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MODELO MANDADO DE SEGURANÇA

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MODELO: PEÇA PROCESSUAL — MANDADO DE SEGURANÇA
(Fonte 12, Arial ou Times New Roman, espaçamento entre linhas 1,5) 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA ......VARA FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO...
(pular aproximadamente 5 linhas entre o endereçamento e o preâmbulo)
MARIA SOUZA, nacionalidade, estado civil, profissão, Carteira de Identidade nº..., CPF nº..., residente na Rua..., bairro..., cidade..., endereço eletrônico..., por seu advogado infra-assinado, com endereço profissional na..., bairro..., cidade..., devidamente constituído, conforme procuração em anexo, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, com fulcro no artigo 5º, LXIX, da CRFB/88, impetrar 
 (espaço de uma linha) 
MANDADO DE SEGURANÇA COM PEDIDO DE LIMINAR
 (espaço de uma linha)
 pelo rito especial da Lei nº 12.016/2009, apontando como autoridade coatora o REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL, vinculado à UNIVERSIDADE FEDERAL, autarquia, pessoa jurídica de Direito Público, pelos fatos e fundamentos abaixo aduzidos:
(espaço de duas linhas) 
1. DO CABIMENTO E DA TEMPESTIVIDADE DO MANDAMUS
	O mandado de segurança é o remédio constitucional cabível para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sendo claro o ato ilegal praticado pela autoridade coatora, o Reitor da Universidade Federal.
	A impetrante tem direito líquido e certo ao devido processo administrativo disciplinar, que, conforme se verá ao longo da presente exordial, padece de graves vícios de legalidade.
	Saliente-se que o prazo decadencial previsto está observado, visto que entre a publicação da demissão e a impetração do presente há menos de 120 dias.
2. DOS FATOS E FUNDAMENTOS JURÍDICOS
	A impetrante é servidora pública federal e, ao repelir iminente agressão de um aluno, que a ameaçou, com um canivete em mãos, para que sua nota fosse alterada, o mesmo caiu e teve o braço quebrado.
	Diante do ocorrido, a impetrante respondeu na esfera criminal, tendo sido absolvida por ter se caracterizado a legítima defesa, conforme prova anexa. Não obstante, foi instaurado processo administrativo disciplinar, que levou ao seu afastamento liminar, tendo sido, ao final, aplicada a pena de demissão pela autoridade coatora ora apontada.
	Ocorre que, o Processo Administrativo Disciplinar é manifestamente nulo, conforme se demonstrará a seguir.
2.1. Da nulidade do Processo Administrativo Disciplinar 
 O processo administrativo teve seu andamento sem que houvesse a devida citação da impetrante, sob o argumento de que a mesma já tomara ciência da instauração do procedimento por meio da imprensa e de outros servidores.
	 A ausência de citação da impetrante para que tomasse conhecimento dos autos do PAD, assim como para que apresentasse defesa constitui grave violação aos princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório, expressos no artigo 5º, LV, da CRFB.
	Assim, à impetrante não foi oportunizada a chance de apresentar sua defesa, inclusive técnica, o que se configura ilegal por violação aos artigos 22, 133, 143 e 153, todos da Lei 8.112/1990, evidenciando-se, assim, a nulidade do processo administrativo. 
	Resta, portanto, violado o direito líquido e certo da impetrante a ampla defesa e ao contraditório.
2.2. Da absolvição da impetrante na esfera penal
	É sabido que há autonomia das esferas criminal, cível e administrativa, no entanto, em se tratando de absolvição da impetrante porque restou comprovada que sua conduta não se configurava típica, ante ao reconhecimento da situação de legítima defesa, fica demonstrado que os fatos que culminaram na aplicação da pena de demissão são ilegais.
	Neste caso, em razão da absolvição da impetrante, deverá se reconhecer a comunicabilidade das instâncias, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça.
(inserir jurisprudência/artigo/doutrina, usar recuo de margem por se tratar de citação e identificar a citação).
	 (espaço de duas linhas)
3. DA CONCESSÃO DA LIMINAR
	A concessão de medida liminar em mandado de segurança deve observar o disposto no art. 7º, III, da Lei 12.016/2009, que assim dispõe:
Art. 7º Ao despachar a inicial, o juiz ordenará: 
III - que se suspenda o ato que deu motivo ao pedido, quando houver fundamento relevante e do ato impugnado puder resultar a ineficácia da medida, caso seja finalmente deferida, sendo facultado exigir do impetrante caução, fiança ou depósito, com o objetivo de assegurar o ressarcimento à pessoa jurídica.
	A situação em tela não deixa dúvidas acerca do direito líquido e certo da impetrante, ora violado, presente, portanto, o “fumus boni iuris”.
	Ressalte-se que, conforme prova nos autos, a impetrante foi afastada das suas funções, tendo os seus vencimentos suspensos, por decisão da comissão processante e da autoridade coatora, o que vem lhe causando sérios riscos à sua vida digna, suprindo suas condições de subsistência, restando evidente o “periculum in mora”.
	Assim, presentes os requisitos para a concessão da liminar, requer-se, seja determinada a reintegração imediata da servidora às suas funções e o recebimento dos vencimentos desde o seu afastamento ilegal e abusivo.
4. DOS PEDIDOS 
	Diante do exposto, requer a Vossa Excelência: 
1) A concessão da liminar para suspender o ato demissional, reintegrando a impetrante aos quadros da universidade federal;
2) Notificação da autoridade responsável pelo ato ilegal, para prestar informações, no prazo de 10 dias;
3) A ciência do ajuizamento da ação ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada, devendo-lhe ser enviada cópia da petição inicial, para que, querendo, ingresse no feito. 
4) Intimação do Ministério Público; 
5) A procedência do pedido, para, concedendo a segurança, determinar a anulação do ato demissional, e a reintegração da servidora, ora impetrante, aos quadros funcionais da autarquia federal;
6) A procedência do pedido para determinar o pagamento dos vencimentos da impetrante, pela autarquia, desde o seu afastamento;
7) Condenação dos impetrados nas custas judiciais.
(espaço de duas linhas)
 7. DAS PROVAS 
	Requer a juntada de documentos.
 (espaço de duas linhas)
8. DO VALOR DA CAUSA 
	Dá-se à causa o valor de R$ 1.000,00 (mil reais), para fins de distribuição.
Nestes termos, pede deferimento.
Local..., data
Advogado...
 OAB/UF n.º..

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