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O que fazer? Como fazer? Juliana Rocha (Fonoaudióloga) Ianne Santos (Psicóloga) Adaptação x Flexibilização - Diferenças conceituais. - Corbet, Adiron e Mantoan. OBJETIVOS GERAIS DA EDUCAÇÃO “Até agora, os sistemas de ensino têm lidado com a questão por meio de medidas facilitadoras, como cuidadores, professoras de reforço e salas de aceleração, que não resolvem, muito menos atendem o desafio da inclusão. Pois qualificar uma escola para receber todas as crianças implica medidas de outra natureza, que visam reestruturar o ensino e suas práticas usuais e excludentes. Na inclusão, não é a criança que se adapta à escola, mas a escola que para recebê-la deve se transformar” (MANTOAN) Adaptação Curricular Apesar dos inegáveis avanços na educação inclusiva no Brasil, muitos educadores país afora ainda manifestam insegurança ou até mesmo ceticismo em relação ao processo de inclusão educacional de estudantes com deficiência intelectual, principalmente no que diz respeito à aprendizagem. Mas por que é assim? Será que a origem do problema está nas características desses alunos ou no nosso modo de entender e fazer educação? O que são, afinal, as tais adaptações curriculares, tão em voga quando o assunto é a inclusão dessas crianças e adolescentes? http://diversa.org.br/tag/aprendizagem RELEMBRANDO: OBJETIVOS GERAIS DA EDUCAÇÃO Prevenir ou reduzir deficiências secundárias. Descobrir métodos para recuperar deficiências primárias. Descobrir formas para ajudar a criança a desenvolver funções relacionadas às deficiências primárias. Adaptação Curricular Adaptação Curricular Incluir uma criança na escola regular com qualquer Necessidade Educacional Especial é uma tarefe complexa. O primeiro passo é a avaliação institucional da criança. Depois disso, é preciso criar um Plano Individual de Ensino (PEI), que norteará as metas a serem alcançadas para que ocorra a aprendizagem efetiva. Adaptação Curricular https://www.google.com.br/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwic6ZrmpfnaAhUJD5AKHQ-rCJoQjRx6BAgBEAU&url=https://www.consultoriainclusaoemfoco.com/adaptacaocurricular&psig=AOvVaw2YidqI0bqo-HWaJpmUJ8BF&ust=1525978157995287 https://www.google.com.br/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwic6ZrmpfnaAhUJD5AKHQ-rCJoQjRx6BAgBEAU&url=https://www.consultoriainclusaoemfoco.com/adaptacaocurricular&psig=AOvVaw2YidqI0bqo-HWaJpmUJ8BF&ust=1525978157995287 ESTRATÉGIAS ESCOLARES ROTINA COM PISTAS VISUAIS Organização visual da rotina: -Dia / semana. -Antecipação dos eventos. -Diminuição da ansiedade. -Organização temporal. -Rotina. *Importância de incluir na rotina as necessidades da criança: exemplo – mesclar ativ. de mesa e ativ. de corpo. ROTINA CAIXA DE AREIA – PRIMEIROS TRAÇOS ALFABETO COM PISTAS ALFABETO COM PISTAS LETRAS MÓVEIS NÚMEROS VOCABULÁRIO VOGAIS CAÇA-PALAVRAS PLANO INCLINADO PARA ACOMODAÇÃO SENSORIAL SÍLABAS CONSCIÊNCIA FONÊMICA CAA CAA CAA - HISTÓRIA CAA - MÚSICA CAA TAPETES SENSORIAIS PARA TODA A TURMA QUEM DISSE QUE TEM QUE SER SENTADO? Termômetro das Emoções INDICAÇÕES DE BRINQUEDOS VAMOS PRATICAR? Caso 1: Criança M., 8 anos, autista, frequenta o 2º ano em escola regular Não verbal; Não diferencia desenhos e rabiscos; Não reconhece as letras e números; Resistência a atividade de mesa; Não desenha figura humana; Resistência a pegar no lápis. Questões motoras significativas - não tem pinça, quando segura o lápis realiza auto estimulação (estereotipias); Caso 2 W., 5 anos, autista, frequenta o G5 em escola regular; Não verbal, puxa o outro pela mão quando quer algo; Não escreve o seu nome; Rabisca. Reconhece a ficha do nome; Hipersensível a som, barulho; Tapa os ouvidos e grita; Não sustenta ficar sentado por muito tempo, só o faz quando as atividades envolvem tinta; Contesta o limite colocado pelo outro, apresentando comportamentos de oposição; Busca se regular abraçando e apertando os colegas e professora de forma exagerada; Chora, grita, aperta, morde e belisca quem estiver por perto quando se desorganiza; Caso 2 Outros casos Criança de 6 anos, 1º ano, quando a professora passa atividade de mesa e os colegas sentam para fazer, começa a gritar, derruba os materiais dos colegas no chão, rasga algumas atividades da parede para “balançar o papel com a mão”, e fica “pulando de um lado para o outro”. Criança de 10 anos, em um dos projetos do seu grupo, eles estão estudando sobre os planetas, sistema solar, astros... A professora percebe que durante a execução das atividades deste projeto, ele fica mais agitado, morde a camisa, grita e muitas vezes se machuca. Criança de 8 anos, tem “pavor” a lápis, hidrocor e caneta. Se desespera e chora muito sempre que a mediadora se aproxima com um papel e um lápis para executar atividades de escrita.
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