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1 O estudo bacteriológico é indispensável ao diagnóstico de uretrite ou de úlcera genital, pois nenhuma delas pode ser tratada sem a identificação da fonte em questão. TÉCNICA O exame deverá ocorrer de manhã, preferencialmente antes da primeira micção. Quando existe um corrimento uretral, o pus ou a serosidade que escorre é recolhido do orifício uretral em uma lâmina porta-objeto ou em um swab; Um pouco da urina da primeira micção é conservado; Diante da ausência de corrimento evidente, um swab de algodão é introduzido no primeiro centímetro da uretra; O laboratório faz exame sobre a lâmina após a coloração de Gram para precisar a forma e as características das bactérias e com MayGrünewald-Giemsa a fim de identificar a natureza das células reacionais, a presença de levedura ou de micélios; As urinas e o swab são postos em cultura. CLÍNICA URETRITES URETRITES GONOCÓCICAS Os gonococos são reconhecidos desde o exame direto que mostra diplococos gram-negativos – semelhantes a grãos de café – intra ou extracelulares. Caso contrário, a cultura do swab em ágar chocolate incubado com CO2 dá o diagnóstico; É necessário um antibiograma automatizado levando em consideração resistências de N. gonorrhoeae surgidas recentemente. URETRITES POR CHLAMYDIAE Os Chamydiae são identificados após coleta com swab ou, de forma mais simples, no primeiro jato de urina, por uma busca direta do ADN bacteriano em amplificação genética (PCR ou método similar). CANCROS CANCRO SIFILÍTICO Em caso de cancro presumidamente sifilítico, os treponemas devem ser procurados na serosidade da “segunda leva” depositada em lâmina e imediatamente examinada no microscópio de fundo escuro. CANCRO MOLE Em caso de cancro mole, a exposição da serosidade coletada das bodas do cancro mostra, após a coloração com Giemsa, os bastonetes característicos do bacilo de Ducrey. A cultura é delicada. Ela pode ser prejudicada se o contexto clínico for evocador (trópicos, cancro não endurecido, pruriginoso, adenopatia inflamatória). coleta de secreção uretral masculina EXAMES LABORATORIAIS resumo 2 PROSTATITES O exame microscópico de urina (EAS) frequentemente é positivo nas prostatites agudas, mostrando colibacilo (80% dos casos), Proteus, Klebsiella, estafilococo. O EAS é indispensável, pois permite a revisão do tratamento probabilístico inicial; Às vezes propõe-se um exame das secreções liberadas após massagem prostática, associado ao EAS, em casos de prostatites crônicas. Os resultados são podem induzir ao equívoco.
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