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CLÍNICA MÉDICA, DOENÇAS METABÓLICAS E TERAPÊUTICA DE ANIMAIS DE PRODUÇÃO ESTUDO DIRIGIDO Diferencie e descreva clínica e patologicamente actinomicose, actinobacilose e ectima contagioso em ruminantes. Actinobacilose - língua de pau - Actinobacillus lingnieresii - Bactéria gram negativa, inicia-se com osteomelite e ogranulatório, Bactéria oportunista, não tem característica infiltrativa. - linfonodos adjacentes acometidos = comprime glote, esôfago - formação granulomas esbranquiçados (catarro) - endotoxemia = sepsemia, toxinas em grande quantidade, vasodilatação intensa quando chega ao nível pulmonar mata por deficiência respiratória - deglutição deficiente -> causada pela paralisação da língua Actinomicose - Actinomyces bovis - Bactéria gram positiva - Ação local. Mucosa lesionada, a bactéria entra na ferida causando uma osteomielite granulomatosa. - O granuloma forma a partir do processo inflamatório, com calcificação das células de defesa da região; - Pode acometer tecido ósseo (mais comum mandíbula), mas também pode acontecer na língua - É de crescimento lento. - invade periósteo de mandíbula e alvéolo-dentário – osteomielite de mandíbula de bovinos -invade linfonodos regionais – linfangite - Tratamento com antibiótico, devemos destruir os granulomas, com o iodeto de sódio/potássio acompanhado de antibiótico. - Tem prognóstico bom, cessa evolução das lesões. Ectima contagioso - Parapoxvirus - Com envoltório, porém alta resistência ambiental, altamente contagioso - doença infecciosa em pequenos ruminantes - provoca lesões crostosas principalmente na boca e face do animal - Transmissível ao homem; - ocorre em ovinos e caprinos com 3 a 6 meses de idade, porém existem relatos em animais de 10-12 dias de idade e em animais adultos. Lactantes, causando lesões no úbere podendo resultar em mastites - gera diminuição do desenvolvimento, graus variados de dor e certa perda econômica - são mais frequentes na época seca, quando os animais estão a pasto - porta de entrada do vírus são as abrasões, desta forma a presença de alimentos grosseiros ou forrageiras que levam a lesões na mucosa oral aumenta o risco de contrair a doença - Animais jovens são mais sensíveis - Lesões: comissura labial, focinhos e tetos (transmite aos filhotes, eles não conseguem mais comer e morrem) - há formação de pápulas, vesículas e pústulas, seguidas de crostas espessas que em alguns dias recobrem uma área elevada na pele e ao cair deixam a pele sujeita às infecções secundárias. - As primeiras lesões são observadas na mucosa oral, porém podem se estender ao focinho, orelhas, pálpebras e raramente ao aparelho genital ou coroa dos cascos - Em cordeiros, as lesões podem ser graves e provocar anorexia, perda de peso, desidratação, desnutrição e claudicação. - Transmissão: contato direto ou indireto com as crostas - Surtos maior em confinamento - O vírus libera um fator de crescimento epitelial para ele ter novas células para invadir - Sítio de replicação: queratinócitos epidérmicos → liberam fator de crescimento endotelial - Lesões → pápulas → vesículas → pústulas → crostas - Sem infecção: cicatriza em 4 semanas - O animal fica imune pro resto da vida Descreva o mecanismo clínico-patológico da acidose lática em bovinos leiteiros. Doença metabólica grave, associada à ingestão de grandes quantidades de alimentos ricos em carboidratos e de fácil fermentação no rúmen, produzindo grandes quantidades de ácidos, reduzindo o pH ruminal, levando à predominância das bactérias produtoras de ácido lático que baixam ainda mais o pH. Diferencie os diagnósticos de ingestão simples e acidose láctica. Ingestão simples Prova de sedimentação e flutuação Prova de redução de azul de metileno (PRAM) Acidose láctica Perfil bioquímico Exame da urina Gasometria Diferencie timpanismo primário e secundário. Primário ou espumoso, provocado através da ingestão de alimentos fibrosos ou através de leguminosas com alta concentração de celulose, causando a formação de espuma. Sua manifestação ocorre pela distensão do flanco esquerdo do animal, podendo ser leve, moderada ou severa, fazendo com que desenvolva apatia e diarréia. A pressão no diafragma dificulta a respiração, causando sufocamento. Secundário ou gasoso, sendo agudo ou crônico recidivante. Com estágios de leve, moderado e grave. Impedimento de eructação, indigestão simples ou reticuloperitonite traumática, sobrecarga ruminal, por forram de difícil digestão, indigestão vagal. Obstrução esofágica/ atonia ruminal. Não há saída de gás Patogenia: maior distensão ruminal -> hipomotilidade/atonia -> compressão diafragmática – morte por asfixia. consistência flutuante. percussão: timpânico Descreva o mecanismo de cálcio e o quadro de hipocalcemia, fisiológico-bioquímico, em ruminantes. Diferencie os estágios de hipocalcemia e cite as sintomatologias de cada um. Diferencie e explique o fisiológico-bioquímico em quadros de deficiência de fósforo e cobalto. Descreva o mecanismo de rinite parasitária, a característica do agente etiológico e o tratamento. Descreva os tratamentos em caso de broncopneumonia por Mannheimia halmolytica, Pasteurella multocida e pneumonia verminótica em bovinos.
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