Buscar

ADM 4 - LRF - Parte I

Prévia do material em texto

ORÇAMENTO 
PÚBLICO
LRF – Parte I
Livro Eletrônico
2 de 53www.grancursosonline.com.br
LRF – Parte I
ORÇAMENTO PÚBLICO
 Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
Sumário
Apresentação .....................................................................................................................................................................3
LRF – Parte I .......................................................................................................................................................................4
1. Lei de Responsabilidade Fiscal ...........................................................................................................................4
1.1. Planejamento ..............................................................................................................................................................7
1.2. Receita Pública .......................................................................................................................................................14
1.3. Despesa Pública .....................................................................................................................................................17
1.4. Transferência de Recursos .............................................................................................................................27
Resumo ...............................................................................................................................................................................29
Questões de Concurso ...............................................................................................................................................32
Gabarito ..............................................................................................................................................................................40
Gabarito Comentado ....................................................................................................................................................41
Referências .......................................................................................................................................................................52
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para OSORIO BATISTA FABRO - 06494912974, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
3 de 53www.grancursosonline.com.br
LRF – Parte I
ORÇAMENTO PÚBLICO
 Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
ApresentAção
Vamos para nossa última aula!
Ao final da aula iremos trazer um pequeno resumo sobre as disposições introduzidas pela 
Emenda Constitucional n. 109/2021, arts. 167-A a 167-G da CF/88, tratando entre outros as-
suntos sobre gatilhos para controle dos gastos públicos.
Qualquer dúvida, só mandar sua pergunta no fórum!
Ah, não se esqueça de avaliar esta aula. O seu feedback é muito importante para o aprimo-
ramento constante deste trabalho.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para OSORIO BATISTA FABRO - 06494912974, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
4 de 53www.grancursosonline.com.br
LRF – Parte I
ORÇAMENTO PÚBLICO
 Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
LRF – PARTE I
1. Lei de responsAbiLidAde FiscAL
A Lei Complementar n. 101/00, com base no art. 163 da CF/88, estabelece normas de fi-
nanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, inspirada pela legislação da 
Nova Zelândia sobre o mesmo tema.
A responsabilidade na gestão fiscal consiste em uma ação planejada e transparente, em 
que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas.
Esse objetivo é atingido por meio do cumprimento de metas de resultados entre receitas e 
despesas e a obediência a limites e condições no que tange à renúncia de receita, geração de 
despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, ope-
rações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em 
Restos a Pagar.
Essa Lei, mais conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), é um normativo fun-
damental para conter o ímpeto de adquirir ou acumular dívidas por parte dos gestores públicos 
(da União, dos Estados, do DF e dos Municípios). Ela busca evitar que gestores transmitam 
para seus sucessores e para a sociedade futura as consequências das irresponsabilidades na 
gestão fiscal.
As regras previstas na LRF são obrigatórias para a União, os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios, as respectivas administrações diretas, fundos, autarquias, fundações e empresas 
estatais dependentes. Sempre que a Lei referir-se a Estados, inclui-se no rol o Distrito Federal.
A Lei de Responsabilidade Fiscal tem como princípios o planejamento, a transparência, o 
controle e a responsabilização.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para OSORIO BATISTA FABRO - 06494912974, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
5 de 53www.grancursosonline.com.br
LRF – Parte I
ORÇAMENTO PÚBLICO
 Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
Empresa controlada: sociedade cuja maioria do capital social com direito a voto pertença, di-
reta ou indiretamente, a ente da Federação.
Empresa estatal dependente: espécie de empresa controlada que receba do ente controlador 
recursos financeiros para pagamento de despesas correntes (exceto transferências correntes) 
ou de capital (exceto aumento de participação acionária).
001. (IBADE/PREFEITURA DE VILHENA – RO/2019) O Art. 1º da Lei Complementar Federal 
n º 101/2000, estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na 
gestão fiscal, com amparo no Capítulo II do Título VI da Constituição.
Em seu Parágrafo 1º dispõe que a responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação pla-
nejada e transparente, em que se previnem riscos e se corrigem desvios capazes de afetar o 
equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas 
e despesas e a obediência a limites e condições no que tange à renúncia de receita, geração de 
despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, opera-
ções de crédito, inclusive por:
a) análise de registros, solicitação de garantia e inscrição em Cadastro de Contribuinte.
b) análise de registros, solicitação de garantia e inscrição em Restos a Pagar.
c) antecipação de receita, solicitação de garantia e inscrição em Cadastro de Contribuinte.
d) antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Cadastro de Contribuinte.
e) antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.
A gestão fiscal incide sobre as operações de crédito inclusive por antecipação de receita, con-
cessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.
Art. 1º Esta Lei Complementar estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabi-
lidade na gestão fiscal, com amparo no Capítulo II do Título VI da Constituição.
§ 1º A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se 
previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante 
o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condi-
ções no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e 
outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, 
concessãode garantia e inscrição em Restos a Pagar.
Letra e.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para OSORIO BATISTA FABRO - 06494912974, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
6 de 53www.grancursosonline.com.br
LRF – Parte I
ORÇAMENTO PÚBLICO
 Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
002. (IBADE/PREFEITURA DE VILA VELHA – ES/2020) A Lei complementar N.101, de 4 maio 
de 2000, estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão 
fiscal. As disposições desta Lei Complementar obrigam:
a) a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.
b) os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.
c) o Distrito Federal e os Municípios.
d) os Municípios e as autarquias públicas.
e) os Estados, o Distrito Federal os Municípios e as empresa de economias mistas.
As regras previstas na LRF são obrigatórias para a União, os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios, as respectivas administrações diretas, fundos, autarquias, fundações e empresas 
estatais dependentes.
Letra a.
003. (IBADE/PREFEITURA DE VILA VELHA – ES/2020) Para os efeitos da Lei Complementar 
N.101, de 4 maio de 2000, entende-se como empresa controlada a:
a) sociedade cuja minoria do capital social com direito a voto pertença, indiretamente, à ente 
da Federação.
b) sociedade cuja minoria do capital social com direito a voto pertença, direta ou indiretamen-
te, à Federação.
c) sociedade cuja maioria do capital social com direito a voto pertença, direta ou indiretamen-
te, à empresa Privada.
d) sociedade cuja maioria do capital social sem direito a voto pertença, diretamente, à ente da 
Federação.
e) sociedade cuja maioria do capital social com direito a voto pertença, direta ou indiretamen-
te, à ente da Federação.
Empresa controlada: sociedade cuja maioria do capital social com direito a voto pertença, di-
reta ou indiretamente, a ente da Federação.
Letra e.
004. (IBADE/JARU-PREVI – RO/2019) A Lei de Responsabilidade Fiscal NÃO se apli-
ca às(à/ao):
a) Fundações.
b) Autarquias.
c) Empresa Estatal independente.
d) Empresas Estatais dependentes.
e) Ministério Público.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para OSORIO BATISTA FABRO - 06494912974, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
7 de 53www.grancursosonline.com.br
LRF – Parte I
ORÇAMENTO PÚBLICO
 Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
A LRF não se aplica às estatais independentes.
Letra c.
005. (IBADE/SAAE DE VILHENA – RO/2019) A LRF – Lei de Responsabilidade Fiscal cons-
titui-se num divisor de águas no que diz respeito às finanças públicas. Dentre seus objetivos, 
um deles se caracteriza por focar na gestão fiscal, planejando as ações, prevenindo risco e 
corrigindo desvios. Estamos nos referindo a:
a) fomento do controle social.
b) proteção do patrimônio público.
c) equilíbrio entre receitas e despesas.
d) transparência fiscal.
e) fortalecimento do planejamento.
Trata-se do equilíbrio entre receitas e despesas.
Art. 1 Esta Lei Complementar estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabili-
dade na gestão fiscal, com amparo no.
§ 1 A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se 
previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante 
o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condi-
ções no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e 
outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, 
concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar
Letra c.
1.1. pLAnejAmento
1.1.1. LDO na LRF
A LRF dispõe sobre as leis orçamentárias, com exceção do PPA (as disposições referentes 
ao PPA foram vetadas pelo Presidente). No caso da LDO, a lei trouxe novas disposições que 
deverão ser tratadas nessa lei de diretrizes. Vejamos o que deve constar:
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para OSORIO BATISTA FABRO - 06494912974, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
8 de 53www.grancursosonline.com.br
LRF – Parte I
ORÇAMENTO PÚBLICO
 Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
LDO NA LRF
Equilíbrio entre receitas e despesas;
Critérios e forma de limitação de empenho;
Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas 
financiados com recursos dos orçamentos;
Demais condições e exigências para transferências de recursos à entidades públicas e 
privadas.
Anexo de Metas Fiscais quadrimestral (demonstrado e avaliado em audiência pública até 
final de maio, setembro e fevereiro): com metas anuais de receitas, despesas, resultados 
nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para 
os dois seguintes. Esse anexo conterá também:
Avaliação do cumprimento de metas relativas ao ano anterior;
Demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de 
cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as 
fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com 
as premissas e os objetivos da política econômica nacional;
Evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, 
destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de 
ativos;
Avaliação da situação financeira 
e atuarial (referente às ciências 
atuariais, que se relaciona com a 
teoria e o cálculo de seguros)
a) dos regimes geral de previdência social e 
próprio dos servidores públicos e do Fundo 
de Amparo ao Trabalhador;
b) dos demais fundos públicos e programas 
estatais de natureza atuarial;
Demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da 
margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.
Anexo de Riscos Fiscais, que avaliará os passivos contingentes e outros riscos capazes 
de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se 
concretizem.
Anexo na Mensagem que encaminhar o PLDO (União), com os objetivos das políticas 
monetária, creditícia e cambial, bem como os parâmetros e as projeções para seus principais 
agregados e variáveis, e ainda as metas de inflação, para o exercício subsequente.
006. (VUNESP/VALIPREV – SP/2020) Conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal, a Lei de 
Diretrizes Orçamentárias disporá sobre
a) as medidas de desempenho, com a finalidade de medir as realizações e os esforços dispen-
didos nos programas.
b) a regionalização, por região administrativa, obrigatória.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para OSORIO BATISTA FABRO - 06494912974, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
9 de 53www.grancursosonline.com.br
LRF – Parte I
ORÇAMENTO PÚBLICO
 Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
c) as contas do ativo e do passivo que são classificadas como financeiras ou permanentes.
d) os objetivos e propósitos perseguidos pelo ente público e para cuja consecução são utiliza-
dos recursos orçamentários.
e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas finan-
ciados com recursos dos orçamentos.
A LDO disporá sobre normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos 
programas financiados com recursos dos orçamentos.
Letra e.
007. (FGV/DPE-RJ/2019) Umadas inovações da Constituição da República de 1988 em ter-
mos de planejamento foi a exigência da elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), 
cujo conteúdo também foi tratado posteriormente na legislação complementar (LRF).
Entre as atribuições da LDO está:
a) apresentar o orçamento fiscal, da seguridade social e de investimentos;
b) definir as políticas de aplicação e de financiamento das agências governamentais;
c) dispor sobre as alterações na legislação orçamentária;
d) estabelecer critérios e forma de limitação de empenho;
e) orientar a elaboração do plano plurianual.
Dentre as disposições que devem ser tratadas pela LDO, a partir da LRF, está a de estabelecer 
critérios e forma de limitação de empenho.
Letra d.
008. (FGV/DPE-RJ/2019) Um dos conteúdos previstos na LRF acerca da LDO refere-se à ela-
boração do anexo de riscos fiscais e do anexo de metas fiscais. O anexo de riscos fiscais, além 
de identificar os riscos a que o ente está sujeito e indicar as providências a serem tomadas, 
caso os riscos se concretizem, deve também apresentar informações relativas à:
a) evolução do patrimônio líquido;
b) avaliação de passivos contingentes;
c) estimativa e compensação da renúncia fiscal;
d) origem e aplicação dos recursos de privatizações;
e) situação financeira e atuarial do regime de previdência social dos servidores.
O Anexo de Riscos Fiscais avaliará os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar 
as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.
Letra b.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para OSORIO BATISTA FABRO - 06494912974, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
10 de 53www.grancursosonline.com.br
LRF – Parte I
ORÇAMENTO PÚBLICO
 Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
1.1.2. LOA na LRF
No caso da LOA, a LRF trouxe as seguintes disposições. Vejamos o que deve constar:
LOA NA LRF
Demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e 
metas constantes do Anexo de Metas Fiscais;
Demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de 
isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária 
e creditícia, além das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de 
despesas obrigatórias de caráter continuado;
Reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na 
receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada 
ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.
Todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas que as 
atenderão, constarão da lei orçamentária anual.
O refinanciamento da dívida pública constará separadamente na lei orçamentária e nas de 
crédito adicional.
A atualização monetária do principal da dívida mobiliária refinanciada não poderá 
superar a variação do índice de preços previsto na lei de diretrizes orçamentárias, ou em 
legislação específica.
É vedado consignar na lei orçamentária crédito com finalidade imprecisa ou com 
dotação ilimitada.
Integrarão as despesas da União, e serão incluídas na lei orçamentária, as do Banco 
Central do Brasil relativas a pessoal e encargos sociais, custeio administrativo, inclusive os 
destinados a benefícios e assistência aos servidores, e a investimentos.
Tem mais um detalhe na seção referente à LOA:
Art. 7º O resultado do Banco Central do Brasil, apurado após a constituição ou reversão de reservas, 
constitui receita do Tesouro Nacional, e será transferido até o décimo dia útil subseqüente à aprova-
ção dos balanços semestrais.
009. (IBADE/PREFEITURA DE VILA VELHA – ES/2020) De acordo com a Lei Complementar 
n.. 101 de 2000, que estabeleceu normas de finanças públicas voltadas para a responsabilida-
de na gestão, além de outras providências, é INCORRETO dizer que:
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para OSORIO BATISTA FABRO - 06494912974, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
11 de 53www.grancursosonline.com.br
LRF – Parte I
ORÇAMENTO PÚBLICO
 Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
a) todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas que as 
atenderão, constarão da lei orçamentária anual.
b) o refinanciamento da dívida pública constará separadamente na lei orçamentária e nas de 
crédito adicional.
c) é vedado consignar na lei orçamentária crédito com finalidade imprecisa ou com dotação 
ilimitada.
d) a atualização monetária do principal da dívida mobiliária refinanciada não poderá superar 
a variação do índice de preços previsto na lei de diretrizes orçamentárias, ou em legislação 
específica.
e) integrarão as despesas da União, e serão incluídas na lei orçamentária, as do Banco Central 
do Brasil relativas a pessoal e encargos sociais, custeio administrativo, exceto os destinados a 
benefícios e assistência aos servidores, e a investimentos.
A letra E está incorreta, uma vez que são incluídos nas despesas da União inclusive benefícios 
e assistência aos servidores do BACEN.
Letra e.
010. (FGV/IMBEL/2021) De acordo com a Lei Complementar n. 101/2000, integram as des-
pesas da União e são incluídas na Lei Orçamentária, as despesas relativas a pessoal, custeio 
administrativo e investimento, da seguinte instituição:
a) Petrobras.
b) Banco do Brasil.
c) Banco Central do Brasil.
d) Caixa Econômica Federal.
e) Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.
Integrarão as despesas da União, e serão incluídas na lei orçamentária, as do Banco Central do 
Brasil relativas a pessoal e encargos sociais, custeio administrativo, inclusive os destinados a 
benefícios e assistência aos servidores, e a investimentos.
Letra c.
1.1.3. Execução e Cumprimento de Metas
Após a publicação do orçamento, é preciso estabelecer a programação financeira e o cro-
nograma mensal de desembolso. Isso deve ser feito em até 30 dias dessa publicação. Veja 
como a LRF trouxe isso em seu texto:
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para OSORIO BATISTA FABRO - 06494912974, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
12 de 53www.grancursosonline.com.br
LRF – Parte I
ORÇAMENTO PÚBLICO
 Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
Art. 8º Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de di-
retrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea c do inciso I do art. 4º, o Poder Executivo 
estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso.
Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão utilizados exclusi-
vamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que 
ocorrer o ingresso.
A partir daí, é possível acompanhar se as metas estão sendo cumpridas. Caso se verifique, 
ao final de um bimestre, a possibilidade de não cumprimento de metas de resultado primário 
e nominal, será necessário promover, nos 30 dias subsequentes, limitação de empenho para 
conter despesas. Cada Poder deverá providenciar o seu contingenciamento por meio de ato 
próprio. O Poder Executivo ficará responsável por desdobrar a previsão das receitas em metas 
bimestrais de arrecadação.
Mas nem tudo pode ser limitado. Não serão objeto de limitação as despesas que constitu-
am obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do 
serviço da dívida, asrelativas à inovação e ao desenvolvimento científico e tecnológico custe-
adas por fundo criado para tal finalidade e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias.
O texto em destaque, se refere a uma mudança legislativa trazida pela LC n. 177/2021, incluin-
do mais uma hipótese de exceção de despesa que não pode sofrer limitação de empenho e 
movimentação financeira.
011. (IBADE/SAAE DE VILHENA – RO/2019) No que se refere à execução orçamentária e à 
do cumprimento de metas, a Lei complementar n. 101, de 4 de maio de 2000, em seu Art. 8º 
dispõe que, em até ______dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser 
a lei de diretrizes orçamentárias, e observado o disposto na alínea c do inciso I do art. 4º, o 
Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal 
de desembolso.
Complete a lacuna com o prazo em dias, definido no Art. 8º.
a) quinze
b) trinta
c) quarenta e cinco
d) sessenta
e) noventa.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para OSORIO BATISTA FABRO - 06494912974, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
13 de 53www.grancursosonline.com.br
LRF – Parte I
ORÇAMENTO PÚBLICO
 Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
Esse prazo é de 30 dias.
Letra b.
012. (FGV/TCE-AM/2021) Ao final de um bimestre, percebeu-se que a realização da receita do 
Estado Alfa poderia não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nomi-
nal, a ensejar a utilização do mecanismo de limitação de empenho e movimentação financeira. 
A respeito desse cenário, é correto afirmar que:
a) as metas de resultado primário ou nominal estão estabelecidas no Anexo de Política Fiscal;
b) poderão ser limitadas as despesas destinadas ao pagamento do serviço da dívida;
c) o prazo para promover a limitação de empenho é de 45 dias contados a partir do final 
do bimestre;
d) não serão objeto de limitação as despesas relativas à inovação e ao desenvolvimento cien-
tífico e tecnológico custeadas por fundo criado para tal finalidade;
e) no caso de restabelecimento da receita prevista, ainda que parcial, a recomposição das do-
tações cujos empenhos foram limitados dar-se-á a partir do primeiro mês do ano subsequente.
A despeito da frustração da receita, nem tudo pode ser limitado. Assim, não serão objeto de 
limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive 
aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, as relativas à inovação e ao desenvol-
vimento científico e tecnológico custeadas por fundo criado para tal finalidade e as ressalva-
das pela lei de diretrizes orçamentárias.
Letra d.
013. (FGV/TJ-RO/2021) O acompanhamento das metas de arrecadação disposto na Lei de 
Responsabilidade Fiscal (LRF) com o intuito de promover, se necessário, limitação de empenho 
e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela Lei de Diretrizes Orçamentárias:
a) deverá ser realizado bimestralmente;
b) deverá ser realizado quadrimestralmente;
c) é de competência do chefe do Poder Executivo;
d) deverá ser realizado pelo respectivo tribunal de contas;
e) se aplica a todas as despesas autorizadas no orçamento.
Essa verificação é feita bimestralmente, para fins de promoção de eventual limitação de empe-
nho e movimentação financeira.
Letra a.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para OSORIO BATISTA FABRO - 06494912974, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
14 de 53www.grancursosonline.com.br
LRF – Parte I
ORÇAMENTO PÚBLICO
 Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
1.2. receitA púbLicA
As previsões de receita considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação 
do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante, deven-
do ser acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção 
para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas 
utilizadas.
O Poder Executivo disponibilizará aos demais Poderes estudos e estimativas das receitas 
para o exercício subsequente, inclusive da corrente líquida, e as respectivas memórias de cál-
culo, no mínimo 30 dias antes do encerramento do prazo de encaminhamento das propostas 
orçamentárias.
Veja como isso aparece na LRF:
Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das 
alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qual-
quer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos 
três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo 
e premissas utilizadas.
§ 1º Reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo só será admitida se comprovado erro ou 
omissão de ordem técnica ou legal.
§ 2º O montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser superior ao das 
despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária.
§ 3º O Poder Executivo de cada ente colocará à disposição dos demais Poderes e do Ministério Pú-
blico, no mínimo trinta dias antes do prazo final para encaminhamento de suas propostas orçamen-
tárias, os estudos e as estimativas das receitas para o exercício subseqüente, inclusive da corrente 
líquida, e as respectivas memórias de cálculo.
As transferências voluntárias (por meio de convênio, por exemplo) a outros entes serão 
vedadas em caso de descumprimento dos requisitos essenciais da responsabilidade na ges-
tão fiscal em relação aos impostos (instituição, previsão e efetiva arrecadação de tributos da 
competência do Ente).
Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previ-
são e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação.
Parágrafo único. É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não observe o 
disposto no caput, no que se refere aos impostos.
No caso de concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da 
qual decorra renúncia de receita, é necessária a estimativa do impacto orçamentário-financeiro 
no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes. Deverão ainda ser observa-
das as disposições da LDO e uma das duas opções a seguir:
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para OSORIO BATISTA FABRO - 06494912974, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
15 de 53www.grancursosonline.com.br
LRF – Parte I
ORÇAMENTO PÚBLICO
 Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
• Medidas de compensação (na vigência e nos dois exercícios seguintes), por meio de 
aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, 
majoração ou criação de tributo ou contribuição; ou,
• Demonstração de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orça-
mentária e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo de 
Metas Fiscais.
Em resumo, se eu dou um benefício de natureza tributária, isso quer dizer que o ente irá 
arrecadar menos. Isso pode causar um desequilíbrio fiscal. Com isso, há duas alternativas: ou 
eu aumento outro tipo de tributo ou eu faço constar essa renúncia de receita na própria LOA, 
que é uma lei cujo princípio orçamentário do equilíbrio deve prevalecer.
A renúncia de receita compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão 
de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de basede cálculo 
que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que cor-
respondam a tratamento diferenciado. Não constitui renúncia de receita o cancelamento de 
débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança, embora possa ser 
classificado como uma espécie de benefício fiscal.
• Anistia – perdão da multa. Espécie de exclusão do crédito tributário (CTN);
• Remissão – perdão do valor principal da dívida. Espécie de extinção do crédito tributário 
(CTN);
• Isenção – dispensa legal do adimplemento da obrigação tributária. Espécie de exclusão 
do crédito tributário (CTN);
• Subsídio – incentivo do estado a determinadas situações de interesse público;
• Crédito presumido – montante do imposto cobrado na operação anterior.
014. (IADES/SEAP-DF/2014) A Lei de Responsabilidade Fiscal (LC no 101/2000) estabelece 
que a concessão de incentivo de natureza tributária do qual decorra renúncia de receita deverá, 
entre outras exigências, prever medidas de compensação. Acerca desse assunto assinale a 
alternativa correta.
a) As medidas compensatórias devem obrigatoriamente resultar no aumento de receita por 
meio da criação de novos impostos.
b) A renúncia de receita decorrente de cancelamento de débito de qualquer valor deverá 
ser compensada por meio da majoração da alíquota do imposto que deu origem ao débito 
cancelado.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para OSORIO BATISTA FABRO - 06494912974, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
16 de 53www.grancursosonline.com.br
LRF – Parte I
ORÇAMENTO PÚBLICO
 Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
c) As medidas compensatórias por meio do aumento de receita, resultante da criação de novos 
tributos ou contribuições, estão sujeitas ao princípio da anterioridade.
d) Não se enquadram, nas hipóteses de renúncia de receita, o subsídio e o crédito presumido.
e) A medida que conceder incentivo de natureza tributária deverá estimar o impacto orçamen-
tário-financeiro no ano em que tiver início o benefício e no ano seguinte.
A alternativa correta decorre de assunto tratado em outra disciplina, contudo, podíamos, por 
exclusão, verificar que a letra correta é a C.
O princípio da anterioridade (anual ou nonagesimal) decorre da própria Constituição:
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Esta-
dos, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I – exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;
II – instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, 
proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, inde-
pendentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;
III – cobrar tributos:
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído 
ou aumentado;
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou; 
(princípio da anterioridade)
Letra c.
015. (FGV/TCE-AM/2021) O Estado Alfa pretendia realizar transferências voluntárias de re-
cursos financeiros ao Município Beta, mas verificou que este ainda não havia instituído taxa de 
coleta domiciliar de lixo, nem contribuição de iluminação pública para custeio dos respectivos 
serviços públicos efetivamente prestados pela municipalidade. Ademais, não havia instituído 
o IPTU, por ter uma diminuta área urbana. Ante tal constatação, o Estado Alfa impediu que os 
trâmites para tais transferências seguissem adiante. Diante desse cenário, o Estado poderia 
impedir tal transferência pela:
a) não instituição da taxa, da contribuição e do IPTU;
b) não instituição da taxa e da contribuição, mas não do IPTU;
c) não instituição do IPTU e da taxa, mas não da contribuição;
d) não instituição da taxa, mas não da contribuição e do IPTU;
e) não instituição do IPTU, mas não da taxa e da contribuição.
Das receitas citadas, apenas o IPTU é uma espécie de imposto.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para OSORIO BATISTA FABRO - 06494912974, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
17 de 53www.grancursosonline.com.br
LRF – Parte I
ORÇAMENTO PÚBLICO
 Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previ-
são e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação.
Parágrafo único. É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não observe 
o disposto no caput, no que se refere aos impostos.
Letra e.
016. (CESPE/MPE-CE/2020) Determinado estado da Federação não promoveu a instituição, 
a previsão e a efetiva arrecadação de todos os impostos de sua competência constitucio-
nal em 2019.
A respeito dessa situação hipotética, julgue o item subsecutivo.
Nos termos da LRF, esse estado está impossibilitado de receber transferências voluntárias da 
União em 2020.
Inicialmente o gabarito foi considerado certo, em razão de as transferências voluntárias a ou-
tros entes serem vedadas em caso de descumprimento dos requisitos essenciais da responsa-
bilidade na gestão fiscal em relação aos impostos (instituição, previsão e efetiva arrecadação 
de tributos da competência do Ente). No entanto, essa previsão não é absoluta, comportando 
exceção em relação a transferências voluntárias relativas a ações de educação, saúde e assis-
tência social. Desta forma, o gabarito definitivo foi errado.
Letra e.
017. (CESPE/SEFAZ-AL/2020) No que se refere a política fiscal, distribuição de renda, transfe-
rências voluntárias e destinação de recursos ao setor privado, julgue o próximo item.
É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente público que não observar os 
requisitos de sua responsabilidade na gestão fiscal.
Observe que a dinâmica dessa assertiva é diferente da anterior. Nesse caso, não estamos 
tratando de uma hipótese absoluta, como na questão anterior, que estaria errada. Nesse caso, 
tratamos da regra geral, que está correta.
Letra c.
1.3. despesA púbLicA
A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da 
despesa será acompanhado de:
• Estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vi-
gor e nos dois subsequentes.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para OSORIO BATISTA FABRO - 06494912974, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
18 de 53www.grancursosonline.com.br
LRF – Parte I
ORÇAMENTO PÚBLICO
 Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
• Declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e 
financeira e compatibilidade com o PPA/LDO/LOA.
E o que é uma despesa adequada com a LOA?
Despesa objeto de dotação específica e suficiente, ou que esteja abrangida por crédito 
genérico, de forma que somadas todas as despesas da mesma espécie, realizadas e a rea-
lizar, previstas no programa de trabalho, não sejam ultrapassados os limites estabelecidos 
para o exercício.
E o que é uma despesa compatível com o PPA e LDO?
Despesa que se conforme com as diretrizes, objetivos, prioridades e metas previstos nes-
ses instrumentos e não infrinja qualquer de suas disposições.
Essa disposição não se aplica no caso de despesas consideradas irrelevantes, nos ter-
mos da LDO.
As exigências acima constituem condição prévia para:
• empenho e licitação de serviços, fornecimento de bens ou execução de obras;
•desapropriação de imóveis urbanos.
1.3.1. Despesas Obrigatórias de Caráter Continuado
São as despesas correntes derivadas de lei, medida provisória ou ato administrativo nor-
mativo, que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a 
dois exercícios.
São exigências para sua instituição ou aumento:
• Estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vi-
gor e nos dois subsequentes.
• Origem dos recursos para seu custeio.
• Comprovação de que a despesa criada ou aumentada não afetará as metas de resulta-
dos fiscais previstas no Anexo de Metas Fiscais (LDO).
• Compensação pelo aumento permanente de receita ou pela redução permanente de 
despesa.
Essas exigências não se aplicam às despesas destinadas ao serviço da dívida nem ao rea-
justamento anual de remuneração de pessoal (previsto no inc. X, do art. 37 da CF88).
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para OSORIO BATISTA FABRO - 06494912974, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
19 de 53www.grancursosonline.com.br
LRF – Parte I
ORÇAMENTO PÚBLICO
 Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
Considera-se aumento de despesa a prorrogação daquela criada por prazo determinado.
018. (IBADE/PREFEITURA DE SANTA LUZIA D`OESTE – RO/2020) Segundo a Lei de Respon-
sabilidade Fiscal, na subseção que trata da despesa obrigatória de caráter continuado, afirma 
no Art. 17 que considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de 
Lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que:
a) estabeleçam normas e procedimentos referentes ao Sistema de Controle Interno do Gover-
no Federal.
b) mantenham e aprimorem o Sistema de Controle Interno e Sistema de Controle Externo.
c) fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.
d) definam os processos de aquisições e contratações de serviços, tendo arcabouço os siste-
mas estruturantes.
e) gerenciem o cadastro de usuários do Sistema Integrado de Administração de Recur-
sos Humanos..
Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida 
provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua 
execução por um período superior a dois exercícios.
Letra c.
019. (QUADRIX/CRF-PR/2019) Quanto à renúncia de receita e à geração de despesa, é corre-
to afirmar que
a) a renúncia de receita deve se dar com a diminuição de despesa.
b) a concessão em caráter não geral corresponde àquela atribuída a todos os que se encon-
trem na mesma situação.
c) a despesa considerada como irrelevante será definida pela lei de diretrizes orçamentárias.
d) é considerada como de caráter continuado a despesa de capital que ultrapasse o exercício 
financeiro.
e) o aumento permanente de receita é o que decorre do aumento do nível de atividade 
econômica.
Aos erros.
a) Errada. Aumento de receita.
b) Errada. Em qualquer situação.
d) Errada. Superior a dois exercícios.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para OSORIO BATISTA FABRO - 06494912974, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
20 de 53www.grancursosonline.com.br
LRF – Parte I
ORÇAMENTO PÚBLICO
 Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
e) Errada. Elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tribu-
to ou contribuição.
Letra c.
1.3.2. Despesas com Pessoal
São despesas com pessoal os gastos com ativos, inativos, pensionistas, com quaisquer 
espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, bem como encargos sociais 
e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência. Não entram no conceito de 
despesas com pessoal aquelas consideradas indenizatórias, como o auxílio-alimentação, au-
xílio-transporte, diárias, ajuda de custo, dentre outras.
Contratos de terceirização de mão-de-obra que se referem à substituição de servidores e 
empregados públicos TAMBÉM serão considerados como despesas de pessoal, devendo ser 
contabilizadas como outras despesas de pessoal.
Para a apuração da despesa total com pessoal, será observada a remuneração bruta do 
servidor, sem qualquer dedução ou retenção, ressalvada a redução para atendimento ao teto 
constitucional (Atenção! Disposição nova trazida pela LC n. 178/2021).
A despesa total com pessoal, em cada período de apuração (soma da despesa realizada 
no mês em referência com a dos 11 imediatamente anteriores, adotando-se o regime de com-
petência, independentemente de empenho), não poderá exceder os percentuais da Receita 
Corrente Líquida (RCL), da seguinte forma:
A repartição dos limites globais com pessoal segue a seguinte regra:
I – na esfera federal:
a) 2,5% para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas da União;
b) 6% para o Judiciário;
c) 40,9% para o Executivo*;
d) 0,6% para o Ministério Público da União;
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para OSORIO BATISTA FABRO - 06494912974, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
21 de 53www.grancursosonline.com.br
LRF – Parte I
ORÇAMENTO PÚBLICO
 Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
*De acordo com a Constituição Federal, o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito 
Federal e dos Territórios (MPDFT) e a Defensoria Pública dos Territórios serão organizados e 
mantidos pela União (art. 21, inc. XIII). A União também irá organizar e manter a polícia civil, a 
polícia militar e os bombeiros militares do Distrito Federal (art. 21, inc. XIII).
Assim, dos 40,9% para o Executivo, são destacados 3% para as despesas com pessoal decor-
rentes do que dispõem os incisos XIII e XIV do art. 21 da CF/88 e o art. 31 da Emenda Consti-
tucional n. 19 (ex-Territórios federais), repartidos de forma proporcional à média das despesas 
relativas a cada um destes dispositivos, em percentual da receita corrente líquida, verificadas 
nos três exercícios financeiros imediatamente anteriores ao da publicação da Lei de Respon-
sabilidade Fiscal.
II – na esfera estadual:
a) 3% para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Estado;
b) 6% para o Judiciário;
c) 49% para o Executivo;
d) 2% para o Ministério Público dos Estados;
Nos Estados em que houver Tribunal de Contas dos Municípios, o percentual do Legislativo 
e do Executivo serão, respectivamente, acrescidos e reduzidos em 0,4%.
III – na esfera municipal:
a) 6% (seis por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Município, quan-
do houver (existe somente nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro);
b) 54% (cinquenta e quatro por cento) para o Executivo.
Legislativo Judiciário Executivo MP
FEDERAL 2,5% 6% 40,9% 0,6%
ESTADUAL 3% 6% 49% 2%
MUNICIPAL 6% - 54% -
020. (IBADE/PREFEITURA DE SANTA LUZIA D`OESTE – RO/2020) As disposições da Lei 
Complementar n. 101, de 04 de maio de 2000, obrigam a União, os Estados, o Distrito Federal 
e os Municípios. Nas referências à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, 
estão compreendidos:
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para OSORIO BATISTA FABRO - 06494912974, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
22 de 53www.grancursosonline.com.br
LRF – Parte I
ORÇAMENTO PÚBLICO
 Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
a) o Poder Executivo, o Poder Legislativo, neste excluídos os Tribunais de Contas, o Poder Ju-
diciárioe o Ministério Público.
b) o Poder Executivo, o Poder Legislativo, neste abrangidos os Tribunais de Contas, o Poder 
Judiciário e o Ministério Público.
c) o Poder Executivo, o Poder Legislativo, neste abrangidos os Tribunais dos Municípios, o Po-
der Judiciário e o Ministério Público.
d) o Poder Executivo, o Poder Legislativo, neste abrangidos os Tribunais de Contas, o Poder 
Judiciário, excluído o Conselho Nacional de Justiça.
e) o Poder Legislativo, neste abrangidos os Tribunais de Contas, Tribunais Desportivos, o Poder 
Judiciário e o Ministério Público.
As regras da LRF se aplicam a todos os Poderes Executivo, Legislativo (nesse abrangido o TC), 
Judiciário e o Ministério Público.
Letra b.
021. (IBADE/IF-RO/2019) Analise os textos a seguir.
Art. 169 da Constituição Federal: A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Esta-
dos, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei 
complementar.
Art. 19 da Lei Complementar 101: Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição 
Federal, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Fede-
ração, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida..
Assim é correto afirmar que ficou estabelecido no caso:
a) dos Municípios: 50% (cinquenta por cento).
b) da União: 50% (cinquenta por cento).
c) dos Estados: 70% (setenta por cento).
d) do Distrito Federal: 55% (cinquenta e cinco por cento).
e) dos Estados: 50% (cinquenta por cento).
O limite de despesas com pessoal da União é de 50% da RCL.
Letra b.
022. (IBADE/PREFEITURA DE VILA VELHA – ES/2020) O artigo 169 da CF de 1988 estabele-
ce que “a despesa com pessoal ativo e inativo dos entes da federação, não poderá exceder os 
limites estabelecidos em lei complementar”. Em relação aos Municípios marque a alternativa 
que apresenta esse limite em relação à receita corrente líquida.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para OSORIO BATISTA FABRO - 06494912974, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
23 de 53www.grancursosonline.com.br
LRF – Parte I
ORÇAMENTO PÚBLICO
 Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
a) 60%
b) 50%.
c) 65%.
d) 70%.
e) 75%.
O limite de despesas com pessoal dos Municípios é de 60% da RCL.
Letra a.
023. (IBADE/SAAE DE VILHENA – RO/2019) No parágrafo 1º do Art. 18 da Lei Complementar 
Federal n. 101/2000, está estabelecido que os valores dos contratos de terceirização de mão-
-de-obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos serão contabili-
zados como:
a) adicionais excedentes.
b) encargos Sociais.
c) gratificações.
d) contribuições recolhidas pelo Erário.
e) outras Despesas de Pessoal.
Essas despesas serão classificadas como outras despesas de pessoal.
Letra e.
• Receita corrente líquida (RCL): somatório das receitas correntes (TCPAISTO) arrecada-
das no mês em referência e nos onze anteriores (doze meses), inclusive recebidas por 
transferências, excluídas as duplicidades, com as seguintes deduções:
− na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação consti-
tucional ou legal, e as contribuições sociais do empregador/trabalhador e as oriundas 
da arrecadação do PIS/PASEP;
− nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional 
e aquela destinada à formação do FUNDEB;
− na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio 
do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da com-
pensação financeira dos diversos regimes de previdência social.
− no Distrito Federal e dos Estados do Amapá e de Roraima os recursos recebidos da 
União para atendimento das despesas com pessoal custeadas com recursos transfe-
ridos pela União.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para OSORIO BATISTA FABRO - 06494912974, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
24 de 53www.grancursosonline.com.br
LRF – Parte I
ORÇAMENTO PÚBLICO
 Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
024. (IBADE/IF-RO/2019) Receita Corrente Líquida é o somatório das receitas tributárias. Elas 
são deduzidas, principalmente, de valores transferidos, por determinação constitucional ou 
legal, aos Estados e Municípios, no caso da União, e aos Municípios, no caso dos Estados, 
consideradas ainda as demais deduções previstas na Lei.
A Receita Corrente Líquida é apurada:
a) somando-se as receitas médias trimestrais arrecadadas nos doze meses anteriores ao mês 
de referência.
b) somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze meses anteriores.
c) somando-se as receitas arrecadadas nos seis meses anteriores ao mês em referência.
d) somando-se as receitas médias bimestrais arrecadadas nos últimos dez meses.
e) somando-se as receitas arrecadadas no mês de referência e nos seis meses anteriores.
A RCL é apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze meses 
anteriores.
Letra b.
Não são consideradas para o cálculo do limite as despesas com:
• Indenização por demissão de servidores ou empregados.
• Incentivos à demissão voluntária.
• Pagamento de decisões judiciais de competências anteriores ao período apurado.
• Pagamento de pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e Roraima, custea-
das com recursos transferidos pela União.
• Inativos e pensionistas, ainda que pagas por intermédio de unidade gestora única 
ou fundo constituído com essa finalidade, quanto à parcela custeada por recursos 
provenientes:
− da arrecadação de contribuições dos segurados;
− da compensação financeira entre os diversos sistemas previdenciários;
− de transferências destinadas a promover o equilíbrio atuarial do regime de previdência, 
na forma definida pelo órgão do Poder Executivo federal responsável pela orientação, 
pela supervisão e pelo acompanhamento dos regimes próprios de previdência social 
dos servidores públicos. (Atenção! Essas disposições sobre a dedução no pagamen-
to de inativos e pensionistas foram alteradas recentemente pela LC n. 178/2021)
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para OSORIO BATISTA FABRO - 06494912974, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
25 de 53www.grancursosonline.com.br
LRF – Parte I
ORÇAMENTO PÚBLICO
 Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
A verificação do limite de despesas com pessoal será feita quadrimestralmente, podendo 
ser semestralmente, no caso de Municípios com população inferior a 50 mil habitantes. Cabe 
aos Tribunais de Contas essa verificação.
• Limite Prudencial – Excedido 95% do limite, são vedados ao Poder ou órgão:
− Concessão de vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração, salvo re-
visão geral anual/Reajustamento dos salários pagos e decorrentes de sentença judi-
cial ou de determinação legal ou contratual.
− Criação de cargo, emprego ou função.
− Alteração de estrutura de carreira que implique aumento de despesa.
− Provimento de cargo público, admissão ou contratação de pessoal, salvo a reposição 
decorrente de aposentadoria ou falecimento de servidores das áreas de educação, 
saúde e segurança.
− Contratação de hora extra, salvo casos previstos na LDO e compensação decorrente 
de convocação extraordinária do congresso Nacional.
O percentual excedente terá de ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes, sendo 
pelo menos um terço no primeiro, podendo-se adotar, entre outras providências, a redução em 
pelo menos 20% das despesas com cargos em comissão e funções de confiança, ea exonera-
ção de servidores não estáveis.
Se essas medidas não forem suficientes, o servidor estável poderá perder o cargo, a partir 
de ato normativo motivado de cada um dos Poderes especificando a atividade funcional, o 
órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal.
Não alcançada a redução no prazo estabelecido, e enquanto perdurar o excesso, o PODER 
OU ÓRGÃO (LC n. 178/2021) não poderá:
I – receber transferências voluntárias, salvo as destinadas a saúde, educação e assistência social;
II – obter garantia, direta ou indireta, de outro ente;
III – contratar operações de crédito, ressalvadas as destinadas ao pagamento da dívida mobiliária e 
as que visem à redução das despesas com pessoal (LC n. 178/2021).
Essas restrições se aplicam imediatamente se a despesa total com pessoal exceder o limi-
te no primeiro quadrimestre do último ano de mandato.
A partir de 2019, com a LC n. 164/18, essas restrições passaram a não se aplicar a Municípios 
em caso de queda de receita real superior a 10%, em comparação ao correspondente quadri-
mestre do exercício financeiro anterior, em razão da:
I – diminuição das transferências recebidas do Fundo de Participação dos Municípios decorrente de 
concessão de isenções tributárias pela União;
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para OSORIO BATISTA FABRO - 06494912974, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
26 de 53www.grancursosonline.com.br
LRF – Parte I
ORÇAMENTO PÚBLICO
 Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
II – diminuição das receitas recebidas de royalties e participações especiais.
Essa disposição só se aplica caso a despesa total com pessoal do quadrimestre vigente não ultra-
passe o limite percentual de 60% da receita corrente líquida do quadrimestre correspondente do ano 
anterior atualizada monetariamente.
1.3.2.1. Regras Gerais e Específicas para Aumento de Despesas com Pessoal
De acordo com a Constituição, a concessão de qualquer vantagem ou aumento de remu-
neração, a criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem 
como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da 
administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público, 
só poderão ser feitas:
I – se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa 
de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;
II – se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as em-
presas públicas e as sociedades de economia mista
Ainda com relação às despesas com pessoal, para sua implementação a LRF prevê que 
será nulo de pleno direito (não gerará efeitos):
• I – o ato que provoque aumento da despesa com pessoal que não atenda:
− às exigências previstas na CF88 (citadas acima) e previstas na LRF na implementa-
ção de despesas públicas, inclusive aquelas relacionadas às de caráter continuado;
− ao limite legal de comprometimento aplicado às despesas com pessoal inativo;
• II – o ato que resulte aumento da despesa com pessoal nos 180 (cento e oitenta) dias 
anteriores ao final do mandato do titular de Poder ou órgão;
• III – o ato que resulte aumento da despesa com pessoal que preveja parcelas a serem 
implementadas em períodos posteriores ao final do mandato do titular de Poder ou órgão;
• IV – a aprovação, a edição ou a sanção, por Chefe do Poder Executivo, por Presidente 
e demais membros da Mesa ou órgão decisório equivalente do Poder Legislativo, por 
Presidente de Tribunal do Poder Judiciário e pelo Chefe do Ministério Público, da União 
e dos Estados, de norma legal contendo plano de alteração, reajuste e reestruturação 
de carreiras do setor público, ou a edição de ato, por esses agentes, para nomeação de 
aprovados em concurso público, quando:
− resultar em aumento da despesa com pessoal nos 180 (cento e oitenta) dias anterio-
res ao final do mandato do titular do Poder Executivo; ou
− resultar em aumento da despesa com pessoal que preveja parcelas a serem imple-
mentadas em períodos posteriores ao final do mandato do titular do Poder Executivo.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para OSORIO BATISTA FABRO - 06494912974, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
27 de 53www.grancursosonline.com.br
LRF – Parte I
ORÇAMENTO PÚBLICO
 Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
As restrições citadas nos itens II a IV, relativas ao final de mandato, devem ser aplicadas in-
clusive durante o período de recondução ou reeleição para o cargo de titular do Poder ou ór-
gão autônomo.
Destacamos ainda, que essas regras foram alteradas recentemente pela LC n. 173/2020.
1.3.3. Despesas com Seguridade Social
Nenhum benefício ou serviço relativo à seguridade social poderá ser criado, majorado ou 
estendido sem a indicação da fonte de custeio total. Não será necessária a compensação pelo 
aumento permanente de receita ou pela redução permanente de despesa nos seguintes casos:
• Concessão de benefício a quem satisfaça as condições de habilitação.
• Expansão quantitativa do atendimento.
• Reajustamento de valor do benefício ou serviço, a fim de preservar o seu valor real.
1.4. trAnsFerênciA de recursos
1.4.1. Transferências Voluntárias
Entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de coopera-
ção, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou 
os destinados ao Sistema Único de Saúde. É vedada a utilização de recursos transferidos em 
finalidade diversa da pactuada.
Para realização de transferências voluntárias, é necessário que haja dotação orçamentária 
específica e que o beneficiário comprove:
• Que se acha em dia com o ente transferidor quanto a tributos, operações de crédito e 
prestações de conta de recursos recebidos;
• Cumprimento dos limites constitucionais relativos à educação e à saúde;
• Cumprimento dos limites estabelecidos na LRF;
• Previsão orçamentária de contrapartida.
A suspensão de transferências voluntárias não se aplica àquelas relativas a ações de educa-
ção, saúde e assistência social.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para OSORIO BATISTA FABRO - 06494912974, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
28 de 53www.grancursosonline.com.br
LRF – Parte I
ORÇAMENTO PÚBLICO
 Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
1.4.2. Destinação de Recursos para o Setor Privado
A destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas 
físicas ou déficits de pessoas jurídicas deverá ser autorizada por lei específica, atender às con-
dições estabelecidas na LDO e estar prevista no orçamento ou em seus créditos adicionais. 
Incluem-se nessas regras as concessões de empréstimos, financiamentos e refinanciamentos, 
inclusive as respectivas prorrogações e a composição de dívidas, a concessão de subvenções 
e a participação em constituição ou aumento de capital.
Essas exigências não se aplicam ao Banco Central e às instituições financeiras no exercício de 
suas atribuições precípuas.
No caso de recurso destinados a pessoas físicas ou jurídicas que não estejam sob controle 
direto ou indireto, os encargos financeiros, comissões e despesas congêneres não serão infe-
riores aos definidos em lei ou ao custo de captação.
Salvo mediante Lei específica, não poderão ser utilizados recursos públicos, inclusive de 
operações de crédito, para socorrer instituições do Sistema Financeiro Nacional, aindaque 
mediante a concessão de empréstimos de recuperação ou financiamentos para mudança de 
controle acionário. Essa proibição não se aplica para concessão de operações de redesconto 
e de empréstimos pelo Banco Central com prazo inferior a 360 dias.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para OSORIO BATISTA FABRO - 06494912974, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
29 de 53www.grancursosonline.com.br
LRF – Parte I
ORÇAMENTO PÚBLICO
 Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
RESUMO
LDO na LRF
LDO NA LRF
Equilíbrio entre receitas e despesas;
Critérios e forma de limitação de empenho;
Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas 
financiados com recursos dos orçamentos;
Demais condições e exigências para transferências de recursos à entidades públicas e 
privadas.
Anexo de Metas Fiscais quadrimestral (demonstrado e avaliado em audiência pública até 
final de maio, setembro e fevereiro): com metas anuais de receitas, despesas, resultados 
nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para 
os dois seguintes. Esse anexo conterá também:
Avaliação do cumprimento de metas relativas ao ano anterior;
Demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de 
cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as 
fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com 
as premissas e os objetivos da política econômica nacional;
Evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, 
destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de 
ativos;
Avaliação da situação financeira 
e atuarial (referente às ciências 
atuariais, que se relaciona com a 
teoria e o cálculo de seguros)
a) dos regimes geral de previdência social e 
próprio dos servidores públicos e do Fundo 
de Amparo ao Trabalhador;
b) dos demais fundos públicos e programas 
estatais de natureza atuarial;
Demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da 
margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.
Anexo de Riscos Fiscais, que avaliará os passivos contingentes e outros riscos capazes 
de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se 
concretizem.
Anexo na Mensagem que encaminhar o PLDO, com os objetivos das políticas monetária, 
creditícia e cambial, bem como os parâmetros e as projeções para seus principais agregados 
e variáveis, e ainda as metas de inflação, para o exercício subsequente.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para OSORIO BATISTA FABRO - 06494912974, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
30 de 53www.grancursosonline.com.br
LRF – Parte I
ORÇAMENTO PÚBLICO
 Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
LOA na LRF
LOA NA LRF
Demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e 
metas constantes do Anexo de Metas Fiscais;
Demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de 
isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária 
e creditícia, além das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de 
despesas obrigatórias de caráter continuado;
Reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita 
corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao 
atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.
Receita Pública
Renúncia de receita
Conceito
A renúncia de receita compreende anistia, remissão, subsídio, crédito 
presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota 
ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada 
de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a 
tratamento diferenciado.
Requisitos
Estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva 
iniciar sua vigência e nos dois seguintes, observadas as disposições da LDO, e 
uma das duas opções a seguir:
• Medidas de compensação, por meio de aumento de receita, proveniente da 
elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de 
tributo ou contribuição; ou,
• Demonstração de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita 
da lei orçamentária e de que não afetará as metas de resultados fiscais 
previstas no anexo de Metas Fiscais.
Despesas com Pessoal
Legislativo Judiciário Executivo MP
FEDERAL 2,5% 6% 40,9% 0,6%
ESTADUAL 3% 6% 49% 2%
MUNICIPAL 6% - 54% -
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para OSORIO BATISTA FABRO - 06494912974, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
31 de 53www.grancursosonline.com.br
LRF – Parte I
ORÇAMENTO PÚBLICO
 Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para OSORIO BATISTA FABRO - 06494912974, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
32 de 53www.grancursosonline.com.br
LRF – Parte I
ORÇAMENTO PÚBLICO
 Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
QUESTÕES DE CONCURSO
001. (FADESP/CÂMARA DE MARABÁ – PA/2021) Conforme o Art. 14 da Lei Complementar 
n. 101/2000 (Lei da Responsabilidade Fiscal – LRF), “a concessão ou ampliação de incentivo 
ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompa-
nhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua 
vigência”. Portanto, a renúncia de receitas, conforme o § 1º do Art. 14 da LRF, compreende
a) anistia, remissão, subsídio, crédito concedido, concessão de isenção em caráter geral, alte-
ração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique aumento discriminado de 
tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.
b) anistia, remissão, subsídio, crédito concedido, concessão de isenção em caráter não geral, 
alteração de alíquota de base de cálculo que implique redução discriminada de impostos ou 
taxas, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.
c) anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, 
alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada 
de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.
d) anistia, punição, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter geral, modi-
ficação de base de cálculo que implique aumento discriminado de tributos ou contribuições, e 
outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.
e) anistia, punição, subsídio, crédito concedido, concessão de isenção em caráter geral, alte-
ração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique aumento discriminado de 
impostos ou taxas, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.
002. (IBID/MINISTÉRIO DA ECONOMIA/2021) A programação orçamentária e financeira con-
siste na compatibilização do fluxo dos pagamentos com o fluxo dos recebimentos, visando ao 
ajuste da despesa fixada às novas projeções de resultados e da arrecadação. Conforme a Lei 
de Responsabilidade Fiscal (LRF), o Poder Executivo estabelecerá, nos termos em que dispu-
ser a Lei de Diretrizes Orçamentárias, a programaçãofinanceira no prazo de
a) até trinta dias após a publicação dos orçamentos fiscal e da seguridade social.
b) até quinze dias úteis após a publicação dos orçamentos fiscal e da seguridade social.
c) até quinze dias após a publicação dos orçamentos fiscal e da seguridade social.
d) até trinta dias úteis após a publicação dos orçamentos fiscal e da seguridade social.
e) até sessenta dias após a publicação dos orçamentos fiscal e da seguridade social.
003. (IBID/MINISTÉRIO DA ECONOMIA/2021) A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) dedica 
atenção especial às despesas com pessoal da União, Estados e Municípios, estabelecendo 
limites para essa despesa. Assim, assinale a alternativa que apresenta corretamente um item 
computado para fins do cálculo do limite da despesa total com pessoal.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para OSORIO BATISTA FABRO - 06494912974, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
33 de 53www.grancursosonline.com.br
LRF – Parte I
ORÇAMENTO PÚBLICO
 Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
a) Indenizações por demissão de servidores ou empregados.
b) Terceirização de mão-de-obra para substituição de servidores.
c) Programas de incentivo a demissão voluntária de servidores.
d) Pensionistas pagos com recursos de contribuições dos segurados.
e) Contrato de gestão com organização social de saúde.
004. (GS ASSESSORIA E CONCURSOS/PREFEITURA DE IRATI – SC/2021) Leia o texto abaixo:
“§ 1º A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que 
se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, 
mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a 
limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da 
seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive 
por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar”.
Pelo teor do texto, a citação acima é própria da:
a) PPA – Plano Plurianual.
b) LOA – Lei Orçamentária Anual.
c) CF – Constituição Federal do Brasil.
d) LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias.
e) LRF – Lei de Responsabilidade Fiscal.
005. (MS CONCURSOS/PREFEITURA DE SÃO FRANCISCO DO GUAPORÉ – RO/2021) Con-
forme estabelece a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), no que tange à Lei de Diretrizes Orça-
mentárias, assinale a alternativa incorreta.
a) Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão 
estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, 
resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem 
e para os dois seguintes.
b) A Lei de Diretrizes Orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os 
passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as 
providências a serem tomadas, caso se concretizem.
c) O Anexo de Riscos Fiscais conterá, ainda: avaliação do cumprimento das metas relativas 
ao ano anterior; demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de 
cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos dois 
exercícios anteriores, evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da 
política econômica nacional; evolução do patrimônio líquido, também nos últimos dois exer-
cícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de passivos.
d) A Lei de Diretrizes Orçamentárias atenderá o disposto no § 2º, do art. 165 da Constituição 
e disporá também sobre equilíbrio entre receitas e despesas; critérios e forma de limitação de 
empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas nesta lei (LRF); normas relativas ao controle de 
custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos e 
demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para OSORIO BATISTA FABRO - 06494912974, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
34 de 53www.grancursosonline.com.br
LRF – Parte I
ORÇAMENTO PÚBLICO
 Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
006. (PREFEITURA DE BOMBINHAS – SC /PREFEITURA DE BOMBINHAS – SC 2021) No to-
cante às despesas obrigatórias de caráter continuado, segundo preceitos da LRF, considera-se 
aquelas que fixem para o ente federativo a obrigação legal de sua execução por um período 
superior a dois exercícios, sendo derivadas de:
a) lei, medida provisória ou ato administrativo normativo;
b) portaria, comunicação interna o ofício
c) lei complementar, lei orgânica, comunicação interna
d) somente lei.
007. (PREFEITURA DE BOMBINHAS – SC /PREFEITURA DE BOMBINHAS – SC 2021) A Lei 
de Responsabilidade Fiscal (LRF) (Lei Complementar n. 101/2000) estabelece normas para 
gestão da receita, da despesa, ao endividamento e ao patrimônio, que são aplicáveis a todas 
as esferas do governo. Sobre esse tema, analise as afirmações seguintes:
I – A despesa total com pessoal, em cada período de apuração, não poderá exceder a 60% dos 
percentuais da receita corrente líquida, para os Municípios, e 50% para a União.
II – Se as despesas totais com pessoal excederem o limite estabelecido, o excedente terá de 
ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes, sendo pelo menos 1/3 no primeiro.
III – A LRF não permite a redução temporária da jornada de trabalho, com adequação dos ven-
cimentos à nova carga horária.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas I e II.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
008. (QUADRIX/CRF-AP/2021) No que se refere a normas específicas de gestão fiscal, finan-
ceira e orçamentária, julgue o item.
A receita corrente líquida é restrita aos recursos arrecadados no exercício financeiro em curso.
009. (UFF/COSEAC/2019) A LRF – Lei de Responsabilidade Fiscal elenca uma série de regras 
que objetivam controlar o aumento de gastos com pessoal. Como medida preventiva a LRF 
estabelece que, quando atingido um determinado percentual, os Tribunais de Contas devam 
alertar aos Poderes ou Órgãos. Esse porcentual é de:
a) 50%.
b) 60%.
c) 90%.
d) 80%.
e) 75%.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para OSORIO BATISTA FABRO - 06494912974, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
35 de 53www.grancursosonline.com.br
LRF – Parte I
ORÇAMENTO PÚBLICO
 Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
010. (FUNDATEC/PREFEITURA DE SANTO AUGUSTO – RS/2020) A concessão ou amplia-
ção de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita está 
disciplinada pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF – Lei Complementar n. 101/2000). A LRF 
relaciona os benefícios tributários que se caracterizam como Renúncia de Receita. Entre eles 
NÃO consta:
a) Anistia.
b) Crédito Presumido.
c) Isenção em Caráter Geral.
d) Remissão.
e) Subsídio.
011. (INSTITUTO AOCP/UFPB/2019) Considerando o avanço na área das finanças públicas e 
a edição da Lei Complementar de responsabilidade Fiscal – LRF, que estabeleceu regras e con-
troles com o intuito de propiciar o equilíbrio das finanças públicas, segundo o Manual de Con-
tabilidade Aplicada ao Setor Público – MCASP (2017), o que NÃO foi estabelecido pela LRF?
a) Reinvestimento.
b) Limite de dívida consolidada.
c) Garantias.
d) Restos a pagar.
e) Despesas de pessoal.
012. (COSEAC/UFF/2019) Conforme dispõe o art. 25 da Lei Complementar n.

Continue navegando