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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA – CURRÍCULOS, PROGRAMAS E PROJETOS PEDAGÓGICOS Dayane Ferreira Seidel 47012458 Letras - Inglês Considerando o exposto por Savioli (2019, p. 46) os estudos sobre currículos estão intrinsicamente ligados a história e o entendimento de como preparar o cidadão e trabalhador. Nesse ínterim ao considerarmos o que foi estudado durante o transcorrer da disciplina é possível apontar mudanças significativas entre as concepções tradicionais de currículo e as teorias críticas e pós-críticas. Savioli (2019, p. 48) afirma que o currículo tradicional se concentra no intelecto, no conhecimento, considerando o ser humano como imutável. O ensino é organizado de maneira rígida, mecanizada, descontextualizada, valorizando o conteúdo e o conhecimento centrado no professor. De acordo com Silva (2010, p.30) “as teorias tradicionais eram teorias de aceitação, ajuste e adaptação” que colocadas no interior do processo educacional produziam práticas de assujeitamento dos envolvidos no processo, em suma o Aparelho Ideológico Escolar. As teorias críticas argumentam que não existe uma teoria neutra, já que toda teoria está baseada nas relações de poder. Isso está implícito nas disciplinas e conteúdos que reproduzem a desigualdade social que fazem com que muitos alunos saiam da escola antes mesmo de aprender as habilidades das classes dominantes. Percebe o currículo como um campo que prega a liberdade e um espaço cultural e social de lutas. Disponível em https://www.infoescola.com/educacao/teorias-do- curriculo/. Acesso em 04 Mai 23. Silva (2010) enfatiza ainda que essas teorias surgem como uma nova forma de “conceptualização”, como um “movimento” que critica a concepção tecnicista de currículo pensada pelos primeiros pesquisadores da área, tais como Bobbitt e Tyler. Assim sendo, as teorias críticas do currículo se constituíram/constituem a partir da insatisfação com o modelo de ensino vigente à época, como uma crítica ao modelo tecnocrático de currículo. https://www.infoescola.com/sociologia/desigualdade-social/ https://www.infoescola.com/educacao/teorias-do-curriculo/ https://www.infoescola.com/educacao/teorias-do-curriculo/ Na teoria curricular pós-crítica existe uma continuidade do currículo crítico, porém com avanços em que além do aluno manter constante diálogo com o professor e com o grupo, precisa desenvolver autonomia no seu processo formativo, ou seja, estar em constante busca pelo conhecimento, segundo Eyng (2007), essa concepção pós-crítica apresenta como questão central a aprendizagem e destaca o desenvolvimento pelo aprendiz em sua capacidade de aprender a aprender, ou seja, compreender como aprende e desenvolver estratégias capazes de aperfeiçoar sua condição de aprendizagens. Disponível em: https://revistas.unicentro.br/index.php/analecta/article/viewFile/2096/1799. Acesso em 04 Mai 23. Savioli (2019, p. 56) sustenta que a Teoria Pós-crítica defende a formação da identidade e da singularidade, não existindo verdade absoluta. As ideias, conhecimentos podem e devem ser analisadas e não estudadas como verdades. Por derradeiro Savioli (2019, p. 57) destaca que o currículo escolar deve se ajustar a realidade social, étnica, cultural, gênero, e todo e qualquer elemento que venha trazer posições diferenciadas de entender a vida. O currículo nesse caso, não admite nenhum conhecimento como único, precisando ser adaptado às realidades em que são trabalhados. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS EYNG, A. M. Currículo escolar. Curitiba: Ibpex, 2007. SAVIOLI, M. Currículos, Programas e Projetos Pedagógicos. Recife: Telesapiens, 2019. SILVA, T. T. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2007. SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. 3.ed. -1. reimp – Belo Horizonte: Autêntica, 2010. https://revistas.unicentro.br/index.php/analecta/article/viewFile/2096/1799
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