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Psicologia na SaúdeClínica - Aula VII (parte II)

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Psicologia na Saúde/Clínica
Aula VII - Parte II
Princípios que regem o SUS
Regionalização e hierarquização
-Os serviços devem ser organizados em níveis de complexidade tecnológica
crescente, dispostos numa área geográfica delimitada e com a definição da
população a ser atendida.
↳"você precisa conhecer o seu território “
↳os territórios não são iguais e é preciso compreender as suas diferenças e
suas demandas, a fim de ofertar as melhores políticas de saúde para cada um
deles
↳a importância dos agentes de saúde se dá nisso, conhecendo muito seu
território, sabendo da população e das necessidades, mas sendo pouquíssimo
valorizados e, até mesmo, pouquíssimo conhecidos
Resolubilidade
-É a exigência de que, quando um indivíduo busca o atendimento ou quando
surge um problema de impacto coletivo sobre a saúde, o serviço correspondente
esteja capacitado para enfrentá-lo e resolvê-lo até o nível da sua
responsabilidade.
↳o SUS tem, em teoria, o dever de resolver todos os problemas de saúde
dos indivíduos
Descentralização
-Redistribuição das responsabilidades quanto às ações e serviços de saúde entre
os vários níveis de governo, a partir da ideia de que quanto mais perto do fato a
decisão for tomada, mais chance haverá de acerto.
↳conversa com a questão da hierarquização, já que ao hierarquizar, o foco
fica mais centralizado (o município sabe melhor das próprias demandas de saúde
singulares do que a federação vai saber)
Participação dos cidadãos
-É a garantia constitucional de que a população, através de suas entidades
representativas, participa do processo de formulação das políticas de saúde e do
controle da sua execução, em todos os níveis, desde o federal até o local. Essa
participação deve se dar nos Conselhos de Saúde. Outra forma de participação
são as conferências de saúde, periódicas, para definir prioridades e linhas de
ação sobre a saúde.
↳cada secretaria de saúde tem um conselho de saúde com cadeiras para
representantes, onde até mesmo a PUC tem uma cadeira
↳a população pode, e deve, ter espaço para trazer suas demandas,
indignações e pedidos, sendo os conselhos um lugar adequado para que isso
seja trazido formalmente
Complementariedade do setor privado
-Quando por insuficiência do setor público, for necessário a contratação de
serviços privados, isso deve se dar sob três condições: a celebração de contrato,
a instituição privada deverá estar de acordo com os princípios básicos e normas
técnicas do SUS, a integração dos serviços privados deverá se dar na mesma
lógica organizativa do SUS, em termos de posição definida na rede regionalizada
e hierarquizada dos serviços.
↳nivel primario: exames de rotina, prevenção, educação em saúde, UBS
↳educação em saúde vai no caminho de prevenção, combatendo
surgimento de doenças crônicas
↳repasse de verba para o nível primário é menor, o que, inclusive, leva a
lutas por parte dos profissionais de saúde
↳secundário: tem mais verba,serviços ambulatoriais e especializados,
enorme gama de equipamentos de saúde, pequenas cirurgias, policlínicas (nome
regional, a depender do município, mas sempre abrange um conjunto de
especialidades)
↳PUC está em atenção secundária, mas os procedimentos de alta
complexidade se enquadram nível terciário
↳terciário: alta complexidade, cirurgias complicadas
↳nível quaternário: muito muito caro, com intercâmbio de áreas do
conhecimento, como caso de cirurgia de separação de gêmeos siameses
↳educação em saúde tem a ver com as campanhas, como o setembro
amarelo
↳água e saneamento foi algo muito debatido
↳promoção materno-infantil envolve, por exemplo, o pré-natal e o teste do
pezinho (que inclusive teve a gama de doenças detectadas expandido, sendo
muito importante para prevenção e tratamento precoce de várias doenças)
↳imunização: campanhas de vacina, que no período pré-pandêmico, eram
um ponto alto do Brasil, sendo referência
↳saúde mental: não o tratamento, mas a promoção
↳nutrição: programa viva leite (onde mulheres se inscrevem e tem direito a
uma quantidade diária de leite para tomarem e produzirem mais. Algumas
escolas, além dos postinhos, também ofertam esse programa estadual)
↳medicamentos: farmácia popular, que oferta medicações como bombinha
de asma, hipertensão, etc etc); farmacia de alto-custo (medicação para hepatite
que custa 30 ou 40 mil por comprimido)
↳esse nível é gigantesco, com um volume muito grande de
responsabilidades
↳ênfase na alta complexidade e no alto custo de manutenção
↳exemplo: ressonâncias com máquinas e contrastes muito caras
↳UTI neonatal tem complexidade e custos altíssimos, e o hospital da PUC,
inclusive, tem esse tipo de UTI, assim como a maternidade o hospital da
UNICAMP
↳Caism, da Unicamp, também é exemplo, atendendo a população
feminina,realizando cirurgias intrauterinas, acompanhando gravidez de alto risco
↳complexidade e custo que determinam a diferença entre o secundário e
terciário
↳a PUC oferta todos os níveis de saúde nos estágios obrigatórios do quinto
ano

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