estágios/Etapas:
Estágios da Receita Pública
Previsão/
Planejamento
A previsão da receita deverá considerar as 
alterações legislativas, a variação dos índices de 
preço e o crescimento econômico.
Lançamento
Ato da repartição competente que verifica a 
procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe 
é devedora, inscrevendo o débito desta.
Arrecadação
Representa a etapa em que o devedor/
contribuinte efetua junto aos agentes 
autorizados o pagamento do tributo. Esse 
pagamento é feito normalmente nos bancos, 
por meio de GRUs (Guia de Recolhimento da 
União) ou DARFs.
Recolhimento
Fase de execução da receita em que os 
agentes autorizados repassam os valores 
arrecadados aos cofres públicos. Esse 
recolhimento deve ser feito estritamente para 
a Conta Única do Tesouro Nacional (princípio 
da unidade de tesouraria).
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Receita Pública
ORÇAMENTO PÚBLICO
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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (FGV/TCE-PI/2021) A classificação da receita para apuração do resultado primário foi 
criada com o objetivo de identificar as receitas e as despesas que compõem o resultado 
primário do governo.
No que tange às receitas, uma que NÃO deve ser incluída na apuração do resultado primário é 
a receita de:
a) contribuições sociais.
b) cota-parte das compensações financeiras.
c) dividendos recebidos.
d) emissão de títulos públicos.
e) doações e convênios.
002. (CESPE/PG-DF/2021) Os créditos oriundos de laudêmios não arrecadados no exercício 
financeiro próprio deverão ser inscritos como dívida ativa não tributária.
003. (CESPE/PG-DF/2021) A receita pública excluída do cálculo do resultado primário será 
classificada como financeira, segundo o critério de identificador do resultado primário.
004. (FGV/TCE-AM/2021) Sob a perspectiva do orçamento, as receitas são disponibilidades 
de recursos financeiros que ingressam durante o exercício e que aumentam o saldo financeiro 
da instituição. No entanto, nem sempre todos os ingressos orçamentários têm impacto positi-
vo no patrimônio. São um exemplo das chamadas receitas por mutação patrimonial:
a) rendimentos de aplicação financeira.
b) receitas de aluguéis de bens imóveis.
c) receitas de compensações financeiras.
d) receitas de transferências correntes.
e) receitas de alienação de bens imóveis.
005. (FUNDATEC/CÂMARA DE IMBÉ-RS/2020) Quanto às etapas de execução da Receita 
Pública, relacione a Coluna 1 à Coluna 2.
Coluna 1
1. Previsão.
2. Lançamento.
3. Arrecadação ou Recolhimento.
Coluna 2
(  )	� Disponibilização dos valores nos cofres públicos através de entrega aos agentes ou 
bancos autorizados.
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Receita Pública
ORÇAMENTO PÚBLICO
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(  )	� Realização da estimativa de arrecadação daquele determinado ano.
(  )	� Verificação de crédito fiscal, cálculo do imposto, identificação do devedor e notificação.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
a) 1 – 2 – 3.
b) 1 – 3 – 2.
c) 2 – 1 – 3.
d) 3 – 2 – 1.
e) 3 – 1 – 2.
006. (QUADRIX/CORE-PR/2021) Quanto à contabilidade pública, a variações patrimoniais e 
ao Plano de Contas Único do governo federal, julgue o item.
Um dos critérios para enquadramento das receitas como extraorçamentárias reside no fato de 
que, ainda que provoquem efeitos financeiros, não são definitivas. O Estado pode até utilizá‐las, 
mas normalmente as restitui, ou seja, elas não integram a programação orçamentária.
007. (QUADRIX/CRMV-AM/2020) Acerca dos princípios orçamentários e das noções básicas 
de administração financeira, julgue o item.
Categoria econômica é o segmento da classificação orçamentária que divide os recursos rece-
bidos pela Administração Pública entre receitas correntes e receitas de capital.
008. (QUADRIX/CRMV-AM/2020) Acerca dos princípios orçamentários e das noções básicas 
de administração financeira, julgue o item.
Os recursos arrecadados por meio da exploração de atividades econômicas pela Administra-
ção Pública são denominados receitas derivadas.
009. (QUADRIX/CFO-DF/2020) No que se refere ao orçamento público, julgue o item.
São consideradas como receitas correntes as tributárias, as de contribuições, a patrimonial, a 
agropecuária, a industrial, a de serviços e, ainda, as provenientes de recursos financeiros rece-
bidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas 
classificáveis em Despesas Correntes.
010. (CESPE/PGE-PE/2019) Em sentido amplo, receita pública consiste no recolhimento de 
bens aos cofres públicos. No que se refere à receita pública, julgue o item subsecutivo.
Os débitos oriundos de imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA), exigíveis 
pelo transcurso do prazo regular para pagamento, serão inscritos pela fazenda pública estadu-
al como dívida ativa não tributária.
011. (QUADRIX/CRMV-AM/2020) Acerca dos princípios orçamentários e das noções básicas 
de administração financeira, julgue o item.
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Receita Pública
ORÇAMENTO PÚBLICO
Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
Se a Administração Pública receber recursos de terceiros que devam ser devolvidos posterior-
mente, ficará proibida de classificar o ingresso como receita.
012. (CESPE/TJ-MA/2019) Acerca de aspectos técnicos da receita e da despesa públicas, 
julgue o item subsecutivo.
A inscrição de crédito na dívida ativa da União configura fato contábil permutativo.
013. (CESPE/MPC-PA/2019) Um ente da Federação instituiu cobrança destinada a custear 
obras públicas que provocaram valorização imobiliária. Essa cobrança tem como limite total a 
despesa realizada e comolimite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada 
imóvel beneficiado.
Nesse caso hipotético, os recursos arrecadados serão classificados como receita
a) de contribuições sociais.
b) patrimonial.
c) tributária.
d) de serviços.
e) de transferência corrente.
014. (CESPE/MPC-PA/2019) São receitas de capital provenientes da realização de recursos 
financeiros:
a) as receitas do superávit do orçamento corrente.
b) as receitas tributárias.
c) as receitas de contribuições.
d) as receitas da conversão, em espécie, de bens e direitos.
e) as receitas patrimoniais.
015. (CESPE/PGM DE CAMPO GRANDE-MS/2019) Acerca das despesas e receitas públicas, 
julgue o item que se segue.
Receita tributária municipal é classificada como receita corrente, consoante estabelecido na 
Lei n. 4.320/1964.
016. (CESPE/MPC-PA/2019) As receitas públicas oriundas de dividendos recebidos de em-
presa pública estadual são classificadas como:
a) tributárias.
b) patrimoniais.
c) industriais ou de serviços, a depender da natureza da atividade empresarial.
d) transferências correntes.
e) outras receitas correntes.
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Receita Pública
ORÇAMENTO PÚBLICO
Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
017. (CESPE/MPC-PA/2019) Em relação ao conceito e à classificação das receitas públicas, 
assinale a opção correta.
a) Consideram-se receitas públicas as entradas de recursos financeiros de caráter compensa-
tório, tais como retenções e garantias.
b) Embora seja item da receita orçamentária, o superávit do orçamento corrente não pode ser 
considerado uma receita de capital.
c) Receitas efetivas resultam em aumento na situação patrimonial líquida da administra-
ção pública.
d) Receitas tributárias, de contribuições e de alienações de bens são consideradas receitas 
correntes.
e) São receitas de capital as receitas de operações de crédito, de serviços, e de amortização 
de empréstimos.
018. (FUNDATEC/PREFEITURA DE SANTO AUGUSTO-RS/2020) Em relação à definição e às 
características das Receitas Orçamentárias, segundo o MCASP, analise as assertivas a seguir:
I – São disponibilidades de recursos financeiros que ingressam durante o exercício e que au-
mentam o saldo financeiro da instituição.
II – São fontes de recursos, utilizadas pelo Estado em programas e ações cuja finalidade pre-
cípua é atender às necessidades públicas e demandas da sociedade.
III – Essas receitas pertencem ao Estado, transitam pelo patrimônio do Poder Público e, via de 
regra, por força do princípio orçamentário da universalidade, estão previstas na Lei Orçamen-
tária Anual – LOA.
Quais estão corretas?
a) Apenas II.
b) Apenas I e II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
019. (CESPE/PREFEITURA DE BOA VISTA–RR/2019) De acordo com a Constituição Federal 
de 1988, julgue o seguinte item, acerca de direito financeiro e princípios orçamentários.
É viável incluir na lei orçamentária municipal autorização para a contratação, pelo município, de 
operação de crédito por antecipação de receita.
020. (CESPE/SLU-DF/2019) A respeito de receitas e dívida ativa, julgue o item subsequente.
Receitas de capital são aquelas que, em geral, não aumentam as disponibilidades financeiras 
do Estado nem provocam efeito sobre o patrimônio líquido.
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Receita Pública
ORÇAMENTO PÚBLICO
Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
021. (CESPE/PGE-PE/2019) O orçamento público é um instrumento de planejamento e de 
execução das finanças públicas. No Brasil, a iniciativa de propor as leis orçamentárias é do 
chefe do Poder Executivo. Com referência a esse assunto, julgue o item que se segue.
Segundo a classificação relativa aos aspectos de regularidade, a receita orçamentária é desdo-
brada em receitas de competências federal, estadual e municipal.
022. (FUNDATEC/PREFEITURA DE TUPARENDI-RS/2021) A receita orçamentária é classi-
ficada de acordo com a codificação padronizada de uso compulsório por todas as entidades 
e órgãos públicos, segundo as categorias econômicas a que pertencem, sendo seguidas as 
identificações das origens, as espécies e, finalmente os desdobramentos e tipos. De acordo 
com a classificação vigente, qual das receitas a seguir NÃO está de acordo com as normas?
a) 1.1.2.0.00.0.0 – Receita Corrente – Taxas.
b) 1.2.1.0.00.0.0 – Receita Corrente – Contribuições – Contribuições Sociais.
c) 1.3.0.0.00.0.0 – Receita Corrente – Patrimonial.
d) 1.4.0.0.00.0.0 – Receita de Capital – Alienação de Bens.
e) 2.3.0.0.00.0.0 – Receita de Capital – Amortização de Empréstimos.
023. (FUNDATEC/CÂMARA DE IMBÉ-RS/2020) A receita orçamentária se classifica nas se-
guintes categorias econômicas:
a) Financeiras e Correntes.
b) Correntes e de Capital.
c) De Capital e Sociais.
d) Sociais e Financeiras.
e) Correntes e Sociais.
024. (FUNDATEC/PREFEITURA DE PANAMBI-RS/2020) São receitas de capital as provenien-
tes da realização de recursos financeiros. Assinale a alternativa que NÃO corresponde à refe-
rida receita.
a) Operações de crédito.
b) Alienação de bens.
c) Amortização de empréstimos
d) Transferências de capital.
e) Rendas provenientes de aluguéis e juros na utilização de bens pertencentes ao ente público.
025. (FUNDATEC/PREFEITURA DE ESTÂNCIA VELHA-RS/2020) ______________ são as disponi-
bilidades de recursos financeiros que ingressam no decorrer do exercício, aumentando o saldo 
financeiro da entidade e viabilizando a execução das políticas públicas. São fontes de recursos 
aplicadas pelo Estado em Programas e ações que têm como finalidade básica atender as ne-
cessidades públicas e demandas da sociedade.
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Receita Pública
ORÇAMENTO PÚBLICO
Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do trecho acima.
a) Receitas Orçamentárias
b) Créditos Remanescentes
c) Ingressos Extraorçamentários
d) Recursos Complementares.
026. (FUNDATEC/PREFEITURA DE SANTIAGO DO SUL-SC/2020) O ingresso financeiro de 
natureza orçamentária que não aumenta o patrimônio líquido, uma vez que é oriundo de fatos 
permutativos, é considerada receita:
a) não efetiva.
b) efetiva.
c) tributária.
d) correntes.
e) patrimonial.
027. (CESPE/MPC-PA/2019) No que diz respeito aos conceitos de ingressos e receitas públi-
cas e às classificações das receitas públicas, julgue os itens a seguir.
I – Nem todo ingresso público é uma receita pública, mas toda receita pública é um ingres-
so público.
II – As receitas tributárias são consideradas receitas originárias.
III – As amortizações de empréstimos são consideradas receitas correntes.
Assinale a opção correta.
a) Apenas o item I está certo.
b) Apenas o item II está certo.
c) Apenas os itens I e III estão certos.
d) Apenas os itens II e III estão certos.
e) Todos os itens estão certos.
028. (CESPE/CGE–CE/2019) Um estado da Federação realizou procedimento licitatório para 
pactuar contrato de concessão de rodovia estadual.
Na classificação dos recursos provenientes desse contrato o gestor contábil deverá lançar o 
valor desse ingresso como receita:
a)orçamentária corrente – patrimonial.
b) orçamentária corrente – de serviços.
c) extraorçamentária corrente – de contribuições.
d) de capital – de operações de crédito.
e) de capital – de alienação de bens.
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Receita Pública
ORÇAMENTO PÚBLICO
Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
029. (CESPE/PGE-PE/2019) Em sentido amplo, receita pública consiste no recolhimento de 
bens aos cofres públicos. No que se refere à receita pública, julgue o item subsecutivo.
A receita pública origina-se tanto da exploração do patrimônio público — bens e direitos colo-
cados à disposição da sociedade mediante pagamento — quanto do poder do Estado de exigir 
prestações pecuniárias dos cidadãos.
030. (CESPE/TJ-PA/2020) Relativamente à receita pública e seus conceitos, estágios e fon-
tes, julgue os itens seguintes.
I – O direito sobre o crédito tributário é registrado e reconhecido, administrativamente, no mo-
mento da inscrição em dívida ativa, gerando-se as condições para a aplicação do regime de 
competência contábil.
II – A previsão de receitas é o estágio que precede a fixação das despesas que irão compor as 
leis do orçamento, o que permite estimar as necessidades de financiamento do governo.
III – A renda obtida pelo aluguel de imóveis públicos a terceiros é exemplo de receita de capital. 
Assinale a opção correta.
a) Apenas o item I está certo.
b) Apenas o item II está certo.
c) Apenas os itens I e III estão certos.
d) Apenas os itens II e III estão certos.
e) Todos os itens estão certos.
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Receita Pública
ORÇAMENTO PÚBLICO
Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
GABARITO
1. d
2. C
3. C
4. e
5. e
6. C
7. C
8. E
9. C
10. E
11. E
12. C
13. C
14. d
15. C
16. b
17. c
18. e
19. C
20. E
21. E
22. d
23. b
24. e
25. a
26. a
27. a
28. a
29. C
30. b
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Receita Pública
ORÇAMENTO PÚBLICO
Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
GABARITO COMENTADO
001. (FGV/TCE-PI/2021) A classificação da receita para apuração do resultado primário foi 
criada com o objetivo de identificar as receitas e as despesas que compõem o resultado 
primário do governo.
No que tange às receitas, uma que NÃO deve ser incluída na apuração do resultado primário é 
a receita de:
a) contribuições sociais.
b) cota-parte das compensações financeiras.
c) dividendos recebidos.
d) emissão de títulos públicos.
e) doações e convênios.
Emissão de títulos públicos é financeiro.
Letra d.
002. (CESPE/PG-DF/2021) Os créditos oriundos de laudêmios não arrecadados no exercício 
financeiro próprio deverão ser inscritos como dívida ativa não tributária.
É isso!! É uma dívida que o Estado tem a receber que não é oriunda de tributo.
Certo.
003. (CESPE/PG-DF/2021) A receita pública excluída do cálculo do resultado primário será 
classificada como financeira, segundo o critério de identificador do resultado primário.
Perfeito. O que não é primário é financeiro.
Certo.
004. (FGV/TCE-AM/2021) Sob a perspectiva do orçamento, as receitas são disponibilidades 
de recursos financeiros que ingressam durante o exercício e que aumentam o saldo financeiro 
da instituição. No entanto, nem sempre todos os ingressos orçamentários têm impacto positi-
vo no patrimônio. São um exemplo das chamadas receitas por mutação patrimonial:
a) rendimentos de aplicação financeira.
b) receitas de aluguéis de bens imóveis.
c) receitas de compensações financeiras.
d) receitas de transferências correntes.
e) receitas de alienação de bens imóveis.
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Receita Pública
ORÇAMENTO PÚBLICO
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A alienação de bens é uma receita de capital que representa um fato permutativo.
Letra e.
005. (FUNDATEC/CÂMARA DE IMBÉ-RS/2020) Quanto às etapas de execução da Receita 
Pública, relacione a Coluna 1 à Coluna 2.
Coluna 1
1. Previsão.
2. Lançamento.
3. Arrecadação ou Recolhimento.
Coluna 2
(  )	� Disponibilização dos valores nos cofres públicos através de entrega aos agentes ou 
bancos autorizados.
(  )	� Realização da estimativa de arrecadação daquele determinado ano.
(  )	� Verificação de crédito fiscal, cálculo do imposto, identificação do devedor e notificação.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
a) 1 – 2 – 3.
b) 1 – 3 – 2.
c) 2 – 1 – 3.
d) 3 – 2 – 1.
e) 3 – 1 – 2.
Disponibilização dos valores é arrecadação; estimativa é previsão; e verificação do crédito é 
lançamento.
Letra e.
006. (QUADRIX/CORE-PR/2021) Quanto à contabilidade pública, a variações patrimoniais e 
ao Plano de Contas Único do governo federal, julgue o item.
Um dos critérios para enquadramento das receitas como extraorçamentárias reside no fato 
de que, ainda que provoquem efeitos financeiros, não são definitivas. O Estado pode até utili-
zá‐las, mas normalmente as restitui, ou seja, elas não integram a programação orçamentária.
Exato, as receitas extraorçamentárias provocam a entrada de disponibilidades no caixa público, mas 
com a obrigação de devolver esses recursos, não integrando assim a programação orçamentária.
Certo.
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Receita Pública
ORÇAMENTO PÚBLICO
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007. (QUADRIX/CRMV-AM/2020) Acerca dos princípios orçamentários e das noções básicas 
de administração financeira, julgue o item.
Categoria econômica é o segmento da classificação orçamentária que divide os recursos rece-
bidos pela Administração Pública entre receitas correntes e receitas de capital.
Isso mesmo, quanto à categoria econômica as receitas podem ser classificadas em correntes 
ou de capital.
Certo.
008. (QUADRIX/CRMV-AM/2020) Acerca dos princípios orçamentários e das noções básicas 
de administração financeira, julgue o item.
Os recursos arrecadados por meio da exploração de atividades econômicas pela Administra-
ção Pública são denominados receitas derivadas.
Pelo contrário, as receitas derivadas da exploração do patrimônio públicos são classificadas 
como receitas originárias.
Errado.
009. (QUADRIX/CFO-DF/2020) No que se refere ao orçamento público, julgue o item.
São consideradas como receitas correntes as tributárias, as de contribuições, a patrimonial, a 
agropecuária, a industrial, a de serviços e, ainda, as provenientes de recursos financeiros rece-
bidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas 
classificáveis em Despesas Correntes.Definição perfeita das espécies de receitas correntes.
Certo.
010. (CESPE/PGE-PE/2019) Em sentido amplo, receita pública consiste no recolhimento de 
bens aos cofres públicos. No que se refere à receita pública, julgue o item subsecutivo.
Os débitos oriundos de imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA), exigíveis 
pelo transcurso do prazo regular para pagamento, serão inscritos pela fazenda pública estadual 
como dívida ativa não tributária.
Trata-se de dívida ativa tributária.
Errado.
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Receita Pública
ORÇAMENTO PÚBLICO
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011. (QUADRIX/CRMV-AM/2020) Acerca dos princípios orçamentários e das noções básicas 
de administração financeira, julgue o item.
Se a Administração Pública receber recursos de terceiros que devam ser devolvidos posterior-
mente, ficará proibida de classificar o ingresso como receita.
Esse ingresso será sim classificado como receita, mas como uma receita extraorçamentária.
Errado.
012. (CESPE/TJ-MA/2019) Acerca de aspectos técnicos da receita e da despesa públicas, 
julgue o item subsecutivo.
A inscrição de crédito na dívida ativa da União configura fato contábil permutativo.
No órgão ou entidade de origem é baixado o crédito a receber contra uma variação patrimonial 
diminutiva (VPd) e no órgão ou entidade competente para inscrição é reconhecido um crédito 
de dívida ativa contra uma variação patrimonial aumentativa (VPA). Dessa forma, consideran-
do-se o ente como um todo, há apenas a troca do crédito a receber não inscrito pelo crédito 
inscrito em dívida ativa, sem alteração do valor do patrimônio líquido.
Certo.
013. (CESPE/MPC-PA/2019) Um ente da Federação instituiu cobrança destinada a custear 
obras públicas que provocaram valorização imobiliária. Essa cobrança tem como limite total a 
despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada 
imóvel beneficiado.
Nesse caso hipotético, os recursos arrecadados serão classificados como receita
a) de contribuições sociais.
b) patrimonial.
c) tributária.
d) de serviços.
e) de transferência corrente.
Essa questão cobra um pouco de conhecimentos de direito tributário. Trata-se de uma espécie 
de tributo, contribuição de melhoria. Ou seja, receita tributária.
Certo.
014. (CESPE/MPC-PA/2019) São receitas de capital provenientes da realização de recursos 
financeiros:
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Receita Pública
ORÇAMENTO PÚBLICO
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a) as receitas do superávit do orçamento corrente.
b) as receitas tributárias.
c) as receitas de contribuições.
d) as receitas da conversão, em espécie, de bens e direitos.
e) as receitas patrimoniais.
São receitas de capital as receitas da conversão, em espécie, de bens e direitos.
Letra d.
015. (CESPE/PGM DE CAMPO GRANDE-MS/2019) Acerca das despesas e receitas públicas, 
julgue o item que se segue.
Receita tributária municipal é classificada como receita corrente, consoante estabelecido na 
Lei n. 4.320/1964.
Receita tributária é uma espécie de receita corrente.
Certo.
016. (CESPE/MPC-PA/2019) As receitas públicas oriundas de dividendos recebidos de em-
presa pública estadual são classificadas como:
a) tributárias.
b) patrimoniais.
c) industriais ou de serviços, a depender da natureza da atividade empresarial.
d) transferências correntes.
e) outras receitas correntes.
Essas receitas decorrem da exploração do patrimônio estatal, logo, são classificadas como 
receitas patrimoniais.
Letra b.
017. (CESPE/MPC-PA/2019) Em relação ao conceito e à classificação das receitas públicas, 
assinale a opção correta.
a) Consideram-se receitas públicas as entradas de recursos financeiros de caráter compensa-
tório, tais como retenções e garantias.
b) Embora seja item da receita orçamentária, o superávit do orçamento corrente não pode ser 
considerado uma receita de capital.
c) Receitas efetivas resultam em aumento na situação patrimonial líquida da administração pública.
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Receita Pública
ORÇAMENTO PÚBLICO
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d) Receitas tributárias, de contribuições e de alienações de bens são consideradas receitas 
correntes.
e) São receitas de capital as receitas de operações de crédito, de serviços, e de amortização 
de empréstimos.
Quanto à afetação patrimonial (assunto tratado pela Contabilidade Pública):
Não efetiva: não modificam a situação patrimonial, caracterizando fatos contábeis permutati-
vos (em regra representadas pelas receitas de capital).
Efetiva: modificam a situação patrimonial, causando um impacto positivo, caracterizando um 
fato modificativo aumentativo (em regra representadas pelas receitas de correntes).
Letra c.
018. (FUNDATEC/PREFEITURA DE SANTO AUGUSTO-RS/2020) Em relação à definição e às 
características das Receitas Orçamentárias, segundo o MCASP, analise as assertivas a seguir:
I – São disponibilidades de recursos financeiros que ingressam durante o exercício e que au-
mentam o saldo financeiro da instituição.
II – São fontes de recursos, utilizadas pelo Estado em programas e ações cuja finalidade pre-
cípua é atender às necessidades públicas e demandas da sociedade.
III – Essas receitas pertencem ao Estado, transitam pelo patrimônio do Poder Público e, via de 
regra, por força do princípio orçamentário da universalidade, estão previstas na Lei Orçamen-
tária Anual – LOA.
Quais estão corretas?
a) Apenas II.
b) Apenas I e II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
Todas as assertivas estão corretas. Dessa vez, o examinador gabaritou, rsrsrs.
Letra e.
019. (CESPE/PREFEITURA DE BOA VISTA–RR/2019) De acordo com a Constituição Federal 
de 1988, julgue o seguinte item, acerca de direito financeiro e princípios orçamentários.
É viável incluir na lei orçamentária municipal autorização para a contratação, pelo município, de 
operação de crédito por antecipação de receita.
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Receita Pública
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Trata-se de exceção ao princípio da exclusividade orçamentária.
Certo.
020. (CESPE/SLU-DF/2019) A respeito de receitas e dívida ativa, julgue o item subsequente.
Receitas de capital são aquelas que, em geral, não aumentam as disponibilidades financeiras 
do Estado nem provocam efeito sobre o patrimônio líquido.
Apesar de não afetarem o PL em regra, as receitas de capital geram aumento da disponibilida-
de financeira do Estado. É o caso de uma operação de crédito.
Errado.
021. (CESPE/PGE-PE/2019) O orçamento público é um instrumento de planejamento e de 
execução das finanças públicas. No Brasil, a iniciativa de propor as leis orçamentárias é do 
chefe do Poder Executivo.

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